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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Subsido adultos nascer de novo (5)



ADULTOS BETEL (5) INTRODUÇÃO

I. NASCIDOS DE DEUS 

Por intermédio do texto bíblico que vamos estudar nesta lição, aprendemos que "todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus" (v.1).
1. Nascer de Deus. É mediante a fé no sacrifício de Jesus que experimentamos uma nova vida. Somente o novo nascimento nos faz entrar numa nova relação com o Senhor, tornando-nos, verdadeiramente, filhos de Deus (1 Jo 3.1,2). A natureza espiritual desta nova relação vem de semente incorruptível, isto é, pela Palavra de Deus; é obra do Espírito Santo (cf. Jo 3.5-8), mediante as verdades vivas e eternas do evangelho de Cristo (1 Co 4.15).
Natureza humana só pode produzir natureza humana; e nenhuma criatura poderá elevar-se acima de sua própria natureza. A vida espiritual não passa de pai para filho de modo natural; ela procede de Deus: "O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito" (Jo 3.6,7).
Aquele que realmente nasceu de Deus está liberto da escravidão do pecado e passa a ter o desejo e a disposição espiritual de obedecer ao Senhor e andar sob a direção do Espírito Santo (v.2).

Verso 3   JOÃO 3.3 (1) (COMENTARIO)
João 3: 3. Jesus respondeu e disse-lhe: Em verdade, em verdade, eu digo a você, se ninguém nascer de novo, ele não pode ver o reino de Deus. Jesus responde seus pensamentos ao invés de suas palavras, mas a conexão entre o endereço e a resposta não é difícil de encontrar. João Batista se familiarizou com o pensamento de que o reino de Deus estava próximo, que o reinado do Messias, tão longo esperado, logo começaria. Seja qual for o significado que possa ser atribuído às palavras de João 3: 2, certamente podemos dizer que todo judeu pensativo que acreditava no que Nicodemos acreditava era "esperar o reino de Deus". Mas a concepção do fariseu sobre a promessa messiânica era falsa. Em grande medida, pelo menos, seu "reino de Deus" era exterior e carnal, não interior e espiritual, um privilégio de nascimento, pertencer ao direito a Israel. 
Esta falsa concepção que Jesus correu imediatamente, e a gravidade do erro se reflete na solenidade do idioma: "Em verdade, em verdade, eu digo a você". "Qualquer um". Essa interpretação mais literal é necessária aqui por causa de o próximo verso. Nosso Senhor diz simplesmente qualquer um. Nicodemos traz a palavra "homem", para dar mais expressividade à sua resposta.
"Já nasceu de novo." Foi, e ainda é, uma questão muito controvertida se a palavra grega aqui usada deve ser redigida novamente, ou de novo, ou de cima. "Novamente" é certamente inadequado; pois, embora a palavra possa denotar o começo novamente, começando a ação de novo, não pode expressar mera repetição. 
Muito pode ser dito em favor da terceira representação, "de cima". Este é o indubitável significado da mesma palavra usada abaixo (João 3:31); e uma idéia semelhante é expressa nas passagens do Evangelho (cap. João 1:13) e Primeira Epístola de João (cap. 1 João 2:29, 1 João 5: 1, etc.) que falam dos que são gerados de Deus. Também pode ser instado a que, como Cristo é "Aquele que vem do alto" (João 3:31), aqueles que, por meio da fé, são um com Cristo, devem derivar o seu ser da mesma fonte e podem ser falados como "nascidos" de cima. "Apesar desses argumentos, é provável que de novo seja a verdadeira renderização. Se o outro pensamento tivesse sido pretendido, certamente teríamos esperado "de Deus" em vez de "de cima". 
A correspondência entre os dois membros da sentença teria sido completa; somente aqueles que nasceram de Deus podem ver o reino de Deus. Além disso, nascido (ou gerado) de Deus é uma expressão muito fácil e natural, mas isso dificilmente pode ser dito de nascido (ou gerado) de cima: "vir de cima" é perfeitamente claro; "Nascido de cima" não é assim. 
O principal argumento, no entanto, é oferecido pelo próximo versículo, o que mostra claramente que Nicodemos compreendeu um segundo nascimento a ser pretendido. Mas as palavras "a não ser que alguém tenha nascido de cima" não implicariam necessariamente um segundo nascimento. Os judeus sustentaram que eles nasceram de Deus (ver cap. João 8:41), e não teriam dificuldade em acreditar que aqueles que receberam o seu ser de cima poderiam herdar as bênçãos do reino do Messias. As palavras de nosso Senhor, então, ensinam a verdade fundamental, que não o nascimento natural, descendente do estoque de Israel, mas um segundo nascimento, o ser gerado de novo, uma mudança espiritual completa (ver João 3: 5), admite no reino de Deus.
Sobre a expectativa geral de um rei e um reino, veja o cap. João 1:49. É notável que o reino de Deus seja expressamente mencionado por João apenas neste capítulo (compare, no entanto, capítulo 18:36). "Não pode" não é de modo algum o mesmo que "não deve". Ele expressa uma impossibilidade na própria natureza das coisas. A um estado de direitos de privilégio terrenais externos de nascimento natural pode dar entrada. Ao declarar que sem uma mudança interna completa, ninguém pode ver (ter uma verdadeira percepção de) "o reino de Deus", Jesus declara o caráter espiritual de Seu reino. Nisto, senão o espiritual, pode ter alguma parte.

Por que Jesus se submeteu ao batismo?
Há várias maneiras de responder. De acordo com Lucas, era necessário para que Jesus recebesse o poder do Espírito Santo a fim de cumprir sua chamada como Messias. Em Mateus, Jesus disse: ‘Assim convém cumprir toda a justiça’ (3.15). Ele carecia de purificação de pecados? Não, pois o Novo Testamento destaca que o entendimento que os primeiros cristãos tinham de sacrifício exigia um sacrifício sem mancha nem pecado, como nos sacrifícios judaicos. Jesus é apresentado como Cordeiro imaculado de Deus e o sacrifício pascal (Mt 26.17-29; Jo 1.29; Ap 5.6-8). Paulo também entendeu que Jesus não tinha pecados (2 Co 5.21); portanto, a purificação de pecados não é o ponto de debate para Jesus.
O frequente tema de Mateus - cumprimento - afiança a resposta: para ‘cumprir toda a justiça’. A justiça para Mateus não é meramente guardar normas e regulamentos [...] Contudo a verdadeira justiça está baseada numa relação com Deus, que está implícita no seu perdão misericordioso, e num recebedor arrependido que deseja cumprir a justiça de Deus - e não no próprio entendimento que a pessoa tenha disso (Mt 5.20; 6.33)”.
(ARRINGTONN, EL; STRONSTAD, R. (eds.) Comentário bíblico pentecostal: Novo Testamento. 2.ed., RJ: CPAD, 2004, p.27.) 
Jesus, o Cordeiro santo de Deus, submeteu-se ao batismo de João para “cumprir toda a justiça de Deus”. Além da vontade do Senhor Jesus em cumprir a justiça de Deus, não havia qualquer outra obrigação para tal. João reconhecera este fato e relutou em batizá-lo. Ora se o próprio Senhor sujeitou-se ao batismo, por que alguns crentes protelam em cumprir esse rito? Acaso são melhores e mais justos do que o Santo?
“O batismo não salva”, dizem. Porém, todos os salvos em Cristo Jesus desejam descer as águas batismais! “O batismo não transmite fé”, afirmam. Todavia, confirma publicamente a fé dos conversos a Cristo. Que os tais aprendam em silêncio com o eunuco etíope: “Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? E disse Filipe: É lícito, se crês de todo o coração” (At 8.36,37).


Por que Precisamos Nascer de Novo? Parte 1
Resource by John Piper  Scripture: Ephesians 2:1–10    Topic: Regeneration
Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, 2 nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; 3 entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais. 4 Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, 5 e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos, 6 e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus; 7 para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade para conosco, em Cristo Jesus. 8 Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; 9 não de obras, para que ninguém se glorie. 10 Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.
Um dos maiores livros já escritos sobre Deus, a saber, as Institutas de João Calvino, começa com esta frase: "Quase todo o conhecimento que possuímos, de que se possa dizer como verdadeiro e sólido conhecimento, consiste de duas partes: o conhecimento de Deus e o conhecimento de nós mesmos." O que talvez precisemos relembrar em nossos dias não é que o conhecimento de Deus é difícil de ser compreendido e abraçado — isso é mais ou menos óbvio — mas que o conhecimento acerca de nós mesmos é semelhantemente difícil de compreender e abraçar. Na verdade, pode ser até mais difícil, primeiro porque um verdadeiro conhecimento de nós mesmos presume um verdadeiro conhecimento de Deus, e, em segundo lugar, porque tendemos a pensar que conhecemos a nós mesmos, quando, na verdade, a profundidade da nossa condição está além da nossa compreensão sem o auxílio de Deus.

QUEM PODE CONHECER O CORAÇÃO HUMANO?
O profeta Jeremias escreveu "Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?" (Jeremias 17:9). Davi disse no salmo 19:12 "Quem há que possa discernir as próprias faltas? Absolve-me das que me são ocultas." Em outras palavras, nós nunca conhecemos a profundidade da nossa pecaminosidade. Se o nosso perdão dependesse da totalidade do conhecimento dos nossos pecados, todos nós pereceríamos. Ninguém conhece a extensão de sua própria pecaminosidade. Ela é mais profunda do que qualquer um conhece.

Porém a Bíblia não nos deixa sem auxílio para que nos conheçamos. O fato de que não podemos entender completamente o quão pecadores nós somos, não significa que não possamos conhecer profundamente o quão pecadores nós somos. A Bíblia tem uma mensagem clara e devastadora sobre o estado das nossas próprias almas. E a razão disto é para que saibamos do que é que precisamos, e gritar de alegria quando Deus nos dá.

POR QUE NÓS PRECISAMOS NASCER DE NOVO?

Estamos numa série de sermões sobre o novo nascimento. Nós ouvimos Jesus dizer em João 3:7 "Necessário vos é nascer de novo." E em João 3:3 "Aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus." Em outras palavras, ser nascido de novo é infinitamente importante. Céu e inferno estão colocados na balança. Nós não veremos o reino de Deus a não ser que tenhamos nascido de novo. Então, a questão hoje é Por que? Por que isto é tão necessário? Por que não há alguma outra coisa que seja suficiente, como um recomeço, ou um aperfeiçoamento moral, ou o auto-discipulado? Por que esta coisa radical, espiritual, sobrenatural chamada novo nascimento ou regeneração? Esta é a questão que tentaremos responder hoje e na próxima semana.

DIAGNÓSTICO: NÓS ESTAMOS MORTOS

O texto por onde iniciamos é Efésios 2. Por duas vezes, nos versos 1 e 5, Paulo diz que estamos mortos em nossas transgressões. Verso 1: "estando vós mortos nos vossos delitos e pecados. . ." Versos 4-5: "Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos." Então, por duas vezes Paulo nos descreve como "mortos".

SOLUÇÃO: "DEUS NOS DEU VIDA"

E a solução para isso no versículo 5 é: "Deus nos deu vida." Você nunca experimentará a totalidade da grandeza do amor de Deus por você, se não enxergar o amor dele em relação ao seu estado de anterior de morte. Pois o verso 4 diz que a grandeza do seu amor é demonstrada exatamente nisso: que ele nos dá vida estando nós mortos. "​Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, ​e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo." Por causa do seu grande amor por nós, ele nos deu vida. Se você não sabe que estava morto, você não conhecerá a totalidade do amor de Deus.

Eu considero este milagre, "ele nos deu vida", como sendo virtualmente o mesmo que Jesus chama de novo nascimento. Antes nós não tínhamos vida espiritual, e então Deus nos levantou daquele estado de morte espiritual. E agora estamos vivos. Isto é o mesmo que Jesus dizer que necessitamos nascer do Espírito (João 3:5) e "o Espírito é o que vivifica" (João 6:63).

O AMOR DA NOVA ALIANÇA

Assim, podemos dizer, então, que a obra da regeneração, a obra do novo nascimento, a obra de ser vivificado, flui da riqueza da misericórdia de Deus e da grandeza do seu amor. "Mas Deus, (1) sendo rico em misericórdia, (2) por causa do grande amor com que nos amou,​ e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo." Este é o amor da nova aliança. Este é o tipo de amor que Deus tem para sua noiva. Ele a encontra morta (Ezequiel 16:4-8), e ele dá o seu Filho para morrer por ela, e então ele lhe dá vida. E ele a mantém para sempre. "Eu lhes dou a vida eterna", disse Jesus, "jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão" (João 10:28).

POR QUE O NOVO NASCIMENTO É NECESSÁRIO

Então a questão é: o que isso significa? Esta morte? Há pelo menos dez respostas no Novo Testamento. Se as considerarmos de forma honesta e em oração, elas nos humilharão profundamente e nos levarão a estar maravilhados com o dom do novo nascimento. Então o que eu quero fazer é falar sobre sete delas hoje e três delas na próxima vez, junto com a pergunta maior: Será que realmente precisamos ser mudados? Não podemos apenas ser perdoados e justificados? Isso não iria nos levar para o céu? Mas guardaremos estas para logo mais.

Aqui estão sete das explicações bíblicas sobre a nossa condição sem o novo nascimento e porque ele é tão necessário.

1. Sem o novo nascimento, nós estamos mortos em delitos e pecados (Efésios 2:1-2).

A morte implica em estar sem vida. Não é sem vida física ou moral. Versículo 1: "Nós estamos "caminhando" e "seguindo" o mundo. Versículo 2: Nós temos "paixões" da carne, e nós carregamos "desejos do corpo e da mente." Então não estamos mortos no sentido em que não podemos pecar. Estamos mortos no sentido em que não podemos ver ou sentir a glória de Cristo. Nós estamos espiritualmente mortos. Nós estamos indiferentes a Deus e Cristo e sua palavra. Considere como isso se desdobra em nove outras descrições da nossa condição antes do novo nascimento acontecer.

2. Sem o novo nascimento, nós somos, por natureza, filhos da ira (Efésios 2:3).

Versículo 3: "Éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais." O ponto disto é deixar claro que o nosso problema não está somente no que fazemos, mas no que nós somos. À parte do novo nascimento, eu sou o meu problema. Você não é o meu maior problema. Meus pais não são meus maiores problemas. Meus inimigos não são meus maiores problemas. Eu sou o meu maior problema. Não são minhas ações, nem minhas circunstâncias, nem as pessoas da minha vida, mas minha natureza é o meu mais profundo problema pessoal.

Eu não tive primeiro uma boa natureza e, em seguida, fiz coisas ruins e passei a ter uma natureza má. "Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe" (Salmo 51:5). Este é quem eu sou. Minha natureza é egoísta, egocêntrica, exigente e muito hábil em fazer você se sentir como se fosse o problema. E se a sua primeira resposta a essa afirmação é conheço pessoas assim</ em>, você pode estar totalmente cego para o engano do seu próprio coração.

Paulo descreve a nossa natureza antes do novo nascimento como "filhos da ira." Em outras palavras, a ira de Deus é para nós como um pai em relação a seu filho. Nossa natureza é tão rebelde, tão egoísta e tão insensível à majestade de Deus, que sua ira santa é uma resposta natural e correta para nós.

3. Sem o novo nascimento, nós amamos as trevas e odiamos a luz (João 3:19-20).

​O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem arguidas as suas obras. (João 3:19-20)
Esta palavra de Jesus enuncia algumas das coisas que a nossa natureza é sem o novo nascimento. Nós não somos neutros quando nos aproximamos da luz espiritual. Nós a resistimos. E nós não somos neutros quando as trevas espirituais nos envolvem. Nós a abraçamos. Amor e ódio estão ativos no coração não regenerado. E eles se movem em direções exatamente opostas — odiando o que deveria ser amado e amando o que deveria ser odiado.

4. Sem o novo nascimento, nossos corações são duros como pedra (Ezequiel 36:26, Efésios 4:18).

Nós vimos isso na semana passada, em Ezequiel 36:26, onde Deus diz: "Tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne." Aqui em Efésios 4:18, Paulo rastreia nossa condição desde a escuridão à alienação, até a ignorância à dureza de coração. "Obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Deus por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração." O ponto crucial do nosso problema não é a ignorância. Há algo mais profundo: "por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração." Nossa ignorância é a ignorância culpada, não a ignorância inocente. Ela está enraizada nos corações duros e resistentes. Paulo diz em Romanos 1:18 que nós detemos a verdade pela injustiça. A ignorância não é nosso maior problema. Antes, são a dureza e a resistência.

5. Sem o novo nascimento, nós somos incapazes de nos submeter a Deus ou de agradar a Deus (Romanos 8:7-8).

Em Romanos 8:7 Paulo diz: "O pendor da carne [literalmente: a mente da carne] é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar. ​Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus." Nós podemos deduzir pelo próximo versículo o que Paulo quer dizer com "o pendor da carne" e "estar na carne." Ele diz no verso 9: "​Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós." Em outras palavras, ele está contrastando aqueles que são nascidos de novo e tem o Espírito, com aqueles que não são nascidos de novo e, portanto, não tem o Espírito, mas tem somente a carne. "​O que é nascido da carne é carne; e o que é nascido do Espírito é espírito." (João 3:6).

Seu ponto é que sem o Espírito Santo, nossas mentes são tão resistentes à autoridade de Deus, que nós não iremos, e, portanto, não poderemos nos submeter a ele. "O pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar." E se não podemos nos submeter a ele, não podemos agradá-lo. "Os que estão na carne não podem agradar a Deus." Isso é o quão mortos, e em trevas, e o quão duros nós somos para com Deus, até que Deus nos faça nascer de novo.

6. Sem o novo nascimento, nós somos incapazes de aceitar o evangelho (Efésios 4:18; 1 Coríntios 2:14).

Em 1 Coríntios 2:14, Paulo nos dá outro vislumbre das implicações que esta indiferença e dureza trazem sobre aquilo que somos incapazes de fazer. Ele diz: "O homem natural [ou seja, o não regenerado por natureza] não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente." O problema não é que as coisas de Deus estejam além das suas capacidades intelectuais. O problema é que ele as enxerga como tolice. "Não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura." Na verdade, elas são tão loucas para ele, que ele não pode compreendê-las.

Lembre-se de que este é um "não pode" moral, e não um "não pode" físico. Quando Paulo diz "O homem natural. . . não pode entendê-las", ele quer dizer que o coração é tão resistente a recebê-las que a mente justifica a rebelião do coração vendo-as, então, como loucura. Esta rebeldia é tão abrangente que o coração realmente não pode receber as coisas do Espírito. Isto é uma verdadeira incapacidade. Mas não é uma incapacidade coagida. A pessoa não regenerada não pode porque ela não quer. Suas preferências pelo pecado são tão fortes que ela não consegue escolher o bem. É uma verdadeira e terrível escravidão. Mas não é uma escravidão inocente.

7. Sem o novo nascimento, nós somos incapazes de vir a Cristo ou recebê-lo como Senhor (João 6:44, 65; 1 Coríntios 12:3).

Em 1 Coríntios 12:3, Paulo declara: "​ninguém pode dizer que Jesus é o SENHOR, senão pelo Espírito Santo." Ele não quer dizer que um ator num palco ou um hipócrita em uma igreja não possam dizer as palavras "Jesus é o Senhor" sem o Espírito Santo. Ele quer dizer que ninguém pode dizê-lo verdadeiramente sem nascer do Espírito. É moralmente impossível para o coração morto, em trevas, duro e resistente celebrar o senhorio de Jesus sobre a sua vida sem ser nascido de novo.

Ou, como Jesus diz três vezes em João 6, ninguém pode vir a ele, a menos que o Pai o traga. E quando essa proximidade produz numa pessoa uma ligação viva com Jesus, nós a chamamos de novo nascimento. Versículo 37: "Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim." Versículo 44: "​Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer. Versículo 65: "Ninguém poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido." Todas essas maravilhosas obras de trazer, conceder e dar são as obras de Deus na regeneração. Sem elas nós não vamos a Cristo, porque nós não queremos ir. Isso é o que tem que ser mudado no novo nascimento.

UMA RESPOSTA PESSOAL E URGENTE

Há mais a ser dito sobre o porquê do novo nascimento ser necessário, mas isso é o suficiente por hoje. Concluímos voltando às palavras surpreendentemente cheias de esperança de Efésios 2:4-5: "Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, ​e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, —pela graça sois salvos."

Há duas formas de responder a isto: uma é teórica e impessoal; a outra é pessoal e urgente. Uma diz: como pode ser isso, e como pode ser aquilo? A outra diz: Deus me trouxe aqui hoje. Deus falou nestes textos para mim hoje. A misericórdia de Deus, seu amor e sua graça me parecem desesperadamente necessários e belos para mim hoje. Ó Deus, hoje eu me submeto à sua sublime graça que me trouxe aqui e me despertou, e me abrandou, e me abriu. Graças a Deus pelas riquezas da sua misericórdia, pela grandeza do seu amor, e pelo do poder de sua graça.

John Piper (@JohnPiper) is founder and teacher of desiringGod.org and chancellor of Bethlehem College & Seminary. For 33 years, he served as pastor of Bethlehem Baptist Church, Minneapolis, Minnesota. He is author of more than 50 books, including 
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com


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