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terça-feira, 20 de setembro de 2016

Apologética regressão psiscológica?


                    ARegressão Psicológica



“Antes que eu te formasse no ventre, eu te conheci; e, antes que saísses da madre, te santifiquei e às nações te dei por profeta” (Jr 1.5).A regressão psicológica está vinculada à cura interior, hoje, usada como uma espécie de “santificação” retroativa. É uma prática contrária à Palavra de Deus.

 

A libertação em Cristo é completa

Salmos 139.13-16. 13 - Pois possuíste o meu interior; entreteceste-me no ventre de minha mãe.14 - Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.15 - Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra.

16 - Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia.

O movimento G-12 ou gedozista, foi fundado pelo pastor César Castellanos Dominguez, na Colômbia, em 1991. Pr. Castellanos, após trabalhar com o modelo de igrejas em células difundidas pelo pastor Paul Young Choo, diz ter recebido da parte de Deus uma nova revelação concernente o método de crescimento da igreja — o G-12 ou igreja em Células no Modelo dos Doze. O modelo resume-se em o líder de uma célula produzir outros doze líderes dentro da mesma e, estes novos, abrem novas células e fazem o mesmo e assim ininterruptamente. O propósito fundamental é que uma célula se multiplique em outras doze, cujos líderes são os que foram gerados dentro da própria célula mãe. Assim sendo, cada discípulo torna-se um obreiro e, cada célula, uma parte do corpo de Cristo. Os quatros pilares do movimento são: Evangelização; Consolidação; Treinamento e Envio. A evangelização ocorre mediante as células, enquanto a consolidação, realiza-se através dos encontros.

 

 

QUATRO ERROS DO G-12

   1.     Dar ao número 12 sentido mágico-espiritual.

   2.     Esvaziar a doutrina da regeneração e da justificação.

   3.     Deturpar o conceito bíblico de igreja.

   4.     Ênfase às expressões ‘novo’ e ‘nova’ como nova unção e visão.

Palavra Chave

G-12: Foi fundado pelo pastor César Castellanos Dominguez, na Colômbia, em 1991.

A cura interior é conhecida como cura das memórias ou cura para os traumas emocionais. Estranha à prática evangélica, tem íntimo paralelismo com o ocultismo oriental. Seus expositores, questionando a suficiência da expiação do Calvário para a cura de traumas e feridas emocionais, buscam, pretensiosamente, “completar” a obra de Cristo com técnicas psicológicas e até ocultistas. É algo contrário ao Novo Testamento.

 

I. O HOMEM INTERIOR

 1. Deus conhece o interior e o exterior (v.13). A palavra hebraica usada para “interior”, neste texto, é kileyah, literalmente, “rim”. Os hebreus usavam-na para descrever o órgão do corpo humano que representava a parte mais íntima do homem. Muitas vezes, a Bíblia usa o coração como o centro do nosso intelecto, emoções e vontade para descrever o homem interior (Pv 4.23). Somente Deus conhece o interior do ser humano (1 Rs 8.39). Ele formou o nosso íntimo e os tecidos do corpo humano. Deus acompanha o desenvolvimento do feto desde o ventre materno.

2. Nossos ossos (v.15). Neste versículo, o salmista descreve, usando uma outra palavra, o acompanhamento que Deus faz de nosso corpo. Nossos ossos também estão patentes aos seus olhos mesmo antes de nosso nascimento. O verbo hebraico para “entretecer” é raqam, “tecer com fios de várias cores”, diferente do usado no v.13. Isso revela que Deus “pintou” nossos ossos com o corpo e colocou o espírito dentro de nós (Zc 12.1).

3. O mistério da formação da vida (v.16). A Bíblia revela-nos coisas que, até hoje, a ciência não dominou. Deus sabe, de antemão, o destino do ser humano ainda informe no útero, pois tudo é registrado diariamente em seu livro antes mesmo da formação de nossas células (Jr 1.5). O homem interior que, nas páginas do Novo Testamento é chamado, às vezes, de homem espiritual (2 Co 4.16; Ef 3.16), é uma área ainda desconhecida para a psicologia, mas não para a Bíblia Sagrada.

 

II. A CURA INTERIOR

 

1. No plano bíblico. A ferida interior é uma realidade incontestável. É manifestada por mágoas, ressentimentos, dores e tristezas. O Senhor Jesus afirmou que as feridas interiores somente serão curadas se houver perdão (Mt 18.33,34). As curas em o Novo Testamento eram efetuadas em nome de Jesus, por imposição de mãos, unção com azeite, perdão mútuo e meditação bíblica (Mc 6.13; 16.18; Tg 5.14-16). É a terapia do Espírito Santo que deve ser aplicada nos dias atuais.

2. No plano da psicanálise. O psicanalista austríaco, Sigmund Freud, partiu da premissa de que todos os problemas humanos são traumas provenientes de experiências dolorosas da infância. Freud era ateu, por isso negou a Bíblia e a existência do pecado. Apesar do reconhecimento do seu trabalho no mundo científico, seus postulados ainda são questionados, nem todos reconhecem, na totalidade, o resultado de suas pesquisas. É a terapia científica.

3. No plano gedozista. Os promotores de encontros dos grupos conhecidos como G-12, negam a eficácia do poder de Jesus para curar feridas e traumas emocionais. Por isso, seus expositores trabalham com técnicas híbridas: misturando Bíblia, psicologia e hipnose. É a terapia pseudo-evangélica e ocultista.

 

III. O QUE É REGRESSÃO PSICOLÓGICA?

 

1. Definição. É o mesmo que hipnose. A palavra vem do grego hypnos, “sono”, pois se pensava que o hipnotizado ficava dormindo, ao passo que sua condição é de elevado estado de concentração. Isso é chamado de transe ou estado alterado da consciência. Antes, era conhecido por mesmerismo, de Franz Mesmer (1734-1815), médico austríaco, inventor do método de tratamento por hipnose. A palavra “hipnose” foi dada pelo médico escocês James Braid (1795-1860).

2. Objetivo. Com isso, alcança-se os regressos mais profundos do subconsciente até visualizar uma imagem, com a qual entra-se em comunicação. O objetivo pode ser o regresso a supostas vidas passadas, para os que acreditam na reencarnação, ou à infância, para descobrir um evento traumático responsável pelo sofrimento, bloqueios emocionais que moldam o comportamento. É prática perigosa, pois se trata de um ataque à psique do indivíduo.

3. Fracasso. Freud usou os métodos do hipnotismo nos primeiros anos de suas pesquisas no tratamento psicoterapêutico de seus pacientes, antes do uso da psicanálise. Mas, abandonou tal prática, pois descobriu que muitos de seus pacientes tendiam a fantasiar-se, buscando no passado acontecimentos imaginários. O Dr. Ian Stevenson, ex-chefe do Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina da Universidade da Virgínia, EUA, usou os métodos hipnóticos, mas com outro objetivo: buscar provas da reencarnação. Sem sucesso, abandonou o método, porque trazia-lhe problemas maiores dos que ele procurava resolver.

 

IV. A REGRESSÃO PSICOLÓGICA NO G-12

 

1. Terapia alternativa. Muitos mestres dessa prática afirmam, ostensivamente, que o poder de Jesus não é suficiente para curar os traumas emocionais provocados na infância. A regressão psicológica é colocada como um recurso substitutivo além do poder de Jesus. A Bíblia, contudo, ensina que Jesus veio para “curar os quebrantados de coração” (Lc 4.18) e, ainda, a “consolar os tristes” (Is 61.2).

2. Terapia gedozista. O modo de atuação da regressão psicológica descrita nos manuais de encontros do G-12 não é nada ortodoxo. O método funciona com música sugestiva e luzes apagadas. A ordem é para os participantes visualizarem a fecundação, a formação no útero materno, depois a infância e adolescência até o momento do evento. Os participantes são instruídos a visualizar cada fase e lembrar cada momento difícil e traumatizante. Nesse instante, os líderes pedem que visualizem Cristo com cada um deles, para liberar perdão às pessoas envolvidas e até ao próprio Deus.

3. Prática estranha. A regressão psicológica é a visualização da fé por meio da hipnose. Embora a Bíblia silencie sobre a prática da hipnose, o modus operandi desta, bem como seus objetivos, revelam sua incompatibilidade com a fé cristã.

4. Imaginação dirigida. A auto-sugestão e a fantasia são alguns elementos da hipnose. É um processo de imaginação que, nos encontros do G-12, é dirigida supostamente a Jesus. Como percebeu Freud e outros psicanalistas, o que acontece, nesse processo anti-científico, é imaginação e não realidade. Convém, ainda, ressaltar a diferença entre visualização e visão. A visão é bíblica, real e não induzida (At 9.3); ao passo que a visualização é irreal e sequer aparece na Bíblia.

5. O perdão bíblico. O texto da mulher adúltera é um exemplo clássico de perdão pleno sem precisar dessas práticas ocultistas. Ela não teve que passar pelo processo de hipnose e nem confessar com quem pecou ou quanto recebeu por vender seu corpo, mas recebeu o perdão de Jesus: “Vai-te e não peques mais” (Jo 8.11). A idéia gedozista de o homem perdoar a Deus é blasfêmia e inversão de valores, pois a Bíblia afirma que foi o homem quem ofendeu ao Criador, transgredindo suas leis (Rm 3.23; 5.17).

 

Combater as heresias e sutilezas internas é mais difícil que dar combate às externas, pois os promotores dessas práticas, como a regressão psicológica, por exemplo, apresentam-se como nossos irmãos. É necessário alertar que as práticas gedozistas, apesar de diversificadas nos seus detalhes, conservam uma estrutura comum. Por isso, muitos até negam publicamente ser gedozistas ou encontristas, ou envergonham-se daquilo em que acreditam e praticam, buscando, assim, enganar o povo de Deus.

 

V

 “A Linha de organização do G-12

O processo para a implantação do G-12 é, segundo o seu fundador, a ‘alma’ do movimento. Todavia, de acordo com o Pr. Paulo Romeiro, um dos problemas em relação ao G-12 é a ‘inserção de práticas, conceitos e ensinos antibíblicos, tais como o mapeamento espiritual, regressão psicológica, cura interior, quebra de maldição, escrever os pecados em pedaços de papel e queimá-los na fogueira, revelações extrabíblicas e outros’.

O G-12 peca em pelo menos quatro fundamentos: a) dão ao número 12 sentido mágico-espiritual, quando se trata de um número comum na Bíblia; b) esvaziam a doutrina bíblica da regeneração e da justificação, fazendo as pessoas confessarem pecados dos quais já foram perdoados pelo sacrifício do Calvário; c) deturpam o conceito bíblico de igreja a ponto de uma das suas maiores propagadoras no Brasil dizer que ‘o Diabo está induzindo os crentes a irem à igreja para fazê-los abandonar as células’; e, d) dão ênfase às expressões ‘novo’ e ‘nova’ como nova unção e nova visão, na tentativa de criar aversão na mente dos seus participantes em relação a tudo quanto aprenderam.

Estrategicamente, o G-12 trabalha com dois elementos que puxam todo o seu arsenal de heresias: a) a auto-realização pessoal (sucesso) à custa de regressão, quebra de vínculo, eliminação da legalidade dada ao Diabo, o perdão dado a Deus; e, b) o crescimento mágico e rápido da igreja.

Como se pode observar, a proposta do G-12 pega a veia da necessidade de alguns líderes que preferem trilhar os atalhos da vida e ‘transformar pedra em pães’.


Uma outra coisa a salientar sobre o G-12 é a sua estratégia de segurar o participante com a idéia de que ele precisa fechar o ciclo para que possa definitivamente chegar à ‘nova unção’. Com isso, o que participa de um pré-encontro é induzido a participar também do encontro, do pós-encontro e do reencontro. Após passar por todas essas fases de lavagem cerebral, o incauto realmente nunca mais será o mesmo” (LIMA, P. C. O que está por trás do G-12. RJ: CPAD, 2000, pp.35-6).

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