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sábado, 20 de agosto de 2016

Lição BETEL adultos jovens tesouros do reino n.8



ESCOLADOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 8 - Revista da  Betel



Os tesouros do Reino de Deus
21 de agosto de 2016


Texto Áureo
“Assim é aquele que para si ajunta tesouros e não é rico para com Deus.” Lucas 12.21

Verdade Aplicada
Há dois tipos de tesouros que podem ser buscados e cultivados pelos homens: os materiais e os espirituais.

Textos de Referência.


Mateus 6.19-21 e 24

19 Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam.
20 Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam.
21 Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.
24 Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.

Introdução
Os tesouros materiais podem ser dinheiro, joias, bens, pedras e metais preciosos, etc. Os tesouros espirituais e eternos são a nossa entrada pela fé no Reino dos Céus e as boas obras da fé (Mt 13.45-46; 16.26; 1Tm 6.18).

1. Os tesouros para com Deus.

Os cristãos são ensinados a considerar as riquezas materiais do ponto de vista de sua transitoriedade. Elas passam, acabam e podem ser roubadas. Porém, devemos lembrar que Jesus jamais condenou alguém pelo fato de ser rico, mas sim por servir as riquezas, e, assim, tornar-se miserável para com Deus (Lc 12.21).

1.1. O lugar de se ajuntar tesouros.

O conceito de verdadeira riqueza para com Deus é ensinado pelo Senhor Jesus na parábola do tesouro e da pérola escondida (Mt 13.45-46). Em ambos os casos, o homem vai e vende tudo quanto tem para adquirir o campo com ricos tesouros escondidos, bem como a pérola de grande valor. Uma vez achado o verdadeiro tesouro para com Deus é lá mesmo que devemos investir toda a nossa vida, ajuntando tesouros no céu. Podemos até sermos ricos nesse mundo, mas a nossa prioridade não está aqui e sim lá, onde não há perigo algum dessa riqueza acabar ou transferir-se para outro.

1.2. Qual tesouro devemos olhar?

Sobre os olhos, caso eles sejam bons, são duplas candeias que iluminam o corpo. Mas, se eles forem maus, o corpo jazerá em grandes trevas espirituais. Percebe os contrastes? Luz e trevas, bons e maus? O olhar que é luz refere-se ao olhar banhado no amor de Deus, que ilumina todos os cômodos da alma humana. Esse olhar tem como resultado a bondade e generosidade para com o próximo, pois ele está fixado em ter um tesouro no céu. Enquanto que a s trevas se referem ao olhar voltado à avareza, o amor ao dinheiro, que faz com que a alma jaz em trevas. Para qual tesouro estamos olhando?

1.3. O modo correto de servir a Deus.

O coração do homem repousa sobre algum tipo de tesouro. Este tesouro pode ser material ou imaterial e eterno. Acerca disso, não há qualquer neutralidade (Mt 6.21). Talvez alguém pense que seja capaz de servir a Mamom, que são as riquezas, e, simultaneamente, pense que seja possível servir ao Deus verdadeiro. Tal coisa é impossível, pois, quando nos dirigimos à luz damos as costas às trevas, mas quando dirigimos às trevas damos as costas para a luz. Não há nenhum problema em ser rico neste mundo, desde que não se torne escravo das riquezas. Lembremos de que mulheres serviam a Jesus com seus bens (Lc 8.3).

2. O tesouro da fé versus ansiedade.

Oponente à fé em Deus, a ansiedade trata-se de um receio do que virá acontecer. É o medo do amanhã e das necessidades que ainda não aconteceram. Também é chamado de preocupação, que significa ocupação prévia. Muitos acham que se dedicando às riquezas poderão escapar da ansiedade.

2.1. A proibição da ansiedade.

A ansiedade é contrária a fé na providência divina. Dessa maneira, a ansiedade torna-se um sofrimento psicológico, um cuidado desnecessário por coisas que jamais aconteçam. A ansiedade pode atingir níveis que chegam a prejudicar a saúde, mas a ansiedade é uma enfermidade da alma por causa da falta de fé em Deus. Por isso, Jesus nos adverte quanto ao servir as coisas materiais e nelas pormos a nossa confiança (Mt 6.24). Ele nos proíbe definitivamente a que sejamos ansiosos, quando diz: “não andeis cuidadosos quanto à vossa vida”. Ao estarmos dentro dos limites fixados por Cristo temos saúde e liberdade reais.

2.2. A cura da ansiedade.

O fato de a ansiedade ser uma enfermidade da alma significa que está precisa de tratamento e cura. A ansiedade pressupõe que a própria pessoa resolverá todos os problemas dos dias que ainda chegarão. A pessoa se esgota emocionalmente e tende à depressão. O tratamento que o Senhor Jesus oferece quanto a esse problema está em observar como tudo funciona. Não é preciso gastar somas de dinheiro com médicos ou turismo. Basta sair um pouco e olhar para os passarinhos e para as flores e perceber o cuidado divino com cada um deles. Assim, semelhantemente. Deus cuidará de cada um de nós quanto às nossas necessidades. Basta confiarmos nEle e em Sua providência.

2.3. O que priorizar nesta vida.

Devemos controlar a ansiedade através de uma linguagem de fé. Toda a inquietação nada acrescenta. Ao contrário, pode atrair ainda mais dificuldades. Ao invés de a pessoa inquirir sobre o dia que ainda virá, basta viver cada dia por vez. E que a cada dia tenha oração, louvor, bondade. Que seja um dia regado de palavras de fé por aquele que busca o reino de Deus e Sua justiça em primeiro lugar. Dessa maneira as pequenas coisas nos serão acrescentadas e teremos um tesouro no céu (2Co 4.17-18).

3. Atitudes de valor no Reino dos Céus.

Tendo o Senhor Jesus determinado acerca do modo correto de se servir a Deus e como fugir da ansiedade, agora Ele passa a descrever as atitudes corretas de um cidadão do Reino dos Céus. Ele ordena a fugir do juízo temerário, a saber com quem compartilhar as verdades da Palavra, e por fim, a como ser perseverante na oração.

3.1. Não julgar.

Juízo temerário significa o julgamento alheio, precipitado e inconsistente. Noutras palavras, é ser apressado para julgar alguém e dessa maneira colocar-se numa condição superior, mas, por falta de conhecimento dos fatos, o tal “juiz” acaba sendo injusto com os outros (Tg 4.11-12). Quantos foram humilhados e desprezados por precipitações? Mas, naquilo em que foram desprezados, revelaram-se de grande valor como pais, filhos, cônjuges, líderes, funcionários, etc.

3.2. Não dar aos cães as coisas santas.

Cães e porcos não entendem verdades. Essa terminologia não é uma maneira de desprezar pessoas, porém, assim como a nossa linguagem não faz o menor sentido para cães, porcos e os outros animais, semelhantemente, para algumas pessoas, não faz sentido as verdades do Evangelho e da Palavra de Deus. Tais pessoas não estão amadurecidas para receberem a Palavra de Deus, porque elas vivem no plano do “homem natural” (1Co 2.14). Seus corações estão impenetráveis como terra batida, aqueles por onde passavam pessoas, animais e carroças, aquelas cujas sementes só alimentavam os pássaros (Mt 13.4).

3.3. Perseverar.

Não há firmeza espiritual sem que haja oração perseverante, entre outras coisas que devem existir na vida de um cristão. Vimos na lição anterior que a oração do “Pai Nosso” é um modelo de assuntos de conversas com Deus a serem seguidos por cada um de nós. Esse modelo é constituído em sua maior parte de petição. Todavia, tais orações devem ser atendidos por Deus. Certas coisas, Deus logo nos atenderá. Outras coisas levarão algum tempo até amadurecermos o suficiente para recebê-las. Outras não serão atendidas, porque não é a vontade de Deus. Enquanto isso, devemos perseverar em oração com ações de graças. Quando o Senhor fala em “pedir, buscar e bater”, Ele nos incentiva à perseverança.

Conclusão.

Devemos buscar o Reino de Deus e Sua justiça em primeiro lugar. O que valorizamos verdadeiramente nesta vida: bens materiais ou espirituais? Procuramos ajuntar algo de valor diante de Deus ou na terra? Andamos ansiosos pelo dia de amanhã? Desenvolvemos atitudes que agradam a Deus?

Questionário.
1. Uma vez verdadeiro tesouro para com Deus, o que devemos fazer?
2. O que é servir Mamom? 
3. A quem a ansiedade se opõe? 
4. Como podemos controlar a ansiedade? 

5. O que é juízo temerário?




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