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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Subsidio conectar segurança em Cristo (8)




 SUBSIDIO CONECTAR DESCANÇO EM CRISTO (8) TEMOS DESCANSO EM CRISTO 

                  PROFESSOR ESCRITOR MAURICIO BERWALD

Professor, os seus alunos sabem o conceito de paz nas línguas bíblicas, hebraico e grego? A paz, do grego eirênê e do hebraico shãlôn, é diferente de ausência de guerras. A verdadeira paz, conforme Nm 6.26 e Ef2.14, é adquirida através do favor de nosso Senhor Jesus Cristo, o Príncipe da Paz (Is 9.6). Enfatize aos alunos que para obter a verdadeira paz com Deus é necessário desfrutar da justificação pela fé em Cristo (Rm 5.1).  
Professor, enfatize aos alunos que a paz de Deus não é apenas o reflexo de seu amor e misericórdia ao proteger, favorecer e cuidar do crente, mas a reconciliação do homem com Deus através da encarnação, sacrifício e ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo (Ef 2.14). Por meio da justificação, o homem tem paz com Deus (eirēnēn prós ton Theon - Rm 5.1). Observe que a preposição "prós" é a mesma que, em Jo 1.1 (prós ton Theon), afirma que Jesus estava "face a face com Deus". A paz oferecida por Cristo coloca-nos na relação certa com Deus - "cara a cara". Isso não é maravilhoso! Em Fp 4.6, Paulo usa mais uma vez a preposição "prós" para afirmar que não devemos viver ansiosos por coisa alguma, "antes, as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus (prós ton Theon)". Uma vez que o crente está em Cristo, "frente a frente" com Deus, sua oração e adoração são feitas "diante ou cara a cara" com Deus! Assim, obtemos a Paz de Deus.

Paz: Ausência de conflitos e perturbações na vida espiritual, moral e social, adquirida através da comunhão com o Espírito Santo. 

A palavra “esperança” está relacionada a duas virtudes do cristianismo: fé e amor (1 Co 13.13). No Antigo e Novo Testamento, o termo procede de uma raiz cujo significado é “esperar”, “ter expectativa”, e “aguardar”. Diz respeito à pessoa que aguarda com fé e paciência a provisão ou a salvação do Senhor (Gn 49.18; Sl 39.7; 62.5; Is 40.31; At 24.15; Hb 10.23; 1 Pe 1.21). A explicação mais convincente acerca da esperança está em Romanos 8.24, que diz: “Porque, em esperança, somos salvos. Ora, a esperança que se vê não é esperança; porque o que alguém vê, como o esperará?”.

A palavra paz no grego significa "unir" ou "colar" alguma coisa que está quebrada. No sentido usual e popular quer dizer tranqüilidade, sossego, harmonia ou, simplesmente, "ausência de guerra". Apesar das hostilidades, violências e perturbações desse mundo, o crente fiel a Deus pode desfrutar da plena paz de Cristo.
Nesta lição estudaremos a respeito da paz em sua dimensão mais profunda: A paz de Cristo Jesus, o Príncipe da Paz (Is 9.6,7). 

I. O MUNDO TEM SEDE DE PAZ

1. Grandes conflitos. 

O século XX testemunhou duas grandes guerras mundiais e vários conflitos. Os embates continuam desafiando a ONU (Organização das Nações Unidas) e os governos de várias nações. Atualmente, a guerra no Iraque e os conflitos entre palestinos e israelenses já fizeram milhares de vítimas. Deus, por intermédio das Escrituras Sagradas, nos avisou que nos últimos dias não haveria paz, senão guerras e rumores de guerras: "E ouvireis de guerras e de rumores de guerra; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim" (Mt 24.6). Portanto, segundo a Escritura, a falta de paz entre as nações é um sinal da segunda vinda de nosso Senhor Jesus Cristo (1 Ts 5.3).

2. Conseqüências da falta de paz. 

A falta de paz, segundo relatórios médicos da Organização Mundial de Saúde (OMS), tem contribuído para o surgimento de diversas doenças e distúrbios emocionais, a saber: o medo, ódio, ansiedade e tensão. Vivemos em uma sociedade conturbada, onde o ser humano tenta alcançar em vão a paz por esforço próprio. Todavia, não há paz para o ímpio à margem da salvação em Cristo Jesus: "Os ímpios, diz o meu Deus, não têm paz" (Is 48.22; 57.21; Jr 6.14; 1 Ts 5.3).

3. A falsa paz do mundo. Segundo Charles Stanley, aquilo que o mundo oferece como "paz" é definitivamente uma ilusão, mesmo que possa parecer muito concreto. É como uma miragem no deserto. 

O mundo considera a paz como sendo o resultado de se fazer as coisas certas e ter as intenções corretas. Esses não são nem de longe os critérios para a paz descrita na Palavra de Deus (Jo 14.27; 16.33; Rm 5.1). O crente deve estar consciente de que a paz é uma qualidade interior, que nasce de um relacionamento correto com Deus (Ef 2.11-17). Nenhuma providência humana pode trazer e garantir a paz real, pois o homem pecador não conhece "o caminho da paz" (Rm 3.17; 1 Ts 5.3). A Bíblia nos adverte sobre as falsas mensagens de paz para enganar o povo: "Paz, paz; quando não há paz" (Jr 6.14; 8.11).O Mundo tem sede de paz, pois vive uma falsa paz. Como conseqüência, surgiram diversas doenças e distúrbios emocionais: o medo, ódio, ansiedade e tensão.

II. COMO OBTER A PAZ DE DEUS

1. Mediante a reconciliação com o Senhor (Rm 5.1). 

Todas as causas de conflito no mundo têm sua origem no fato de que o homem não tem paz com Deus. Quando Adão escolheu seu próprio caminho, desprezando a autoridade divina sobre sua vida, ele estava dizendo: "Eu vivo muito bem sem Ti". Como uma epidemia, esta atitude de insubordinação, tem passado a toda descendência humana (Rm 3.23; 5.12). Mas, o nosso Deus, Jeová Shalom, nos restaurou a paz em Cristo (Ef 2.15). Agora, todos nós podemos ter acesso ao Pai por intermédio do Espírito Santo (Ef 2.18); não somos mais forasteiros ou estrangeiros para Deus (Ef 2.19), e fomos edificados como santo templo, tendo Cristo como nossa pedra angular (Ef 2.20,21).

2. Mediante o conhecimento e controle do Senhor. "Une-te, pois, a Deus, e tem paz, e, assim, te sobrevirá o bem" (Jó 22.21). Precisamos viver em contato direto com Deus, se desejamos experimentar uma paz profunda e duradoura. Segundo Charles Stanley, a paz de Deus tem o poder de nos sustentar ou manter em meio à realidade: "Filhinhos, sois de Deus e já os tendes vencido, porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo" (1 Jo 4.4).

3. Confiando no Senhor de todo o coração. A Bíblia afirma que o Senhor conservará em paz aquele cuja mente está firme e confia nEle (Is 26.3). A confiança em Deus nada tem a ver com mero otimismo. Os que confiam no Senhor, mesmo diante das lutas, tribulações e hostilidades deste mundo, desfrutam de perfeita paz: "Os que confiam no SENHOR serão como o monte Sião, que não se abala, mas permanece para sempre" (Sl 125.1). Você deseja ter paz? Mantenha seus pensamentos e sua confiança em Deus (Sl 37.3).

4. Mediante a Palavra de Deus. "Muita paz têm os que amam a tua lei, e para eles não há tropeço" (Sl 119.1 65). Se o crente amar a Deus e obedecer às suas leis, terá abundância de paz. Descanse no Senhor, o único que a despeito das pressões diárias da vida pode nos dá plena segurança.A paz de Deus é obtida mediante a reconciliação, conhecimento e controle do Senhor, confiando em Deus de todo o coração e mediante a Palavra de Deus.

III. A PAZ QUE EXCEDE TODO O ENTENDIMENTO

1. A Paz de Deus. Paulo estava na prisão, mas escrevendo aos amigos da cidade de Filipos declarou: "E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus" (Fp 4.7). Isso evidencia que a verdadeira paz não se encontra na ausência de conflitos. Ela reside no fato de sabermos que Deus está no controle de todas as coisas. Permita que a paz de Deus guarde seu coração da ansiedade.

2. A Paz de Deus se estende a todos os que o seguem. A paz de Deus não é privilégio de alguns servos: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou" (Jo 14.27). Segundo Charles Stanley, a paz se estende a todos que aceitam a Jesus como seu Salvador, que se afastam dos seus pecados e passam a viver em obediência à orientação da Palavra de Deus e Ido Espírito Santo.

3. A Paz de Deus deve ser um estado de espírito permanente. A paz de Deus não é efêmera, é constante na vida de seus servos. O crente está sujeito às intempéries da vida, no entanto, nos momentos difíceis é o próprio Espírito Santo que comunica ao coração do crente: "Não temas." Os servos de Deus não estão imunes às circunstâncias difíceis ou perturbadoras. Todavia, temos a promessa de que o Espírito Santo estará sempre presente para nos ajudar (Jo 14.16).A paz de Deus excede todo o entendimento. Ela se estende a todos os que o seguem, sendo, portanto, um estado de espírito permanente.Como cristãos, observamos a contínua tensão do mundo incrédulo, alheio ao evangelho e distanciado de Cristo. Porém, com Cristo, desfrutamos de perfeita paz e conforto. Que cada um de nós tenha a paz abundante e bendita de Jesus em nossos corações, a fim de que sejamos verdadeiros pacificadores (Mt 5.9; Nm 6.24-26). 


"Você está permitindo que emoções negativas perdurem em seu coração?

A ansiedade, o pânico e o medo são respostas humanas normais a um inesperado acidente, uma tragédia, uma crise, uma situação fortemente perturbadora ou más notícias. Essas respostas são quase instintivas. São 'automáticas'. Não há problemas em sentir essas emoções. São parte do sistema interno de alarme que Deus criou em nós, para que possamos tomar medidas através das quais procuramos à proteção ou a preservação da vida. São reações do tipo 'lutar e fugir', o que compreendemos ser ameaçador. Toda pessoa passa por momentos de ansiedade, pânico ou medo na vida.
O erro surge quando aceitamos essas emoções, quer com os braços abertos quer com relutância, e permitimos que elas fiquem e, gradualmente, encontrem um lugar de descanso em nossos corações. Se fizermos isso, essas emoções se tornam crônicas ou duradouras. Elas se tornam o nosso 'estado constante' na vida, e não apenas uma resposta temporária. Tornam-se o nosso principal pensamento e atitude. Em vez de permitirmos que 'coisas' negativas aprisionem o nosso coração, devemos fazer o que Jesus fez e ensinou".

(STANLEY, C. Paz: maravilhoso presente de Deus para você. RJ: CPAD, 2004, pp.55,56.) 

A paz do cristão não é representada pelo gorjear matinal dos pássaros...
Mas na cruz de Cristo.
A paz dos filhos de Deus não se manifesta no cicio crepuscular das águas...
Mas na ressurreição de Jesus.
A paz dos servos de Cristo não está no hálito gélido das montanhas...
Mas no Gólgota.
A paz dos servos do Senhor não é encontrada apenas na ausência de conflitos...
Mas também no rubro das vicissitudes.
A paz dos amados de Deus não é fundamentada nos diplomatas das nações...
Mas no embaixador entre Deus e os homens - Jesus Cristo.
A paz dos santos de Cristo não está em amuletos de bons presságios...
Mas na pessoa bendita de Cristo.


DOENÇAS DO SECULO

Os dias que antecederão a segunda vinda de Cristo serão marcados por um sensível aumento da iniqüidade sobre o mundo. As pessoas estarão, nesse tempo, mais propensas a certas enfermidades do espírito tais como egoísmo, perversão e crueldade. Conforme vaticinou nosso Senhor Jesus, a maldade se multiplicará e o "amor de muitos se esfriará". Todavia, "aquele que perseverar até ao fim será salvo" (Mt 24.12,13).
Nesta lição, estudaremos algumas das "doenças" que caracterizam a sociedade desses tempos difíceis e trabalhosos, conforme nos mostra o texto em estudo.
Para fins didáticos, elas serão divididas em doenças intrapessoais, sociais e religiosas.

I. DOENÇAS NA ÁREA INTRAPESSOAL

Muitas dessas enfermidades espirituais do homem sem Deus são internas ou intrapessoais. Vejamos algumas das mais severas e perniciosas.

1) Orgulho e Vaidade. Muitos se gabam de seus próprios atos e glorificam suas realizações com o único intuito de impressionar as pessoas. São os adeptos do culto à personalidade (Sl 4.2; 94.11; 144.4; Jr 2.5), os presunçosos, soberbos que desejam ardentemente fama e projeção social (Ec 1.2; Mt 23.2-7; Ef 4.17-19). Estes são os que se julgam superiores aos outros, e desprezam os que estão abaixo de sua condição privilegiada (Pv 11.2; 16.18; 21.4).

2) Egoísmo e Avareza. Essas enfermidades caracterizam os chamados "amantes de si mesmos". Elas fazem com que as pessoas sejam individualistas e nutram desejos irrefreáveis de alcançar seus interesses pessoais em detrimento do respeito e amor pelo outro.

O egoísta é ambicioso e narcisista: adora a si mesmo (2 Tm 3.2). Já o avarento, "amante do dinheiro", é obcecado pelo lucro (Pv 21.6). Nestes últimos dias, o materialismo tem levado as pessoas a se digladiarem pelo vil metal e, infelizmente, as promessas de "fortuna fácil" têm atingido os púlpitos de muitas igrejas (1 Tm 6.10). Todavia, a Palavra de Deus é incisiva: "guardai-vos da avareza" (Lc 12.15-21; Hb 13.5).

3) Incontinência. Essa é a doença que faz com que as pessoas não tenham domínio de si mesmas, isto é, não consigam refrear seus impulsos naturais dominados pelo pecado. Isso fica claro em Romanos 1.23-32, quando a Bíblia nos adverte enfaticamente acerca desta condição pecaminosa. A Palavra de Deus nos admoesta a fazermos tudo com moderação, autocontrole e disciplina (Gl 5.22; 2 Tm 1.7). Porém, muitas vezes a incontinência leva as pessoas a rejeitarem a Deus, se entregando à libertinagem, à prostituição e aos vícios infames.As doenças intrapessoais mais perniciosas ao convívio eclesiástico e social são: orgulho, vaidade, egoísmo e avareza.

II. DOENÇAS NA ÁREA SOCIAL

Como podemos depreender do texto bíblico em estudo, o pecado Original não afetou apenas o indivíduo, mas também seus relacionamentos. Dentre as enfermidades sociais desses tempos difíceis podemos destacar:

1) Desobediência aos pais e ingratidão. É de se notar que ao longo da história, a cultura anticristã tem incentivado a desobediência ao mandamento divino, explícito em Êxodo 20.12, que ordena aos filhos honrar pai e mãe. Entretanto, nada se compara a insubordinação obstinada dos filhos aos pais nesses últimos dias (Rm 1.30; 1 Tm 1.9). Lembremos que a responsabilidade de educar os filhos não é dos avós, nem da escola e igreja, muito menos do Estado. Esse dever é dos pais (Dt 6.6,7; Sl 127.3-5; Pv 22.6). A ingratidão, por sua vez, é uma conseqüência da apostasia destes últimos tempos. Sempre que há uma ascensão do paganismo e do pecado, os homens tendem à ingratidão (Rm 1.21).

2) Desamor e Crueldade. Há por toda parte pessoas desprovidas de "afeto natural", isto é, que não têm afeição, amor e cuidado nem mesmo pela própria família. São pais desafeiçoados aos filhos, e filhos que não têm a menor consideração e carinho pelos pais (1 Tm 1.9; Ef 6.1-4). Desde o passado distante, o desamor e a crueldade têm caminhado juntos revelando a irracionalidade e a selvageria dos homens (Êx 1.22; 2 Rs 25.7). A Bíblia nos alerta sobre os que "respiram crueldade" contra seus desafetos (Sl 27.12). A falta de afeição dos ímpios faz com que até seus animais sofram (Pv 12.10 cf. Nm 22.27). Não nos enganemos! Os "últimos dias" não serão menos violentos que os do tempo pré-diluviano (Gn 6.5,11).

3) Dureza de coração e Calúnia. O perdão e a reconciliação são atributos necessários à convivência social e religiosa. Porém, a Palavra de Deus nos adverte que nos últimos dias, os homens tornar-se-ão irretratáveis, "duros de coração", e incapazes de perdoar. Nas regras de sobrevivência do mundo moderno não há espaço para a compaixão e perdão. Jesus, em seu conhecido sermão do monte, condenou taxativamente o rancor vingativo, e enobreceu a mansidão e a graça (Mt 5.5,9,21-26; 11.29; Mc 11.25). A calúnia, no original "diábolos", é outra doença terrível desse século. São caluniadores aqueles que se comprazem em depreciar a honra e a moral alheia (Tt 2.3). O difamador, diz a Bíblia, "separa os maiores amigos" (Pv 16.28).

4) Traição e Hipocrisia. São desvios de caráter próprios de certos executivos e políticos que se orgulham de enganar seus concorrentes e descumprirem suas promessas em razão de suas conveniências pessoais (Is 32.6; Lc 12.1; 1 Tm 4.2). Infelizmente, essas doenças atingem todas as áreas e níveis da sociedade (Is 9.17; Mt 6.2,5,16). Não nos esqueçamos que até no colégio apostólico houve um discípulo traidor e hipócrita (Mt 26.47-50; Jo 12.3-6). Assim como Judas, muitos têm aparência de piedade, mas são lobos devoradores (Mt 7.15).
5) Aversão ao bem. Nos últimos dias, diz-nos a Palavra de Deus, os homens serão inimigos do bem e negar-se-ão a praticá-lo. Desprezarão os bons e amarão os maus (Sl 14.1; Pv 28.5; 2 Tm 3.13).
Atualmente, a indústria do entretenimento tem induzido nossas crianças a gostarem de "heróis" de caráter explicitamente mau, seres demoníacos e monstros malignos através de jogos eletrônicos e das histórias em quadrinhos. Contudo, o cristão deve ser "amigo do bem" (Tt 1.8).

6) Abuso de poder. Diz respeito aos homens obstinados, orgulhosos e atrevidos que abusam do poder temporário, cultuando a própria personalidade (Ez 28.5-8; Jo 19.10,11; At 12.20-23). Aqui também estão incluídos aqueles obreiros de ministérios independentes, que não obedecem nem prestam contas a ninguém (2 Cr 26.18-21). Reconsideremos o exemplo do servo que espancava os conservos na ausência de seu senhor (Mt 24.46-51). A Escritura exorta à obediência aos pastores (Hb 13.7,17; 1 Ts 5.12,13), mas ordena que o ministro presida "com cuidado" e "governe bem" (Rm 12.8c; 1 Tm 5.17).As mais graves doenças sociais de nosso século são: desobediência aos pais, ingratidão, desamor, crueldade, dureza de coração, calúnia, traição, hipocrisia, aversão ao bem e abuso do poder.

III. DOENÇAS NA ÁREA RELIGIOSA

O pecado prejudicou o relacionamento do homem consigo, com os outros e com Deus. Neste século perverso os principais pecados contra Deus são:

1) Blasfêmia e Irreverência. Os blasfemos são os que difamam a honra alheia. Há os que ultrajam a glória de Deus (Lv 24.16; Mt 12.22-32; 15.19; Mc 3.28,29), e aqueles que difamam o comportamento religioso do cristão e a doutrina (At 26.9-11; 1 Tm 6.1; Tg 2.6,7). Não devemos, porém, dar motivos para os ímpios blasfemarem contra o Senhor e o Evangelho (2 Sm 12.14; 1 Tm 6.1). Os blasfemos também são irreverentes. O termo "irreverente" significa "ímpio" ou "sem respeito pelo sagrado". No final dos tempos os homens se afastarão de Deus a ponto de perderem o respeito pelas coisas santas. Lamentavelmente, a pior profanação, algumas vezes, manifesta-se na Casa de Deus, com a falta de sinceridade e irreverência durante o culto divino (Sl 93.5; Is 56.7; Mc 11.17).

2) Apego aos prazeres mundanos. A Bíblia vaticina que nos últimos dias os homens viverão em função do aprazimento deste mundo (Lc 12.19), isto é, serão "mais amigos dos deleites do que amigos de Deus". O estilo de vida mundano, chamado atualmente de hedonismo, prega que o principal alvo da vida humana é a obtenção do prazer, a fim de evitar a dor e o sofrimento (Pv 21.17; 2 Pe 2.13). Porém, a Palavra de Deus nos assevera: "glorificai, pois, a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus" (1 Co 6.20).Os principais pecados contra Deus, praticados por esse século vil, são: blasfêmia, irreverência e apego aos prazeres mundanos.A Bíblia, em Efésios 6.10-18, afirma que devemos nos fortalecer no Senhor e nos revestir de toda a armadura de Deus, a fim de que estejamos firmes contra as astutas ciladas do Diabo e possamos resistir "no dia mau". Esse "dia" é agora! Rejeitemos, pois, as obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz (Rm 13.12).


                          A QUESTÃO DA ANSIEDADE

Ansiedade: Estado emocional de inquietude, medo e perturbação do Sistema Nervoso Central. 
A ansiedade está no topo da lista dos grandes males que afligem a sociedade dos nossos dias. Acontecimentos veementes e pavorosos por toda parte, têm levado inúmeras pessoas a se preocuparem demasiadamente com a segurança e o futuro. Mesmo entre os crentes em Jesus, há os que se deixam dominar pela ânsia, agitação e medo, anulando a fé em suas vidas. O Senhor Jesus, em seus ensinos, revelou-nos o caminho para vencermos a ansiedade, demonstrando que o Deus que cuida das aves e dos lírios do campo, é o mesmo que cuida de nós com seu imenso amor. Para tanto, basta tão somente confiarmos nEle e buscarmos seu reino e justiça em primeiro lugar. 

I. CAUSAS DA ANSIEDADE 

A psicologia define a ansiedade como um estado emocional doloroso, marcado por inquietude, medo e acompanhado por certo grau de perturbação do sistema nervoso. Algumas de suas principais causas são:
1. Fé vacilante. A fé vacilante em Deus é a principal causa da ansiedade (vv.30-34). Uma fé fraca e inconstante pode resultar em uma série de "medos". São sentimentos de grande inquietação ante um perigo real ou imaginário medo do insucesso, de enfermidades, de rejeição, de perder o emprego, de falência, do futuro, e até da morte (Sl 39.6; Ec 4.6; Lc 10.41; 12.29; 21.34).

2. Cuidados excessivos com a vida. Vejamos os principais:

a) Cuidados com a ascensão social. Querendo ou não, em algumas situações, somos forçados a competir o tempo todo. Na vida profissional, por exemplo, muitos disputam promoções, nem sempre de forma leal. O esforço para se manter em constante ascensão social e profissional é uma das principais causas de ansiedade no mundo moderno.
A inquietação ansiosa de Saul, em razão do sucesso de Davi, trouxe ao rei intensas perturbações e sérios problemas de ordem física, mental e espiritual (1 Sm 18.7-16).
b) Cuidados com o acúmulo de bens materiais. Muitos compram uma casa pequena hoje, desejam outra maior amanhã, depois uma mansão, e mais tarde um castelo (Pv 15.16; 30.15). Segundo a Bíblia, "não há fim" para o trabalho dos homens e "nem os seus olhos se fartam de riquezas" (Ec 4.8). Contudo, somos admoestados pelo Senhor a vivermos uma vida piedosa e cheia de contentamento (Lc 3.14; Fp 4.11; 1 Tm 6.6-8).A ansiedade é um estado emocional de inquietude, medo e perturbação do Sistema Nervoso Central. Suas principais causas são: fé vacilante e os cuidados excessivos com a vida, tais como o acúmulo de bens materiais e a ascensão social.

II. O ESTRESSE COMO CONSEQÜÊNCIA DA ANSIEDADE

1. A ansiedade conduz ao estresse. Estresse é o resultado de um conjunto de reações orgânicas e psíquicas do organismo humano quando exposto a estímulos como provocação, irritação, medo etc. Esta doença afeta milhares de pessoas em todo o mundo, inclusive os crentes e seus líderes. Moisés, Elias e Paulo, experimentaram certo nível de estresse em seus ministérios (Êx 18.18; 1 Rs 19.3,4; 2 Co 1.8), mas, pela graça de Deus, em tudo foram vencedores (Rm 8.37).
a) Causadores de estresse. Entre as causas mais comuns destacam-se: excesso de trabalho, mudanças drásticas na vida (divórcio, perda de emprego, morte de um ente querido), tensões prolongadas decorrentes de problemas familiares, hábito constante de estar se culpando e achando-se indigno perante o Senhor (Sl 73; Pv 24.19-21; Ec 2.22,23).
b) Sintomas do estresse. Os sintomas mais freqüentes são: estafa, fraqueza, dificuldade para raciocinar e memorizar, desânimo, enfermidades, perda da libido, depressão, alteração do apetite, desânimo, inclusive para orar e ler a Palavra de Deus. Contra esses males leia: Sl 37.5; 90.17; 91; Mt 11.29,30; Fp 4.6,7,11-13. Além das debilidades físicas, a ansiedade e o estresse alimentam pensamentos negativos, drenam a energia da pessoa, reduzindo sua produtividade e capacidade de tomar decisões sensatas. O crente, entretanto, é admoestado a pensar no que é verdadeiro, a crer e a viver a paz de Deus (Jo 14.1,27; Fp 4.7,8).O estresse é o resultado de uma série de reações orgânicas e psíquicas causadas pelo excesso de trabalho, drásticas mudanças na vida e tensões prolongadas. Os principais sintomas são: estafa, fraqueza, dificuldade para raciocinar, perda do libido, depressão, etc.

III. COMO EVITAR A ANSIEDADE

A ansiedade não terá lugar em nossas vidas quando dermos prioridade a Deus, especialmente nas seguintes situações:
1. Diante das finanças. A Bíblia afirma que Deus deve estar em primeiro lugar também em nossas finanças (Mt 6.19-34). Portanto, devemos evitar a avareza e a busca desesperada pelos recursos deste mundo (1 Tm 6.6-11). As riquezas que acumulamos nesta vida são perecíveis e passageiras, mas as que ajuntamos no céu são perenes (Mt 6.19-20; Lc 12.16-21). Por isso Jesus nos alertou: “onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração” (Mt 6.21). Os bens materiais e a prosperidade são dádivas divinas (Ec 5.19 cf. 3.13; 1 Tm 6.17). O que a Palavra de Deus condena é o materialismo avaro que cativa suas vítimas a este mundo, fazendo-as desprezar o Reino de Deus (Mt 13.21,22; 2 Tm 4.10).
2. Diante das necessidades cotidianas. Segundo Mateus 6.25-32, não precisamos nos preocupar sobre o que iremos comer, beber ou vestir. Tal inquietação é infrutífera (v.27), inadequada para o crente e sinônimo de incredulidade (vv.31,32). O Senhor se apraz em suprir todas as nossas necessidades (2 Co 8.9; Ef 1.3; Fp 4.19).
3. Diante do trabalho para o Senhor. Deus deve estar acima do trabalho que realizamos para Ele mesmo. A Palavra afirma: "Buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça" (v.33), isto é, as realidades celestiais deverão vir à frente das terrenas. Aqui temos uma verdadeira escala de valores: o corpo vale mais que seu vestuário, a vida vale mais do que a comida que a sustenta (vv.25-32), e acima das coisas terrenas, está o Senhor, Todo-Poderoso. Entregue a Cristo a direção e o controle total de sua vida, e desfrutarás do seu onipotente e eterno cuidado (Rm 8.32; 2 Co 9.8-11).A ansiedade não terá lugar em nossa vida se dermos prioridade a Deus diante das finanças, das necessidades cotidianas e no trabalho para o Senhor.

IV. COMO VENCER A ANSIEDADE

O que fazer quando estamos ansiosos? Em suma, devemos pedir a Deus que nos dê sua paz (Jo 16.33; Fp 4.6,7; 1 Pe 5.7) e nos conceda sabedoria para fazermos o que é certo ao resolvermos os problemas que nos afligem (Tg 1.5,6). Ademais disso:
1. Seja fiel a Deus e não cobiçoso. As riquezas deste mundo, sem a bênção e a sabedoria divina, contaminam nossa vida com a cobiça (Mt 6.22,23; Lc 11.34-36; 1 Tm 6.6-11; Hb 13.5), inquietações e incertezas (Ec 5.12; Lc 18.25; 1 Tm 6.17). Todavia, a fidelidade a Deus enriquece o justo em todos os seus caminhos (Pv 10.6; 28.20). Creia que Deus é suficientemente poderoso para fazê-lo prosperar em todas as coisas (Ef 3.20,21; 2 Co 9.8-11).
2. Confie na provisão divina (Mt 6.30-34). Deus não apenas conhece nossas necessidades primárias (Mt 6.11,25), mas nos socorre nas angústias e tribulações (Sl 107.28-30; 2 Co 1.3,4). Ele é poderoso "para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos" (Ef 3.20 - ARA). Creia que o Senhor "é galardoador dos que o buscam" (Hb 11.6), e "não é injusto para se esquecer da vossa obra e do trabalho de caridade que, para com o seu nome, mostrastes, enquanto servistes aos santos e ainda servis" (Hb 6.10). O Senhor jamais se esquece dos seus filhos (Is 49.15; Hb 13.5). Seus olhos e ouvidos não estão cerrados à nossa oração (Is 59.1; 65.24).
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

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