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domingo, 13 de agosto de 2017

ESCOLA DOMINICAL (4)




Quatro são os objetivos primaciais da Escola Dominical: ganhar almas, educar o ser humano na Palavra de Deus, desenvolver o caráter cristão e treinar obreiros.

1. Ganhar almas. 

Ganhar almas significa convencer o pecador impenitente, através do Evangelho de Cristo, quanto à premente necessidade de arrepender-se de seus pecados, e aceitar o Filho de Deus como o seu Único e Suficiente Salvador.
Evangelizar, ou ganhar almas, é o primordial objetivo da Escola Dominical. Pois antes de ser a principal agência educadora da Igreja, é a E.D. uma agência evangelizadora e evangelística.
• Evangelizadora. proclama o Evangelho de Cristo enquanto ensina.
• Evangelística. prepara obreiros para a sublime missão de ganhar almas.

Dessa forma, cumpre a Escola Dominical a principal reivindicação da Grande Comissão que nos deixou o Senhor Jesus (Mt 28.18-20). A E. D. que não evangeliza não é digna de ostentar tão significativo título.

2. Educar o ser humano na Palavra de Deus. 

Em linhas gerais, educar significa desenvolver a capacidade física, intelectual, moral e espiritual do ser humano, tendo em vista o seu pleno desenvolvimento.No âmbito da Escola Dominical, educar implica em formar o caráter humano, consoante às demandas da Bíblia Sagrada, a fim de que ele (o ser humano) seja um perfeito reflexo dos atributos morais e comunicáveis do Criador.As Sagradas Escrituras têm como um de seus mais sublimados objetivos justamente a educação do homem. Prestemos atenção a estas palavras de Paulo: "Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente preparado para toda boa obra" (2 Tm 3.16,17).
O Dr. Clay Risley achava-se bem ciente quanto a essa missão da Escola Dominical: "Um jovem educado na Escola Dominical raramente é levado às barras dos tribunais".

3. Desenvolver o caráter cristão.

 Também é missão da Escola Dominical a formação de homens, mulheres e crianças piedosos. Escrevendo a Timóteo, o apóstolo Paulo é irreplicável: "Exercita-te a ti mesmo na piedade" (1 Tm 4.7).
A piedade não se adquire de forma instantânea. Advém-nos ela de exercícios e práticas espirituais que nos levam a alcançar a estatura de perfeitos varões. Lembro-me, aqui, das apropriadíssimas palavras de Alan Redpath: "A conversão de uma alma é o milagre de um momento; a formação de um santo é a tarefa de uma vida inteira".
Só nos resta afirmar ser a Escola Dominical uma oficina de santos. Ela ensina a estes como se adestrarem na piedade até que venham a ficar, em todas as coisas, semelhantes ao Senhor Jesus. Assim era Sadu Sundar Singh - o homem que se parecia com o Salvador. O que dizer de Thomas à Kempis? Em sua Imitação de Cristo, exorta-nos a celebrar diariamente a piedade para que alcancemos o ideal do Novo Testamento: a parecença do homem com o seu Criador. No cumprimento desse ideal tão sublime, como prescindir da Escola Dominical?

4. Treinar obreiros.

 Embora não seja um seminário, nem possua uma impressionante grade curricular, é a Escola Dominical uma eficientíssima oficina de obreiros. De suas classes é que saem os diáconos, os presbíteros, os evangelistas, os pastores, os missionários e teólogos.
A pesquisa efetuada pelo Dr. C. H. Benson referenda o que está sendo dito: "Um cálculo muito modesto assinala que 75% dos membros de todas as denominações, 85% dos obreiros e 95% dos pastores e missionários foram, em algum tempo, alunos da Escola Bíblica Dominical".
Como discordar de Benson? Se hoje escrevo este livro é porque, quando ainda tenro, meus pais preocuparam-se em levar-me a este bendito educandário. Lembro-me das recomendações que o saudoso José Gomes Moreno, pastor na cidade paulista de São Bernardo do Campo, fazia aos nossos pais: "Não mande seus filhos à Escola Dominical. Venha com eles".Dos obreiros, professores e doutores na Palavra que hoje conheço, todos tiveram uma herança espiritual comum: a Escola Dominical, cuja história, como veremos a seguir, remonta aos tempos bíblicos.ANDRADE. Claudionor Corrêa de. Manual Do Superintendente Da Escola Dominical. Editora CPAD. pag. 14-16.

1. Auxiliar no ensino das Escrituras.

Rm 12.7,8 — Ministério. Ou seja, serviço. Esse é um dom que está em contraste com os dons relacionados ao falar, ou anunciar, algo (1 Pe 4.11). A Bíblia lista cinco dons relacionados com a pregação: profecia, ensino, encorajamento, palavra de sabedoria e palavra de conhecimento. Além disso, são nomeados sete dons de serviço: socorro, misericórdia, fé, discernimento de espíritos, liderança, administração e mordomia.
EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 394.
Rm 12. 7. A palavra diakonia, que foi traduzida para ministério, pode ser traduzida para serviço se for tomada no sentido geral. Se o tomarmos no sentido particular, refere-se ao ofício de um diácono. A ênfase aqui é na necessidade de se usar esses dons. Aqueles que têm os dons de ensinar e exortar devem exercitá-los.DAVIDSON. F. Novo Comentário da Bíblia. Romanos. pag.98.

Cooperação fiel (vv. 4-8). 

Cada cristão possui um dom diferente, e Deus concedeu esses dons para que a igreja local possa crescer de maneira equilibrada. Mas cada cristão deve exercitar seu dom pela fé. Talvez não vejamos os resultados de nosso ministério, mas o Senhor vê e abençoa. É interessante observar que a "exortação" (encorajamento) é um ministério espiritual tão válido quanto pregar ou ensinar. Contribuir financeiramente e demonstrar misericórdia também são dons importantes. Para alguns, Deus deu a habilidade de governar ou de administrar as diversas funções da igreja. Qualquer que seja nosso dom, devemos consagrá-lo a Deus e usá-lo para o bem de toda a igreja.
É triste quando apenas um dos dons é enfatizado em uma igreja local em detrimento de todos os outros. "Porventura, são todos apóstolos? Ou, todos profetas? São todos mestres? Ou, operadores de milagres? Têm todos dons de curar? Falam todos em outras línguas? Interpretam-nas todos?" (1 Co 12:29, 30). A resposta para todas essas perguntas é não". Quando o cristão subestima os outros dons e enfatiza o seu próprio, nega o propósito para o qual os dons foram concedidos: o benefício de todo o corpo de Cristo. NA manifestação do Espírito é concedida a cada um visando a um fim proveitoso" (1 Co 12:7).
Os dons espirituais são instrumentos que devem ser usados para a edificação, não brinquedos para a recreação nem armas de destruição. Em Corinto, os cristãos estavam acabando com o ministério, pois usavam indevidamente os dons espirituais. Exercitavam esses dons como um fim em si mesmo, não como um meio de edificar a igreja. Enfatizavam tanto os dons espirituais que perderam as virtudes espirituais! Tinham os dons do Espírito, mas lhes faltavam os frutos do Espírito: amor, alegria, paz etc. (GI 5:22, 23).WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. N.T. Vol. I. Editora Central Gospel. pag. 725.

2. Auxiliar na evangelização.

Mc 16.15. Paul Beasley-Murray comentando esse passo bíblico faz algumas considerações oportunas que vamos considerar.Em primeiro lugar, a boa nova é o próprio Jesus (16.15). As boas-novas (euangelion) é uma das palavras favoritas de Marcos. Ele a usa sete vezes (1.1,14,15; 8.35; 10.29; 13.10; 14.9). Para Marcos, a história de Jesus é a boa nova a ser proclamada. O evangelho é a mensagem de que Deus está agindo por meio de Jesus, seu Filho, trazendo libertação ao cativo, quebrando o poder do diabo, do pecado e da morte. Pelo evangelho proclamamos que em Jesus o curso da História tem sido mudado. Jesus pela sua morte e ressurreição estabeleceu o seu Reino. Isso é a grande boa nova do evangelho, diz Paul Beasley-Murray.

Em segundo lugar, a boa nova de Jesus precisa ser pregada (16.15). O verbo pregar é outra palavra favorita de Marcos. Ela é encontrada quatorze vezes nesse evangelho, enquanto só aparece nove vezes em Mateus e Lucas. Marcos enfatiza que Cristo veio pregando (1.14). Marcos sabe que Jesus é mais do que um pregador, por isso, relata vários dos seus milagres, porém destaca a primazia do ministério de pregação de Jesus (1.38). Embora Jesus tenha se ocupado em atender as necessidades físicas das pessoas, Ele focou primordialmente as necessidades espirituais. Jesus chamou seus discípulos para pregar (3.14) e os enviou a pregar (6.12). Agora, Jesus ordena seus discípulos a pregar em todo o mundo. Dewey Mulholland diz que estar calado é um perigo maior que perseguição e morte. O evangelho só é boas-novas se for compartilhado.
O propósito de Deus é o evangelho todo, por toda a igreja, em todo o mundo, a todas as criaturas. O evangelho deve ser pregado a todas as nações (13.10), em todo o mundo, a toda criatura (16.15). A Igreja precisa ser uma agência missionária. Ela precisa ser luz para as nações. Uma igreja que não evangeliza precisa ser evangelizada. A igreja é um corpo missionário ou um campo missionário.
A evangelização é uma tarefa imperativa, intransferível e impostergável. O mundo precisa do evangelho e a salvação do evangelho precisa ser oferecida livremente a toda a humanidade, diz John Charles Ryle.
Em terceiro lugar, a boa nova de Jesus precisa ser recebida (16.16). O evangelho somente é experimentado como boas-novas quando é recebido e crido. A Palavra de Deus é como espada de dois gumes, ao mesmo tempo em que traz vida, também sentencia com a morte. A Igreja é perfume de vida e também de morte, pois ninguém pode ficar neutro diante da mensagem do evangelho que ela proclama. Aos que recebem a mensagem, a Igreja é cheiro de vida para a vida, porém, àqueles que rejeitam as boas-novas, ela é cheiro de morte para a morte.
Aquele que crê deve ser batizado e introduzido na comunhão da igreja. A fé, porém, precede ao batismo. O batismo não faz o cristão, mas demonstra-o. Uma pessoa pode ser salva sem o batismo, como o foi o ladrão que se arrependeu na cruz, mas jamais alguém pode ser salvo sem crer em Jesus. É a descrença e não a ausência do batismo a razão da condenação (16.16). John Charles Ryle corretamente afirma que milhares de pessoas são lavadas em águas sacramentais, mas jamais foram lavadas no sangue de Cristo. Isso, contudo, não significa que o batismo deve ser desprezado ou negligenciado.
Certamente, Jesus não está dizendo que o batismo é necessário para a salvação, mas a pessoa que é salva deve ser batizada. É a rejeição de Cristo que traz a condenação eterna. Jesus foi claro, quando disse: “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3.36). Adolf Pohl diz que o vínculo direto entre os termos não é “batismo e salvação”, mas “fé e salvação”, ou “incredulidade e condenação”.
Em quarto lugar, a boa nova de Jesus precisa ser confirmada (16.17,18). Adolf Pohl corretamente afirma que os sinais não estão vinculados a cargos, mas em primeiro lugar à fé que deixa Deus ser Deus (5.36; 9.23; 11.22). Em segundo lugar, eles fazem parte do contexto missionário, pois o fato de eles “acompanharem” pressupõe que os discípulos estão a caminho para difundir o evangelho.
Paul Beasley-Murray diz que o que temos aqui é descritivo e não prescritivo. O que temos aqui é um sumário da vida da Igreja primitiva. Os cristãos primitivos expulsaram demônios em nome de Jesus (3.15; 6.7,13; At 8.7,16,18; 19.12). Eles falaram em línguas (At 2.4; 10.46; 19.6; 1Co 12.10,28; 14.2-40). Paulo foi picado por uma víbora sem sofrer o dano de seu veneno letal (At 28.3-6). Eles impuseram as mãos sobre os enfermos para curá-los (At 28.8). Não há, porém, nenhuma alusão no Novo Testamento sobre a ingestão de veneno. O único registro que temos na história é de Eusébio, historiador da Igreja, que fala sobre Justus Barsabas, um cristão que, forçado a beber veneno, pela graça de Deus não morreu.LOPES. Hernandes Dias. Marcos: o evangelho dos milagres. Editora Hagnos.

16.15 — A Grande Comissão é encontrada aqui e nos outros três Evangelhos (Mt 28.19,20; Lc 24.47; Jo 20.21).EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 138.

Lc 16. 15 A narrativa se torna mais detalhada e passa para o discurso direto. E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. Jesus descreve nossa palavra “missões”, para a qual ainda falta ao NT o termo correspondente, com “ir e pregar”. Esta proclamação também poderia estar circulando incansável entre os crentes mais antigos. Mas este círculo foi rompido definitivamente pela Sexta-feira da Paixão e pela Páscoa. O crucificado estabeleceu uma relação de Deus com os “muitos”, e o ressuscitado com “todo o mundo”. Ele agora recebeu uma autoridade que excede à do Jesus terreno (Mt 28.18; At 2.36; Fp 2.9ss). Ela faz os discípulos se mexer e falar diante de pessoas estranhas.
Falta em tudo isto qualquer indício de vingança. “Evangelho” é boa notícia, não mensagem de ameaça (cf. 1.1). O Jesus terreno já era a mão de paz de Deus estendida. Ela foi ferida e recusada. Porém o ressuscitado agora é a mão de reconciliação, cheia de cicatrizes, que Deus novamente estende para a sua criação desviada. Ele não a recolhe nunca e em nenhum lugar, “até à consumação do século” (Mt 28.20). De acordo com Rm 10.21, ele a estende “todo o dia”, ou seja, durante todo o tempo da salvação. O mundo cativado por Satanás ficará sabendo que recebeu um Senhor incrivelmente bondoso, e é capacitado as submeter-se a ele, invocando o seu nome (At 2.21).POHL. Adolf. Evangelho de Marcos Comentário Esperança. Editora Evangélica Esperança.

3. Auxiliar no discipulado.

TODAS AS NAÇÕES

Jesus enviou Seus servos para fazer discípulos em todas as nações ( ethne, povos; M t 28 .19). Essa ordenança pode parecer óbvia para nós hoje em dia; afinal de contas, vivem os numa era cristã que já dura mais de dois mil anos. O cristianismo hoje é uma religião praticamente gentílica que representa aproximadamente um terço da população mundial. E, com a tecnologia moderna, a obra de anunciar o evangelho nos quatro cantos da terra parece uma tarefa relativamente muito simples.
No entanto, em certas áreas estamos como os primeiros discípulos de Jesus. Eles queriam um herói local, um Messias apenas para Israel, alguém que seguisse seus costumes e ratificasse seus preconceitos. Foi por isso que, sem dúvida algum a, ficaram estarrecidos com a visão transcultural proposta por Jesus de ultrapassar todas as fronteiras e levar a todos a mensagem da salvação pela cruz. Ele estava demonstrando ser muito mais do que o Rei dos judeus; Ele é o Cristo mundial, o Salvador do mundo inteiro.
Na verdade, Jesus vinha mostrando-lhes isso desde o início de Seu ministério. M ateus deixou registrada Sua obra entre os gentios (M t 8.10; 15.24) e citou Isaías 42 .1 -4 para afirmar que Jesus anunciaria aos gentios [as nações] ojuízoe que, no seu nome, os gentios esperarão (M t 12 .14-21). Todavia, os  discípulos levaram muito tempo para acreditar nisso. Será que seu Senhor poderia estar mesmo interessado em “todas as nações”? Eles mesmos não estavam. Seria fácil aceitar a ideia de Jesus se importar com todo o mundo. Mas não seria mais fácil ainda seguir um Cristo que se adequasse apenas à cultura deles? Cultura, afinal, é a chave de tudo. Jesus mandou Seus servos galileus “fazer discípulos”, e eles fizeram — discípulos judeus.M as eles tiveram um grande choque cultural quando o Espírito Santo trouxe um novo grupo à com unhão, inclusive discípulos helenistas, samaritanos e, enfim, gentios de todos os tipos (A t 6.1-7; 8 .4 -2 5 ; 10.1— 11.18; 15.1-21).
Hoje, a maior parte dos discípulos não é de origem caucasiana nem oriental [é semítica]. E não é de estranhar que eles tenham trazido à Igreja uma visão cultural diferente. Por essa razão, um dos maiores desafios que os cristãos enfrentarão nos próximos anos é o mesmo que os discípulos enfrentaram no início de seu movimento: não som ente crer em Jesus, mas também reconhecer que Ele de fato veio para todas as nações. Deus nos mandou fazer discípulos em todo o mundo porque isso faz parte de Seu grande propósito de, a longo prazo, tornar Seu nome conhecido em todas as nações (M l 1.11).
28.19,20 — Esse versículo geralmente é interpretado como se contivesse três mandamentos, ou seja: ir, batizar, fazer discípulos ou ensinar. Mas, na verdade, a Grande Comissão gira em torno do mais imperativo deles: fazer discípulos. Fazer discípulos envolve três passos: ir, batizar e ensinar, principalmente os dois últimos. O batismo aponta para a decisão de crer em Cristo.Quando uma pessoa cria em Cristo, ela deveria ser batizada; não há nenhum cristão no Novo Testamento que não tivesse sido batizado.EarI D. Radmacher: Ronald B. Allen: H. Wayne House. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento com recursos adicionais. Editora Central Gospel. pag. 87-88.Mt 28. 19.Atividade (w. 79, 20a). O verbo grego traduzido por ide na verdade não é uma ordem, mas sim um gerúndio (indo). O único mandamento de toda a grande comissão é "fazei discípulos" ("de todas as nações"). Jesus disse: "Enquanto estiverem indo, façam discípulos em todas as nações". Não importa onde estamos, devemos testemunhar sobre Jesus Cristo e procurar ganhar outros para ele (At 11:19-21).

O termo "discípulos" era o nome mais comum para os cristãos primitivos. Ser um discípulo significa mais do que ser um convertido ou um membro da igreja. Aprendiz talvez seja um bom termo equivalente. Um discípulo apega-se a seu mestre, identificasse com ele, aprende e vive com ele. Aprende não apenas ouvindo, mas também praticando.Jesus chamou doze discípulos e os ensinou de modo que fossem capazes de ensinar a outros (Mc 3:13ss).

Assim, um discípulo é alguém que crê em Jesus Cristo, expressa essa fé ao ser batizado e permanece em comunhão com os irmãos a fim de aprender as verdades da fé (At 2:41-47) e então ser capaz de ir e ensinar a outros. Esse era o padrão da Igreja do Novo Testamento (2 Tm 2:1, 2).
Em vários aspectos, desviamo-nos desse padrão. Na maioria das igrejas, a congregação paga o pastor para pregar, ganhar o perdido e ajudar o salvo, enquanto os membros da igreja atuam apenas como torcedores (se estiverem animados), ou então, como meros espectadores. Os "convertidos" são ganhos, batizados e aceitos como membros, para depois se juntarem aos espectadores.
Nossas igrejas cresceriam muito mais rapidamente, e os cristãos seriam muito mais fortes e felizes, se discipulassem uns aos outros. A única forma de uma igreja local "crescer e se multiplicar" (em vez de crescer por "acréscimo") é por meio de um programa sistemático de discipulado. Trata-se de uma responsabilidade de todo cristão, não apenas de um pequeno grupo "chamado para ir".
Jesus abriu a mente de seus discípulos para que entendessem as Escrituras (Lc 24:44,45). Descobriram o que Jesus desejava que ensinassem aos convertidos. Não basta ganhar pessoas para o Senhor. Também é preciso ensinar a Palavra de Deus a elas, pois isso faz parte da grande comissão.WIERSBE. Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. N.T. Vol. I. Editora Central Gospel. pag. 140.

2 Co 3. 18. Mudados (18); a ARA tem “Mas todos nós, com o rosto desvendado, contemplando como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória, como na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito”. Isto ensina que o homem que se voltou para Cristo e O reflete em sua vida, é transformado mais e mais em glória, por Cristo, que é o Espírito. A lei contém a mente do Espírito.DAVIDSON. F. Novo Comentário da Bíblia. 2 Coríntios. pag. 20.(estudaalicao.blogspot.com).
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

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