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sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Subsidio adultos a igreja n.8




INTRODUÇÃO

A Igreja não é constituída por cimentos, tijolos e ferros, mas por aqueles que experimentaram o novo nascimento e amam a Jesus de todo o coração.O valor da Igreja não é resultado de sua arquitetura, de suas obras sociais ou da quantidade de filiais que possui, mas do precioso sangue de Cristo. Embora classificada em universal e local, a Igreja de Cristo é apenas uma. É um só corpo constituído por membros de todas as nações, raças e línguas. 
A verdadeira Igreja de Cristo é indivisível - pois não há duas Igrejas de Cristo -; militante, porque é composta por todos os salvos vivos; triunfante, visto ser caracterizada por aqueles que já se encontram na glória com o Senhor.Como definir a Igreja? William Gurnall assim o faz: “A Igreja não é nada mais do que Cristo manifestado”. Como seus representantes, devemos nos empenhar em ter uma vida santa e irrepreensível, a fim de que os homens, ao ver a nossa conduta, venham a glorificar a Cristo — o cabeça da Igreja.

1. Definição etimológica. A palavra igreja vem do hebraico qāhāl; e do grego ekklēsia. Ambas as palavras, do texto sagrado, carregam o mesmo significado: reunião pública, ou assembléia regularmente convocada, cujo objetivo é congregar-se para deliberar sobre o bem comum.

2. Definição teológica. Igreja é o conjunto daqueles que, aceitando a Cristo pela fé, são imediatamente agregados em seu corpo espiritual como sua possessão, a fim de testemunhar acerca do Evangelho.O mesmo termo é aplicado ao ajuntamento dos fiéis num determinado lugar para adorar a Deus. Com o tempo, a palavra passou a designar o lugar de reunião dos crentes.

“A Igreja (Ekklēsia) de Deus é um povo tirado do mundo.

O mais importante na estrutura da Igreja e que lhe dá a razão de ser e de existir é que ela seja realmente constituída de um povo que, de acordo com as palavras de Jesus, tenha sido tirado do mundo (Jo 15.19). Essa realidade é evidenciada, de modo claro, pela própria palavra que o Novo Testamento usa, em sua língua original (grego), ‘para igreja’ — ekklēsia. Essa palavra é composta de duas outras: ek e klēsis. Ek significa ‘para fora’, e klēsis, ‘chamado’. Ekklēsia e usada no Novo Testamento 115 vezes [...].
1) Comunidade grega. É usada três vezes para expressar uma assembléia de comunidade grega, tanto legal (At 19.39), como ilegal (At 19.32,40) [...].
2) Israel. É usada duas vezes para designar o Israel de Deus no Antigo Testamento (At 7.38; Hb 2.12), exprimindo, assim, como Deus chamou a Israel dentre os povos para ser um povo seu (Dt 7.6-8)”.
(BERGSTÉN, E. Teologia Sistemática. 4.ed., RJ: CPAD, 2005, p.214.)

I. O QUE É A IGREJA 

1. Definição. A palavra “igreja”, no grego, ekklēsia, significa “chamados para fora”. Originalmente, os cidadãos de uma cidade eram chamados mediante o toque de uma trombeta, que os convocava para se reunirem como assembléia em determinado local, a fim de tratarem de assuntos comunitários. Da mesma forma, a Igreja é um grupo de pessoas chamadas para fora do mundo, para formar um povo seleto, especial, pertencer a Deus e servi-lo (1Pe 2.9,10; 1Ts 1.9).Eclesiologia é a disciplina da Teologia que estuda a igreja, sua fundação, símbolos e missão, conforme as Escrituras. O vocábulo igreja é formado por duas palavras gregas: pelo prefixo ek, isto é, “a partir de”, “de dentro de” ou “para fora de”; e, klēsis, que significa “chamada”, “convocação”, “convite”. Literalmente quer dizer “chamados para fora”. 
Em Atos 19.39, ekklēsia é uma “assembléia reunida para fins políticos”; em Atos 7.38 é a congregação ou assembléias dos israelitas, mas em 1 Co 11.18, uma congregação cristã. O termo ainda é usado para designar um “grupo local de cristãos” (Mt 18.17; At 5.11; Rm 16.1,5); a Igreja universal à qual todos os servos de Cristo estão ligados (Mt 16.18; At 9.31; 1 Co 12.28; Ef 1.22); e a Igreja de Deus ou de Cristo (1 Co 10.32; 1 Ts 2.14; Rm 16.16).
2. A visão cristológica da igreja. Certa ocasião, Jesus interrogou os seus discípulos acerca do que as pessoas pensavam a respeito dEle. Após ouvir suas várias respostas, o Mestre lhes fez uma derradeira pergunta: “E vós, quem dizeis que eu sou?” (Mt 16.15). Pedro, inspirado pelo Espírito Santo, respondeu-lhe imediatamente: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (v.16). A partir desta resposta, Jesus fez uma enfática declaração revelando aos seus discípulos a edificação, a jornada e o futuro da sua Igreja na Terra. O Senhor afirmou a Pedro: “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).
Quando o Mestre enunciou: “edificarei a minha igreja”, identificou-se como seu Arquiteto, cuja edificação estender-se-ia até “à consumação dos séculos” (Mt 28.20). O fundamento sobre o qual Ele edifica a Igreja está indicado nas palavras do texto: “sobre esta pedra”. A pedra não se refere a Pedro e, sim, à verdade que este acabara de afirmar: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo” (v.16). Jesus não disse: “sobre ti edificarei a minha igreja”, mas declarou que sobre a confissão revelada pelo Espírito Santo a Pedro, a igreja seria edificada.
O próprio Pedro afirma que Jesus é a Pedra sobre a qual a Igreja é edificada — “pedra angular, eleita e preciosa” (1Pe 2.5; At 4.11). A referência a Cristo como a “pedra angular” (1Pe 2.5 — ARA), figura um edifício construído com pedras espirituais, isto é, vidas regeneradas ao longo da existência da Igreja na Terra (1Co 3.9; Ef 2.22).A Igreja, o conjunto de todos os salvos em Cristo, foi edificada por Jesus para anunciar a salvação em Cristo e triunfar sobre o pecado, a injustiça e o mal. 

OS MEMBROS DA IGREJA

A Igreja é composta pelos salvos por Cristo oriundos de todas as nacionalidades.
1. Os judeus. Embora os primeiros cristãos fossem de origem judaica, não tiveram estes a primazia absoluta na Igreja, conforme o demonstra Pedro (At 10.34).
2. Os gentios. Considerados pelos judeus como cachorrinhos (Mt 15.26), por estarem alijados da comunidade de Israel (Ef 2.12), foram os gentios admitidos à família dos santos com pleno acesso às bênçãos espirituais.
3. A Igreja de Deus. Formada por judeus e gentios, a Igreja de Deus é vista como a Universal Assembléia dos Santos (Hb 12.22-24).

1. Definição teológica. Por constituírem em ordenações explícitas de Nosso Senhor à sua Igreja, assim são denominados o batismo em água e a santa ceia.
2. O batismo. Constitui o batismo um símbolo da morte e ressurreição de Cristo. Através do batismo, realizado por imersão e em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo (Mt 28.18,19), o novo convertido declara publicamente haver aceitado de forma plena, pela fé, o sacrifício de Cristo. De igual modo, testemunha já haver morrido para o mundo e, agora, ressuscitado espiritualmente, vive em novidade de vida (Rm 6.4).
3. Santa Ceia. É a Santa Ceia a segunda ordenança observada pela Igreja (Mc 14.12-26). Seus elementos: o pão e o vinho, simbolizam, respectivamente, o corpo e o sangue de Cristo oferecidos em resgate da humanidade (1 Co 11.24,25).
Contém a Santa Ceia duas mensagens centrais:
a) Memorial: leva-nos a recordar o sacrifício vicário de Cristo.
b) Profética: alerta-nos quanto à vinda de Nosso Senhor Jesus para buscar a sua Igreja (1 Co 11.26).

 AS DIMENSÕES DA IGREJA NA TERRA

1. Universal. A Igreja universal é o conjunto de todos os salvos em Cristo. É citada no Novo Testamento no singular — “igreja” — nos textos de At 20.28; 1Co 12.28; Ef 1.22; 5.27; 1Tm 3.15; Hb 12.23. No plano eterno de Deus, a Igreja universal foi arquitetada por Ele antes da fundação do mundo (Ef 1.4,9,10), e, tem um caráter geral porque inclui todos os cristãos remidos por Cristo, dentre todos os povos.
2. Local. A palavra igreja, em sentido literal, abrange o conceito de “congregar” e “reunir”, pois se trata da reunião dos fiéis em um local específico. A Bíblia emprega o plural “igrejas”, a fim de referir-se às igrejas locais (At 9.31; 16.5; Rm 16.4; 16.19; 2Co 8.1; Gl 1.2). No entanto, quando o termo está no singular, cita-se a região na qual a igreja local encontra-se (At 14.23; Rm 16.1; 1Co 1.2; 4.17; 1Ts 1.1).
A perspectiva local da igreja fortalece o fato de que o trato e relacionamento de Deus com ela não é só universal, mas local, congregacional e direto. A Igreja universal, o Corpo místico de Cristo, é invisível e constituída por todos os saí-vos em Cristo. A igreja local é visível e composta por todos os crentes regionais que se reúnem visivelmente. 

A ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL DA IGREJA

1. A organização administrativa da igreja. A Igreja é tanto um organismo espiritual quanto uma organização que necessita do trabalho de pessoas nos vários órgãos funcionais da igreja local. Organização funcional da igreja refere-se à administração dos recursos materiais e humanos de que ela dispõe, para que não haja interrupções no seu crescimento quantitativo e qualitativo.
2. A organização ministerial da igreja. Esta forma de organização diz respeito ao governo da igreja local através de homens vocacionados e capacitados por Deus para o exercício do santo ministério eclesiástico.
Ao longo da trajetória da igreja, temos várias formas de governo eclesiástico: local, distrital, regional e nacional. Por meio do Novo Testamento, verificamos que a autoridade administrativa e espiritual da igreja local é competência do pastor. Todos os demais cargos e funções submetem-se à autoridade pastoral.
Na igreja também há cargos de caráter espiritual, conforme expõe a Escritura em Ef 4.11: apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres.
3. A organização espiritual da igreja. Essa organização refere-se, essencialmente, à sua liturgia. Trata-se da ministração do culto, da adoração coletiva, das ordenanças deixadas por Jesus, como a Ceia do Senhor e o batismo em águas (Mt 28.19,20; Lc 22.16-20). Mesmo que não haja uma forma prescrita e específica de liturgia dos cultos, devemos primar em manter os princípios ensinados por Jesus, no sentido de promover a comunhão com Deus e com os irmãos. Na realização do culto, deve-se evitar tanto o formalismo que engessa a liberdade da adoração a Deus em “espírito e em verdade” (Jo 4.23,24), quanto à espontaneidade individual sem limites, que vulgariza e profana o “culto racional” que devemos prestar continuamente a Deus (Rm 12.1; Sl 95.1-6).A igreja é tanto um organismo espiritual vívido como uma organização administrativa. A organização funcional da igreja é formada pelos líderes locais e por meio dos recursos espirituais, materiais e humanos.Nesta lição, estudamos as características fundamentais da doutrina da Igreja, a fim de compreendermos suas dimensões terrena e celeste. Você faz parte da Igreja no seu âmbito universal? Está integrado e exerce o ministério que Jesus lhe confiou na igreja local? Trabalhemos enquanto é dia!

“Tipos da Igreja
A Igreja de Cristo é apresentada de diferentes formas pelos escritores sagrados, mostrando-lhe a natureza, a missão e os recursos com os quais foi dotada pelo Senhor.
1. Virgem imaculada. Tendo em vista a sua pureza e candura, provenientes do sangue vertido por Cristo, o apóstolo Paulo denomina-a uma virgem imaculada (2Co 11.2).
2. Esposa do Cordeiro. A igreja é assim conhecida, em virtude da aliança que o Senhor Jesus com ela estabeleceu por intermédio do sangue do Novo Testamento (Ap 21.9).
3. Corpo de Cristo. Sendo o Filho de Deus a sua cabeça, a igreja é conhecida como o Corpo de Cristo, pois dEle recebe toda orientação e governo (1Co 12.27).
4. Edifício. Edificada por Deus através de Jesus, tem ela como fundamento a doutrina dos apóstolos e dos profetas (1Co 3.9).
5. Nação santa. Separada do mundo e consagrada para o serviço de Deus, a Igreja é assim vista pelo apóstolo Pedro (1Pe 2.9).
6. Castiçal. Luz do mundo, tem a Igreja como missão acabar com as trevas espirituais e morais deste mundo (Ap 1.20).
7. Israel de Deus. Já que Abraão é o nosso Pai na Fé, somos hoje o Israel de Deus. Afinal, a parede que nos separava da comunidade espiritual dos hebreus foi derribada (Gl 6.16).
8. Universal assembléia. Refere-se o apóstolo à Igreja de Cristo como universal e invisível (Hb 12.22).
9. Família de Deus. Sendo os crentes filhos de Deus por adoção, reunimo-nos, todos os que aceitaram a Cristo, como a família de Deus (Ef 2.17-22)”.
(ANDRADE, C. Verdades centrais da fé cristã. RJ: CPAD, 2006, p.209-10.)
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

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