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sexta-feira, 7 de julho de 2017

Lição juvenis raízes do avivamento 3 trim-2017 n.3




LEITURA BÍBLICA DA SEMANA
Seg. Sl 105.5 – Lembrando o que Deus fez
Ter. Dt 5.15 – Lembrando de onde Deus nos tirou
Qua. Lc 17.15 – Lembrando para agradar
Qui. 1Co 11.26 – Lembrando para anunciar  
Sex. Is 46.9 – Lembrando que Deus é o mesmo
Sáb. Ap 2.5 – Lembrando para corrigir os erros  

OBJETIVOS

 Afirmar a importância de estudar a história dos avivamentos;
 Apresentar as características do movimento Puritano;
 Apontar as características do movimento Pietista.

REFLEXÃO
"Porque quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo." (1Co 2.16)


SINTETIZANDO

A Igreja de Cristo atravessou grandes tempestades em sua história. A intensidade dessas ondas que atentaram contra o "barco" da Igreja foi diferente ao longo do tempo, mas a bússola que a levava as águas tranquilas sempre apontou para a mesma direção, isto é: a centralidade da Palavra de Deus. Por isso o apóstolo Paulo, ao alertar o jovem Timóteo sobre os tempos turbulentos (2 Tm 4.3), aconselhou: "pregues a palavra" (2 Tm 4.2).

INTRODUÇÃO

Quando falamos da história da Igreja, podemos usar duas imagens para algumas Lições: as âncoras e as raízes. A História deve gerar em nós raízes e nunca âncoras, pois estas nos prendem, mas aquelas nos nutrem. O convite desta lição, e de outras, é para você mergulhar na história dos avivamentos a fim de que juntos testemunhemos a realidade desses eventos na Igreja de Cristo. E para dar início, veremos o Puritanismo e o Pietismo. Você já ouviu falar desses dois movimentos?

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
II Timóteo 4.1-4

1 CONJURO-TE, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino,
2 Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina.
3 Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;
4 E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.
5 Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério.

A AULA VAI COMEÇAR!

Professor, professora, os alunos aprendem melhor quando utilizam mais de um dos sentidos. Recursos visuais são ótimas ferramentas para fixar o conteúdo aprendido. Nesta aula, falamos de vários personagens de destaque, entre os Puritanos e os Pietistas. A sugestão didática para o início da aula consiste na apresentação de imagens de personagens puritanos e petistas, impressas ou projetadas em Data Show. Primeiramente, pesquise na lição o nome de vários personagens e em seguida procure na internet a foto ou desenho desses personagens, imprima e apresente aos seus alunos.

1 A IMPORTÂNCIA DE CONHECERMOS A HISTÓRIA DOS AVIVAMENTOS

1.1. "Lendo" o nosso tempo.

Um cristão sincero dos séculos XVI e XVII na Inglaterra, ou nos séculos XVII e XVIII na Alemanha, que lesse o texto de Paulo a Timóteo — "Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas" (2 Tm 4.3,4) —, certamente haveria de reconhecer os traços de sua geração, pois ao lermos hoje, no século XXI, reconhecemos os traços da nossa. Para responder a sua geração, o apóstolo dos gentios (At 13.47) aconselhou ao jovem pastor:"[...] pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina" (2 Tm 4,2), E ainda completou: "Mas tu sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério" (2 Tm 4,5).


1.2. Influenciando a nossa geração.

Foi exatamente isso que os puritanos e os pietistas fizeram. Assim, eles marcaram a sua geração e deixaram um legado para muitas outras. Diante do reconhecimento do mesmo quadro funesto, cabe-nos hoje escolher a mesma saída, ou seja, uma renovação dos nossos valores morais e espirituais centrados na Palavra.
A história dos avivamentos é um testemunho vivo de que a frieza, a apostasia e as trevas que cercaram a igreja nunca puderam impedir o sopro de Deus no meio do seu povo. Quando a chama parecia se apagar, aquele que não apaga o pavio que fumega (Is 42.3), soprava o seu Espírito e, assim, a chama voltava a arder. Por isso, estudar a história dos avivamentos é um convite para olhar o que Senhor fez no passado, na perspectiva de clamarmos, no presente, a fim de Ele mudara nossa geração (Dt 26.7).

1.3. Vendo o tempo com discernimento.

Apesar das diferenças percebidas nas experiências históricas de avivamento, algumas marcas comuns podem ser atestadas. Reconhecer tais marcas pode sinalizar a veracidade da experiência, protegendo-nos do perigo de chamar de avivamento aquilo que não passa de uma euforia humana ou mera extravagância emocional.
No decorrer deste trimestre, abordaremos os aspectos dos diversos avivamentos que a Igreja experimentou. Por isso, nesta lição, escolhemos dois movimentos que deixaram seu legado, não só para os cristãos, mas também para toda sociedade inglesa e alemã. Estamos falando do Puritanismo nos séculos XVI e XVII e do Pietismo nos séculos XVII e XVIII respectivamente.

AÇÃO TÓPICO l

Neste tópico, a reflexão é sobre a importância de estudar a história dos avivamentos. Reflita com os seus alunos que estudar história não é passar por um museu de "cera" ou por uma seção de ‘múmias’, mas encontrar-se com personagens vibrantes cujo legado pode ser percebido hoje. Portanto, ao discorrer a história do Avivamento, procure fazê-lo com entusiasmo e de maneira contextualizada.

2. O PURITANISMO NOS SÉCULOS XVI E XVII

2.1. Como o movimento começou?

Em termos históricos, o Puritanismo foi um movimento reformador que surgiu na Inglaterra em meados do século XVI, durante o período da Rainha Elizabete l. O objetivo desse movimento foi o de reformar as bases morais, espirituais, litúrgicas e cerimoniais da Igreja Anglicana, aproximando-a doutrinariamente da Reforma Protestante e afastando-a da Igreja Católica ; bem como purificá-la de seu sincretismo religioso, num claro retorno à Palavra de Deus.

2.2. Os puritanos e o contexto social.

Além da igreja, o movimento puritano também buscava uma pureza na família e na sociedade. Em sua teologia, destacavam-se quatro visões fundamentais:
(1) A salvação pessoal mediante a graça de Deus (Ef 2.8);
(2) a suficiência das Escrituras para todas as áreas da vida (SI 119.9);
(3) a igreja manifesta o que está posto nas Escrituras, reduzindo o prestígio da tradição (Jo 17.17);
(4) a sociedade seria um todo unificado para que Deus fosse glorificado em todas as áreas da vida humana (1Co 10.31).

2.3. A perseguição.

Os puritanos foram perseguidos duramente pelo governo inglês, pois este temia que o movimento se tornasse um poder político de grandes proporções. Mas ainda que perseguidos, a mensagem dos puritanos chegava a todo país. Todavia, seus efeitos práticos só começaram a ser percebidos após 30 anos de intensa pregação. Embora o movimento puritano acabasse na Inglaterra, sua influência religiosa e social perduraria por muitos anos. A Inglaterra nunca mais seria a mesma após o aparecimento desse movimento.

2.4. Puritanos de maior destaque.

Dentre eles temos William Perkins, exímio pregador, cuja teologia estava a serviço da transformação da sociedade; William Ames, escritor e professor que acentuou como cada aspecto da vida devia ser dedicado à glória de Deus; Richard Sabes, professor em Cambridge; Thomas Goodwing, escritor e professor em Oxford; John Bunyan, grande evangelista que na prisão escreveu O Peregrino, obra republicada pela CPAD. De fato, o movimento puritano foi uma obra maravilhosamente vigorosa que Deus Levantou na Inglaterra cujo contexto era marcado pela degradação moral e espiritual da nação. Nesse sentido, a Inglaterra provou de uma onda espiritual poderosa.


AÇÃO TÓPICO 2

Entre os puritanos de grande destaque, aparece John Bunyan que na prisão escreveu o "Peregrino", um clássico da literatura cristã republicado pela CPAD, A nossa sugestão é que você leia um trecho do livro para os alunos, destacando a influência do puritanismo inglês neste livro.

3. O PIETISMO NOS SÉCULOS XVII E XVIII

3.1. Como tudo começou?

Em 1648, após mais de um século, a Reforma Protestante se consolidava na Alemanha. Embora os princípios da Reforma houvessem chegado à mente das pessoas, ainda não haviam tocado os corações delas. Segundo os historiadores eclesiásticos, o Pietismo alemão foi um movimento surgido dentro da Igreja Luterana. Basicamente, podemos destacar a característica mais evidente desse movimento; reação contra um cristianismo que se tornara vazio, frio, institucionalmente formal em sua expressão e liturgia, apresentando uma expressão de fé dissociada da simplicidade da doutrina bíblica.

3.2. O alerta dos pietistas na Alemanha.

Faze-nos lembrar a denúncia feita por Jesus (Mt 15.7-9). O alvo do Pietismo era o retorno à teologia viva dos apóstolos de Cristo, com ênfase na pregação do Evangelho, acompanhada de um testemunho condizente com as Escrituras.

3.3. Pietistas de maior destaque.

Temos Philipp Jakob Spener que escreveu um livro considerado o marco inicial do Pietismo, chamado Pia Desideria (desejos piedosos); August Herman Franke, fundador de um "colégio" que ensinava as Escrituras harmonizando erudição e vida devocional; Conde Zinzendorf, "teólogo dos moravianos" que deu grande impulso às missões modernas impactando o grande avivalista John Wesley.

AÇÃO TÓPICO 3

Inicie este tópico refletindo com os seus alunos sobre a necessidade de aliar a fé e a prática. As nossas ações devem refletir o que cremos. Destaque que essa era uma das marcas do Movimento Pietista na Alemanha.

SUBSIDIO 1

O pentecostalismo nos Estados Unidos foi influenciado pelo pietismo surgido na Alemanha, no século 17. Os pentecostais norte-americanos, no fundo, articularam o foco central do pensamento pietista. Seu principal ímpeto na Alemanha veio do trabalho de Johann Arndt (1555-1621) [...] Contribuiu com um ensaio sobre o Verdadeiro cristianismo', no qual insistiu na união mística com Deus (novo nascimento) e defendeu que o compromisso cristão é resultado de uma piedade ativa na vida, congruente com o modelo oferecido por Cristo.
O pietismo teve como seu formulador Philipp Jakob Spener (1635 - 1705), com sua obra Pia Desideha (1675), apoiado por August Hermann Francke (1663 -1727). Johann Albrecht Bengel (1687 -1752) e Gottfried Arnold (1660 -1714).

Principais características do Pietismo  

1) afirmavam a possibilidade de uma experiência pessoal com Deus, começando pelo "novo nascimento", por meio do Espírito Santo; 2) a insistência em que a experiência com Deus tem implicação direta quanto a maneira pela qual o crente pode viver (santificação); 3) os requisitos de uma comunidade que sempre compreenda a si mesma com uma postura contra o contexto social maior; 4) cronologicamente, a designação da confluência particular dessas preocupações como posterior ao desenvolvimento da ortodoxia confessional e 5) uso quase exclusivo do termo para grupos protestantes, embora ideias e ênfases comuns sejam encontradas entre cristãos ortodoxos e católicos romanos" (ARAÚJO; Isael de. Dicionário do Movimento Pentecostal Rio de Janeiro: CPAD, 2007, pp.586,87).

SUBSÍDIO 2

Ao reconhecermos que não podemos cumprir a justiça divina através de uma lista de 'pode' e 'não pode', mesmo porque não conseguimos passar incólumes, ou seja, sem incorrer em algo, assentimos que o único meio de salvação que existe é a graça de Deus... Aqui aproximamo-nos da radicalidade da ética que deve nortear a vida dos que abraçam o evangelho... Não podemos nos conformar com uma ética que se chama cristã e que se preocupa simplesmente em construir pessoas abstêmias e castas, ou que lute e defenda a vida apenas em seu início (contra o aborto) ou no fim (contra a eutanásia). Precisamos de uma ética que se preocupe com a vida em sua integralidade, durante toda a existência da pessoa. Somente uma 'ética do cuidado', lembrando-nos de que o 'cuidado que Cristo tem para com toda a humanidade é, agora, o cuidado que a pessoa cristã tem para com todo ser humano e com toda criação', que valoriza a vida acima das coisas, é digna de nossa observação e prática, posto que é uma Ética de Cristo, que nos transforma em 'Cristo para os outros', para o próximo e, sobretudo, para o necessitado" (CARVALHO, César Moisés. Uma Pedagogia Para A Educação Cristã. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.84).

PARA CONCLUIR

As raízes históricas aos avivamentos são um convite a clamarmos a Deus para que Ele sopre sobre a nossa geração. O relato histórico do movimento puritano e pietista chama-nos a atenção para desejar uma fé viva e dinâmica que não satisfaça apenas o intelecto, mas que "arrebate" o nosso coração por inteiro, controlando todos os aspectos da nossa vida e tornando em realidade o hino 254 da Harpa Cristã: "Mais perto de Jesus, / Eu quero aqui viver; / Mais santo, meu Jesus, / Eu desejo sempre ser".

HORA DA REVISÃO

1 Sobre quais movimentos históricos na história da Igreja estamos estudando?
Movimento puritano e pietista,
2 Segundo o Apóstolo Paulo, qual a resposta que Timóteo teria que dar para aquela geração?
A pregação da Palavra de Deus.
3 Qual o nome do movimento, ocorrido na Inglaterra nos Séculos XVI e XVII, com o objetivo de purificar a Igreja Anglicana? Puritanismo.
4 Qual o nome do movimento, ocorrido na Alemanha nos Séculos XVI l e XVIII, com o objetivo de manter a ortodoxia apostólica? Pietismo.
5 O que nos chama a atenção no relato histórico do movimento puritano e pietista?
O desejo de termos uma fé viva e dinâmica que não satisfaça apenas o intelecto, mas que 'arrebate' o ' nosso coração por inteiro.
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

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