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sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Subsidio adolescentes ecologia N.12






Nas últimas décadas a questão ambiental passou a ser tema de destaque na mídia e nas discussões políticas. Em virtude das catástrofes ecológicas, poluição e degradação do meio ambiente, o tema vem ocupando proeminência no cenário nacional e internacional, levando o homem a discutir sobre ecologia e responsabilidade ambiental. Dentro desse contexto, algumas pessoas se mostram indiferentes em relação ao assunto, enquanto outros fazem da preservação da natureza uma verdadeira filosofia de vida, com nuanças de religiosidade. A Bíblia tem muito a dizer sobre o tema. Embora possa não discorrer de forma pormenorizada sobre a temática ambiental, ela contém princípios que devem nortear o modo como os servos de Jesus lidam com o meio ambiente.

ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA 

Prezado professor, no tópico 2, ao falar sobre a responsabilidade ambiental, destaque a diferença entre a visão cristã e a visão secular/humanista sobre a proteção ao meio ambiente. Utilize como referência o texto de autoria do pastor Silas Daniel do subsídio bibliográfico 2, e depois peça para os alunos preencherem a tabela abaixo:

TEXTO BÍBLICO 
Gênesis 1.26-28. 

26 — E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra.27 — E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.28 — E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.

INTRODUÇÃO 

O Planeta Terra tem sofrido com a atuação devastadora do homem. A poluição e a degradação estão a afetar drasticamente o habitat em que vivemos e colocado em risco a própria vida humana. Nesta lição, veremos que a responsabilidade ambiental à luz das Escrituras Sagradas está contida no encargo que Deus entregou ao homem após o advento da Criação.


I. A BÍBLIA E A QUESTÃO ECOLÓGICA

1. O Criador da natureza. A Bíblia é muita clara ao registrar que a natureza faz parte da criação de Deus. No capítulo 1 de Gênesis temos o completo relato do princípio do universo e da vida. Todos os elementos da natureza, como o sol e lua, as árvores da floresta, a chuva e a neve, os rios e os córregos, as colinas e as montanhas, os animais e aves, foram criados pelo Senhor. E tudo era bom. Essa é a razão pela qual a natureza é tão bela, e os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento anuncia as obras das suas mãos (Sl 19.1). À luz das Escrituras e da doutrina da criação, portanto, entendemos que o universo não é fruto da evolução e do acaso, mas de um desígnio perfeito. Concluímos, também, que o Criador não se confunde com a sua criação, diferentemente do que afirmam as religiões panteístas — que entendem que Deus é tudo e tudo é Deus.

2. O homem e a mordomia. 
Após ter criado todas as coisas, Deus formou o homem e deu-lhe autoridade para dominar sobre tudo que criara (Gn 1.26). Dessa passagem bíblica, extraímos o conceito de mordomia. Isto é, a terra pertence ao Senhor (Sl 24.1), mas o homem é o mordomo, aquele que administra os bens de Deus aqui, o que implica responsabilidade, fidelidade (1Co 4.2) e zelo pela criação, pois o administrador deve prestar contas daquilo que não lhe pertence (Mt 25.14-22). A responsabilidade humana pelo cuidado com a natureza fica mais evidente quando Deus põe Adão no jardim do Éden para o lavrar (servir) e o guardar (cuidar) (Gn 2.15). o Jardim foi plantado (heb. nãta) por Deus (Gn. 2.8), para que o homem pudesse cuidar e cultivá-lo. Aqui está o mandato cultural. Deus forma, mas o homem possui a responsabilidade de ser o mordomo do jardim. Nenhuma outra criatura recebeu esse encargo.

3. Cuidando da Criação.

 Ainda no Antigo Testamento, vemos o esmero de Deus com os animais e com a terra. O plano do Altíssimo para a nova civilização após o Dilúvio envolvia a preservação da espécie animal (Gn 8.17). O Senhor estabeleceu para a nação de Israel a guarda do sétimo ano para descanso da terra (Lv 25.1-7), com o objetivo de evitar a deterioração do solo pelo uso abusivo e egoísta. Proibiu, também, o tratamento cruel contra animais e aves (Dt 22.6.7; 25.4). Logo, usar com sabedoria e prudência os recursos naturais disponíveis é uma recomendação bíblica aos servos de Jesus.Cuidar da terra e da natureza não é uma opção. É um mandato outorgado pelo Criador.A terra pertence ao Senhor (Sl 24.1), mas o homem é o mordomo, aquele que administra os bens de Deus aqui na terra.

II. O CRISTÃO E A RESPONSABILIDADE AMBIENTAL 

1.Agenda ambiental equilibrada. Se as Escrituras enfatizam a importância do cuidado com a criação divina, por que poucos crentes estão conscientes dessa responsabilidade ambiental? Raramente ouvimos, no meio evangélico, ensino a respeito do meio ambiente (dentro de uma perspectiva cristã), prevalecendo a ideia de que toda postura pró-preservação está vinculada ao panteísmo, às religiões orientais e ao sectarismo. Embora esse equívoco ocorra, com a existência de grupos que defendem, de modo radical, o meio ambiente e os animais, os cristãos não podem se omitir no dever de cuidado da natureza pelos motivos corretos, abalizados na doutrina da mordomia cristã. Silas Daniel, na obra A Sedução das Novas Teologias, escreve a esse respeito: “Cristãos devem ter em sua agenda o discurso pró-preservação da natureza. Nada mais lógico. Repito: é bíblico. Porém, não devem fazer desse discurso algo parecido com uma religião nem ser hipnotizados por qualquer discurso apelativo dos ambientalistas de plantão. Em tudo, deve prevalecer o equilíbrio e a coerência”.

2. A volta de Jesus. Outra justificativa equivocada que muitos crentes utilizam para a falta de responsabilidade ambiental é o discurso escatológico. “Jesus está voltando, por que eu deveria me preocupar com o meio ambiente?”, indagam tais pessoas. Entretanto, a iminência da vinda de Cristo não deve servir de desculpa para uma vida cristã descompromissada e apática com as questões sociais, culturais e, até mesmo, ecológicas. Ainda que as tragédias naturais sirvam como sinal dos últimos tempos (Lc 21.11), os servos de Jesus não podem fazer parte do grupo daqueles que provocam tais sinais, interferindo no equilíbrio da natureza estabelecido pelo Senhor desde a criação.
 Uma vez que a desordem da natureza foi ocasionada pela Queda, pela qual toda a criação geme e está juntamente com dores de parto até agora (Rm 8.22), é papel do crente agraciado pela redenção em Cristo Jesus, lutar contra os efeitos do pecado no mundo e vencer o mal com o bem (Rm 12.21).“Cristãos devem ter em sua agenda o discurso pró-preservação da natureza. Porém, não devem fazer desse discurso algo parecido com uma religião, nem ser hipnotizados por qualquer discurso apelativo dos ambientalistas de plantão”(Silas Daniel). Uma das justificativas equivocadas que muitos crentes utilizam para a falta de responsabilidade ambiental é o discurso escatológico.

III. PROTEGENDO O AMBIENTE 

1. O que é meio ambiente. O meio ambiente, habitualmente chamado apenas de ambiente, “é o conjunto de condições, leis, influências e infra-estrutura de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”. Com efeito, a proteção do ambiente é, também, uma forma de proteção da própria vida humana, pois envolve todos os recursos naturais do globo, inclusive o ar, a água, a terra, a flora e a fauna.
2. Direito de todos. No Brasil, o meio ambiente ecologicamente equilibrado é um direito previsto na Constituição Federal, que assim estabelece em seu art. 225: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. Como cidadão responsável e consciente, o cristão também possui o dever legal de defender e preservar os recursos naturais, tanto para a presente quanto para as futuras gerações. Que tipo de terra deixaremos para os nossos filhos?
3. Sustentabilidade e ética ambiental. A proteção ecológica envolve um conjunto de medidas que podem ser adotadas pelos servos de Jesus. É preciso encontrar o ponto de equilíbrio entre o desenvolvimento e a preservação dos recursos naturais, o chamado desenvolvimento sustentável.A proteção do ambiente é, também, uma forma de proteção da própria vida humana.Desenvolvimento sustentável significa encontrar o ponto de equilíbrio entre o desenvolvimento e a preservação dos recursos naturais.Como discípulos e servos de Jesus, possuímos boas razões para zelar pela natureza. Porque a terra é do Senhor e toda a sua plenitude (1Co 10.26), e nós somos mordomos, cuidadores da sua criação. Desse modo, a responsabilidade ambiental do cristão não está amparada em conceitos panteístas e na onda “verde” do tempo atual, e, sim nas Escrituras Sagradas. Devemos, por isso, usar os recursos naturais de forma consciente e sábia, preservando-a para uma boa qualidade de vida tanto para a presente quanto para as futuras gerações, enquanto o Senhor não voltar.

POR QUE OS CRISTÃOS NÃO SE IMPORTAM MUITO COM A ECOLOGIA 

“Durante anos, os adeptos da Nova Era têm colocado a culpa da crise ecológica no cristianismo. Mas a Bíblia realmente nos transmite um elevado conceito sobre a criação. Quando Deus colocou Adão no jardim do Éden, mandou que cultivasse e conservasse a terra. As palavras da língua hebraica para essas tarefas significam ‘servir’ e ‘cuidar’. O livro de Gênesis ensina que os seres humanos têm ‘domínio’ sobre a natureza, porém, isso não significa uma ordem arbitrária, em sim um cuidado especial. Essa é a palavra de Deus, e somos responsáveis perante Ele pela forma como cuidamos da terra. É bem verdade que os ocidentais muitas vezes abusam da natureza, Mas isso não tem origem no cristianismo, e sim no humanismo. À medida que a cultura ocidental rejeitou a Bíblia, deixou de considerar os seres humanos como servos de Deus para vê-los como o pináculo da evolução, como a vitória da luta de Darwin pela existência, a vitória daquele que não deve nada a ninguém.Mas o antídoto ao humanismo ocidental não é um panteísmo oriental, aquilo que tem sido chamado de ‘religião baseada na natureza’. O panteísmo, isto é, a crença de que tudo participa da divindade, de que tudo é Deus, nega que os seres humanos sejam especiais; o panteísmo nos coloca no mesmo nível da grama e das árvores.

Mas os seres humanos têm, realmente, poderes únicos que nenhum outro organismo possui. A única religião que pode ‘resolver’ nossos problemas ecológicos é aquela que reconhece a nossa singularidade e oferece diretrizes que orientam nossas capacidades. O cristianismo faz exatamente isso: ensina que Deus criou os seres humanos a sua imagem, para serem os responsáveis pela criação” 

(COLSON, Charles. Respostas às Dúvidas de seus Adolescentes. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2004, p.142). 

A ESSÊNCIA DA NATUREZA 

“A natureza é boa, mas não divina. Muitas culturas pagãs praticam o animismo, o qual ensina que o mundo é a morada do divino ou uma emanação da própria essência de Deus. Consequentemente, esses povos creem que a natureza está cheia de deuses do sol, deusas dos rios e divindades astrais. Essa crença antiga está sendo ressuscitada em nossos dias. Por exemplo, no filme Pocahontas, dos estúdios Disney, a jovem donzela índia repreende o homem branco por pensar que a terra ‘é apenas uma coisa morta’, advertindo-o de que ‘cada rocha, árvore e criatura tem uma vida, tem um espírito, tem um nome’. Trata-se de expressão surpreendentemente clara de animismo.
Porém Gênesis 1 coloca-se em rigoroso contraste com tudo isso. O livro dos começos ensina que a natureza não é divina; ela serve aos propósitos de Deus. Os historiadores descrevem o efeito dessa doutrina como a ‘desdeificação’ da natureza, e ela foi um ponto de partida fundamental para a ciência. Quando a natureza exigia adoração religiosa, estudar demasiadamente seus segredos era considerado irreverência. Mas por ‘desdeificar’ a natureza, o Cristianismo a transformou de objeto de medo e adoração em algo passível de estudo científico” 

(COLSON, Charles; PEARCEY, Nancy. E agora, como viveremos? 1ª Edição. RJ: CPAD, 2000, p.497).


                            A QUESTÃO DO CRIACIONISMO 
                  I. O PROCESSO DA CRIAÇÃO (Gn 1.1 — 2.4)

1. Deus criou todas as coisas. As Escrituras Sagradas afirmam que Deus criou todas as coisas: “No princípio criou Deus os céus e a terra” (Gn 1.1). A Bíblia não fala a data exata de quando ocorreram essas criações, nem quanto tempo tem a Terra, mas em diversos textos mostra que ela não surgiu pelo acaso ou por uma junção de fatores aleatórios. O profeta Isaias disse: “Porque assim diz o SENHOR que tem criado os céus, o Deus que formou a terra e a fez: ele a estabeleceu, não a criou vazia, mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o SENHOR, e não há outro” (Is 45.18).
2. Deus criou e mantém todas as coisas (Hb 1.3). Antes que os homens tivessem a certeza de que o planeta Terra tem o formato arredondado, Deus já tinha dito isso. “Ele é o que está assentado sobre o globo da Terra, cujos moradores são para ele como gafanhotos: ele é o que estende os céus como cortina e os desenrola como tenda para neles habitar” (Is 40.22). Devemos levar em conta que a Terra é o centro da atividade divina tanto da criação quanto dos planos divinos para a humanidade, e que o Universo foi criado de forma inteligente para favorecer a vida na Terra. Se a lua fosse um pouco maior do que é, sua atração gravitacional causaria alterações nos movimentos das marés de tal forma que a Terra teria seriíssimos problemas. Caso a Terra estivesse mais próxima do sol, o calor excessivo impossibilitaria a vida no planeta. Portanto, podemos crer que uma mente sábia coordenou todos esses fatores para que pudéssemos estar aqui, e a Bíblia nos diz que Deus é que mantém todas as coisas no seu lugar (Hb 1.3). Ele não apenas criou, mas também zela pela segurança da criação.
3. A ordem da criação. Deus primeiramente se preocupou em desenvolver um ambiente adequado para que vivêssemos, para depois nos criar. Por isso, Ele começou originando a luz e separando-a das trevas. Depois Deus fez os céus e separou-os das águas, e a seguir fez surgir a terra seca ordenando que as águas se concentrassem em um lugar separado. Da terra Deus fez surgir plantas, depois criou o sol e a lua. Criou os répteis, peixes e aves, os animais terrestres e o homem. Como bom planejador, Deus organizou antes o ambiente em que os seres vivos seriam colocados, para depois formá-los. Essa ordem na criação é descrita na Bíblia em Gênesis, o livro dos começos. 
A Bíblia afirma que Deus criou todas as coisas, ou seja, tudo que vemos hoje não veio do acaso, e sim de uma mente que planejou todas as coisas de forma sábia e proposital.Segundo Charles Colson, “as experiências não provam que a vida pode surgir espontaneamente na natureza. Ao contrário, elas dão evidências experimentais de que a vida só pode ser criada por um ser inteligente que dirige e controla o processo”.


II. DARWIN E O EVOLUCIONISMO

1. O que é o evolucionismo? Evolucionismo é a teoria que ensina que todos os seres vivos são fruto de uma junção aleatória de elementos, ou seja, que todas as coisas que existem hoje surgiram sem que houvesse um planejamento prévio e direcionado por Deus. Essa é uma teoria, e não uma lei, pois não pode ser comprovada em laboratório. Basta dizer que se a evolução tivesse realmente ocorrido, até hoje teríamos animais evoluindo. Entretanto Deus criou todos os animais de acordo com a sua espécie: “E disse Deus: Produza a terra alma vivente conforme a sua espécie: gado, e répteis, e bestas-feras da terra conforme a sua espécie. E assim foi” (Gn 1.24).
De acordo com Charles Colson, precisamos tomar cuidado quanto à maneira como os cientistas definem a palavra evolução. Segundo ele, é necessário distinguir “microevolução” de “macroevolução”. O que seria uma microevolução? Segundo Colson, “é a variação cíclica dentro da espécie”. Isso pode ocorrer? Sim! De acordo com alguns cientistas, algumas espécies, como alguns pássaros nas Ilhas Galápagos, sofreram mudanças ao longo dos anos no tamanho do bico, devido a questões ambientais. Já a macroevolução “é um processo que supostamente cria inovações como novos órgãos complexos ou novas partes do corpo”. As experiências e estudos científicos têm mostrado que as pequenas mudanças (microevolução) não são capazes de construir estruturas complexas (macroevolução).
2. Quem foi Darwin. Charles Darwin foi um inglês naturalista que nasceu em 12 de fevereiro de 1809 e morreu em 19 de Abril de 1882. Chegou a cursar teologia e medicina, mas abandonou os cursos. Não existem registros de que Darwin tenha concluído um curso superior, mas ele divulgou a teoria de que todas as espécies existentes no mundo sofreram modificações a partir de espécies pré-existentes, e que por meio dessas mutações essas espécies foram aperfeiçoadas.
Darwin casou-se com uma prima e teve 10 filhos desse casamento, e quando morreu, foi sepultado na Abadia de Westminster, na Inglaterra.
3. Em que Darwin baseou sua ideia. Darwin acreditava que o homem e o macaco vieram de um ancestral comum, e que apenas os seres com genes mais fortes e mutáveis se adaptariam melhor às mudanças na natureza e poderiam perpetuar sua espécie. Essa foi uma ideia inovadora, mas destituída de respaldo científico, pois nunca se descobriu esse ancestral comum, e as diferenças entre o homem e o macaco são mais acentuadas e distintivas do que as supostas semelhanças. 
Darwin buscou um ser que seria o ancestral comum entre o homem e o macaco, mas nem ele nem os cientistas de hoje o acharam, porque esse ser nunca existiu. 
Segundo Phillip Johnson, “as evidências de fósseis deveriam, de modo geral, apoiar a reivindicação de que os organismos complexos de hoje evoluíram. Porém, hoje se admite, de forma generalizada, que as espécies fósseis permanecem estáveis por longos períodos de tempo, e que o aparecimento de novas formas é tipicamente abrupto”.

III. POR QUE O EVOLUCIONISMO NÃO PODE SER LEVADO A SÉRIO 

1. O acaso não pode criar nada. A palavra “acaso” vem do latim a casu, e significa “sem causa”, podendo significar algo que ocorre de forma aleatória, sem intervenção prévia. O acaso não é uma força nem um poder, e pode ser definido como um conjunto de fatores aleatórios não intencionais. Portanto, é difícil crer que esses elementos se juntaram de forma aleatória e acidental para que pudessem originar a vida na sua forma mais simples.
2. Seres que passam por modificações não se tornam mais fortes. Uma das premissas do evolucionismo é que a constante mutação dos seres vivos os torna mais fortes. Mas o que aconteceria se um peixe, que respira por brânquias, desenvolvesse um pulmão? Ele simplesmente morreria afogado. Essa mutação destruiria a espécie, em vez de aperfeiçoá-la.
E os cientistas que apoiam a evolução nunca chegam a descobrir qual foi a espécie que definitivamente deu origem à constante evolução. A Bíblia diz que Deus fez os animais dentro das suas espécies: “E Deus criou as grandes baleias, e todo réptil de alma vivente que as águas abundantemente produziram conforme as suas espécies, e toda ave de asas conforme a sua espécie. E viu Deus que era bom” (Gn 1.21). Enquanto os evolucionistas nunca chegam a um acordo sobre que tipo de espécie começou a “evoluir”, a Bíblia mostra que Deus criou os seres vivos da forma como eles o são, ou seja, não se utilizou da evolução para os aperfeiçoar.
3. A Teoria da Evolução carece de respaldo científico. Na prática, a teoria da evolução não pode ser reproduzida em laboratórios, e por isso não passa de uma teoria que é apoiada por pessoas que rejeitam o fato de que Deus criou todas as coisas. E, na verdade, a evolução é um sistema de crenças que exige muito dos seus adeptos, pois é preciso muita ingenuidade para acreditar que tudo o que existe foi criado por uma mistura acidental de elementos e condições para que a vida existisse. 
A teoria da evolução, como o próprio nome já diz, não passa de uma teoria científica, mas que vem ganhando ares de verdade incontestável nas academias e nas escolas.“A evolução no sentido darwiniano é tão insensata quanto pagã” (Charles Colson). 
A Bíblia Sagrada dá o crédito da existência de todas as coisas a Deus, e não a uma combinação de fatores aleatórios que acidentalmente se juntaram e deram origem à vida. Por isso, é preciso ter mais fé para acreditar no evolucionismo do que no criacionismo. Além disso, a teoria da evolução não pode ser comprovada cientificamente, pois se baseia em um sistema de crenças que não se firma nem pode ser reproduzido. Como cristãos, não desprezamos a ciência, mas destacamos que certas teorias científicas, como a da evolução, não podem ter o peso de verdade por não terem o devido respaldo científico. “Hoje, muitos cristãos afirmam que os milhões de anos de história da Terra se ajustam à Bíblia e que Deus usou o processo evolucionário para criar. Essa ideia não é uma invenção recente. Há mais de duzentos anos, muitos teólogos tentam essas harmonizações em resposta a trabalhos como de Charles Darwin e de Charles Lyell, escocês que ajudou a popularizar a ideia de milhões de anos da história da Terra e de um moroso processo geológico.
Quando consideramos a possibilidade de que Deus usou o processo evolucionário para criar ao longo de milhões de anos, confrontamo-nos com sérias consequências: a Palavra de Deus não é mais competente e o caráter de nosso Deus amoroso é questionado.
Já na época de Darwin, um dos principais evolucionistas entendia o problema de fazer concessão ao afirmar que Deus usou a evolução. Uma vez que você aceite a evolução e suas implicações para a história, então o homem está livre para escolher as partes da Bíblia que quer aceitar” (HAM, Ken. Criacionismo: Verdade ou Mito? 1ª Edição. RJ: CPAD, 2011, pp.35.36).
FONTE WWW.MAURICIOBERWALDOFICIAL.BLOGSPOT.COM

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