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domingo, 8 de janeiro de 2017

Subsidio adolescentes Jesus unico salvador n.3 2017







                          Professor Escritor Mauricio Berwald

Muito cuidado com os inimigos da cruz. As seitas negam a divindade de Jesus, isto é, dizem que Jesus não é Jeová; que Ele não é nosso Senhor e Salvador. Esses são os anticristos. As Igrejas Cristãs atestam que o Filho – JESUS – é o Deus encarnado. Eis o que diz a Bíblia:

01) Jesus é Jeová, que se fez homem e habitou entre nós (João 1.1,2, 14).
02) O próprio Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” (João 10.30, 38)
03) Jesus disse: “Quem me vê a mim, vê o Pai” (João 14.9; 2 Co 4.4).
04) Jesus disse: “Antes que Abraão nascesse, EU SOU” (João 8.58); “Se não crerdes que EU SOU, morrereis em vossos pecados” (João 8.24). Jesus usou o mesmo nome usado por Jeová: EU SOU (Êx 3.14). “Eu Sou” transmite idéia de eternidade. Jesus é Eterno; não foi criado. Os inimigos de Cristo morrerão em seus pecados.
05) Jesus é Senhor dos vivos e dos mortos (Romanos 14.9).
06) Jesus é o Criador de todas as coisas (João 1.3; Cl 1.15-17).
07) Jesus é o “nosso grande Deus e Salvador” (Tito 2.13; 2 Pe 1.1,11).
08) Jesus deve ser adorado como Deus (Hb 1.6-8).
09) Devemos adorar somente a Deus (Mt 4.10), mas Jesus recebeu e aceitou adoração porque se igualava ao Pai (Mt 2.2,11; 8.2; 14.33; 28.9; Jo 9.38).
10) A Bíblia diz que a Igreja é de Deus (Atos 20.28). Igualando-se a Jeová, Jesus diz: “Minha Igreja” (Mateus 16.18).
11) A Bíblia diz que Jesus é DEUS-CRISTO e que nEle habita TODA a divindade (Colossenses 2.2-3, 9).
12) Jesus disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida” (João 14.6). O artigo definido “o” identifica, individualiza e indica Jesus como a única verdade.
13) A Bíblia diz que Jeová é autor da vida (1 Samuel 2.6). O mesmo título é dado a Jesus (Atos 3.15).
14) A Bíblia diz que somente Deus pode perdoar pecados (Isaías 1.18; 43.25; Provérbios 28.13; Mateus 6.12; Lucas 5.17ss). Jesus, na qualidade de Deus feito homem, e conhecendo os corações dos homens, perdoou muitos pecadores (Lucas 23.43; João 5.14; Mateus 9.2).
15) A Bíblia chama Jesus de Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz (Isaías 9.6).

16) Ao ver Jesus ressuscitado, Tomé disse: “Senhor meu e Deus meu” (João 20.28). Jesus não repreendeu o discípulo por ter sido chamado de Deus e Senhor. Ele é realmente Deus, Senhor e Salvador.
17) A Bíblia diz que Jesus é “Deus bendito eternamente” (Romanos 9.5).
18) A Bíblia diz que Jesus é “o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1 Jo 5.20).
19) A onipotência é atributo exclusivo da Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo). Jesus se declarou onipotente: “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim; aquele que é, que era e que há de vir, o TODO-PODEROSO” (Ap 1.8).
20) A Bíblia diz que Cristo é o nosso Salvador (Tito 3.4-6). O próprio Jesus declarou ser Salvador (Mt 18.11; João 3.18).
21) A Bíblia diz que em nenhum outro nome há salvação, somente em Jesus Cristo. Jeová salva e Jesus salva porque os dois são UM (Atos 4.12).


Mateus
1.21 - E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
8.25 - E os seus discípulos, aproximando-se, o despertaram, dizendo: Senhor, salva-nos, que perecemos.
10.22 - E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até o fim será salvo.

Lucas
1.47 - e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
2.11 - pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
2.30 - pois já os meus olhos viram a tua salvação.


Neste trimestre, seus alunos terão a oportunidade de aprender com o próprio Senhor Jesus, o “Mestre dos mestres”, lições preciosas, que a cada semana, serão expostas e analisadas com o precípuo propósito de ajudá-los a crescerem no conhecimento do plano divino da Redenção e, consequentemente, no desenvolvimento da salvação.
A única esperança de salvação da humanidade encontra-se no sangue de Jesus Cristo, o Filho de Deus, derramado no Calvário. Este ato redentor e propiciatório dos pecados do homem, já estava marcado e determinado, na mente augusta e onisciente do Criador, antes da fundação do mundo. Assim, tanto a Queda da humanidade originada na desobediência do primeiro Adão, como a sua salvação pelo segundo Adão foram preconhecidas e providenciadas dentro do plano de Deus. Prevista a Queda do homem, Deus determinou, logo e para sempre, o único meio restaurador do ser humano: a propiciação pelo sangue do Cordeiro imaculado, Jesus Cristo, seu Filho amado.

O desígnio divino de salvação da humanidade é completo e perfeito. Todos os pecadores de todas as raças e povos podem ser salvos. Evidentemente não é a mera aceitação do plano divino que produz a salvação, mas é a aceitação pessoal de Jesus Cristo, pela fé no sentido de confiança nEle depositada, como Salvador. Pois a fé que salva não é a meramente intelectual, mas a fé viva que nasce no coração, evidenciando arrependimento autêntico e comprovada mudança de vida garantida pela renúncia. Não basta ser salvo, no sentido de aceitar a salvação graciosamente, é necessário permanecer salvo através da santificação.
Sejamos gratos a Deus pelo grande ensejo de aprendermos com o próprio Cristo o caminho da salvação!

                                         ORIENTAÇÃO DIDÁTICA

Muitas são as profecias do Antigo Testamento que relacionam a vida de Jesus com fatos cumpridos no Novo Testamento. Elas fortalecem a verdade do advento do Salvador através de sua encarnação entre os homens. Essas profecias foram preditas e cumpridas para revelar a finalidade única e exclusiva de resgate do homem através de Jesus Cristo, para a glória de Deus e felicidade da raça humana.
Para que seus alunos compreendam ainda mais a verdade divina sobre a salvação, faça a seguinte atividade com a classe, num clima bem participativo:
Divida a classe em dois grupos. O Grupo A vai se incumbir de citar profecias com as respectivas referências do Antigo Testamento que falam da promessa da primeira vinda de Cristo. Ao Grupo B, caberá a tarefa de indicar as referências que demonstrem o cumprimento dessas profecias no Novo Testamento.
É interessante que os alunos, ao apresentarem as referências bíblicas, observem a cronologia do cumprimento profético.
Cite as profecias abaixo e peça que o Grupo A encontre no Antigo Testamento a respectiva referência e ao Grupo B o seu cumprimento no Novo Testamento.
Dê cinco minutos para que cada grupo encontre as referências.
 

introdução

Desde o ventre de sua mãe, Jesus já era apresentado por Deus como aquele que haveria de trazer a solução para a reconciliação do homem com o seu Criador, livrando-o da condenação eterna, resultante do pecado do primeiro Adão. A nossa salvação foi, e é, sem dúvida, o maior de todos os milagres operados por Jesus. Com esta lição, iniciamos uma incursão pelas páginas dos Evangelhos, extraindo alguns dos maravilhosos ensinos de Jesus, nosso Senhor.

I. O NOME DE JESUS ANUNCIADO

1. Sete séculos antes. Jesus teve seu nome previsto, séculos antes de seu nascimento, e divulgado nas páginas áureas das Escrituras. O profeta messiânico, Isaías, com setecentos anos de antecedência, vaticinou que seu nome seria “...Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6b). Para cumprir sua missão salvífica, Ele teria que ter um nome assim, revelando sua personalidade e seu caráter único e inigualável.
2. O nome de Jesus e sua missão. Quando José, desposado com a jovem Maria, percebeu que sua noiva estava grávida (cf. Mt 1.18), sem haver-se ajuntado com ele, “intentou deixá-la secretamente” (Mt 1.19). Contudo, por ordem divina, o anjo do Senhor lhe apareceu, tranquilizando-lhe, e dizendo que ela estava grávida pelo poder do Espírito Santo, e teria um filho, cujo nome seria Jesus, “porque ele salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1.20,21). [grifo nosso]
3. O nome de Jesus e seu significado. O nome Jesus é a forma grega do nome Josué (no hebraico, Yeoshuah), que significa “O Senhor salva”, ou “Jeová Salva”. O significado do nome está em harmonia com a missão salvadora de nosso Senhor Jesus Cristo. Isso é confirmado em Hb 7.25, que diz “Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus...” e em At 4.12: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”.

II. JESUS PROCLAMADO COMO SALVADOR

1. O testemunho do anjo. Antes, o anjo Gabriel já anunciara a Maria que o nome do seu filho seria Jesus, que significa “salvador”. Aos pastores de Belém, um mensageiro celestial asseverou que não temessem, pois, na cidade de Davi, havia nascido “o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2.11).
2. O testemunho de Simeão. Por revelação do Espírito Santo, o velho Simeão, “homem justo e temente a Deus”(cf. Lc 2.25) soube que não morreria antes de ter visto o Cristo do Senhor. “E, pelo Espírito, foi ao templo...” (Lc 2.26.27a) [grifo nosso]. No santuário, Simeão, ao ver o menino Jesus, o tomou nos braços, e exclamou: “Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra, pois já os meus olhos viram a tua salvação” (Lc 2.29,30).
3. O testemunho de João, o Batista. Como um pregoeiro da verdade, João Batista testificou da missão de Jesus, exclamando, às margens do Jordão: “Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29b), e o fez por revelação divina, pois Deus lhe dissera que o Cristo seria aquele sobre quem João visse descer o Espírito Santo em forma corpórea de pomba (Jo 1.32-34; Mt 1.16,17).
4. O seu próprio testemunho. Na casa de Zaqueu, após este confessar seus pecados, Jesus afirmou que a salvação chegara àquela casa, “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19.8-10). Apresentando-se como o Bom Pastor, Jesus afirmou: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á...” (Jo 10.9 a). No memorável sermão, à entrada de Jerusalém, o Senhor afirmou que não veio para julgar, “mas para salvar o mundo” (Jo 12.47). A Nicodemos, príncipe dos Judeus, Jesus disse que todo aquele que nEle crê não perece, mas tem a vida eterna (cf. Jo 3.16). Em Jo 5.24, Ele afirmou que quem ouve a sua palavra tem a vida eterna.

III. OS ENSINOS DE JESUS SOBRE A SALVAÇÃO

1. A fé como meio para a salvação (Jo 3.16). No diálogo com Nicodemos, Jesus asseverou a necessidade do novo nascimento (Jo 3.1-5), e revelou a verdade central do Novo Testamento, considerada por muitos estudiosos o “Texto Áureo” dos Evangelhos, ao dizer que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Da parte de Deus, o amor que salva. Da parte do homem, a fé que aceita a salvação de Deus (ver Ef 2.8,9). A fé que salva não é a fé meramente intelectual (ver At 8.13,21). Mas é a fé viva, que nasce no coração, estimulada pelo Espírito, com base na Palavra de Deus. “...a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Rm 10.17). O amor leva Deus ao encontro do homem perdido. A fé leva o homem perdido ao encontro com Deus.
2. A necessidade do arrependimento. O termo “arrependimento” na Bíblia tem o sentido de contrição, tristeza e angústia do pecador diante de Deus, por seus pecados, e também voltar-se resoluto para Deus. É uma mudança total de rumo na vida: deixar a senda de pecado e caminhar de volta a Deus e, continuar a caminhar com Deus.
3. A renúncia indispensável. O arrependimento para a salvação não pode ser apenas um impulso de um momento. Precisa ser vivido na prática, na continuidade da vivência do cristão. Para tanto, há necessidade de renúncia quanto à velha vida (cf. 2 Co 5.17). Jesus disse: “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me” (Mt 16.24). Aqui está o ponto crítico da conversão de um pecador. A natureza humana, contaminada pelo germe do egoísmo, e da rebeldia contra Deus, reluta e resiste em dar lugar à renúncia dos interesses mesquinhos, carnais e efêmeros, para aceitar o senhorio de Cristo.
4. A perseverança do salvo. A vida cristã não é um “mar de rosas”. Jesus afirmou aos seus discípulos que teriam aflições, no mundo, mas que tivessem bom ânimo, pois Ele venceu o mundo (cf. Jo 16.33). Jesus nos garante a vitória, na luta pela permanência como salvos em seu nome. Mas, para chegarmos na eternidade, com Deus, é necessário que tenhamos perseverança.
O cristão enfrenta lutas e desafios constantes, a começar de parte de seus próprios familiares e conhecidos. O Senhor previu que pais e filhos não se entenderiam, e que os crentes seriam odiados por causa de seu nome (Mt 10.21,22), mas que “...aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mt 10.22b). Diante disso, não há base bíblica para a doutrina da predestinação absoluta, segundo a qual uns já nascem para serem salvos, e outros, desafortunados, já nascem miseravelmente predestinados à perdição. Isso não condiz com o caráter de Deus, revelado nas Escrituras. Para ser salvo, é necessário crer em Jesus, com arrependimento, e permanecer salvo, através da santificação (cf. Hb 12.14). A santificação se manifesta através da perseverança, em obediência aos ensinos de Jesus.

IV. A FÉ PESSOAL RECONHECIDA

A doutrina calvinista ensina que o homem nada faz para ser salvo. Segundo esse ensino, a salvação vem de cima, como um “prato feito” para o pecador. Se ele é um “eleito”, não precisa nem estender a mão para receber a salvação. Nesse ensino, não há lugar para a fé pessoal. Mas Jesus valorizou a fé de cada pessoa que o buscou de todo o coração. A mulher que foi curada do fluxo de sangue ouviu de Jesus: “...Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou” (Mt 9.22); vendo a fé do paralítico de Cafarnaum, Ele disse: “Filho, perdoados estão os teus pecados ” (Mc 2.5); à pecadora que ungiu seus pés, Jesus disse: “A tua fé te salvou; vai em paz” (Lc 7.50). A fonte da salvação é a graça de Deus: “Pela graça sois salvos...”; mas a fé é o meio da parte de Deus, qual é a mão estendida do pecador em direção à mão estendida do amor de Deus: “...por meio da fé”. (Ver Ef 2.8,9.) “...e isso não vem de vós; é dom de Deus” (Ef 2.8). Grifamos a palavra isso, lembrando que ela se refere diretamente à salvação e indiretamente à fé. A salvação é o grandioso dom de Deus, bem evidente nesta passagem e no seu contexto.

Sem dúvida alguma, a salvação trazida por Jesus Cristo, foi o maior milagre propiciado por Deus ao ser humano, depois da Queda, no Éden. As curas, as maravilhas, a sua mensagem, tudo foi usado por Ele para despertar o homem para aceitar o dom de Deus, a salvação (Ef 2.8). O perdido, uma vez que creia e se arrependa dos seus pecados, confessando a Cristo como seu Salvador e Senhor, tem a vida eterna (Jo 5.24).



AUXÍLIOS SUPLEMENTARES


“O estudo da obra salvífica de Cristo deve começar pelo Antigo Testamento, onde descobrimos, nas ações e palavras divinas, a natureza redentora de Deus. Descobrimos tipos e predições específicas daquEle que estava para vir e do que Ele estava para fazer. Parte de nossas descobertas provém da terminologia empregada no Antigo Testamento para descrever a salvação, tanto a natural quanto a espiritual.
Qualquer um que tenha estudado o Antigo Testamento hebraico sabe quão rico é o seu vocabulário. Os escritores sagrados empregam várias palavras que fazem referência ao conceito geral de ‘livramento’ ou ‘salvação’, seja no sentido natural, jurídico ou espiritual. O enfoque recai em dois verbos: natsal e yasha. O primeiro corre 212 vezes, mais frequentemente com o significado de ‘livrar’ Israel das mãos dos egípcios (Êx 3.8). Senaqueribe escreveu ao rei em Jerusalém: ‘O Deus de Ezequias não livrará o seu povo das minhas mãos’ (2 Cr 32.17). Frequentemente, o salmista implorava o salvamento divino (Sl 22.21; 35.17; 69.14; 71.2; 140.1). O emprego do verbo indica haver em vista uma ‘salvação’ física, pessoal ou nacional.
O termo assume ainda conotação espiritual: a salvação mediante o perdão dos pecados. Davi apela a Deus para salvá-lo de todas as suas transgressões (Sl 39.8). Em Salmos 51.14, é provável que Davi tenha em mente a restauração e salvação espirituais pessoais, quando ora: ‘Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus, Deus da minha salvação, e a minha língua louvará altamente a tua justiça”. (Teologia Sistemática, CPAD, págs. 335,336)


                A eficácia da morte de cristo nosso Salvador 
                        Hebreus 10.1,3,4,9-12,14,19,22-25.

1 - Porque, tendo a lei a sombra dos bens futuros e não a imagem exata das coisas, nunca, pelos mesmos sacrifícios que continuamente se oferecem cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.
3 - Nesses sacrifícios, porém, cada ano, se faz comemoração dos pecados,
4 - porque é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire pecados.
9 - Então, disse: Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade. Tira o primeiro para estabelecer o segundo.
10 - Na qual vontade temos sido santificados pela oblação do corpo de Jesus Cristo, feita uma vez.
11 - E assim todo sacerdote aparece cada dia, ministrando e oferecendo muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca podem tirar pecados;
12 - mas este, havendo oferecido um único sacrifício pelos pecados, está assentado para sempre à destra de Deus,
14 - Porque, com uma só oblação, aperfeiçoou para sempre os que são santificados.
19 - Tendo pois, irmãos, ousadia para entrar no Santuário, pelo sangue de Jesus,
22 - Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa,
23 - retenhamos firmes a confissão da nossa esperança, porque fiel é o que prometeu.
24 - E consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos à caridade e às boas obras,
25 - não deixando a nossa congregação, como é costume de alguns; antes, admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais quanto vedes que se vai aproximando aquele dia.

Os profetas anunciaram uma Nova Aliança. Em que ela se baseia? Qual a sua precípua finalidade? Ela indica o único caminho que conduz o homem a Deus. A Nova Aliança propicia a entrada ao trono divino, mediante o perdão e o esquecimento de todos os pecados. Cristo inaugurou-a com o sacrifício de si mesmo. Agora já não precisamos continuar fazendo os sacrifícios levíticos. O que aqueles sacrifícios não podiam fazer, foi feito pelo sacrifício de Cristo sobre a cruz.


Instituído por Deus, os sacrifícios de animais eram a única forma de se aplacar a ira divina contra o pecado e aproximar o homem do seu Criador. Entretanto, tais sacrifícios demonstraram ser ineficazes porque apenas aplacavam temporariamente a ira de Deus, mas não removiam o pecado. Desta forma, havia a necessidade de um sacrifício único e perfeito, que propiciasse aos homens a certeza da reconciliação com Deus.
O autor da epístola em estudo não apenas apresenta Cristo como o último Sumo Sacerdote, mas como o sacrifício perfeito diante de Deus; sacrifício que tira definitivamente os pecados.

ORIENTAÇÃO DIDÁTICA

O preparo da lição faz parte dos deveres do professor, e deve ser feito tendo em vista a necessidade do aluno, e não a do professor. O que interessa a um aluno adulto, não interessa a um jovem ou a uma criança.
Preparar uma lição sem pensar nisso é ficar diante da classe pregando no deserto. O professor deve preparar a lição tendo em mira três propósitos para com o aluno: 1) O que desejo que meus alunos aprendam? 2) O que desejo que meus alunos sintam? 3) O que desejo que meus alunos façam? (A Escola Dominical, CPAD).
Para esta lição, peça a seus alunos que tentem identificar, no texto em estudo, quais as quatro fraquezas do sacrifício levítico. Observe o esquema abaixo:

Os sacrifícios levíticos...
1) Não podem tornar perfeitos os ofertantes (v.1);
2) Não podem satisfazer a consciência quanto ao pecado (v.2);
3) Não podem apagar a memória dos pecados (v.3);
4) Não podem tirar os pecados (v.4).

COMENTÁRIO

introdução

No Antigo Testamento, os sacrifícios eram repetidos todos os dias por sacerdotes comuns. O sumo sacerdote entrava todos os anos no lugar santíssimo para oferecer sacrifícios por si mesmo e pelo povo. Mas, como tudo isso era “sombra dos bens futuros”, tais sacrifícios não aperfeiçoavam ninguém. Com Cristo, nosso Sumo Sacerdote, temos a certeza da plena salvação que nos aperfeiçoa, até que um dia cheguemos “a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo” (Ef 4.13). E isso só ocorrerá no céu.

I. SACRIFÍCIOS INEFICAZES

1. A sombra dos bens futuros (v.1). O Antigo Pacto se constituía de sacrifícios, holocaustos, oblações e oferendas, que eram figuras “dos bens futuros”, ou seja, do evangelho de Cristo, que nos trouxe as riquezas da graça de Deus, a começar pela salvação de nossas almas, através do sacrifício vicário de Jesus. Por serem sombras e não a realidade, os sacrifícios de animais não puderam aperfeiçoar “os que a eles se chegam”.
2. O sangue de animais não tirava os pecados (vv.2-4). Para que serviam aquelas ofertas, se o escritor diz que “é impossível que o sangue dos touros e dos bodes tire pecados” (v.2)? Os sacrifícios não levavam os homens a Deus, mas serviam, por antecipação, de meio para expiação. A palavra expiação no hebraico tem o significado de “cobrir” os pecados, num delito contra a Lei.
3. Deus preparou um corpo para Jesus (v.5). Somente no corpo humano (encarnação), Ele poderia ser aceito por Deus como oferta perfeita no lugar do homem pecador. No Antigo Testamento, os sacrifícios eram substitutos imperfeitos. O corpo de Cristo foi a solução de Deus para substituir todos os sacrifícios imperfeitos do Antigo Testamento. Seu sangue, derramado na cruz, não apenas cobriu os pecados, mas tirou-os, e lançou-os nas profundezas do mar (Mq 7.19). João exclamou: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29).

II. O PRIMEIRO FOI TIRADO PARA O ESTABELECIMENTO DO SEGUNDO

1. Cristo obedeceu a Deus (v.9). Jesus foi obediente até à morte (Fp 2.8). Ele cumpriu todos os desígnios divinos no intuito de salvar o homem da perdição eterna. Sua morte foi prova inconteste da sua total resignação, obediência e submissão à vontade de Deus. Ele afirmou: “Eis aqui venho, para fazer, ó Deus, a tua vontade”. Trata-se de uma lição de valor espiritual inigualável para todos nós: Jesus, sendo Deus, voluntariamente despojou-se de sua glória, e apresentou-se ao Pai na disposição irrestrita de cumprir cabalmente o plano divino de redenção da humanidade (ver Fp 2.5-8).
2. O Velho Pacto substituído pelo Novo (v.9). Ao dizer a Escritura “tira o primeiro para estabelecer o segundo”, vemos a substituição definitiva do antigo sistema legal mosaico, no qual os sacrifícios eram ineficazes para salvação, pelo Novo Pacto, estabelecido por Cristo, com seu sacrifício perfeito.
3. Comparação entre o velho e o Novo Concerto. A lei não transformava o homem em termos morais; o evangelho de Cristo transforma, pois “é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16); a lei apenas condenava o culpado; a graça de Deus o liberta. A lei consistia de símbolos da realidade; a graça consiste na realidade dos símbolos; a lei era “o ministério da morte” (2 Co 3.7); a graça é “lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus” (Rm 8.2).

III. UM SACRIFÍCIO PERFEITO

1. Santificados pela oblação do corpo de Cristo (v.10). Oblações eram ofertas incruentas (sem sangue), inanimadas, oferecidas a Deus tais como: vinho, azeite, flor de farinha, etc.
Se de um lado, Cristo ofereceu seu próprio sangue como holocausto em nosso favor, por outro, Ele foi aceito como oferta de cheiro suave a Deus, “feita uma vez”, de modo que, em Cristo, somos aceitos por Deus.
2. Sacrifício único (vv.11-14). O escritor lembra que os sacerdotes, no Velho Pacto, diariamente ofereciam sacrifícios que não podiam tirar pecados. E acentua que Cristo ofereceu “um único sacrifício pelos pecados”, demonstrando a eficácia do seu auto oferecimento a Deus pelos pecadores. Acrescenta que Cristo está “assentado para sempre à destra de Deus” “...esperando até que os seus inimigos sejam postos por escabelo de seus pés”.
3. Sacrifício que aperfeiçoa. Diferente dos sacrifícios do Antigo Pacto, que apenas cobriam temporariamente o pecado, mas não transformava o pecador, o sacrifício de Cristo constituiu-se “numa só oblação”, que “aperfeiçoou para sempre os que são santificados” (v.13; ver v.10). Aqui temos algo que a lei não podia fazer: santificar as pessoas. Com o advento da graça, somos santificados pela Palavra (Jo 17.17), pela fé em Cristo (At 26.18) e pelo sangue de Jesus (1 Pe 1.2).

IV. PRIVILÉGIOS E RESPONSABILIDADES DO CRENTE EM JESUS

1. Entrar no santuário de Deus (v.19). No Antigo Pacto, as pessoas comuns do povo não podiam adentrar no santuário propriamente dito. Só chegavam até ao pátio, que era a parte exterior do tabernáculo. Em Cristo, no entanto, homens e mulheres salvos são “sacerdotes reais” (1 Pe 2.9), e têm “ousadia para entrar no Santuário pelo sangue de Jesus”. Este é um privilégio que só os fiéis lavados e remidos pelo sangue de Cristo podem ter. Tais crentes não precisam de medianeiros, guias, orixás ou gurus. Jesus é “o único mediador entre Deus e o homem” (1 Tm 2.5).
2. Como chegar a Deus (vv.22-25). Não se pode chegar a Deus de qualquer maneira. O escritor, em sua incisiva exortação, nos mostra os cuidados que devemos ter para chegarmos à presença de Deus:
a) “Com verdadeiro coração”. Só podemos ter acesso ao Pai e ser aceitos por Ele se tivermos um coração sincero, limpo e puro (Mt 5.8).
b) “Em inteireza de fé”. O crente, ao buscar a presença de Deus, não pode ter dúvida alguma de sua existência, do seu poder e de sua graça.
c) “Tendo o coração purificado da má consciência”. Para Deus não valem as aparências. Ele vê o interior do homem. O salmista disse que Deus nos sonda e entende o nosso pensamento (Sl 139.1,2). Se dermos lugar à iniquidade, Ele não nos ouvirá (Sl 65.18).
d) “O corpo lavado com água limpa”. Certamente, o texto bíblico aqui refere-se à purificação do crente pela Palavra, como se lê em Ef 5.26: “purificando-a com a lavagem da água, pela Palavra”, isto em relação à Igreja.
e) Retendo firmes a confissão da esperança. Em Hb 3.6 somos exortados a “conservar firme a confiança e a glória da esperança até ao fim”. A confissão da esperança indica a nossa fé nas gloriosas e infalíveis promessas de Deus, “porque fiel é o que prometeu”.
f) Considerando uns aos outros, estimulando-nos “à caridade e às boas obras”. O bom relacionamento entre os crentes é condição importante para o acesso a Deus. A caridade (amor em ação) é a marca do cristão. Boas obras são dever do salvo (Ef 2.10).
g) “Não deixando a nossa congregação”. Aqui não se refere ao sentido físico: deixar a igreja local para ir congregar-se em outro bairro; mas sim, que não devemos deixar de congregar-nos, de nos reunirmos, tendo em vista a necessidade da comunhão coletiva. Somos membros uns dos outros (Rm 12.5). É equivocada e carnal a ideia de que alguém pode ser “crente em casa”, a menos que esteja doente.
h) “Admoestando-nos uns aos outros”. Admoestar, aqui, tem no original o sentido de animar, encorajar. Essa prática, quando realizada com amor, tem grande efeito no fortalecimento e encorajamento espiritual da comunidade cristã.


Diante do que estudamos nesta lição, cremos que não há lugar para qualquer dúvida quanto à superioridade do Novo Concerto, baseado no perfeito e único sacrifício de Cristo em relação ao antigo, realizado na base de sacrifícios de animais, que apenas cobriam provisoriamente os pecados do povo.


                            AUXÍLIOS SUPLEMENTARES

“O sangue dos touros (Hb 10.4). O sangue de animais era apenas uma provisão ou expiação temporária pelos pecados do povo; em última análise, era necessário um homem para servir como substituto da humanidade. Por isso, Cristo veio à terra e nasceu como homem a fim de que pudesse oferecer-se a si mesmo em nosso lugar (2.9,14). Além disso, somente um homem isento de pecado poderia tomar sobre si nosso castigo pelo pecado (2.14-18; 4.15) e, assim, de modo suficiente e perfeito, satisfazer as exigências da santidade de Deus (cf. Rm 3.25,26).
Aperfeiçoou para sempre os... santificados (Hb 10.14). A oferenda única de Cristo na cruz e seu resultado (i.e., a salvação perfeita) são eternamente eficazes todos quantos estão santificados ao se chegarem a Deus por meio de Cristo (v.22; 7.25) Note que a palavra no grego ‘santificar’, aqui e no versículo 10, são particípios presentes que enfatizam a ação contínua no tempo presente.
Quando vedes que se vai aproximando aquele dia (Hb 10.25). O dia da volta de Cristo para buscar os seus fiéis está se aproximando. Até chegar esse dia, enfrentaremos muitas provações espirituais e muitas falsificações na doutrina. Devemos congregar-nos regularmente para encorajarmos mutuamente e nos firmarmos em Cristo e na fé apostólica do novo concerto.” (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, págs. 1914, 1915).




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PAZ DO SENHOR

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