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sábado, 1 de julho de 2017

Subsidio jovens desperdício de tempo n.2 2017





 A METÁFORA DA FORMIGA (Pv 6.6-11)
1. As formigas sabem poupar.

Lições de economia doméstica — as formigas sabem poupar No capítulo 6.6-10 de Provérbios, encontramos uma outra metáfora usada por Salomão para ilustrar o valor do trabalho. Nessa metáfora ele contrasta o trabalho das formigas com a inércia do preguiçoso. “Vai ter com a formiga, ó preguiçoso, considera os seus cominhos e sê sábio. Não tendo ela chefe, nem oficial, nem comandante, no estio, prepara o seu pão, na sega, ajunta o seu mantimento. O preguiçoso, até quando ficarás deitado? Um pouco para dormir, um pouco para tosquenejar, um pouco para encruzar os braços em repouso, assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão, e a tua necessidade, como um homem armado.” No seu comentário sobre o livro de Provérbios, Antônio N. Mesquita pôs em destaque o valor dessa metáfora: “As formigas não tem rei nem senhores, porém devem ter uma organização qualquer. Com efeito, elas oferecem uma sabedoria admirável. No verão, se dirigem a lugares distantes, abrem um carreirinho e lá se vão, cada qual carregando um grão de qualquer cereal, para seus celeiros subterrâneos. No inverno têm o que comer. Não são perdulárias; são uma sociedade trabalhadora, ordeira, cada qual ajudando a outra, num esforço comum, para o bem da coletividade. Que fartura de ensino elas oferecem. Os preguiçosos devem aprender esta lição”.

Conheço bem o trabalho das formigas. Grande parte da minha vida, na verdade toda a minha infância e uma boa parte da adolescência, vivi numa propriedade rural que meu pai adquirira. Ali vivíamos praticamente da agricultura de subsistência. Foi naquela propriedade, cerca de 22 quilômetros da cidade de Altos, estado do Piauí onde observei durante muitos anos como vivem as formigas. Algumas coisas me deixavam impressionado quando observava esses pequenos insetos. Elas são extremamente dedicadas ao trabalho. Bastava contemplar os grandes formigueiros e a enorme quantidade de barro extraído para se saber que elas haviam feito um enorme esforço para construir seus abrigos. Outras vezes eu observava as longas trilhas que elas faziam entre a vegetação. Elas roçavam com grande perícia todo o capim existente, deixando atrás de si verdadeiras estradas com o propósito de conduzir através delas o mantimento que haviam encontrado. Meu pai costumava me dizer que essas formigas eram denominadas de formigas de roça. Uma outra coisa que me chamava a atenção era a habilidade com que elas conduziam para dentro do formigueiro pequenos pedaços de folhas de árvores que haviam selecionado para servir de mantimento. Os pesquisadores descobriram que uma formiga é capaz de transportar algo que equivale até cinco vezes o peso do seu corpo. De fato o preguiçoso tem muito a aprender com a formiga!GONÇALVES. José,. Sábios Conselhos para um Viver Vitorioso Sabedoria bíblica para quem quer vencer na vida. Editora CPAD. pag. 36-37.

FORMIGA

A palavra hebraica significa ru9ude. Ocorre em Pro. 6:6 e 30:25. Pertence à família Bimenptera (que significa asas membranosas), da qual há mais de mil espécies. As formigas aladas são o elo sexual da espécie, as demais são operárias e soldados assexuados, formando a esmagadora maioria. As formigas vivem em colônias de algumas poucas dúzias até aos milhões. Algumas são vegetarianas, outras carnívoras. Algumas vivem em árvores, e outras em formigueiros, escavados no solo. Algumas vivem independentes dos homens, mas outras sio pestes domésticas. Uso metafórico: Ver Pro. 6:6-8 e 30:35. O texto sugere a saúva, embora muitas espécies ajuntem seu mantimento durante o verão. Estão em foco previsão e prudência, paralelamente ao trabalho árduo, características essas que os homens fariam bem em imitar.
Devemos fazer nosso trabalho com sabedoria, aproveitando as oportunidades, ou criando oportunidades para nosso bem-estar. A saúva, durante a primavera e o começo do verão coleta sementes provindas de uma vasta área, as quais são levadas ao formigueiro. Os talos são tirados e levados para fora do formigueiro, o que toma a entrada do formigueiro conspícua, O trabalho árduo e a previsão envolvidos na operação proveem a base de uma lição moral. O trecho de Pro. 30:25 aponta para a debilidade física das formigas; mas, a despeito disso, mostram que são diligentes.

Fatos concernentes às formigas: 1. Ajuntam vastas quantidades de grãos em seus formigueiros. 2. Localizam seus formigueiros perto de boas áreas de suprimento. 3. Comem suas provisões recolhidas durante os meses frios. 4. Encorajam certos outros insetos a recolherem e armazenarem os ovos das formigas, juntamente com seus próprios ovos, havendo nisso um fator adicional para a sobrevivência da espécie. Lições morais podem ser extraídas de cada um desses fatores. (FA S UN Z)CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 2. Editora Hagnos. pag. 807.


FORMIGA CEIFEIRA, Espécie Messor. As formigas são excessivamente abundantes em toda a Palestina; são conhecidos agora 31 tipos. Raramente as formigas entram em casas feitas de pedras ou tijolos de barro; assim, um antigo agouro listava as horrendas consequências para uma casa ou para o seu dono se uma das muitas variedades de formigas fosse vista nela (Bodenheimer, Animal and Man in Bible Lands, pp. 97s.).
Os formigueiros na Palestina são normalmente subterrâneos, para sua proteção contra o calor excessivo. Frequentemente têm câmaras especiais que servem como berçários, celeiros ou jardins de fungos. Particularmente interessantes são as referências em Provérbios 6.6-8 e 30.25,com relação às formigas que estocam grãos no verão. Em uma época, os críticos duvidaram da atividade dessas formigas ceifeiras. Até mesmo sugeriu-se que essas referências eram o resultado de uma observação imprecisa: que Salomão tinha visto os casulos brancos de larvas e os tinha confundido com grãos de trigo. Agora se sabe que diversas espécies desse género constroem celeiros, câmaras achatadas conectadas através de galerias e espalhadas irregularmente em uma área com dimensão média de quase dois metros de diâmetro e com cerca de trinta centímetros de profundidade. Elas recolhem sementes do solo, ou arrancam das plantas, retiram os invólucros e descartam os resíduos e as cápsulas vazias em montes de restos fora do formigueiro. Durante o inverno, um formigueiro médio pode conter cerca de um quarto de litro de sementes. As formigas primeiramente mordem a cabeça ou uma pequena raiz, a parte mais macia da semente, o que evita que ela germine, ou podem espalhar as sementes ao sol para que sequem; apesar disso, algumas sementes germinam. 
Os celeiros individuais podem ter aproximadamente 13 cm de diâmetro por um centímetro e meio de altura. Alguns formigueiros podem ter de oito a treze metros de diâmetro, e aproximadamente dois metros de profundidade, com diversas entradas.PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 131-132.
Pv 6.6 O autor mudou de assunto, mas continuou a advertir sobre questões financeiras. Mais frequente que o problema do fiador, abordado nos vss. 1-5, é o da pobreza produzida pela negligência e preguiça. Em ambos os casos, a sabedoria é um auxílio do homem, e havia declarações sábias que os mestres podiam manipular para tentar ajudar aos que estivessem enfrentando outro tipo de angústia financeira.
Vai ter com a formiga. Há no Dicionário um artigo chamado Formiga, que apresenta material que pode ser usado para ilustrar a presente seção. A despeito de seu minúsculo tamanho e fraqueza (ver Pro. 30.25), as formigas são trabalhadoras diligentes e conseguem sobreviver galhardamente, seja qual for a sua espécie. Elas atacam quando o ferro ainda está quente, conforme dizemos em uma expressão idiomática moderna, fazendo provisões completas para os meses frios do inverno, quando o tempo se torna menos propício para juntar alimentos. Em contraste com as formigas, os homens, presumivelmente fortes e inteligentes, sofrem para simplesmente sobreviver, com frequência por causa de uma desavergonhada preguiça.

Ó preguiçoso. No hebraico, ‘acel. Esta palavra hebraica confina-se ao livro de Provérbios. Significa preguiça e negligência física, mas pode ter outras conotações. Em Pro. 15.19, esse homem é contrastado com o homem reto, subentendendo que há algum pecado, na vida do preguiçoso, que o faz ser o que é. Ou então a preguiça é chamada pecado, ou ambas as coisas. O homem preguiçoso é um irresponsável (ver Pro. 30.25). Quanto aos usos dessa palavra, ver Pro. 6.6,9; 10.26; 13.4; 20.4 e 26.16. Ver no Dicionário os verbetes chamados Preguiça e Preguiçoso. Cf. Pro. 22.13 e 24.30-34.
Como é óbvio, a preguiça é um problema social. Se a pobreza tem muitas causas, uma delas é que certas classes de pessoas não têm o desejo de trabalhar nem podem ser inspiradas a fazê-lo. Elas preferem a pobreza ao trabalho. Ver no Dicionário o verbete denominado Pobre, Pobreza. Há pessoas tão preguiçosas que, se apanham um pouco de alimento com uma das mãos, acabam não comendo, por serem preguiçosas demais para levá-lo à boca (ver Pro. 19.24).
“O ócio é apenas o refúgio das mentes fracas e o feriado dos insensatos” (Lord Chesterfield). Os homens são perseguidos por muitas pragas, e a que é desculpada mais facilmente é a praga da inatividade infrutífera.CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 2563.

Pv 6.6 A formiga.

 Mencionada apenas nesta passagem da Bíblia e em Pv. 30:25 embora não haja provavelmente nenhuma dúvida quanto à tradução. Antigamente levantou-se o problema quanto ao armazenamento de comida pela formiga (veja Toy). Uma espécie de formiga do Oriente Próximo, entretanto, age assim. As formigas têm organização social, mas não têm nenhum chefe que corresponda à abelha rainha. Ó preguiçoso. Este nome se encontra quatorze vezes nos Provérbios e em nenhum outro lugar. Geralmente define-se como "pessoa que não gosta de trabalhar". Embora a palavra inclua esta ideia, pode conter nuances, tais como "incapaz", que não se refere apenas a um "fracassado". O seu uso em Provérbios prova que "preguiçoso" não é a conotação integral. Em 15:19, o contraste é de um homem honesto – não simplesmente um "trabalhador".
Charles F. Pfeiffer. Comentário Bíblico Moody. Editora Batista Regular Provérbios. pag. 24.

O PREGUIÇOSO (6.6-11). Em O peregrino, Indolente, na companhia de Simples e de Presunção, é visto pelo Cristão a dormir à beira do caminho. Ensinando "os outros a presumirem que tudo lhes sairia bem no fim". Indolente e seus companheiros levam outros a seguir seu exemplo. Porém, quando o Cristão vai passando, vê que "estão pendurados em ferros, a pequena distância". Esse quadro se equipara ao que é dado Provérbios. Um provérbio tirado da natureza, tal como o composto por Salomão (1Rs 4.33), é empregado para envergonhar o preguiçoso e fazê-lo agir (6-9); todavia, se ele não atender, logo seu sono
será rudemente interrompido (10-11) pelo inflexível fato da pobreza e da necessidade - outro exemplo de um insensato apanhado nas cordas de sua própria loucura (verso 22).DAVIDSON. F. Novo Comentário da Bíblia. Provérbios. pag. 27-28.

Pv 30.25 As formigas, povo sem força. Que o leitor acompanhe os pontos a seguir:

1. Cf. Pro. 6.6-8, que elogia as formigas. As formigas não formam um “povo” forte, mas são sábias e industriosas. Elas sabem que têm de preparar-se para os
meses de inverno, trabalhando arduamente nos meses produtivos, a fim de juntar um estoque adequado de alimentos. Assim sendo, o indivíduo preguiçoso é chamado a ir ter com a formiga para obter sabedoria (ver Pro. 6.6).
Antítese. As formigas demonstram sabedoria e industriosidade trabalhando nos meses de verão, quando os alimentos são abundantes, e estocando alimentos extras para os meses de inverno, quando o alimento lá fora será difícil de conseguir. Para fazer isso, a formiga trabalha duplamente nos bons meses, “As formigas sobrevivem por causa de sua previsão” (Sid S. Buzzell, in Ioc.). Porém, não é bastante ser previdente: a pessoa precisa ser industriosa, aplicando às coisas aquilo que ela sabe. As formigas são fracas em comparação a muitos animais. Os árabes tinham um provérbio que dizia: “Tão fraco como uma formiga". Mas de seu forte trabalho surgiu outro provérbio árabe: “Mais forte do que uma formiga", que significa “fortíssima”. O “povo” fraco é forte em sabedoria.

Povo. As formigas são um povo organizado. O poeta grego Focilides chamou as formigas de tribo ou nação (Poem. Admon. vs. 158, 159). Homero e Virgílio chamavam as abelhas de povo. Ver Ilíada 2. vs. 87, e Georgic. 1.4, vs. 4 e 5).
CHAMPLIN, Russell Norman, Antigo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Hagnos. pag. 2690.

2. As formigas sabem ser autônomas.

Pv 6.7 Não tendo ela chefe, nem oficial, nem comandante. As pessoas preguiçosas deveriam ser inspiradas pelas formigas. Abaixo, nas notas expositivas sobre este versículo e o seguinte, o leitor poderá acompanhar algumas questões importantes nos dois pontos abaixo:1. Sem líder evidente. As formigas, de pleno acordo, concordam em fazer o que precisa ser feito. A maioria dos homens, para trabalhar, precisam de alguém que lhes diga o que fazer.

Pesquisas modernas demonstram que as formigas dispõem de um intrincado sistema de organização, mas não é claro que elas comuniquem seu sistema umas às outras. Um formigueiro é um lugar muito atarefado. Todos os membros do formigueiro trabalham. Portanto, é verdade o que diz Poor Richard, em seu Almanaque: “Ninguém prega melhor do que a formiga, e, no entanto, ela nada diz”. Já o homem preguiçoso diz: “Há um leão nas ruas” (ver Pro. 26.13). E assim o preguiçoso nada tenta, pois engana-se e desiste antes mesmo de começar.
Chefe... oficial... comandante. Talvez o autor sagrado quisesse comunicar os tipos de poderes que os governantes exercem sobre o povo: o sistema judicial, a polícia e o poder executivo sobre uma comunidade. Ou, simplesmente, talvez tenha multiplicado palavras que implicam autoridade somente para dizer-nos que as formigas nada têm de análogo e, no entanto, são capazes de envidar um esforço coordenado que lhes salva a vida. Quanto mais podem fazer os homens com seu intrincado sistema de líderes?

Pv 6.8 No estio prepara o seu pão. O autor sacro continua aqui a mostrar as qualidades da formiga, que deveriam inspirar as pessoas preguiçosas:

2. A provisão diligente para o futuro, trabalhando no presente propicio, é uma característica da formiga, que as pessoas preguiçosas não seguem. Os meses frios seriam fatais para as formigas, caso elas não fizessem estoque de alimentos para o inverno. As formigas trabalham durante o verão e dão toques finais nos preparativos durante o outono, isto é, o tempo da colheita, justamente antes de iniciar o frio. A Septuaginta e outras versões parecem pensar que é um erro deixar de fora do quadro a industriosa abelha, pelo que insuflam esse inseto no texto sãcro, mas certamente isso é apenas uma glosa. Era costume, entre os árabes, pôr uma formiga na mão de uma criança recém-nascida e proferir bênçãos como: “Que este menino cresça para ser um homem esperto!”. Mas os preguiçosos não se importam em ser espertos como as formigas. Plínio (História Natural 1.11.cap. 30) dá-nos um exemplo da esperteza das formigas. Elas mordem as pontas das sementes para que não cresçam, mas permaneçam alimentos para serem guardados durante o inverno, John Gil! (in loc.) recomendava que os jovens, que têm a juventude e a força ao seu lado, juntassem riquezas para a idade avançada e períodos de enfermidade. Por certo essa é uma coisa que as pessoas poderiam fazer, e que os modernos planos de pensão têm atrapalhado tanto. Mas algumas pensões de aposentadoria são tão pequenas que até uma pessoa que formalmente se aposenta de algum trabalho realmente não conta com coisa alguma para terminar seus anos finais. Tais pessoas terminam dependentes de seus filhos ou da caridade pública. Algumas terminam em total angústia e pobreza abjeta.

Pv 6.9 Ó preguiçoso, até quando ficarás deitado? A partir deste versículo, o mestre deixa de lado a metáfora sobre as formigas e ataca diretamente o homem preguiçoso. Tal homem faz bem algumas coisas, como dormir e comer. Ali está ele agora, dormindo. Descansa por nada ter feito. O mestre procura despertá-lo do sono, mas ele continua deitado ali. Ainda não morreu de inanição porque alguém tem misericórdia dele, dando-lhe o bastante para comer. Ele possui pouco dinheiro, também dado pela caridade alheia, mas se encaminha rapidamente para a mais severa pobreza (vs. 11). As pessoas acabarão cansando de dar dinheiro a ele, sem resultado positivo algum. Esse homem dorme durante a noite e também durante o dia. Em contraste com tal homem, as formigas trabalham até durante a noite, à luz da lua. “O tempo não deve ser passado dormindo, com a negligência dos negócios desta vida, e certamente não com a negligência das realidades espirituais e da vida vindoura. Os homens não devem mostrar-se ociosos, nem nas coisas físicas nem nas coisas espirituais” (John Gill, in loc.).

Não há lugar na civilização para o preguiçoso;
Nenhum de nós tem direito ao lazer. (Henry Ford)

Pv 6.10 Um pouco para dormir, um pouco para toscanejar. Este versículo refaz ironicamente o vs. 9. O homem preguiçoso estava praticamente cataléptico. A carreira dele era feita do ato de dormir. O mestre gritou para ele, e ele conseguiu mexer-se um pouco. Mas logo recaiu no sono, dobrando as mãos sobre o peito, atitude de quem estava para dormir “um longo sono de inverno”, conforme diz certo cântico de Natal. Esse homem sem dúvida tinha um problema tanto de atitude quanto de motivação.
O Ato Mais Preguiçoso Já Feito por um Homem. Um industrioso vendedor viajava velozmente em seu carro para certo destino. Mas ele fez uma curva errada e terminou em uma estrada que não lhe era familiar. Em breve estava inteiramente perdido. Viu um homem deitado debaixo de uma árvore, pelo que parou, dirigiu-se a ele e pediu orientação. O homem não se moveu de sua posição deitada, mas levantou uma das pernas e, com o artelho grande do pé, apontou para o lado certo. O industrioso vendedor disse a ele: “Se você me puder mostrar um ato mais preguiçoso do que esse, eu lhe darei cinco dólares”. O preguiçoso replicou: “Basta que você me role de barriga para baixo e ponha os cinco dólares no bolso de trás”.
Pv 6.11 Assim sobrevirá a tua pobreza como um ladrão. O homem era um vagabundo, alguém que saiu de alguma rua deserta, inesperadamente. Mas alguns estudiosos apontam para uma pessoa má, que andava à caça de alguma má ação para praticar, um mero ladrão. Ou então a figura era simplesmente de alguém que viajava passo a passo, até que, finalmente, chegou ao seu destino. Nesse caso, está em foco a inevitabilidade da chegada da pobreza. Ellicott diz aqui: “Alguém que se move rapidamente”, e então aponta para Sal. 104.4, que fala sobre Deus “movendo as asas do vento”. Enquanto o preguiçoso dorme, a pobreza ocorre rapidamente a ele. Quando, finalmente, ele acorda, a pobreza será sua companhia constante e indesejada.
Como um homem armado. Ele seria atacado e destruído por um soldado, mostrando-se indefeso. Ou então um ladrão armado pode estar em vista. Seja como for, a incapacidade de defender-se do que possa acontecer eventualmente está sendo enfatizada. As versões da Septuaginta, da Vulgata e árabe tentam dar alguma esperança ao homem, com outra exortação feita pelo mestre: “Mas se fores diligente, tua colheita será como uma fonte, e a pobreza fugirá para longe de ti”, o que certamente é uma glosa. Ver as declarações sobre os vss. 10 e 11, que se repetem em Pro. 24.33,34.

Décimo Segundo Discurso: Valor da Sabedoria para Salvar da Dissensão
(6.12-19)

Encontramos aqui o décimo segundo discurso dentre os dezesseis que constituem o primeiro livro de Provérbios (1.8-9.18). Certas pessoas enganadoras e naturalmente descontentes costumam despertar a contenda como um passatempo. Elas se engajam em sete pecados específicos que são odiosos para Deus (ver os vss. 16-19). Os desastres comunais resultam da obra impensada delas. O homem perverso, para despertar as dissensões que tanto apreciam, rebaixar-se-á e mentirá para conseguir seus propósitos distorcidos. Mediante olhares furtivos e referências crípticas, ele dá a impressão de que sabe mais do que realmente sabe, e o que ele sabe tem poder de criar sentimentos maus na comunidade. “Por onde quer que vá, tal pessoa lança suspeitas e cria discórdias entre os seus conhecidos. É a perdição da sociedade” (Charles Fritsch, in loc.).
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

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