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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Lição O batismo no Espirito Santo 4 trim-2017 (12)



ESCOLA DOMINICAL  Conteúdo da Lição 12
A necessidade do batismo com o Espírito Santo 17 de dezembro de 2017

Texto Áureo
“E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder”. Lc 24.49

Verdade Aplicada

O batismo com o Espírito Santo é a promessa do Senhor de revestimento de poder para cumprimento da missão.

Glossário
Cânon: Conjunto de livros; modelo, padrão, paradigma;
Cerne: Parte essencial:
Jocosa: Que provoca o riso; que faz rir; cômico, divertido, engraçado.
Leituras complementares

Segunda At 2.1
Terça At 2.2
Quarta At 2.3
Quinta At 2.4
Sexta At 2.17
Sábado At 2.18

Textos de Referência.
Atos 1.4-5, 8; 2.1
4 E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.5 Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra. At 2.1 E, cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar.

Hinos sugeridos.
24, 155, 358.
Introdução

Nesta lição, refletiremos sobre a necessidade da Igreja em ser revestida de poder (proveniente do espírito Santo) e o que a Bíblia, a Palavra de Deus, registra sobre esta bênção.

1. Conhecendo o significado e propósito.

Inicialmente refletiremos sobre o significado, as diferentes expressões encontradas na Bíblia e o propósito do revestimento de poder. No dia em que os primeiros discípulos “foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas”, tal fato chamou a atenção e atraiu uma multidão ao local onde estavam. Uns zombavam, mas outros se maravilharam e diziam: “Que quer isto dizer?” (At 2.4, 6, 12-13).

1.1. Significado do batismo com o Espírito Santo.

Quando Paulo chegou em Éfeso, achou alguns discípulos e perguntou-lhes se já haviam recebido o Espírito Santo e eles responderam que nem sabiam que existia o Espírito Santo (At 19.1-2). É importante notar acerca da expressão “batismo com o Espírito Santo” que João Batista mencionou (Mt 3.11) e o próprio Jesus Cristo (At 1.5). Já estudamos na lição 7 sobre o batismo em águas e vimos que a palavra batismo, no grego, significa imersão ou mergulho. Assim, no batismo com o Espírito Santo, a pessoa que recebe é imersa no poder do Espírito.

1.2. A diversidade das operações do Espírito.

É preciso saber que a Palavra de deus regi9stra diversas ações do Espírito santo desde a criação (Gn 1.2; Jó 26.13). No Antigo Testamento, vemos o Espírito Santo capacitando e enchendo reis, profetas, juízes e outros para cumprirem a missão dada por Deus. No Novo Testamento, o Espírito Santo é mencionado agindo no novo nascimento (Jo 3.5-8), convencendo o ser humano do pecado, e da justiça, e do juízo (Jo 16.8-11), atuando na santificação(1Pe 1.2), promovendo o ingresso do discípulo no Corpo de Cristo (1Co 12.13), produzindo o fruto no caráter do discípulo (Gl 5.22), entre outras operações.

1.3. Propósito do batismo com o Espírito Santo.

O Senhor Jesus seria elevado ao céu e disse aos seus discípulos que eles seriam enviados ao mundo (Jo 20.21), a fim de pregar “o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações” (Lc 24.47) e que seriam Suas Testemunhas até os confins da terra (At 1.8). Com o propósito de capacitá-los para cumprirem a missão que seriam “revestidos de poder”, receberiam a “virtude do Espírito Santo”. A palavra usada no grego é “dynamis”, que sugere capacidade para realizar algo. É poder dado por Deus.

2. Atualidade da promessa e recebimento.

Ainda há pessoas em nossos dias que argumentam contra a atualidade da promessa do batismo com o Espírito Santo, afirmando que foi restrito aos tempos apostólicos, até que o cânon das Sagradas Escrituras estivesse completo. Como feito no tópico anterior, permanecemos refletindo neste tema recorrendo às Escrituras, nossa referência maior para atestarmos a atualidade, a importância e como recebe-la.

2.1. Atualidade da promessa.

Existem aqueles que creem nas Escrituras, são discípulos de Jesus, são membros de uma igreja local, porém acreditam que a experiência do batismo com o Espírito Santo, como relatado em Atos, terminou junto com a era apostólica. Contudo, é certo que as Escrituras chegaram até nós para aplicarmos hoje e, se restringirmos todas essas bênçãos ao tempo apostólico, o que ficará para nós? Como decidir o que se aplica àquele tempo e o que é para nós? Às Escrituras recorramos, sempre às Escrituras: “Porque a promessa vos diz respeito a vós, a vossos filhos e a todos os que estão longe: a tantos quantos Deus, nosso Senhor, chamar” (At 2.39).

2.2. Importância do batismo com o Espírito Santo.

Evidente que o cerne da importância desta experiência encontra-se no fato de que se trata de uma promessa divina desde o Antigo Testamento, repetida por intermédio de João Batista e o próprio Senhor Jesus ter dito que ficassem em Jerusalém “até que, do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49) e esclarecido o propósito (At 1.8). Contudo é interessante refletir que vivemos dias desafiadores.

2.3. Como receber o batismo com o Espírito Santo.

Verificaremos alguns textos das Escrituras que registram discípulos recebendo a promessa. Os primeiros discípulos, após a ascensão de Jesus voltaram para Jerusalém e “todos estes perseveraram unanimemente em oração e súplicas” (AT1.14). Os samaritanos convertidos receberam o batismo com o Espírito Santo quando os apóstolos oraram e lhes impuseram as mãos (At 8.15, 17). Em Cesareia, Cornélio e os que estavam em sua casa receberam enquanto ouviram a Palavra anunciada por Pedro (At 10.44). Assim é necessário que primeiro a pessoa passe pela experiência do novo nascimento.

3. Outras considerações sobre a promessa.

O espaço não permite estender os comentários sobre outros aspectos que envolvem esta experiência tão relevante na vida do discípulo do Senhor para cumprir a missão evangelizadora. Assim iremos nos deter aos seguintes aspectos: falar em outras línguas, cheios do Espírito Santo e a outros esclarecimentos.

3.1. O falar em línguas.

Interessante refletir que antes de Atos 2 ocorriam profecias, curas, demônios expulsos, visão, discernimento e outras manifestações espirituais. Contudo, não há registro de alguém falando em línguas estranhas, seja como sinal ou como dom. Além de Atos 2, Lucas registra o “falar em línguas” em outras duas ocasiões de pessoas sendo batizadas com o Espírito Santo: Atos 10.46 e 19.6. É digno de nota o registro do testemunho do apóstolo Pedro: ele atestou que Cornélio e os que estavam ouvindo a pregação receberam o revestimento de poder “Porque os ouviram falar línguas...” (At 10.46; 11.15-17).

3.2. Cheios do Espírito Santo.

Há relatos de pessoas que foram cheias do Espírito Santo antes de Atos 2: Isabel (Lc 1.41); João Batista (Lc 1.15); Jesus Cristo (Lc 4.1). Após a descida do Espírito Santo, como prometido pelo Senhor, também encontramos relatos além de Atos 2.4: Pedro (At 4.8); os apóstolos e outros discípulos (At 4.31); Paulo (At 13.9). Tais relatos devemos despertar para o fato de que, mesmo após receber o batismo com o Espírito Santo, não devemos viver acomodados, achando que não há necessidade de perseverar e buscar uma constante renovação espiritual e unção do Espírito para ocasiões especiais.

3.3. Outros esclarecimentos.
Em Jd 18-19 há uma advertência: “no último tempo, haveria escarnecedores...não têm o Espírito”. Será que vivemos neste tempo? Muitos fazem piada sobre “língua estranha” e falam de maneira jocosa. Há aqueles que ressaltam as falhas das pessoas batizadas com o Espírito Santo para dizer que não é tão necessário ser revestido de poder. Não permita que os erros dos outros lhe impeçam de desfrutar de todas as bênçãos que o Senhor Deus tem reservado para os Seus.

Conclusão.

É tempo de voltarmos a enfatizar, ensinar e orar sobre o batismo com o Espírito Santo. Diante da frieza e indiferença espiritual dos últimos tempos, a igreja do século XXI necessita mais desse revestimento de poder: “Aviva, o Senhor, a tua obra” (Hc 3.2).

Questionário.

1. Quando Paulo perguntou aos discípulos de Éfeso se já haviam recebido o Espírito Santo, o que eles responderam?
R: Que nem sabiam que existia o Espírito Santo (At 19.1-2).
2. Cite um texto que registra os discípulos recebendo a promessa.
R: Atos 1.14.
3. Além de Atos 2, quais as outras duas ocasiões nas quais Lucas registra o “falar línguas”?
R: Atos 10.46 e 19.6.
4. Cite uma pessoa que foi cheia do Espírito Santo antes de Atos 2.
R: Isabel (Lc 1.41).
5. Qual é a advertência de Judas 18-19?
R: Que “no último tempo, haveria escarnecedores”, pessoas que “...não têm o Espírito” (Jd 18-19).
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

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