ULTIMA PAGINA POSTADA DA ESCOLA DOMINICAL TODOS ASSUNTOS DO BLOG

domingo, 1 de outubro de 2017

Subsidio gospel reforma protestante (2) 4trim 2017

  

SUBSIDIO LIÇÃO GOSPEL HEBREUS 11.1-11
INTRODUÇÃO

O escritor sacro não pretendeu simplesmente definir a fé, mas sim descrevê-la como elemento fundamental da vida cristã.

1. O firme fundamento. Fundamento aqui significa muito mais que a mera certeza humana, fruto da lógica, ou do exercício da futurologia. Na visão cristã, tem o sentido de certeza inabalável, ou seja, temos convicção de que servimos a um Deus onipotente, onisciente e onipresente, que vela por sua Palavra para a cumprir (cf. Jr 1.12; Is 43.13). Significa também certeza absoluta a respeito da nossa salvação. Ver 1 Jo 3.2. Assim, a certeza é o primeiro elemento essencial da verdadeira fé, isto é, “a fé que é por Ele” (At 3.16).
2. Das coisas que se esperam. “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam...”. O segundo elemento essencial da fé é a esperança. Esta é consubstanciada na forte convicção de que aquilo que se espera da parte de Deus há de acontecer sempre, independente das circunstâncias. Abraão creu que teria um filho segundo a promessa divina, fruto de sua união com Sara, mesmo quando a lógica humana dissesse o contrário.
3. A prova das coisas que não se veem. A “prova” tem o significado de “convicção”, que é o terceiro elemento da fé. Aqui temos um ponto muito importante a considerar. Pessoas há que manipulam este texto para justificar a prática mística do que eles chamam de visualização mental para obtenção do que se deseja. Nesse meio estão certas ramificações da Confissão Positiva. Tal prática não tem apoio nas Escrituras Sagradas. No contexto do capítulo 11 de Hebreus, “as coisas que não se veem” são as coisas de Deus, “os bens futuros” (Hb 9.11), “as melhores promessas” (Hb 8.6). Isso porque tais “coisas” foram prometidas por Deus em sua Palavra, e esta não pode falhar em nenhuma hipótese. Há “crentes” que, iludidos pelo seu próprio coração, asseveram que podem aplicar esse texto (v.1) a qualquer coisa. Por exemplo: “eu creio que Deus vai me dar um carro novo, e uma bela casa”. Ora, isso é um desejo, mas não uma promessa de Deus. Pode tornar-se real ou não. É algo condicional e circunstancial. 

II. EXEMPLOS MARCANTES DE FÉ 

1. Abel. Foi exemplo de fé sacrificial. A Bíblia não diz em Gênesis 4 por que Deus aceitou seu sacrifício e não o de seu irmão, o homicida Caim. Mas em Hebreus 11.4 podemos constatar o final da história: enquanto a oferta de Abel foi movida pela fé em Deus (ver Jd v.11), Caim trilhou seu “caminho” sem fé.
A ideia de que a oferta de Abel foi aceita por tratar-se de oferta com sangue (apontava para o sacrifício de Cristo) apesar de correta, é parcial, uma vez que a oblação de Caim, mesmo sendo de vegetais, também seria aceita por ser produto do seu trabalho como lavrador (Gn 4.3; ver v.7).
Caim tinha má índole; era iracundo e “suas obras eram más” (1 Jo 3.12), por essas razões suas ofertas não foram aceitas pelo Senhor.
2. Enoque. Exemplo de fé agradável. O pouco que a Bíblia fala sobre esse homem de Deus encerra a grandeza de seu caráter e de sua fé: “E andou Enoque com Deus; e não se viu mais, porquanto Deus para si o tomou” (Gn 5.24). Se ele “andou com Deus”, ou seja, viveu em íntima comunhão com o Eterno e no centro da sua vontade, diante da extrema incredulidade de seu tempo, foi porque tinha uma fé viva, que via o mundo melhor. Por isso, ainda na terra, antes da sua trasladação, “alcançou testemunho de que agradara a Deus”. Sem fé não agradamos a Deus (Hb 11.6).
3. Noé. Exemplo de fé obediente e justa. Nunca ouvira falar de dilúvio, todavia, “divinamente avisado das coisas que não se viam, temeu” e obedeceu, preparando uma arca “para salvação da sua família”. Noé foi o primeiro homem na Bíblia a ser chamado justo. Isso nos traz uma lição de extremo valor: o homem de fé precisa ser justo diante de Deus e dos homens.
4. Abraão. É considerado o pai da fé provada. Quando foi chamado por Deus, sequer imaginava para onde iria (v.8). Passou anos habitando em tendas, peregrinando “como em terra alheia” (v.9) e recebeu a promessa de que seria “uma grande nação” (Gn 12.2). O Todo-Poderoso mandou que ele olhasse para os céus e contasse as estrelas, se pudesse, dizendo que assim seria sua semente: “e creu ele no Senhor e foi-lhe imputado isto por justiça”. Mais tarde Deus pediu-lhe em sacrifício seu único filho, Isaque. Sem relutar, o grande patriarca obedeceu piamente à voz do Altíssimo, crendo “que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar” (vv.17,18). O Deus de Abraão é o nosso Deus. Ele é fiel em cumprir sua palavra (cf. Jr 1.12).

III. VIRAM AS PROMESSAS DE LONGE 

1. Todos estes morreram na fé. Após destacar os quatro primeiros heróis da fé, o escritor declara que eles morreram na fé, “sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe...”. Como Paulo, combateram o bom combate, acabaram a carreira e guardaram a fé (2 Tm 4.7).
2. Viram as promessas de longe. Era a fé fazendo-os olhar para o horizonte ao longe, sem chegar lá, porém contemplando o cumprimento das promessas. Certamente eles usufruíam a salvação em Cristo porque criam na vida eterna, na entrada nos céus, na vitória sobre o mal e, sobretudo, no reinado eterno de Deus.
3. Crendo nas promessas, abraçando-as e confessando-as (v.13). A fé daqueles homens era tão forte e poderosa que, mesmo sem verem o cumprimento das promessas de Deus, nelas creram e as abraçaram (cf. v.1). Eles consideravam-se “estrangeiros e peregrinos na terra”, porque esperavam uma pátria melhor, definitiva, no futuro, sendo aclamados por Deus, “porque já lhes preparou uma cidade” (vv.13-16). 

IV. HOMENS DOS QUAIS O MUNDO NÃO ERA DIGNO 

Na última parte do texto em estudo, a Palavra de Deus fala de forma comovente sobre dois tipos de heróis da fé. São eles:
1. Os lutadores. As Escrituras apresentam vários exemplos de lutadores. Eles “venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, neutralizaram a força do fogo, escaparam do fio da espada”, tudo isso pela fé no Todo-Poderoso.
2. Os martirizados. Foram os que, na luta pela fé, foram açoitados, apedrejados, presos, aflitos, torturados e mortos: “não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição” (vv.35-37). A história da Igreja registra outros grandiosos exemplos de fé e coragem entre os mártires do cristianismo.
3. Foram homens “dos quais o mundo não era digno”. O “mundo” que não é digno dos homens de Deus é aquele que se opõe ao bem, e que dificulta a inquirição espiritual. Foi para esse mundo que Jesus apontou ao falar sobre a inevitabilidade das perseguições: “Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, me aborreceu a mim” (Jo 15.18).
Os homens dos quais o mundo não era digno viram de longe as promessas, mas não as alcançaram, “provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados” (vv.39,40).Hoje para muitos, principalmente crianças e adolescentes que não conhecem a Deus, os heróis são os ídolos humanos ou virtuais da TV e do cinema. Esses não passam de falsos ídolos e heróis que desencaminham seus admiradores para o mal. Contudo, a Bíblia nos inspira fé e perseverança, necessárias para que confiemos nas promessas de Deus. Ela nos mostra em suas páginas a vida de homens e mulheres, crianças e adolescentes, jovens e adultos, que nos legaram exemplos extraordinários da verdadeira fé em Deus.




11.1-11 Verso 1 

 Hebreus 11: 1 . Tendo afirmado que a nossa qualidade distintiva como cristãos não é a apostasia, mas a fé, e que a questão em nosso caso não é a perdição, mas a conquista da vida da alma que ameaça a apostasia, ele agora demonstra que a fé é a qualidade de a vida espiritual. Essa fé significa a crença de coisas ainda futuras; a crença que nos faz realidades: e a evidência de coisas invisíveis, evidências que respondem objeções e produzem convicção (compare a definição de Aristóteles de ἴλεγκος). Isso significa, entre outras coisas, espera paciente, sofrimento heróico e é ilustrado por referência à vida e história de homens de todas as idades e de todas as economias. As palavras deste versículo às vezes foram consideradas como uma definição de fé, ou como uma descrição dela; mas propriamente não são uma definição, pois os termos de cada proposição não são intercambiáveis; nem são uma descrição; eles preferem aproveitar uma qualidade de fé que é mais apropriada para o propósito do escritor e nos ajudar a entender o que a fé é ao chamar a atenção para propriedades que não são peculiares, mas ainda profundamente significativas. 

A fé, então, tem a ver com o que é futuro e é um objeto de esperança, a saber. bênção e recompensa. Mais amplamente, tem a ver com o que não é visto, seja no futuro, no presente ou no passado.Hebreus 6:18 , ou realidades espirituais, como "coisas" significa no cap. Hebreus 10: 1 . Se eles são futuros e são objetos de desejo, eles são esperados; e se eles não são objetos de esperança, mas ainda acreditam, são coisas invisíveis. Todos não são vistos, quer seja ou não esperado. Portanto, a última frase do verso descreve a classe mais ampla. A fé dá peso e força ao que de outra forma não seria substancial; e a própria fé é, em um sentido importante, uma prova da verdade do que ela acredita. O sentimento do corpo sólido que a mão sustenta é em si mesmo uma prova de que o corpo é sólido. A consciência da luz é evidência decisiva de que o sol aumentou - não para os outros, mas para o próprio homem.

Verso 2 

Hebreus 11: 2 . Para isso. Em tal e nenhuma outra fé, todos os heróis da economia mais antiga foram testemunhados e obtiveram um bom relatório - tornaram-se, através da sua firmeza e meio de meios inferiores de graça, exemplos para a geração mais nova, nós mesmos (ver Hebreus 11: 40 ). As formas de expressão usadas para descrever uma vida de fé são todas instrutivas. Aqui está "nela", como a região ou estado em que o bom relatório e testemunho foi obtido; mais tarde é "por ele" ( Hebreus 11: 3-5 , etc.); "através disso", como o instrumento - chamando a atenção para não "," mas para alguma força viva que está por trás disso ( Hebreus 11:33 ); "de acordo com isso", ou sejade tal maneira que a fé exige ou indaga ( Hebreus 11: 7 , Hebreus 11:13 ). Todas essas frases são comuns nos escritos de Paulo - "de fé" - ou seja, ter sua origem na fé, outra das expressões de Paulo, também é encontrada (cap. Hebreus 10:38 ).

Verso 3 

Hebreus 11: 3 Hebreus 11: 3Hebreus 1: 2 Salmos 89:37 Salmos 74:16 Romanos 1:20 . Aqui começam os exemplos do poder e da natureza e os efeitos da fé. Pela fé, sabemos que os mundos (o universo) foram moldados pela palavra de Deus. "Os mundos" - tudo o que existe no tempo e no espaço, incluindo tempo e espaço próprios (ver nota no capítulo Hebreus 1: 2 ). "Foram enquadrados" - a referência é a preparação e a conclusão do mundo de acordo com o design do Fundador. A palavra é traduzida "estabelecida" em Salmos 89:37 - "preparada" em Salmos 74:16 . "Pela palavra de Deus"; ieSeu comando. A explicação é encontrada em Gênesis 1, onde nove vezes lemos, 'Deus disse'. . . "E foi assim". É por fé que entendemos que Deus criou o universo. 
A palavra "compreender" descreve o ato de pensamento racional ou espiritual pelo qual as coisas se tornam conhecidas: as coisas tinham uma origem, que elas não se originaram, que tinham um criador cuja habilidade, inteligência e bondade correspondem às qualidades que nós vemos nelas, são conclusões a que nossa natureza racional e espiritual nos conduz (como nos é dito em Romanos 1:20). As conclusões são da natureza da fé; pois o processo não foi observado, e, as conclusões são bastante a acreditar do que demonstradas. Quando o anúncio é feito, no entanto, e acreditamos, o mistério é comparativamente resolvido; uma causa adequada é atribuída, e formamos uma concepção da origem das coisas que se recomenda a nossa "faculdade noética", ou compreensão perceptiva, tão certamente como se recomenda ao nosso instinto religioso. A fé, portanto, a crença no invisível, é certamente um princípio da religião natural, em sua forma rudimentar pelo menos, como é de religião revelada. Isso sugere a solução de muitos problemas. Sem ele, o próprio mundo, em sua origem e destino, é um mistério profundo, um labirinto sem um plano.
Para que o que é visto (a leitura verdadeira, o universo visível como um todo, não muitas coisas separadas) não foi feito (não veio a ser) fora das coisas que aparecem.A criação abunda em mudança e em desenvolvimento - a planta vem da semente, e cada homem da raça que o precede; mas a compreensão da fé nos leva à conclusão de que, no início, não era assim. A série não é eterna ou auto-criada; O próprio Deus é o Criador, e a Ele e à Sua Palavra, a criação visível deve ser atribuída. A cláusula "de modo que," etc., pode significar a tendência do arranjo; O próprio arranjo leva à conclusão; ou pode descrever o propósito do Criador, "para que" o que se vê possa ser entendido como tendo vindo do que não aparece - isto é, da mente e do plano divinos; mas a interpretação dada acima é mais simples e natural.

Verso 4 

Hebreus 11: 4Hebreus 11: 4 . Um sacrifício mais excelente - participando mais da qualidade de um verdadeiro sacrifício com referência ao que constitui sua excelência. Caín ofereceu seus frutos o que veio em primeiro lugar; Abel ofereceu os primogênitos de seu rebanho, o melhor e o melhor. Cain expressou ao máximo sua gratidão, e isso não é saudável nem profundo; A fé de Abel mostrou-se ao reconhecer o seu pecado e apoderar-se da misericórdia divina no meio do que sentia ser merecida de ira; e assim sua oferta era um verdadeiro sacrifício.

Por qual (fé) foi testemunhado dele (a mesma palavra é em Hebreus 11: 2 Hebreus 11: 2 ) que ele era justo. Testemunhado por nosso Senhor ( Mateus 23:35 ), e mais tarde por João ( 1 João 3:12 ), mas principalmente pelo próprio Deus, como mostra a seguinte cláusula:Mateus 23:35 1 João 3:12.O próprio Deus que testifica de seus dons (a própria expressão em Gênesis 4: 4 Gênesis 4: 4 ) - provávelmente como Deus testificou em outros casos ( Êxodo 14:24 Êxodo 14:24 ; 1 Reis 18:24 1 Reis 18:24 ; 1 Reis 18:381 Reis 18:38 ), consumindo e aceitando o sacrifício.

E por isso (ainda sua fé) ele está morto (tendo morrido, ainda falando (a voz ativa é a verdadeira leitura). Mas como? Em parte talvez para nós, por meio de incentivo e exemplo, mas como uma frase semelhante é usada em . Hebreus 12:24Hebreus 0:24 do sangue de Abel como falar a Deus, ao que parece, pelo menos para ser parte do significado aqui que através da fé e as ofertas de Abel, Abel, o primeiro mártir, vive após a morte: através de sua fé Ele ainda fala com Deus, assim como Enoch ainda vive, que nunca morreu.

Verso 5-6 

Hebreus 11: 5-6 Hebreus 11: 5-6 . Por fé Enoque foi traduzido. A linguagem deste versículo é tirada da Septuaginta ( Gênesis 5: 22-24 ). "Ele não estava", está disponível "ele não foi encontrado". A frase "Deus o levou" é traduzida "Deus o traduziu"; transformou a corrupção em incorrupção, o corpo natural no espiritual. A frase hebraica, "ele andou com Deus", que provavelmente não tinha um significado claro para um grego, a Septuaginta faz "agradou a Deus", ou se esforçou para agradá-Lo; Ele viveu uma vida bem - agradável a Ele. Nada é dito no Antigo Testamento de sua fé; mas antes que sua tradução seja registrada, é registrado que "ele agradou a Deus"; e agora o escritor passa a mostrar que a fé foi o fundamento de sua vida aceita por Deus.Gênesis 5: 22-24.
Hebreus 11: 6 Hebreus 11: 6 . Mas a fé é essencial para o nosso bem-estar, e, portanto, Enoch teve fé. Sem fé, há uma dupla dificuldade; não há complacência do lado de Deus, que considera o homem impenitente e não crente como pecador, e do lado do homem não há confiança. A prova lógica da necessidade desta fé é que quem se aproximar de Deus para servi-Lo, ou manter a comunhão com Ele (ver capítulo Hebreus 7: 19-25 Hebreus 7: 19-25 , Hebreus 9:14Hebreus 9:14 ), deve acreditar (1) que Ele é uma realidade em relação à qual ele se encontra em relação mais íntima de amor e dever, e (2) que para aqueles que o buscam se torna (não serátornar-se) o autor de uma recompensa total.
 O ser de Deus é uma coisa que não foi vista, Sua recompensa era uma coisa esperada; fé uma convicção segura do primeiro, e uma sólida expectativa do segundo.

Verso 7 

Hebreus 11: 7 Hebreus 11: 7 . Três antediluvianos são nomeados - Abel, o penitente e o mártir; Enoque, o profeta ( Judas 1: 14-15 Judas 1: 14-15 ) e santo; e agora é introduzido Noé, o homem justo e perfeito - o primeiro homem a quem este título é aplicado ( Gênesis 6: 9 Gênesis 6: 9 , compare Ezequiel 14: 14-20 Ezequiel 14: 14-20 ). Ser advertido de Deus (tendo recebido uma admoestação divina). . . movido com medo piedoso. A palavra assim traduzida é uma forma da expressão encontrada no cap. Hebreus 5: 7 . O seu significado depende em parte do contexto, e varia de (mera prudência) o medo que excita uma pretensão cuidadosa ( Atos 23:10Hebreus 5: 7 Atos 23:10) à reverência filial do próprio Senhor. Aqui a reverência para Deus, ou o que é praticamente o mesmo, para a mensagem que lhe foi dada, melhor se adapta à passagem. A representação, com a pretensão (Delitzsch, Alford), separa a qualidade da fé e descreve a cautela mundana em vez da graça cristã. Quando as coisas invisíveis e medrosas são reveladas, a fé as acredita e teme em conformidade. A fé funciona pelo medo em tais casos, como funciona pelo amor.

Por qual fé ele condenou o mundo - não pela arca (Crisóstomo, Calvino, etc.); embora isso seja verdade: só é fraco, e é de fé todo o capítulo trata - pelo qual a fé, como mostrado desta maneira , é, no entanto, o pensamento completo. Ele condenou o mundo, mostrando como o mundo deveria ter considerado as advertências dadas por Deus e a culpa que eles estavam desconsiderando. A penitência, a fé e a santidade dos homens piedosos condenam os seus opostos e excitam o ódio dos homens maus nesse terreno.E tornou-se herdeiro (possuidor) da justiça que é segundo a fé - a justiça que deve sua qualidade, como deve sua origem, à fé. Todas essas expressões são intensamente paulinas; e é instrutivo também notar que a grande doutrina da justiça pela fé, que não é o assunto principal da Epístola, deve ter sido familiar para todos os seus leitores.

Verso 8 

Hebreus 11: 8Hebreus 11: 8 . Por fé, Abraão, ao ser chamado - a leitura, a quem se chama , tem menos autoridade do que o texto comum, embora dê um bom senso - "quem é chamado de pai das nações", obedeceu e foi ; Sua confiança mostrando-se dessa maneira.E ele saiu, sem saber para onde (onde) ele estava indo. Quando Abraão deixou Caldéia, ele não tinha promessa; que foi dado depois em Canaã ( Gênesis 12: 7Gênesis 12: 7 ). Na fé de Noé, mostrou seu poder pelo sentimento que produziu; em Abraão pela obediência. Funciona, se for verdade, agora através do sentimento, medo, amor; e agora em uma vida obediente.

Versos 8-22 

Hebreus 11: 8-22Hebreus 11: 8-22 . Dos anciãos do mundo antediluviano, o escritor agora apela aos anciãos de Israel, os grandes homens que, sob Deus, fundaram o estado judeu. Aquelas também eram uma condição de confiança do paciente e, finalmente, de recompensa abençoada.

Verso 9 

Hebreus 11: 9Hebreus 11: 9 . Pela fé, ele recebeu a promessa e ainda esperava o cumprimento dela. Pela fé ele residiu (apenas um residente temporário) na terra da promessa (que Deus lhe havia dado) como (se fosse) de outro (e não o dele próprio), tendo sua casa em tendas sem fundamento hoje, atingiu amanhã. Toda a sua vida, portanto, era uma vida de promessa insatisfeita e, portanto, paciente esperando o tempo de Deus e à disposição de Deus.

Verso 10 

Hebreus 11:10 Hebreus 11:10 . Pois (a razão de ser apenas um viajante de pais) olhou ou esperou uma cidade que tem fundamentos, cujo Construtor (a palavra implica a habilidade empregada na construção - a habilidade do arquiteto que forma o plano, como a seguinte palavra implica mais o trabalho de erigê-lo) e o Criador é Deus. O contraste aqui é primeiro entre as tendas, que são facilmente removidas, e um lar permanente, e então entre uma tenda terrestre e a cidade do Deus vivo, da qual lemos em cap: Hebreus 12:22 e cap. Hebreus 13:14Hebreus 12:22 Hebreus 13:14. A fé de Abraão aguardava uma casa para si e para os descendentes de Canaã, na Jerusalém terrena, com os seus fundamentos nas montanhas sagradas (Salmos 87); e, além disso, além de Canaã e sua vida mortal, para a realidade celestial, de que Jerusalém era do tipo - uma Jerusalém dupla, aquela abaixo e a outra acima; dos quais os judeus tinham algum conhecimento, e os judeus devotos tinham uma forte esperança, muito antes de o Evangelho ter lançado luz maior sobre esses temas.

Verso 11 

Hebreus 11:11 Hebreus 11:11 . E o que é verdadeiro para Abraão, o pai dos fiéis, também é verdade de Sara, que era igualmente o antepassado da raça escolhida. A própria Sarah , não "que tanto tempo duvidou" (Bleek, etc.), pois o escritor não está lidando com a dificuldade da fé, mas com a necessidade disso. A expressão não é mais que uma extensão da lição do versículo anterior para uma instância nova e conectada: -Sarah também. A expressão é muito comum em Lucas.E quando ela tinha idade passada (literalmente, "e isso contrário ao tempo da vida") - uma dificuldade adicional; e, no entanto, apesar de sua esterilidade, sua idade, sua antiga incredulidade (pois ela riu da promessa em primeira instância), ela acreditava, e lá encontrou uma grande recompensa.
Condenando (como no capítulo Hebreus 10:29 Hebreus 10:29 e Hebreus 11:26 Hebreus 11:26 , e para se distinguir da "contabilidade" de Hebreus 11:19Hebreus 11:19 ), ele é fiel.

Verso 12 

Hebreus 11:12 Hebreus 11:12Romanos 4:22 Romanos 15:22 Gênesis 13:16 . Portanto, também (uma expressão paulina comum, Romanos 4:22 , Romanos 15:22 , etc.) de uma (a parte enfática) surgiu lá , etc. - de uma única fonte, sem vida, surgiu uma raça como a poeira da terra ( Gênesis 13:16 ), as estrelas do céu, a areia no lábio (margem) do mar, inúmeras; e por meio da fé Abraão tornou-se o pai e Sara a mãe de todos eles.(comentario biblico Schaf).
“Encorajamento palas vitórias da fé (Cap.11). O autor, neste capítulo, destaca a fé como sendo a grande característica e o denominador comum do verdadeiro povo de Deus em todos os tempos (cf. 10.38,39). Ele menciona detalhadamente os heróis da fé que viviam sob a antiga aliança e cujos exemplos nos incentivam a sermos leais a Deus, hoje.
O versículo 1 é muitas vezes citado como uma definição de fé, porém, na realidade é mais uma explicação das características da fé. Em poucas palavras, a fé é simplesmente confiança em Deus e sua palavra (cf. Rm 10.17). Parafraseando o versículo, poderíamos dizer: ‘A fé significa que somos confiantes; temos a certeza (algo que serve de base ou apoio a qualquer coisa, como um alicerce, um fundamento, uma promessa ou um contrato) daquilo quer esperamos receber, a convicção da realidade das coisas invisíveis’.
Foi com essa atitude de fé que, naquele tempo, os heróis enfrentaram o futuro e aprenderam as coisas invisíveis. Os antigos alcançaram testemunho e o próprio Deus também testificou da fé que possuíam, a qual superou todos os obstáculos, sendo seus feitos registrados na Bíblia como homens de fé (v.2).
A crença em Deus como Criador de todas as coisas do universo é imprescindível para a vida de fé, qualquer que seja sua manifestação (v.3). ‘Por isso, em primeiro lugar, o autor declara essa ação primária da fé, pela qual chegamos à plena certeza de que o mundo - a História e as eras - não resultou do acaso; é uma resposta à expressão da vontade de Deus’ 

(Westcott)” (Comentário Bíblico - Hebreus, CPAD, pág.158).

“Creia que ele existe (Hb 11.6). Este versículo descreve as convicções integrantes da fé salvífica. (1) devemos crer na existência de um Deus pessoal, infinito e santo, que tem cuidado de nós. (2) Devemos crer que Ele nos galardoará quando o buscarmos com sinceridade, sabendo que nosso maior galardão é a alegria e a presença do próprio Deus. Ele é nosso escudo e nossa grande recompensa (Gn 15.1; Dt 4.29; Mt 7.7,8 nota; Jo 14.21 nota). (3) Devemos buscar a Deus com diligência e desejar ansiosamente a sua presença e graça” 
(Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, pág.1916.).
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário

PAZ DO SENHOR

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.