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sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

Subsido adultos adoção (11)




Expressão Grega: huiothesia

A maioria das pessoas provavelmente nasceu em uma família amorosa do que adotado por uma. Mas no que diz respeito à família de Deus, tanto o nascimento e adoção, acontecem aos crentes de uma vez. Qualquer pessoa que crê em Jesus é nascido de Deus e também é aprovado por Deus em Sua família. A palavra grega para “adoção” vem de duas palavras juntas: huios, que significa “filho”, e thesis, que significa “uma colocação”. Assim , a palavra significa “colocação em filiação.”
 A palavra grega é um termo jurídico que indica que aos crentes têm sido dado todos os privilégios legais de serem filhos na família de Deus. Quando Deus adota os crentes como Seus filhos, Ele coloca o Espírito de Seu Filho em seus corações para que se tornem, de fato, seus filhos natos. Como tal, eles não são apenas “adotados” (no sentido da palavra que agora transmite), mas verdadeiramente “gerados” por Deus. Deus faz “filhos de Deus” de “filhos dos homens.” O termo “filhos de Deus”, uma expressão comum na King James, inclui os fiéis de ambos os sexos (cf. 2Cor. 6:18; compare Isa. 43:6) .

Versículos Chaves
Romans 8:15; Gálatas 4:5; Efésios 1:5

De acordo com o Novo Testamento, todas as pessoas são pecadores por natureza e, portanto, são chamados de “filhos da ira” (Efésios 2:3, KJV). Mas pela graça de Deus, aqueles a quem Deus ama, tornam-se filhos de Deus (1 João 3:12). É do amor de Deus e também da obra do Filho de Deus que os crentes podem ser adotados na família de Deus. Enquanto os crentes são chamados filhos de Deus nas Escrituras (cf. Mt. 5:9; Rom. 8:14, 19; Gal. 3:26), o título “Filho de Deus”, quando usado para Jesus Cristo, refere-se a divindade de Cristo (Mat. 11:25-27; 16:16-17). Jesus Cristo é um em substância e glória com Deus Pai. Como a segunda Pessoa da Santíssima Trindade, Cristo é distinto do Pai como “o Filho unigênito.” Os crentes em Cristo, embora “adotados” como filhos de Deus, não são iguais com o incriado Filho Divino. No entanto, através do trabalho do Filho, Deus tem aprovado os pecadores em sua família (Ef 1:4-6). Através de Sua morte e ressurreição, Jesus destruiu o pecado e a sua pena de morte, e cobriu os crentes com a justiça necessária para o status de serem filhos de Deus. 

Os crentes são os beneficiários da obra de Cristo. Eles são transformados em herdeiros de Deus e se tornam co-herdeiros de Cristo (Rm 8:17). E como filhos de Deus, eles recebem o Espírito, que garante que eles são de fato filhos de Deus (Romanos 8:15; Gal. 4:6). Eles podem legitimamente chamar Deus: “Pai” (Rm 8:15-16). Embora os cristãos já estejam adotados na família de Deus (1 João 3:1), eles não irão sentir o que realmente significa ser filhos de Deus até que sejam ressuscitados dentre os mortos (Rm 8:21-23). Só então os crentes receberão sua herança integral de seu Pai Divino, só então eles desfrutarão de viver permanentemente em Sua presença.

Fonte: Holman Treasury of Key Bible Words de Eugene E. Carpenter e Philip W. Comfort.

1.
Sob a perspectiva bíblica, o homem e a mulher são criaturas de Deus, e não filhos de Deus. Para se tornarem filhos de Deus, eles precisam ter uma relação muito mais estreita com o Senhor. O Evangelho de João não poderia ser mais explícito sobre o assunto: “[Jesus] veio para o que era seu, mas os seus não o receberam. Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus” (Jo 1.11-12). Antes da fé salvadora, eles são apenas criaturas de Deus; depois, são criaturas e filhos de Deus.

2.
No sentido jurídico, adoção é o ato de alguém receber uma criança como seu próprio filho. É o caso da princesa egípcia que adotou o terceiro filho de Joquebede quando o encontrou entre os juncos, à margem do rio Nilo (Gn 2.10). É também o caso de José, marido de Maria, que fez de Jesus seu filho adotivo (Mt 13.55). No antigo Império Romano o cidadão que não tivesse filhos poderia adotar alguém que fosse do sexo masculino e adulto. De acordo com a perspectiva da lei, a pessoa adotada tornava-se nova criatura.

3.
No sentido teológico, adoção é o ato gracioso de Deus pelo qual os pecadores são reunidos à família dos redimidos, podendo então chamar Deus de “Aba” (termo aramaico para “Pai”) e os outros igualmente remidos de “irmãos”. Porque o pecado rompeu a relação inicial entre Deus e a criatura e porque Jesus fez a ponte outra vez, o pecador arrependido e justificado recebe o direito de se tornar filho de Deus. Trata-se de uma verdadeira adoção: Deus nos escolhe “para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo” (Ef 1.5).

4.
A adoção é uma grande bênção porque envolve um relacionamento profundo com Deus. Sugere a ideia de família. Acaba com o medo, a insegurança, a incerteza e qualquer complexo de inferioridade. Charles Wesley, que viveu na Inglaterra na metade do século 18, dizia-se espantado com a adoção: “Eu, um escravo redimido da morte e do pecado, um tição arrancado do fogo, filho da ira e do inferno, ser chamado de filho de Deus!”. A adoção dá um novo e elevado “status” ao pecador, outrora miserável e abandonado.

5.
A adoção não é uma brincadeira, não é uma panaceia, não é um cheque sem fundo. O livro de Hebreus diz que Jesus, exatamente por ser o autor da salvação, não se envergonha de chamar de seus irmãos os que por ele foram salvos (Hb 2.10-13). Para um público não muito pequeno, Jesus declarou: “Quem faz a vontade de Deus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe” (Mc 3.35). Logo após sua ressurreição, ele ordenou a Maria Madalena: “Vá a meus irmãos e diga-lhes: Estou voltando para meu Pai e Pai de vocês, para meu Deus e Deus de vocês” (Jo 20.17).

6.
A passagem bíblica mais ousada sobre a doutrina da adoção é da lavra de Paulo. Depois de explicar que “o Espírito Santo de Deus fala no íntimo dos nossos corações, dizendo-nos que somos realmente filhos de Deus” (Rm 8.16, BV), o apóstolo conclui: “Se somos filhos, então somos herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo” (Rm 8.17). Lida e relida com reverência e fé, essa apologia paulina da adoção levanta o ânimo do crente, aproximando-o da plenitude da salvação!
(notas Ultimato).

I. A EXPLICAÇÃO COMUM DA ADOÇÃO.

A palavra grega traduzida “adoção” é huiothesia, e aparece apenas em Romanos 8:15,23; 9:4, Gálatas 4:5 e Efésios 1:5. É uma palavra composta formada de huios — “filho”, e thesis — “colocar”. Portanto, seu sentido é “colocar como filho”, “dar a alguém a posição de filho”. Em escritos seculares gregos essa palavra era muitas vezes usada no mesmo sentido que usamos a palavra “adoção”; isto é, aceitar alguém que não era por natureza da família e legalmente recebê-lo e tratá-lo como filho por nascimento. Essa era uma prática comum no mundo antigo, porém não há evidência de que isso chegou a ser praticado entre os judeus em sua própria terra. Contudo, muitos deles conheceram essa prática por meio de seu contato com outras nações, e o bebê Moisés foi adotado pela filha de faraó (Êxodo 2:10), e Mordecai adotou sua prima Ester (Ester 2:7).

Entretanto, embora muitas pessoas falem dos crentes como adotados na família de Deus e do fato de se tornarem filhos de Deus por meio da adoção, isso é contrário ao uso bíblico da palavra. Em nosso estudo da Palavra de Deus, temos de consultar, não só o sentido literal de uma palavra, mas também seu uso, para determinar o significado bíblico de uma doutrina. Muitas vezes o uso de uma palavra modificará o sentido de uma palavra a ponto de dar uma nuança diferente de sentido. Ao mesmo tempo, homens são notórios por pegar os sentidos seculares e modernos das palavras e aplicá-las a palavras cujos significados bíblicos antigos eram algo inteiramente diferentes. Tal é o caso ora diante de nós.
Há várias dificuldades insuperáveis contra a interpretação comum da adoção, e será nosso dever examiná-las agora. Primeira, todo verdadeiro filho de Deus se tornou filho, não por algum processo legal pelo qual ele foi “adotado”, mas pelo novo nascimento. Esse é o único jeito de se entrar na família de Deus: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome; Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus”. (João 1:12-13) “Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus. 
O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer de novo”. (João 3:5-7) “Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas”. (Tiago 1:18) “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos”. (1 Pedro 1:3) “Sendo de novo gerados, não de semente corruptível, mas da incorruptível, pela palavra de Deus, viva, e que permanece para sempre”. (1 Pedro 1:23) “Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus”. (1 João 5:1).
Esses também não são todos os textos que falam do novo nascimento como sendo meio de entrada na família de Deus, pois há muitos mais. Por outro lado, nem um único texto diz ou indica que os crentes são “adotados na família de Deus”. Aliás, a forma verbal dessa palavra jamais aparece no Novo Testamento. Tudo isso é muito importante, e faz a interpretação comum dessa doutrina parecer bem suspeita.
Segunda, alguém se torna um filho de Deus quando crê no Senhor, mas a adoção é ainda coisa do futuro para todos os crentes. Todas as vezes que aparece a palavra “adoção” aponta para um cumprimento futuro, com a exceção de Romanos 9 que é um sentido nacional da palavra. É aí aplicada a Israel, o qual Deus apresentou diante de todo o mundo como Seu “filho” (Êxodo 4:22). Na regeneração, recebemos “o Espírito de adoção” (Romanos 8:15), isto é, o Espírito Santo que testifica da adoção futura, e que nos consola como filhos de Deus. A própria adoção é ainda futura, caso contrário não estaríamos “esperando” por ela (Romanos 8:23). 
Um número grande demais de pessoas acha, erradamente, que ao receberem o “Espírito de adoção” receberam a própria adoção. Obviamente se “agora somos filhos de Deus” (1 João 3:2), sem termos recebido a adoção (porém aguardando-a), então a adoção não pode ser parte da entrada na família de Deus. Temos ou de desistir dessa interpretação comum, ou então admitir que ninguém agora é filho de Deus, mas temos de aguardar até algum tempo futuro para estarmos certos de que estamos na família de Deus. 
Mas com quantas outras passagens das Escrituras tal perspectiva provocaria antagonismo? É característica de erro na interpretação que um erro provocará antagonismo com outra doutrina da Bíblia, e se essa doutrina for ajustada para se harmonizar com a interpretação errônea, provocará antagonismo com mais duas doutrinas da Bíblia, que, se ajustadas para concordar com a interpretação errônea, arrancará de harmonia mais quatro doutrinas da Bíblia, e assim infinitamente. Logo que começamos a ajustar as doutrinas da Bíblia para concordarem com uma interpretação, não haverá lugar para parar. As verdadeiras doutrinas, por outro lado, se harmonizarão com todas as outras verdades, pois há uma unidade na verdade, vinda de uma única mente.
Terceira, a adoção tem relação com os “filhos” de Deus não com “meninos” de Deus, e assim espera o tempo em que todos os crentes tiverem alcançado plena maturidade espiritual. Alguém se torna “menino ou menina de Deus” logo que ocorre o novo nascimento, mas muitos crentes jamais fazem muito crescimento espiritual, nem alcançam maturidade espiritual nesta presente vida. 
Além disso, os crentes só entram no gozo e exercício pleno de sua posição como filhos maduros de Deus depois do tribunal de Cristo, pois isso é necessário para se determinar a extensão de sua herança na era futura. 
A criação inteira aguarda e geme por esse tempo em que os filhos de Deus serão manifestos diante do mundo inteiro em sua verdadeira glória: “Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus”. (Romanos 8:19, veja também os versículos 21 22) Hoje muitas, muitas pessoas afirmam ser filhas de Deus, mas suas vidas muitas vezes camuflam o que professam ser. Contudo, naquele dia será manifesto quem são verdadeiramente os filhos de Deus, pois cada um receberá posições de autoridade na terra do milênio, enquanto todos os crentes superficiais, os que têm uma fé fingida e os que se enganam a si mesmos serão trancados fora desse mundo glorioso.

Quarta, não dá para se aceitar a interpretação comum porque, como declara nosso texto, a adoção tem relação com a redenção do corpo (Romanos 8:23), não com a redenção da alma. Aliás, a alma jamais entra diretamente nesse assunto. É por isso que pode haver o uso e aplicação nacional dessa palavra (Rom. 9:4), pois Israel como nação recebeu fisicamente a posição de filho de Deus apesar do fato de que de longe a maioria da nação naquela época era de descrentes que morreram por causa de sua descrença (Hebreus 3:15 19). Esse é também o motivo por que a adoção é sempre mencionada como algo futuro para o crente — porque a redenção do corpo, que é o que é a adoção, é ainda futura para os crentes; Deus “nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade”. (Efésios 1:5) E assim isso é certo, mas estamos ainda “esperando a adoção” (Romanos 8:23), embora tenhamos recebido “o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai.” (Romanos 8:15). 
Se podemos julgar pelo contexto aqui, o clamor de “Aba, Pai” é parte de nosso gemido ocasionado pelas fragilidades e fraquezas de nossos corpos de barro, e mediante o Espírito assim clamamos desejando a adoção, a redenção desses corpos frágeis, pobres e pecadores. É de pouco admirar, então, que Davi dissesse: “Quanto a mim, contemplarei a tua face na justiça; eu me satisfarei da tua semelhança quando acordar”. (Salmo 17:15)

Quinta, a adoção se distingue da redenção da alma em Gálatas 4:4 6: “Mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, Para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos. E, porque sois filhos, Deus enviou aos vossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai”. Aí se mostra que a adoção é resultado da redenção da alma, e assim obviamente não é a mesma coisa da redenção, nem mesmo ocorre ao mesmo tempo dela. Esse texto sozinho é fatal para a teoria de que a adoção ocorre quando somos salvos, pois a frase “recebermos” mostra que a adoção é ainda futura depois que alguém é redimido. Aliás, todas as referências à adoção apontam para o futuro, e mostram que ainda não ocorreu para ninguém.



Verso 12 
Portanto, irmãos, somos devedores... A denominação, "irmãos", não é usada, porque eram tão por nação ou por sangue, embora muitos na igreja em Roma fossem judeus; nem simplesmente de uma maneira familiar e familiar; mas sim por causa da adesão à igreja, e especialmente porque eles estavam na mesma relação espiritual com Deus e Cristo: e o uso dele pelo apóstolo mostra sua grande humildade e condescendência, seu amor e carinho por eles e é projetado para envolver sua atenção e respeito ao que ele estava prestes a dizer, a eles e a eles; como se fossem "devedores"; o que deve ser entendido neles como pecadores, que, como tal, haviam sido muito endividados, e não tinham nada a pagar e eram passíveis da prisão do inferno; pois nenhuma mera criatura poderia ter pago suas dívidas; mas Cristo fez isso por eles, e nesse sentido não eram devedores; mas eram como santos, como homens libertados da condenação e da morte; que doutrina da liberdade cristã não é licenciosa; não isenta da obediência, mas quanto mais e maiores são os favores que esses homens desfrutam, mais obrigados devem ser gratos e obedecer; eles são devedores, ou obrigação do comerciante,não para a carne , para corromper a natureza,

viver de acordo com a carne , os ditames disso; nem devem ser, tanto no relato de Deus, porque isso é inimizade para ele, e não está sujeito à sua lei; e por sua própria conta, porque é um inimigo para eles, traz reprovação sobre eles e os expõe à morte; mas, embora não seja expresso, entende-se que são devedores de Deus; a Deus Pai, tanto como deus da natureza como de graça, como a sua aliança Deus e Pai em Cristo, que os abençoou com todas as bênçãos espirituais nele; para o próprio Cristo, que os redimiu pelo seu sangue; e para o Espírito de Deus que está neles, e para o que foi, é e será para eles.

Verso 13 

Pois, se vivêsdes da carne, morrerás... Essas pessoas estão mortas, enquanto vivem, e morrerão um segundo ou uma morte eterna, se a graça não impedir. Pode ser perguntado se alguém que recebeu a graça de Deus na verdade pode viver segundo a carne; A carne ou a natureza corrupta, embora ainda em tal pessoa, não tem o domínio sobre ele: viver no pecado, ou em um curso continuado de pecar, é contrário à graça de Deus; mas a carne pode prevalecer e influenciar muito a vida e a conversa, por um tempo; Por quanto tempo esse pode ser o caso de um verdadeiro crente, sob repressão, através do poder das corrupções e tentações, não pode ser conhecido; mas certo é que não será sempre assim com ele. Pode-se ainda indagar se alguém pode ser deixado para viver segundo a carne, como morrer e perecer eternamente; Cristo expressamente diz: tais não devem morrer e viver nele; A graça, que é implantada em suas almas, é uma semente incorruptível e nunca moribunda; A graça ea glória estão inseparavelmente ligadas entre si; mas então essas pessoas podem morrer em relação aos seus quadros, seus confortos e o exercício vivo da graça, que parece estar aqui destinado; como aparece na próxima cláusula,

mas se, através do Espírito, mortificar os feitos do corpo, vós vivas. Isso não deve ser entendido da mortificação do próprio corpo; nem projeta qualquer maceração ou aflição por alguma gravidade da vida; nem da destruição do corpo do pecado por Cristo: ou do ser e princípios do pecado nos santos pelo Espírito de Cristo; que é contrário à Escritura, à experiência dos santos, que a encontram nelas, vivas nelas e às suas expectativas, enquanto neste mundo: nem esta mortificação deve ser considerada como parte da regeneração, que por alguns teólogos é feito para consistir em um senso de pecado, sofrimento e odeio dele, evitando-o, e em uma expulsão de hábitos e inclinações viciosas; mas deve-se observar que o apóstolo está escrevendo para pessoas que já estavam regeneradas; nem ele nunca exorta as pessoas a se regenerarem, o que ele faria aqui, se esse fosse o sentido; A regeneração é uma obra do Espírito de Deus, na qual os homens são passivos, enquanto na mortificação aqui falada os santos são ativos, sob a influência do Espírito de Deus; Além disso, a regeneração é feita de uma só vez, e não admite graus; e dentro e por isso, o pecado, quanto ao seu ser e princípio, está tão longe de ser destruído, que parece mais reviver no sentido e apreensão de pessoas regeneradas: mas é uma mortificação das ações externas do pecado na conversação, chamado "as ações do corpo": e no exemplo Claromontane, e na versão latina da Vulgata, "as ações da carne": ou como a versão siríaca o torna, sob a influência do Espírito de Deus; Além disso, a regeneração é feita de uma só vez, e não admite graus; e dentro e por isso, o pecado, quanto ao seu ser e princípio, está tão longe de ser destruído, que parece mais reviver no sentido e apreensão de pessoas regeneradas: mas é uma mortificação das ações externas do pecado na conversação, chamado "as ações do corpo": e no exemplo Claromontane, e na versão latina da Vulgata, "as ações da carne": ou como a versão siríaca o torna, sob a influência do Espírito de Deus; Além disso, a regeneração é feita de uma só vez, e não admite graus; e dentro e por isso, o pecado, quanto ao seu ser e princípio, está tão longe de ser destruído, que parece mais reviver no sentido e apreensão de pessoas regeneradas: mas é uma mortificação das ações externas do pecado na conversação, chamado "as ações do corpo": e no exemplo Claromontane, e na versão latina da Vulgata, "as ações da carne": ou como a versão siríaca o torna,הופכי , "as conversas", ou maneiras, e assim a versão etíope; isto é, é o curso externo da vida; e significa uma subjugação e enfraquecimento do vigor e do poder do pecado nas vidas e nas conversas dos santos, aos quais a graça e a ajuda do Espírito são absolutamente necessárias; e aqueles que estão habilitados a fazê-lo, "viverão" confortavelmente; eles terão comunhão com Cristo aqui, e viverão uma vida de glória com ele a seguir. Tal maneira de falar como esta é usada pelos judeus; dizem que elesF1,

"O que o homem deve fazer para que ele viva?", respondeu: ימית עצמו , "ele se mortificará";

que o brilho explica por "ele deve se humilhar"; ande humildemente diante de Deus e dos homens, em sua vida e conversa.

Verso 14 

Para todos quantos são liderados pelo Espírito de Deus... Não pelo espírito do mundo, nem pelo diabo, nem por seus próprios espíritos: o ato de liderar atribuído ao Espírito é tanto em alusão à liderança de pessoas cegas, quanto a quem está no escuro ; ou melhor, para liderar crianças e ensiná-las a ir; o que supõe a vida naqueles que são conduzidos, e algum grau de força, apesar de uma boa fraqueza; e é uma demonstração de graça poderosa e eficaz, e é sempre para o bem: o Espírito de Deus os leva do pecado e de uma dependência de sua própria justiça, em caminhos que anteriormente não conheciam, e em que deveriam ir, em os caminhos da fé e da verdade, da justiça e da santidade, e em um direito, embora às vezes um caminho difícil; Ele os conduz à pessoa, ao sangue e à justiça de Cristo, e à plenitude da graça nele; na presença de Deus, para a casa e as ordenanças de Deus; nas verdades do Evangelho, de um grau de graça a outra, e finalmente de glória; que ele faz gradualmente, pouco a pouco, ele os leva a ver a iniqüidade de seus corações e naturezas, apoderar-se de Cristo e da salvação por ele, nas doutrinas da graça, no amor e no favor de Deus, e proporcionalmente ao força que ele dá: agora essas pessoas,eles são os filhos de Deus: não em um sentido tão alto como Cristo é; nem em um sentido tão baixo quanto Adão era, e os anjos são; muito menos em tal sentido que os magos perversos sejam; nem apenas como professores de religião em comum; mas por adoção, não nacional, como a dos judeus, mas especial; e que tem algum acordo com a adoção civil, sendo de pessoas a uma herança, que não tem direito legal, e é feito de forma livre: embora haja diferença entre a uma e a outra; Para a adoção divina, não há necessidade do lado do adoptante; nem vale a pena no lado do adotado; As qualificações adequadas são transmitidas para eles para o gozo da herança, e que é apreciado, o pai e o primogênito vivendo, e é uma herança que excede amplamente a todos os outros: agora essa benção de ser filhos de Deus não é devido a nós mesmos , nem aos nossos pais terrenos, mas a Deus; ao Pai, que o predestinou, e o fixou na aliança da graça; Para Cristo, é por ele, como o Filho de Deus, é através dele, como mediador, e é para ele, é para a sua glória; e também ao Espírito de Deus, que o manifesta, trabalha a fé para recebê-lo, testemunha-o e sela até o pleno gozo disso. Este favor é um exemplo de graça surpreendente, excede outras bênçãos, faz com que os santos sejam honrosos, tenha muitos privilégios e dura para sempre: aqueles que estão nesta relação com Deus, devem atribuir a sua graça, exigê-lo com gratidão e uma conversa tornando-se, ser seguidores dele, e amar, honrar e obedecer a ele. como o Filho de Deus, é através dele, como mediador, e é para ele, é para a sua glória; e também ao Espírito de Deus, que o manifesta, trabalha a fé para recebê-lo, testemunha-o e sela até o pleno gozo disso.
 Este favor é um exemplo de graça surpreendente, excede outras bênçãos, faz com que os santos sejam honrosos, tenha muitos privilégios e dura para sempre: aqueles que estão nesta relação com Deus, devem atribuir a sua graça, exigê-lo com gratidão e uma conversa tornando-se, ser seguidores dele, e amar, honrar e obedecer a ele. como o Filho de Deus, é através dele, como mediador, e é para ele, é para a sua glória; e também ao Espírito de Deus, que o manifesta, trabalha a fé para recebê-lo, testemunha-o e sela até o pleno gozo disso. Este favor é um exemplo de graça surpreendente, excede outras bênçãos, faz com que os santos sejam honrosos, tenha muitos privilégios e dura para sempre: aqueles que estão nesta relação com Deus, devem atribuir a sua graça, exigê-lo com gratidão e uma conversa tornando-se, ser seguidores dele, e amar, honrar e obedecer a ele.

Verso 15 

Porque não recebestes o espírito de escravidão novamente para o medo ... Por "o espírito de escravidão" significa, não o Espírito de Deus; pois este é apenas o reverso de seu caráter, que é um "Espírito livre" , ou רוח נדיבה, "um espírito de liberdade"; e é contrário ao seu trabalho e escritório, que é mostrar uma alma seu estado de escravidão por natureza e liberar-se dela; e embora o medo possa surgir das convicções do pecado, ainda assim ele remove por descobertas de amor; Além disso, seu trabalho é fazer aplicação da graça e da justiça aos pecadores sensíveis e administrar o conforto às mentes angustiadas e fazê-los encontrar-se para a glória; e também é contrário ao caráter das pessoas em quem ele habita, que são os filhos de Deus; Além disso, o Espírito de Deus, como um espírito de adoção, está no próprio texto manifestamente contrário a esse espírito: mas por ele se destina ao próprio espírito de um homem, enquanto em um estado de não-regeneração e particularmente sob uma obra da lei; e refere-se a esse espírito "farisaico" que prevaleceu entre os judeus. 
Os homens em estado de natureza estão sob um espírito de escravidão aos desejos da carne; por isso, são cativados e escravizados, e a consequência disso é uma apreensão terrível, quando condenada, da morte, do julgamento e da ira vindoura. Eles estão em escravidão para o deus deste mundo, que os leva cativos e, ao injetar neles medos de morte, estão sujeitos à escravidão. Os judeus, em particular, estavam presos à lei, cerimonial e moral; à lei cerimonial, como a circuncisão, a observação dos dias e as multidões de sacrifícios. Esta lei era uma caligrafia de ordenanças contra eles; obrigou-os a manter toda a lei moral; os sacrifícios não podiam tirar o pecado; A violação dela, punível com a morte, deve inevitavelmente induzir um "espírito de escravidão ao medo": eles estavam presos à lei moral, que, naturalmente, greda para isso, como exige obediência perfeita, mas não dá força para realizar; Como mostra a um homem o seu pecado e a sua miséria, mas não o seu remédio, pois acusa as acusações com o pecado, e amaldiçoa e condena, além disso, um espírito de escravidão é trazido para as pessoas através dele, quando buscam justificação e salvação pelas obras disso, por tal obedecer com visões mercenárias, não pelo amor, mas pelo medo; e seus confortos se levantam e caem de acordo com sua obediência: agora esses crentes, embora anteriormente estivessem sob um espírito de escravidão, agora eram libertados dele; nem deveriam retornar a ele novamente: Um espírito de escravidão é trazido sobre as pessoas através dele, quando eles procuram a justificação e a salvação pelas obras dela, pois tais obedecem com visões mercenárias, não do amor, mas do medo; e seus confortos se levantam e caem de acordo com sua obediência: agora esses crentes, embora anteriormente estivessem sob um espírito de escravidão, agora eram libertados dele; nem deveriam retornar a ele novamente: Um espírito de escravidão é trazido sobre as pessoas através dele, quando eles procuram a justificação e a salvação pelas obras dela, pois tais obedecem com visões mercenárias, não do amor, mas do medo; e seus confortos se levantam e caem de acordo com sua obediência: agora esses crentes, embora anteriormente estivessem sob um espírito de escravidão, agora eram libertados dele; nem deveriam retornar a ele novamente:

mas você recebeu o espírito de adoção, pelo qual não é concebido um espírito de caridade, ou amor, ou graça inerente: a adoção não é devido à graça inerente, ou faz parte disso: a regeneração e a adoção diferem; A adoção faz dos homens os filhos de Deus, a regeneração faz com que pareçam ser assim, dando-lhes a natureza dos filhos; A adoção não é uma obra de graça em nós, mas um ato de graça sem nós, tendo seu ser completo na mente de Deus; é antecedente de uma obra de graça, a graça inerente é uma conseqüência disso, embora nenhum homem conheça ou tenha o conforto de sua adoção, até que ele acredite: antes um filho filial como espírito, um espírito que se torna filho de Deus aqui é significado; um espírito de liberdade com Deus, de reverência dele e de amor dele e de obediência a ele; brotando de afeto filial e sem visões mercenárias; um espírito manso, inofensivo e inofensivo.
Romanos 8:16 e é chamado "o Espírito de seu Filho" em um lugar paralelo, Gálatas 4: 6 , e se opõe a um espírito de escravidão, e pode ser assim chamado porque, como espírito de graça, ele brota da adoção ; e é o descobridor, aplicador, testemunha e ratificador da benção da adoção; e é a promessa, fervor ou selo da futura adoção ou herança eterna: agora o Espírito é recebido como tal do Pai e do Filho nos corações dos crentes, por meio do Evangelho, para dar a conhecer sua adoção para eles, que é um exemplo de graça, e deve ser reconhecido; para

choramos Abba, pai: com a ajuda do espírito de adoção; nós, os santos sob a dispensação do evangelho, em oposição ao legal, sob o qual não tinham essa liberdade; "chorar" que denota uma veemência interna e carinho de alma, e um chamado exterior a Deus, como Pai, com confiança; "Abba, Pai, Pai" é a explicação da palavra "Abba", e que é adicionada para explicação, e para expressar a veemência do carinho, e a liberdade e a liberdade que pertence aos filhos: as palavras no original são , uma palavra siríaca em uso com os judeus, a outra grega e denota que há apenas um pai de judeus e gentios. A palavra "Abba" significa "meu Pai", e é expressivo de interesse e de fé nela; e lido para trás é o mesmo que avançado, Deus é o Pai de seu povo na adversidade, bem como na prosperidade; É a palavra usada pelo próprio Cristo em oração, e a qual ele dirige o seu povo; para não dizer mais, é uma palavra que os judeus não permitiram aos servos, apenas os homens livres para fazer uso e ser convocados;

"é uma tradição; (dizem elesF2)) que servos e servas, eles não usam para chamar אבא פלוני ואימא פלונית , "pai tal-a-um, ou mãe tal-um-um"; '

em alusão ao que o apóstolo sugere, que somente os homens livres, como o espírito de adoção, e não servos ou fiéis, podem fazer uso desta palavra "Abba", ou chamar Deus seu Pai.

Verso 16 

O próprio Espírito testifica ... O que o Espírito de Deus testemunha é,

que somos filhos de Deus; o que supõe o caso em algum sentido duvidoso e incerto, pelo menos que é questionado; não por outros, embora às vezes seja, como por Satanás, que não precisa parecer estranho, já que ele questionou a filiação do próprio Cristo, e pelo mundo que não os conhece, e pelos homens bons, até mais informados; mas o O testemunho do Espírito não é a satisfação dos outros, mas os próprios santos; que estão prontos a duvidar dele às vezes, por causa da grandeza do favor e da sua própria pecaminosidade e indignidade; especialmente após os backslidings; através das tentações do diabo e por causa de suas muitas provações e aflições.
 Agora, este testemunho do Espírito é estabelecer e confirmar; para não tornar o próprio caso mais seguro, pois isso sobe no fundamento seguro da predestinação, na aliança de graça inalterável, em união com Cristo; redenção por ele, o dom de Cristo e a continuação do Espírito; mas para assegurar-lhes, e de seu interesse nisso; pois o testemunho é dado "aos nossos espíritos"; então as palavras são lidas pelas versões siríaca, árabe e etíope, e pela Vulgata Latina; que a leitura parece melhor do quecom nossos espíritos; pois nossos espíritos não são testemunhas de nós mesmos: o Pai e o Filho são co-testemunhas do Espírito, mas não nossos próprios espíritos; Os espíritos dos santos são os que recebem o testemunho do Espírito de Deus, ao qual é feito; não para os ouvidos, pois não é um testemunho audível; mas para seus corações, é interno; para suas almas renovadas, onde a fé é forçada a recebê-la; para entenderem, para que eles possam saber e ter certeza disso; para seus espíritos, que são capazes de desmaiar e duvidar disso. 
Agora é "o próprio Espírito" que tem esse testemunho, e não outros, ou por outros, mas ele mesmo pessoalmente; quem é um testemunho divino, cujo testemunho deve, portanto, ser maior do que outros, e um fiel, que nunca enganará; pois ele testemunha o que sabe, e o que é certo e certo: Seu próprio ser e habitação nos santos são testemunhas e provas de sua adoção; suas operações poderosas e desembarques divinos persuadem a crença da verdade; e, derrubando o amor do Pai no coração, e pela aplicação das promessas evangélicas, ele os faz e encoraja a "chorar abba", pai; que é um exemplo maravilhoso de sua condescendência e graça.

Verso 17 

E, se filhos, então herdeiros , ... Crianças, naturais ou adotadas, são herdeiras de seus pais e, de acordo com as leis romanas, que alguns pensam que o apóstolo aqui respeita, masculino ou feminino; mas de acordo com as leis judaicasF3, as mulheres não herdaram apenas em caso de falta de problema masculino; pois as filhas de Jó herdaram com seus filhos, esse era um caso peculiar; e os escritores judeus dizem, foi מתוך חשיבתן ויופין , "por causa de seu valor e beleza". 
Todavia, crianças adotadas entre elas, masculinas ou femininas, eram iguais a crianças naturais na posse da herança; no entanto, o apóstolo inclui ambos aqui, que são todos um em Cristo Jesus, e são todos os filhos de Deus pela fé nele, e assim herdeiros de Deus: seja de forma eficiente, ele os faz herdeiros; eles não são tão por natureza, nem se tornam tais pelas obras da lei; Mas Deus, sua graça rica, os adota em sua família, os engendra novamente e concede gratuitamente a herança sobre eles; ou, subjetivamente, são herdeiros de si mesmo; Ele não só os torna seus herdeiros, mas ele mesmo é a herança deles e parte; são herdeiros de todas as coisas que são dele; Eles compartilham seu amor, graça e misericórdia; e a sua sabedoria, poder, verdade e fidelidade, e, de fato, toda a sua perfeição está no seu lado, e a seu favor; todas são as dele que têm Deus para ser seu Deus e Pai; o Evangelho e os ministros são dele; o mundo e as coisas dele, a vida e a morte, coisas presentes e coisas por vir; céu e felicidade, que são os nomes de glória, riquezas de glória, reino, vida eterna e salvação, são todos representados como coisas a serem herdadas pelos santos. 
Os judeus falam da herança de Deus do homem, como o maior tom de grandeza que o homem pode chegar; explicando e parafraseando os nomes dos lugares de onde os israelitas viajavam,Números 21:18 , diga.

"quando um homem se torna um deserto, o que é comum a todos, a lei lhe é dada por dom, como é dito," e do deserto a Mattanah ": e quando é dado a ele por presente, נהלו אל , "Deus herda-lo", como é dito, "e de Matana a Naaliel"; o brilho sobre ela é, a lei torna-se para ele כמו נחלה , "como herança"; e quando שנחלו אל , "Deus herda dele ", ele ascende a sua grandeza, ou seja, ao mais alto passo, como é dito, de" Nahaliel a Bamot ";pois quando um homem é digno disso, como um de seus comentaristas Neste lugar observa, ele é chamado, "a herança de Deus", de acordo com Deuteronômio 32: 9 ; mas o nosso apóstolo não fala dos santos como a herança de Deus, para ter certeza de que são, mas de Deus como deles; e não de herdar a lei, mas o próprio Deus, que certamente é o maior tom de honra e grandeza que os homens podem desfrutar. É acrescentado,e co-herdeiros com Cristo : é por meio dele que são herdeiros de Deus e de glória; e com ele participarão e desfrutam da herança, que lhes é assegurada por serem co-herdeiros com ele; nem derrogam de nada a honra de Cristo, como herdeiro de todas as coisas, pois ele é o primogênito entre muitos irmãos, e nisso, como em todas as coisas, ele tem a preeminência. Mas antes que os santos desfrutem da herança com Cristo, devem esperar sofrer com ele e por ele; ainda que na questão possam ter certeza disso, que sejam glorificados juntos; seus sofrimentos estão no caminho da glória, e a glória é e será o fim de seus sofrimentos:

se for assim que soframos com ele, para que também possamos ser glorificados juntos: Cristo e seu povo sendo um, ele a cabeça, e eles os membros, sofrem juntos; Quando sofreu, sofreram com ele e nele, como chefe e representante; e eles participam da virtude e eficácia de seus sofrimentos; e também sofrem aflições, muitas delas pelo menos do mesmo tipo com Cristo, apenas com essas diferenças; Seus eram males criminais, não eram assim; Foi com uma vasta sensação de ira e terror, muitas vezes com alegria e conforto; Ele era meritório, não o deles. Além disso, muitos dos seus sofrimentos são por causa de Cristo e do seu Evangelho; por outro lado, por causa dessa união que está entre Cristo e os crentes, sofre com eles, ele considera suas aflições e simpatia com elas; e a consideração disso anima e os encoraja em seus sofrimentos, e especialmente quando observam que serão "glorificados juntos"; não com a sua glória essencial, nem com a sua glória mediadora, mas com a glória que o Pai lhe deu por eles. Há uma glorificação dos santos em Cristo, e uma glorificação deles por Cristo, e uma glorificação deles com Cristo, que consistirá em semelhança com ele, e na visão eterna e prazer dele.(Fonte coment. Jhon Gil de Romanos)


II. A EXPLICAÇÃO CORRETA DA ADOÇÃO.

O Dr. B. H. Carroll chega mais perto de estar correto acerca dessa doutrina do que a maioria dos teólogos, mas até mesmo ele errou num ponto sobre isso. Em seus comentários sobre Romanos, ele diz:
Isso nos leva à palavra “adoção”. O que é adoção? Etimologicamente, é aquele processo legal pelo qual alguém, não um membro natural da família, se torna legalmente membro da família e herdeiro. Há três tipos de adoção que o apóstolo discute nessa carta:
(1) A adoção nacional, Romanos 9:4: “Que são israelitas, dos quais é a adoção”. Muitas vezes no Antigo Testamento Israel é chamado de Filho de Deus, a nação como nação sendo seu povo particular.

(2) A adoção da alma do homem justificado, Romanos 8:15: “Recebestes o Espírito de adoção”.

(3) A adoção de nossos corpos quando são redimidos do túmulo e glorificados, Romanos 8:23: “Esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo”. — An Interpretation of the English Bible [Uma Interpretação da Bíblia em Inglês], Vol. 14, p. 160. Broadman Press, Nashville, 1947.

Cremos que o Dr. Carroll está correto em tudo, exceto num ponto, pois receber o Espírito de adoção não é a mesma coisa que receber a própria adoção, e na medida em que nenhum texto declara que somos “adotados quando cremos”, nem que a adoção tenha alguma aplicação à salvação da alma, cremos que estamos indo além do que está escrito se sustentarmos três tipos de adoção. Sustentamos, pois, que a palavra “adoção” tem duas e somente duas aplicações, a saber, (1) Um sentido natural de Israel, que era, como nação colocada por Deus como Seu filho, e assim reconhecida por todas as nações vizinhas. (2) Um sentido individual, do corpo do crente, que será manifesto diante do mundo inteiro como filho de Deus na ressurreição e exaltação dos santos.

O que se quer dizer, pois, com esse termo? Cremos que o Dr. W. E. Vine expressa o sentido dessa palavra quando diz:

Deus não adota crentes como filhos; eles são gerados como tais pelo Seu Espírito Santo por meio da fé. A adoção é um termo envolvendo a dignidade do relacionamento dos crentes como filhos; não é uma introdução na família pelo nascimento espiritual, mas uma introdução na posição de filhos. Em Romanos 8:23 a adoção do crente é apresentada como ainda futura, já que inclui a redenção do corpo, quando os vivos serão transformados e aqueles que dormiram serão ressuscitados. 

— Expository Dictionary of New Testa¬ment Words [Dicionário Expositivo das Palavras do Novo Testamento], pp. 31-32. Fleming H. Revell Company, Westwood, N. J., 1966.

O Dr. C. I. Scofield também diz disso:

A adoção (huiothesia, “colocar como filho”) não é tanto uma palavra de relacionamento como de posição. A relação do crente com Deus como filho resulta do novo nascimento (João 1:12, 13), ao passo que a adoção é o ato de Deus pelo qual alguém que já é filho é, por meio da redenção, colocado na posição de um filho adulto (Gálatas 4:1 5). A presença do Espírito concretiza isso na experiência presente do crente (Gálatas 4:6); mas a plena manifestação da posição de filho do crente aguarda a mudança da ressurreição e a transformação dos santos, que se chama “a redenção do nosso corpo”. (Romanos 8:23; 1 Tessalonicenses 4:14 17; Efésios 1:14; 1 João 3:2) 
— Scofield Reference Bible [Bíblia de Referência Scofield], nota referente a Efésios 1:5. Oxford University Press, New York, 1945.

O Senhor nos deu muitas grandes e preciosas promessas e garantias, entre as quais está a garantia de que “agora somos filhos [literalmente ‘crianças’] de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser”. (1 João 3:2) Mas embora sejamos agora filhos de Deus, ainda não recebemos nossa herança, nem fomos manifestos e adquiridos por Deus diante do mundo como Seus filhos adultos. 
A vida presente é, para o crente, um tempo de preparo para ele entrar em sua herança; Deus está no momento nos testando para ver até que ponto estamos dispostos a ser fiéis com as coisas que Ele nos confiou. Estamos sendo testados, não só quanto à nossa fidelidade com as coisas materiais, mas também quanto à nossa fidelidade com nosso tempo e talentos. Não só temos de retornar ao Senhor aquela parte de nossas posses materiais que pertencem a Ele, mas temos também de “remir o tempo” (Efésios 5:16), e ser “bons despenseiros da multiforme graça de Deus”, com relação à cada dom que se recebe dEle (1 Pedro 4:10) Nossa fidelidade nesta vida presente decidirá a grandeza de nossa herança na vida futura, conforme está escrito: “Quem é fiel no mínimo, também é fiel no muito; quem é injusto no mínimo, também é injusto no muito. Pois, se nas riquezas injustas não fostes fiéis, quem vos confiará as verdadeiras? E, se no alheio não fostes fiéis, quem vos dará o que é vosso?” (Lucas 16:10-12)
Muitas vezes os crentes desculpam sua infidelidade dizendo que sua infidelidade é apenas nas coisas pequenas, que eles seriam fiéis se alguma tarefa grande lhes fosse dada, mas conforme mostra o texto acima, Deus testa mediante coisas pequenas, pois esse é o melhor teste; por exemplo, se alguém entregasse um níquel (moeda de cinco centavos) a uma pessoa e lhe pedisse para guardá-lo em segurança para ele, ela provavelmente não ficaria preocupada demais com isso, por causa da insignificância intrínseca do níquel; mas se alguém entregasse o diamante Kohinoor, a pessoa tomaria cuidado com a jóia por causa de seu valor intrínseco. Mas o Senhor quer que sejamos fiéis com o que temos, simplesmente porque Ele o entregou a nós, e não porque pensamos que a coisa em si é valiosa. Esse teste em coisas pequenas decidirá a posição do crente no mundo futuro, pois revelará sua atitude para com o Deus que confiou essas coisas a ele.

O que a adoção é, vem declarado em termos claros em Romanos 8:23; é “a redenção do nosso corpo”. Todos temos a presente consciência da presença do pecado em nossos corpos mortais, e assim é claro que o corpo não foi redimido quando a alma foi; se esse fosse o caso, não estaríamos ainda “esperando” a redenção. A adoção então envolve a ressurreição e renovação dos corpos dos santos, como vem declarado em 1 Tessalonicenses 4:16 17. Os corpos mortos dos santos do passado ressuscitam primeiro, então os corpos dos santos vivos são instantaneamente transformados na semelhança do corpo glorificado de Cristo, e eles serão manifestos diante do mundo como na verdade filhos de Deus. Hoje, a maioria das pessoas no mundo ocidental são membros de alguma igreja, e o mundo presume que todos são filhos de Deus, mas naquele dia, grandes multidões serão deixadas para trás com a declaração do Senhor em Mateus 7:23: “Nunca vos conheci”, soando em seus ouvidos. Assim a ressurreição se chama “a manifestação dos filhos de Deus” (Romanos 8:19), pois na primeira ressurreição apenas os salvos ressuscitam. As Escrituras pois dizem acerca deles: “E são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição”. (Lucas 20:36)

A adoção é a terceira e última fase da salvação para os eleitos de Deus. Essas três fases são: (1) A salvação da alma da pena do pecado, que entra em vigor para o indivíduo quando ele confia seu destino eterno ao Senhor. É uma transação instantânea, e é acima da consciência e compreensão humana, e só é conhecida pelos seus efeitos. (2) A salvação da vida do poder da presença do pecado mediante um processo de santificação diária. É um processo contínuo que prossegue por toda a vida do crente. (3) A salvação do corpo da presença do pecado, que é uma transação instantânea que ocorre na ressurreição, e se chama “a adoção”. Isso às vezes se chama “santificação consumada” pois é o ato final nas ações redimidas de Deus para com o homem.

A adoção, embora se refira especificamente à redenção do corpo, envolve e inclui muitas outras coisas também, pois marca um período de transição em outro nível mais elevado de vida para o santo. Portanto, passamos a considerar:

III. AS CONSEQUÊNCIAS DA ADOÇÃO

É algo infeliz que tantas pessoas tenham feito esse assunto todo virar para trás; muitos acham que a posição de filho é a consequência da adoção, mas o reverso é a verdade: a adoção é o resultado abençoado de se nascer na família de Deus, pois Cristo veio “para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos” (Gálatas 4:5), de modo que a adoção é o efeito, não a causa, da posição de filhos.

Romanos 8:23 nos conta um dos resultados principais da adoção, isto é, o recebimento de um corpo novo e glorificado que corresponderá à nossa alma redimida. É por esse objetivo que atualmente gememos, ansiando o cumprimento dessa esperança que a presença do Espírito cria dentro de nós. Paulo faz referência a gemido nessa mesma conexão em 2 Coríntios 5:1 6 onde ele diz: “Porque sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos de Deus um edifício, uma casa não feita por mãos, eterna, nos céus. E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu; Se, todavia, estando vestidos, não formos achados nus. Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados; não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida. Ora, quem para isto mesmo nos preparou foi Deus, o qual nos deu também o penhor do Espírito. Por isso estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo, vivemos ausentes do Senhor”.

Com isso é evidente que Deus preparou corpos imortais para cada um de Seus santos, e que não dá para nós recebê-los enquanto estamos em casa em nossas velhas habitações corrompidas. É por esses corpos imortais que gememos, muitas vezes sem ter consciência do motivo por que estamos gemendo, sabendo apenas que não estamos felizes em nossa presente condição, e desejando algo melhor. Não é só pela morte e separação desse presente corpo mortal de barro que gememos, pois isso nos deixaria como mero espírito nu, mas desejamos que a mortalidade de nosso atual corpo corrompido seja tragada pela imortalidade daquele corpo celestial. Que Deus realizou isso por nós é testificado pela presença do Espírito Santo, que é o “penhor” — o depósito ou garantia — dado a nós até o término dessa transação.

Outra consequência da adoção, que vem declarada no último versículo das Escrituras acima, é que com a vinda da adoção, nós “estaremos sempre com o Senhor”. (1 Tessalonicenses 4:17) A adoção marcará nossa transição de mortais para imortais (1 Coríntios 15:50 53), e nos tornará dignos de estar eternamente na presença do Senhor, pois Ele “transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas”. (Filipenses 3:21)

Mas o fato de estarmos para sempre com o Senhor envolve mais do que mera presença física com Ele; envolve o fato de sermos coparticipantes com Ele na herança do Pai, pois “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados”. (Romanos 8:16-17) 
A entrada em nossa herança é um aspecto importante da adoção, pois não só temos uma herança reservada no céu para nós, mas também somos reservados pelo poder de Deus para essa herança, conforme está escrito: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, Para uma herança incorruptível, incontaminável, e que não se pode murchar, guardada nos céus para vós, Que mediante a fé estais guardados na virtude de Deus para a salvação, já prestes para se revelar no último tempo”. (1 Pedro 1:3-5)

Quando a adoção vir a se cumprir, entraremos, como parte da nossa herança, na administração da terra milenial, pois durante esses gloriosos mil anos do reino de Cristo na terra sobre o trono de Seu pai Davi, toda função governamental da terra será preenchida por um dos santos glorificados, e nosso próprio Senhor será rei sobre toda a terra naquele dia (Zacarias 14:9). Imagine a glória da terra naquele dia em que ela conhecerá uma paz e fecundidade que jamais conheceu antes. Naquele dia “O deserto e o lugar solitário se alegrarão disto; e o ermo exultará e florescerá como a rosa”. (Isaías 35:1) Como é maravilhoso saber que conforme nos diz Apocalipse 3:21; 5:10; 20:4, 6; 22:5 e outras passagens, reinaremos com Cristo. É maravilhosamente verdade que “As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam.

Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito”. (1 Coríntios 2:9-10) 

E é a revelação dessas coisas para nós por meio do Espírito que faz com que “gemamos em nós mesmos, esperando a adoção”. Deus nos criou para coisas melhores do que as coisas que este presente mundo maligno tem a oferecer, e Ele nos predestinou para essas coisas, conforme está escrito: “E nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade”. (Efésios 1:5) Paulo era um homem salvo quando escreveu isso, e aqueles aos quais ele escreveu eram pessoas salvas, mas tanto ele quanto eles estavam tão longe de ser já adotados que Paulo disse que eles estavam predestinados para a adoção, mas ainda estavam aguardando por ela.
A adoção lida com a herança dos filhos de Deus, em vez de sua salvação, e é por isso que tem sempre uma perspectiva futurista; olha para o reino milenial quando seremos recompensados como filhos de Deus de acordo com nossa fidelidade; então seremos colocados em posições de autoridade como filhos espiritualmente maduros de Deus.
Nossa fidelidade decidirá nossas posições durante o reino de mil anos de Cristo na terra, mas a partir do momento que chegarmos a Apocalipse 21 até o fim, não se fará distinções, pois esse tempo marca a entrada na eternidade onde não há distinções. Por mil anos, os santos redimidos e glorificados serão recompensados com posições de autoridade conforme sua fidelidade enquanto estavam no mundo, e isso será recompensa mais do que suficiente para o crente mais fiel. Mas conforme mostra Apocalipse 21:1 3, todas as diferenças sumirão com o desaparecimento da velha terra, e com o surgimento dos novos céus e nova terra, e ali só se verá Deus e Seu povo redimido. E ainda mais explícito é Apocalipse 21:7: “Quem vencer [veja 1 João 5:4,5 para ver a quem se refere], herdará todas as coisas; e eu serei seu Deus, e ele será meu filho”.

Ainda não recebemos a adoção, mas recebemos o Espírito de adoção e o Espírito Santo é o penhor, ou depósito, de nossa herança, e Ele não só nos garante que somos agora filhos de Deus, mas também a glorificação final de todos os crentes juntos. “Porque não recebestes o espírito de escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai. 
O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. E, se nós somos filhos, somos logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados. Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada”. (Romanos 8:15-18) Certamente a palavra “glória” nesse último versículo é importante aqui; antecipa o que nos espera como filhos glorificados de Deus. Na medida em que nossa fidelidade a Deus decidirá o tamanho de nossa herança, cremos que não há melhor jeito de concluir do que com a pergunta: Até que ponto você está sendo fiel ao Senhor?(fonte notas palavraprudente).
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

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