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segunda-feira, 11 de julho de 2016

Lições BETEL a voz que clama no deserto n.3


        ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 3 
                                 Revista da  Betel


                      A Voz do que Clama no Deserto.
                                  17 de julho de 2016


Texto Áureo
“Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João Batista; mas aquele que é o menor no Reino dos céus é maior do que ele”. Mateus 11.11

Verdade Aplicada
João Batista foi a voz do que clama no deserto e abalou a todo Israel em seus dias.

Textos de Referência.

Mateus 3.1-5
1 E, naqueles dias, apareceu João Batista pregando no deserto da Judéia,
2 E dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o Reino dos céus.
3 Porque este é o anunciado pelo profeta Isaías, que disse: Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas.
4 E este João tinha o seu vestido de pelos de camelo, e um cinto de couro em torno de seus lombos; e alimentava-se de gafanhotos e de mel silvestre.
5 Então ia ter com ele Jerusalém, e toda a Judéia, e toda a província adjacente ao Jordão;

Introdução
O Reino de Deus estava para ser imediatamente manifestado em Israel em sua plenitude na pessoa e obra do próprio Messias. Para esta grande chegada os homens precisavam preparar um caminho em seus corações.

1. Antes de falar de João.
Um longo tempo se passou desde o retorno de Jesus do Egito e o estabelecimento da família em Nazaré. Enquanto Jesus ainda estava morando em Nazaré. João apareceu no deserto da Judeia.

1.1. Jesus e Sua família.

Jesus nasceu numa família estruturada. José era pai de coração de Jesus, pois este foi gerado pelo Espírito Santo, e Maria a sua mãe. Jesus era sujeito a ambos (Lc 2.51). Ele tinha irmãos (Tiago, José, Judas e Simão) e irmãs (Mc 6.3). Na falta de José, Ele possivelmente ajudou cuidar do sustento deles, visto que falecera antes do início de Seu ministério público. Ou seja, Jesus, ao aprender a profissão de carpinteiro, cumpriu com o dever de filho primogênito após o falecimento de José, Isso se pode concluir por ocasião das bodas de Caná, posto que ali José aparece (Jo 2.1-12).

1.2. Jesus e o Seu desenvolvimento pessoal.

Não temos detalhes sobre a vida do Senhor Jesus. O que temos são noções breves do que lhe aconteceu com base nos outros evangelhos. Infelizmente, é aí que os inimigos de Jesus de Nazaré de hoje tentam lançar suas heresias para pôr em dúvida a Sua divindade. Porém, com certeza o que podemos afirmar é que Jesus em Nazaré se desenvolveu num lar comum à sua época com sabedoria, graça e também fisicamente (Lc 2.52). Ele também aprendeu a ler e escrever na sinagoga (Lc 4.16-17), e, posteriormente, herdou a profissão de José (Mc 6.3).

1.3. Jesus e Sua vida religiosa.

Jesus praticou a vida religiosa como qualquer pessoa que nasceu no contexto de um lar judaico. Ele foi circuncidado ao oitavo dia, em seguida foi apresentado no quadragésimo dia no templo. As crianças de sua época eram encaminhadas à sinagoga, onde decoravam a Torá a partir dos cinco anos. Ali também aprendiam a ler e escrever. Aos treze anos, o rapaz se tornava homem, ou seja, era lhe declarado a maioridade em uma cerimônia especial, chamada bar-mitzvá, que significa “filho da Lei”. Os judeus se reuniam em assembleia na sinagoga e o menino lia um trecho da Lei de Moisés. Este evento era celebrado com grande alegria. Jesus também orava e participava das festas religiosas com a sua família.

2. João, a voz do que clama no deserto.

João, a “voz do que clama no deserto”, rompeu com um silêncio profético de quatrocentos anos. Ele veio preparar os corações para a chegada do Messias, por isso denunciava os pecados, advertia-os frontalmente do juízo vindouro e pregava a promessa de um glorioso batismo de fogo.

2.1. A pessoa de João Batista.

Ele foi um homem que desempenhou o seu ministério de modo brilhante e fora do normal, como cumprimento do que dissera o profeta Isaías (Mt 3.3; Is 40.3-4). João era um homem resignado e por isso morava no deserto. Ele se vestia de peles de camelo e se alimentava de mel silvestre (Mt 3.4). Era como a luz que brilhava em meio as densas trevas. João denunciava o pecado de quem quer que fosse: pessoas comuns, publicanos, militares, sacerdotes, etc. Nem mesmo Herodes Ântipas, aquele que tomou por esposa a mulher de seu irmão Filipe, foi poupado (Lc 3.19). João Batista foi o mensageiro profetizado que prepararia o caminho, o Elias que deveria vir e veio (Mt 11.10, 14).

2.2. A mensagem de João Batista.

A mensagem central de João era a chegada do Reino de Deus. E ali, no deserto da Judeia, ele rompeu com o silêncio profético a fim de preparar os corações para este momento. Muitos Judeus sabiam e sentiam em seus corações que chegara um novo tempo acerca do qual deveriam estar preparados. A mensagem de João foi tão incisiva, urgente preparatória como se necessita hoje. Esta mensagem tinha três aspectos: o arrependimento a ser demonstrado com frutos dignos dessa atitude mental e comportamental (Mt 3.2, 8); a severa advertência do juízo e castigo vindouro aos impenitentes (Mt 3.7); e por último o anúncio do batismo de fogo (Mt 3.11-12).

2.3. A procura por João Batista.

Pessoas de todas as classes sociais buscavam a João. Grande era a afluência de pessoas vindas de todas as partes de Israel à procura dele, mas principalmente de Jerusalém e da circunvizinhança do Jordão (Mt 3.5). Mateus também fala de fariseus e saduceus que eram duramente advertidos e chamados de raças de víboras, por serem resistentes e duros de coração (Mt 3.7-10). Qualquer um que lê a narrativa de Mateus fica surpreso com a apresentação de João e de como ele era procurado. Porém os fatos não param por aí, pois até mesmo o Senhor Jesus procurou João para ser batizado. O plano divino era para todos, mas nem todos o acataram, como hoje também acontece.

3. João e seu ministério batismal.

Dois eram os batismos anunciados por João. Um batismo natural em água que cabia a João batizar e o outro sobrenatural que apenas caberia a Cristo fazê-lo. E aí temos o ponto culminante com a chegada de Jesus para receber o batismo em água.

3.1. O batismo com água e sua finalidade.

A palavra “baptizo” no grego significa “mergulho”, ou seja, o que João quis dizer literalmente em Mateus 3.11 foi, “eu vos mergulho em água para o arrependimento”. O mergulhar aqui não significa o arrependimento em si, mas um símbolo deste. Eis aí o motivo pelo qual as igrejas pentecostais escolhem o batismo por imersão.

3.2. A mensagem do batismo sobrenatural.

Quanto ao batismo sobrenatural há um quê de profético nas palavras de João, pois de antemão ele anunciava algo além de seus dias. Este batismo cabia àquele acerca do qual João não era digno de desatar as Suas sandálias cumprir. E era o batismo com o Espírito Santo e com fogo. Este batismo é um mergulho sobrenatural no Espírito Santo e em Seu fogo, a fim de capacitar o cristão a tornar-se testemunha de Cristo. João Batista frisou: “Ele vos batizará com Espírito Santo e com fogo”. Todos nós precisamos desse batismo e João mesmo disse a Jesus: “eu careço de ser batizado por ti” (Mt 3.14).

3.3. O batismo do Senhor Jesus.

O Senhor Jesus saiu da Galileia à procura de João para ser batizado. O batismo em água era para o arrependimento dos pecados. Porém, no caso de Jesus tinha um sentido diferente, visto que Ele é o Filho de Deus, gerado e nascido sem pecado. Assim, o Seu batismo representa a Sua morte e ressurreição em favor dos pecadores (Jo 12.23-24). Inicialmente, João recusou batizar Jesus e disse a Ele: “Eu careço de ser batizado por ti, e vens tu a mim?” Mas o Senhor disse-lhe: “Deixa por agora, porque assim nos convém cumprir toda a justiça”. Ao receber o batismo, o Senhor Jesus deixa–nos um precioso exemplo para todos os Seus futuros discípulos. João depois de batizá-lo tem uma grande confirmação, isto é, ele vê os céus abertos, vê o Espírito de Deus descer sobre Jesus e ouve a voz de Deus dizendo-lhe: “Este é o meu Filho amado em quem me comprazo.”

Conclusão.
Mateus fala da grandeza de João Batista. Seu ministério foi fecundo e profético, encerrando dessa maneira a dispensação do Antigo Testamento. O Senhor Jesus ao receber o batismo de João deixou-nos um grande exemplo a ser obedecido.

Questionário.

1. O que Jesus herdou de José? 
2. A expressão “voz que clama no deserto” refere-se a quem e por quê? 
3. O que João vestia e se alimentava? 
4. Qual era a mensagem de João? 
5. O que representa o batismo de Jesus, visto que Ele não tinha pecado?



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