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sexta-feira, 11 de agosto de 2017

UM SÓ SENHOR (3)




NÃO TERÁS OUTROS DEUSES

A RELIGIÃO EGÍPCIA

A. Os deuses dos egípcios. Fundamentalmente a religião egípcia estava bem situada em suas práticas e horizontes. Os egípcios em cada distrito tendiam a adorar as suas deidades locais, principalmente, ao invés de algumas grandes figuras de importância nacional ou cósmica. Como era comum, no caso do paganismo antigo, os deuses do Egito eram, em grande parte, personificações de poderes da natureza (e.g. fertilidade), de fenômenos naturais (e.g., o Nilo) e seus supostos atributos (e.g., os deuses falcão, boi, etc.). Alguns eram cósmicos (deus sol), e alguns eram personificações de certos conceitos (e.g., Maat, deusa da “verdade” e da ordem).
Enquanto que vários animais, plantas, etc. eram respeitados símbolos de poderes naturais e forças misteriosas, ao mesmo tempo eram manifestações dos deuses, e mesmo como veículos de sua presença — uma característica que veio a ser compartilhada pelas estátuas e outras imagens, e por animais sagrados (como o boi de Apis em Mênfis, por exemplo). Isto afetou as representações dos deuses na arte. Tão cedo quanto o período do Reino Antigo, os deuses vieram a ser compreendidos em forma básica de humons. Alguns, como Ptá Osíris, eram mostrados em uma forma inteiramente humana. Outros, por um tipo de iconografia abreviada, apareciam em forma humana, exceto por suas cabeças que geralmente eram de animais conectados com as deidades respectivas. Anúbis aparece com a cabeça de chacal, Sobk com a de um crocodilo, Hóms e Rá geralmente com a de um falcão, Tóte com a de aves, etc. As vezes, eles podiam aparecer em mais de uma forma: Ainon de Tebas tinha geralmente aparência puramente humana, mas poderia ter uma cabeça de carneiro.

Entre os deuses locais, Amon de Tebas representava os poderes escondidos da natureza, e seu parente próximo era Min de Coptos que personificava a virilidade e a fertilidade, especialmente humana e animal. Em Mênfis, Ptá, era o artífice o Vulcano egípcio, o patrono dos artesãos, enquanto que Sokar era um deus local da morte e da vida nova (logo identificado com Osíris). No Médio Egito, Tóte era um deus da sabedoria e das letras, e era conectado com a adoração da lua. Mais para o sul, Hathot de Dendera era uma deusa do amor. A deusa Bast de Bubastis e Sekhme em Mênfis, respectivamente, representavam poderes beneficentes e da ameaça de pestilência, entre outras coisas.

Entre os deuses que tinham grande impacto, além de uma influência local, Rá e Osíris foram muito mais importantes. Rá, o deus do Sol (q.v.) tinha o seu culto centrado em Heliópolis (On). Ele logo tomou-se bem associado com o reino, alcançando domínio teológico no estado na 4- e 5- dinastias (Veja Pirâmide), superando Ptá de Mênfis, a capital administrativa. O seu culto também afetou as formas do culto no templo egípcio em geral. Seu impacto na monarquia é indicado pelo título “Filho de Rá” adotado por quase todos os Faraós da 5- dinastia até o período romano, totalizando uns 3.000 anos. Na 18â dinastia, Aquenaton tentou fazer uma forma especial de adoração do Sol como a única religião do Egito. Rá também afetou a vida no mundo vindouro — os mortos poderiam navegar os céus pelo dia com ele em seu barco sagrado, e também de noite pelo mundo dos mortos, se levantando diariamente com ele no horizonte leste. Durante o Reino Antigo, a elevação de Osíris deu uma alternativa depois da morte, e em dias posteriores (no Novo Reino), havia até uma construção teológica de Rá e Osíris como o sol nascente do dia e o sol noturno precedendo o novo nascimento, respectivamente.
A adoração de Osíris talvez chegou o mais perto de uma religião universal no Egito, antes do impacto do Cristianismo.
 Ele era um deus funerário que tomou-se identificado com Khentamentyu (“Chefe dos Ocidentais”), no Reino Antigo, que era o deus funerário local em Abidos no Alto Egito, um lugar santificado muito tempo antes das tumbas dos primeiros reis. Osíris era o senhor do mundo dos mortos e da vida além, que foi modelada parcialmente pelo Egito terreno — neste lugar os seus seguidores poderiam plantar e colher abundantemente e apreciar os prazeres previamente tidos na terra. Ele prometia uma contínua existência neste mundo além, e também se tomou identificado com o Nilo que com sua cheia anual trazia nova vida à terra. Um aspecto importante deste culto era a sua natureza “familiar”. A sua esposa era a deusa Isis, de um eficaz caráter como esposa e mãe de Fíórus que vingou seu pai e suplantou seu inimigo Sete, na mitologia. Aqui o Egito encontrou uma religião que oferecia algo depois da morte em termos que atraíam tanto aos homens como as mulheres. 
Aceito nos Textos de Pirâmide no Reino Antigo, o triunfo de Osíris foi completo desde o advento do Reino Médio, c. 2000 a.C. e Abidos tomou-se uma das mais sagradas e famosas cidades do Egito. Centenas de monumentos memoriais de pedras esculpidas nos museus do mundo (especialmente Cairo) exumados das areias nos últimos séculos dão um testemunho mudo ao desejo de inúmeros egípcios de ter seus nomes na presença do “grande deus”. No último período, a influência de Osíris em outros cultos foi muito enfatizada. Mesmo o grande deus imperial, Amon de Tebas na 21 - e 263 dinastias viu seu limite em Kamak pontuado com vinte ou mais santuários de várias formas de Osíris. Ainda mais tarde, o culto de Osíris (especialmente como Serapis) e a religião de Isis penetraram o mundo greco-romano, e a religião de Isis competiu com Mithras e com o cristianismo primitivo, alcançando a Europa e império romano. O deus Nilo, Japi, foi também venerado por todo o Egito, e em todos os períodos (especialmente em relação a agricultura), mas ele nunca recebeu grandes templos. Sua adoração foi mais freqüentemente marcada pelas cerimônias sazonais à margem do rio, as de Mênfis e Heliópolis (mais tarde no Cairo) sobrevivendo mesmo nos tempos modernos (a “Noite da Queda” na tradicional festa do início da cheia anual do Nilo).
No entanto, além dos cultos locais e deuses como Rá e Osíris, com um apelo mais amplo que durou milênios, a história da religião do Egito mostra também o desenvolvimento e o declínio de outros deuses, condicionado pelas mudanças políticas. Sob o domínio das dinastias mais antigas, o Reino Antigo, Ptá de Mênfis teve uma importância central na cidade, mas então foi ofuscado por Rá, deus sol. A teologia menfita desta época provavelmente representa a reivindicação de Ptá (contra Rá) pelo papel de deus supremo e criador de tudo. No final do Reino Antigo, Osíris estava ganhando tanto terreno a ponto de invadir o domínio de Rá, i.e., da teologia real; e como foi notado acima, deu aos egípcios uma poderosa esperança para a vida além, desde o Reino Médio em diante, tanto que no Reino Novo, a acomodação teológica mesmo conformou Rá e Osíris como se fossem formas diferentes do mesmo deus. Amon de Tebas ilustra bem a flutuante fortuna do deus e de sua cidade. 
Sua importância surgiu primeiramente quando no reino Médio ele tomou-se Amon-Rá (com um escopo mais universal) e foi favorecido pela 12- dinastia. Era originário do sul do Egito. Foi somente com os Faraós todo-poderosos de Tebas na 18- dinastia que Amon, deus das forças ocultas da natureza, tomou-se também rei dos deuses e virtualmente deus do império, com os maiores templos jamais vistos. No entanto, a desproporcional proeminência de Amon e seu sacerdócio foram sentidos no estado como uma ameaça pela monarquia, culminando na deposição de Amon e de outros deuses em favor do deus sol por Aquenaton. No entanto, o monoteísmo solar de Aquenaton foi superficial e (como notado acima) concentrou-se grandemente na beneficência e na força sustentadora do sol na natureza; não teve tom moral ou base filosófica. O título “vivendo na verdade" (Maat) refletiu meramente a reivindicação de Aquenaton de que o seu caminho, e não o de outros deuses antigos, era a verdade da ordem certa do cosmos. Não há aqui uma fonte adequada para o monoteísmo social e a moral enfática de Moisés ou do pacto do Sinai.
Na 19a e 20 dinastias, o lado de Ramsés conteve o poder de Amon favorecendo-o como um da trindade de deuses: Amon de Tebas, Rá de Heliópolis, e Ptá de Mênfis. Um ou dois textos extraordinários mesmo que sincretisticamente procuram identificar os três deuses como aspectos de uma grande deidade (conforme e.g., Gardiner, Hieratic Papyru in the British Museum, 3 séries, 1 [1935], págs. 28-37) um fato que mostra um alto nível de pensamento religioso e especulações já no séc. 13 a.C.
À luz disto, o monoteísmo revelado do AT não precisava esperar até depois do exílio babilónico para ser manifestado ou formulado. No Período Posterior (conforme citado acima), a fama externa de Amon de Tebas cresceu com o eclipse do Império, Ptá similarmente reiniciou o papel principal de artificies locais — deus de Mênfis, e Rá continuou tradicionalmente como parte da teologia real — Osíris e Isis com seu filho Hórus ganharam uma maior popularidade geral, enquanto que os deuses e deusas do Delta receberam mais proeminência com a aquisição das cidades do Delta sob o governo dos reis do Egito Baixo nas dinastias posteriores.
Finalmente, o próprio Faraó deve ser reconhecido entre os deuses. Ele era seu representante na terra, e entre os egípcios era um homem que mexia com o mundo dos deuses. O rei vivo era tido como Hórus, e o morto como Osíris; um novo rei recebia um direito de sucessão que não se podia desafiar, ao menos parcialmente por virtude de dar-se o apropriado enterro ao seu predecessor de modo filial como fez Hórus por Osíris (veja Faraó).MERRILL C. TENNEY. Enciclopédia da Bíblia. Editora Cultura Cristã. Vol. 2. pag. 332-335.

3. Como Israel preservou o monoteísmo de Abraão?

A IDOLATRIA DO MUNDO ANTIGO

Abraão nasceu em Ur dos caldeus, cidade da Mesopotâmia (Gn 11.27-31). Seus ancestrais serviam a outros deuses (Js 24.2,15). A localização geográfica é a Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates, no atual Iraque. Os babilônios adoravam a diversos deuses, que eram personificações da natureza, como Sin, o deus-sol de Ur e Harã; Istar, a deusa do amor e da guerra; e Enlil, deus do vento e da terra. Bel era o nome de outra divindade (do acádico, belo, "senhor"), equivalente a Baal, deus dos cananeus. Com o tempo, Bel veio a ser identificado como Marduque ou Merodaque, o patrono da cidade de Babilônia, que se tornou o principal deus no panteão babilônico (Is 46.1; Jr 51.44). Os assírios adoravam, entre outros deuses, a Adrameleque e a Nisroque (2 Rs 17.31; 19.37; Is 37.38).
Os textos hieroglíficos das pirâmides enumeram cerca de duzentos deuses e relatos mitológicos. Os antigos egípcios empregavam o termo Ta Neteru, "terra dos deuses", para o seu país. Havia uma proliferação de deuses e templos no Egito, e cada grande cidade contava com suas tríades de acordo com as dinastias: em Ábidos, Osíris, ísis e Hórus; em Mênfis, Ptah, Sekhmet e Nefertum, e, em Tebas, Amom, Mut e Khonsu. O templo do sol, bêth shemeshp em hebraico, "casa do sol" ür 43.13), é termo traduzido por "Heliópolis" na LXX, vindo do grego, hêliou póleõs,24 "cidade do sol". Não confundir com a cidade de Bete-Semes, em judá (2 Rs 14.11). Aqui se trata da antiga cidade egípcia de Om, seu nome hebraico, ou Heliópolis, em grego (Gn 41.45, 50 LXX). A cidade era dedicada ao deus-sol, conhecido também como Rá; é a atual Tell el Hisn, 16 km ao nordeste do Cairo.
Os cananeus adoravam a Baal (Jz 6.31), Baal-Berite (Jz 8.33). Seu plural é baalim. Baal era também conhecido pelas cidades onde eram cultuados: Baal-Peor, da cidade de Peor (Dt 4.3; Os 9.10), Baal-Meom, da cidade de Meom (Nm 32.38; Ez 25.9) e Baal-Zefom (Nm 33.7). Astarote ou Astarte (Jz 10.6), identificada em nossas versões como "postes sagrados", deusa cananeia da fertilidade" era deusa nacional dos sidônios (1 Rs 11.5, 33). Aparece como "bosque" na Versão Almeida Corrigida, "poste-ídolo" na Atualizada, e "Aserins" na Tradução Brasileira. São os ídolos de madeira e de pedras (Jr 3.9; Dt 4.28). A madeira simbolizava a fertilidade feminina, a deusa Aserá, mãe dos deuses cananeus; e a pedra representava a fertilidade masculina na religião dos cananeus.
Quemos ou Camos era o deus nacional dos moabitas (Nm 21.29; Jz 11.24; I Rs 11.7, 33; II Rs 23.13; Jr 48.7, 13, 46). Malcam ou Milcom (I Rs 11.33) era o deus nacional dos amonitas. Milcom, em hebraico milkom, e Moloque, molech, em hebraico, seriam dois deuses ou nomes diferentes do mesmo deus? (I Rs 11.5, 7, 33). Parecem ser nomes alternativos. O termo malkãm significa "seu rei", mas a Septuaginta, a Vulgata Latina e a Peshita traduzem esta palavra como nome próprio. É uma questão de vocalização da palavra. As consoantes hebraicas aqui são exatamente as mesmas - mlkm) e o texto antigo era consonantal. Dagom e Baal-Zebube eram deuses dos filisteus (Jz 16.23-24; II Rs 1.2-3, 6,16).
Os gregos do período do Novo Testamento tinham vários deuses: Zeus, o pai dos deuses; Hermes, o deus mensageiro; Afrodite, a deusa do amor; Dionísio, o deus do vinho; Atenas, ou Pala Atenas, nascida da cabeça de Zeus, deusa padroeira da cidade de Atenas. Hesíodo, em sua obra Teogonia, a Origem dos Deuses, apresenta uma lista interminável deles. Para os romanos, o pai dos deuses era Júpiter; o deus correspondente a Hermes era Mercúrio (At 14.11-13); Afrodite era similar a Vênus e assim por diante.
Esses deuses da mitologia greco-romana apresentavam os mesmos vícios e as mesmas características dos humanos: ódio, inveja, ciúme, imperfeições... eles comiam, bebiam etc. Era muito comum um homem ter o seu deus devocional, prestando-lhes cultos em particular, além de oferecer libações a outros deuses. Por isso havia nas casas romanas os penates ou nichos, espécies de altar com uma representação do deus adorado naquele lar. Em Éfeso, a deusa Diana, Ártemis para os romanos, era cultuada no templo daquela cidade, que era uma das sete maravilhas do mundo antigo. Mas os seus adoradores também tinham miniaturas da imagem de Diana em seus penates. Demétrio, de Éfeso, era fabricante de nichos (At 19.24). Os mesmos adoradores desses deuses participavam também do culto do imperador.Esequias Soares. Os Dez Mandamentos. Valores Divinos para uma Sociedade em Constante Mudança. Editora CPAD. pag. 29-31.

Panteões Nacionais

O Antigo Testamento frequentemente menciona os deuses das várias nações vizinhas a Israel em termos gerais. Aqui podemos encontrar praticamente todas as nações com as quais Israel teve contato. Normalmente a palavra "panteão" é usada na lista e na discussão dos deuses de qualquer grupo étnico ou político. No entanto, este é um anacronismo ilusório. A expressão semita significa "a assembleia dos deuses". Este conclave deve ser visto como uma reunião para tomada de decisões ou ações (por exemplo, o senado de alguns países pode se reunir sem a presença de todos os senadores) e não como um catálogo formal e metódico das divindades adoradas por um povo em particular. Com esta distinção em mente, podemos observar os seguintes panteões mencionados na Bíblia.

1. Os deuses dos amonitas (Jz 10.6). O principal deus era Moloque ou Milcom.
2. Os deuses dos amorreus (Js 24.2,15; Jz 6.10; 1 Rs 21.26; 2 Rs 21.11). Como pouca literatura dos amorreus chegou até nós, precisamos depender de fontes secundárias e inferências para o nosso conhecimento desse panteão. Evidentemente, era parecido com o panteão cananeu posterior. O templo de Ishtar em Mari e o templo de Dagom na Babilónia eram, provavelmente, santuários dos amorreus. Dagom, Hadade e Anate parecem ter sido divindades dos amorreus, impostas por estes aos cananeus, quando invadiram a região do médio Eufrates, como se pode inferir das descobertas em Ras Shamra (Oldenburg, The Conflict Between El and Baal, pp. 146-163).
3. Os deuses dos assírios (Na 1.14) passaram a fazer parte da jurisdição do Antigo Testamento entre os séculos IX a VII a.C. O principal deus deste panteão era Assur, substituindo o sumério Ea. O panteão assírio era parecido com o da Babilónia. Nas duas localidades, as divindades semitas substituíram os antigos deuses sumérios, em alguns casos absorvendo as suas supostas funções e os seus títulos.
4. Os deuses dos babilónios (Is 21.9; Ed 1.7) foram importantes para Israel nos séculos finais do período dos reis e durante o exílio. Existiam mais de 700 divindades listadas na Babilónia. Os conquistadores semitas dos sumérios aceitaram os deuses nativos e adicionaram os seus próprios. Esta situação foi posteriormente complicada pelo fato de que cada cidade-estado passou a ter o seu próprio panteão.
Em Lagash, nos tempos antigos, Anu, o deus do paraíso, era adorado juntamente com Antu, a sua esposa. Em Eridu, o deus principal era Enlil, deus da terra, que mais tarde foi sucedido por Merodaque. A esposa de Enlil era Damkina, e o seu filho era Merodaque. Essas figuras (exceto Merodaque) eram todas sumárias. Outros deuses da Babilónia incluíam Sin (a suméria Nanna), o deus-lua; Shamash, o deus-sol e filho de Sin; Ningal, a esposa de Sin; Ishtar (a suméria Innina), a deusa da fertilidade, e o seu esposo Tamuz; Allatu (a suméria Ereshkigal), a deusa do inferno; Namtar, o mensageiro do deus da morte; Irra, o deus das pestes; Kingsu, a deusa do caos; Apsu, o deus das profundezas do mar; Nabu, o santo patrono da ciência e do aprendizado; e Nusku, o deus do fogo. 
Veja Babilónia. 5. Os deuses dos cananeus (q.v.) são mencionados juntamente com os dos demais habitantes de Canaã, em uma relação com a conquista da terra pelos hebreus. Outras tribos mencionadas em Êxodo 23.23; 34.11-17; Juízes 3.5ss., e outras passagens, incluem os amorreus, os heteus, os ferezeus, os heveus e os jebuseus. Exceto para os heteus, e possivelmente os heveus (talvez os horeus, ou hurrianos; cf. a versão grega de Génesis 34.2; Josué 9.7), as demais tribos eram fortes aliadas dos cananeus e provavelmente adoravam as mesmas divindades. O mesmo era verdade sobre os sírios mencionados em Juízes 10.6, mas provavelmente houve alguma mudança naquele panteão nos últimos tempos. O panteão cananeu é o mais conhecido dos textos mitológicos de Ras Shamra, embora outras informações venham de Filo de Byblos e de fontes bíblicas, assim como de curtos textos literários em aramaico e em fenício. O principal deus e criador era El. Seu filho (às vezes chamado de seu neto) Baal era o deus das tempestades e da vegetação. Ele era chamado de "aquele que predomina", "o exaltado, deus da terra". Na mitologia, Baal é entronizado em uma montanha no norte. Durante o reinado de Acabe, ele tornou-se o principal deus de Israel.
 Aserá era a esposa de El e a mãe de 70 deuses. Nos textos de Ras Shamra, a deusa Anate é a irmã, e frequentemente, a esposa de Baal, mas, no Antigo Testamento, Astarote (isto é, Aserá) é normalmente a sua esposa. Em Tiro, a pátria de Jezabel, Aserá é a esposa de Baal (1 Rs 15.13; 18.19; 2 Rs 21.7; 23.4). Outros deuses cananeus proeminentes eram Dagom, Moloque, Resefe e Rimom (veja abaixo), e Mot (a morte). 6. Os deuses do Egito são mencionados na história pré-monárquica antiga dos hebreus, e novamente no período entre os séculos VII e VI a.C.(Êx 12.12; Js 24.14; Jr 43.12,13; 46.25). Como os deuses do Egito estavam em constante modificação, fusão e sincretismo, dependendo parcialmente da sorte política da província ou cidade onde uma divindade em particular era soberana, é difícil fornecer uma breve pesquisa do "panteão" egípcio. No entanto, o principal deus era conhecido por diferentes nomes em diferentes lugares e épocas. Em Heliópolis ele era conhecido como Aten-Re-Khepri; em Elefantina, como Khnum-Re; em Tebas, como Amon-Re (veja abaixo); e em Amarna (q.v.), como Aton-Re. Re, o deus-sol, era assim fundido com o deus local da província. Observam-se tríades de deuses principais em várias épocas: Ptah, Sekhmet, Nefer Tem; Amon-Re, Mut e Khonsu; Osíris, Isis e Horus. Todas estas são tríades pai-mãe-filho.
Segundo os textos das pirâmides, o Livro dos Mortos, e outros exemplares da literatura egípcia antiga, existiam mais de 1200 divindades conhecidas pelos egípcios. As principais eram as seguintes: Apis, o touro de Mênfis (Êx 32; 1 Rs 12.25-33 podem se referir à sua adoração); Hapi, o deus do Nilo; Hator, a deusa do amor e da beleza; Ma'at, o deus da justiça e da ordem; Sotis, a estrela do cão; Sihor, o deus do inferno; Shu, o deus do ar; Thot, o deus escrivão.
7. Os deuses dos edomitas são, às vezes, mencionados como os deuses de Seir (2 Cr 25.14; cf. versículo 20).
8. Os deuses dos heteus, embora não mencionados pelo nome no Antigo Testamento, têm uma referência indireta em Êxodo 23.23,24; 34.11-15; Juízes 3.5,6. O principal deus heteu, Teshub, era um deus das tempestades, grosseiramente equivalente a Baal. Portanto, é possível que os heteus tenham adorado as divindades dos cananeus como um resultado de seu contato com este povo, embora os nomes idolatria (Ex 20.3-5; 32.35; Nm 25.1-9; Dt 5.7-9). Por trás do terrível julgamento de Joel 1.4-20 estava a queda de Israel na idolatria (cf. Jl 2.12ss.). O cativeiro é representado como sendo o resultado da adoração a outros deuses (2 Rs 22.17).PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 761-764.9estudaalicao.blogspot.com)
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

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