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terça-feira, 21 de junho de 2016

VIDA CRISTÃ


                            Vida cristã abundante (1ª parte)


Apocalipse 11.1 afirma: “E foi-me dada uma cana semelhante a uma vara: e chegou o anjo, e disse: Levanta-te, e mede o templo de Deus, e o altar, e os que nele adoram”. Essa expressão subtende níveis de vida espiritual. Deus deseja que vivamos uma vida cristã abundante (Jo 10.10; 7.38,39; Ef 5.18-21).

Ezequiel 47.5 fala das águas que “eram profundas; águas que se deviam passar a nado; ribeiro pelo qual não se podia passar”. Deus quer que cheguemos a esse nível em nossa vida espiritual. Ele deseja que vivamos uma vida cristã abundante, profunda, frutífera, vitoriosa em Cristo.

O crente e a salvação

Em Tito 2.11, vemos que a sa1vaçao pela graça de Deus é anunciada para todos os que quiserem. Em Tito 3.4,5, aprendemos que a salvação é recebida (“nos salvou”, v5). E em Hebreus 6.9, lemos que a salvação traz consigo muitas riquezas. O escritor bíblico fala de “coisas que acompanham a salvação”. Há bênçãos de Deus contínuas para aqueles que estão em Cristo.

E por falar em salvação, devemos nos lembrar da nossa responsabilidade de proclamá-la. O crente deve falar da salvação em Cristo todos os dias (Sl 71.15).

O crente e a Palavra de Deus

Se queremos ter uma vida cristã abundante, devemos meditar na, obedecer a e viver a Sagrada Escritura. A Palavra de Deus é “lâmpada para os meus pés” (isto é, agora) e também “luz para o meu caminho” (isto é, minha vida em continuação) (Sl 119.105).

Em Salmos 119.11, lemos que a Palavra de Deus nos guarda do pecado (e não no pecado). A Palavra de Deus “é viva e eficaz” (Hb 4.12). Ela é poderosa (Jr 23.29).

Todo crente deve ler a Bíblia todos os dias se quer crescer em Deus (Dt 17.18,19; Js 1.7; Ne 8.18; Sl 1.2; At 17.11).

O crente deve ter o conhecimento da Palavra de Deus (no seu intelecto) e o apego e obediência à Palavra (no seu coração) (Jo 8.32; Hb 8.10; Hb 10.16).

O crente, a oração e o jejum

1) O crente deve perseverar em oração, sem desfalecer (Lc 18.1).

2) Se você é um santo do Senhor, então ore! (Sl 32.6).

3) Efésios 6.18 nos mostra como deve ser nossa vida de oração:

a) Oremos sempre (“orando em todo o tempo”).

b) Oremos diversamente. Há muitas formas de oração a Deus (“com toda oração e súplica”).

c) Oremos “no Espírito”. Isto é, oremos através do Espírito Santo. Em outras palavras: não se consegue, sozinho, orar mesmo. Orar mesmo, só com a ajuda e a agência do Espírito Santo dentro de nós (Rm 8.26,27; Jd v20).

d) Oremos vigiando (“e vigiando nisto”). Isto é, oremos em estado de alerta espiritual, porque há um Diabo contra a oração, e contra quem ora.

e) Oremos com perseverança, sempre continuando (“com toda a perseverança e súplica”).

f) Oremos com amor, sem discriminação; oremos até mesmo pelos nossos oponentes (“por todos os santos”).

O crente deve orar cada dia

a) Salmos 88.9:  “Tenho clamado a Ti todo o dia”.

b) Disse Jesus “quando orares”, e não “se orares” (Mt 6.6).

c) Disse Jesus “quando jejuares”, e não “se jejuares” (Mt 6.12).

O crente e o Espírito Santo

a) O Espírito Santo age na conversão do pecador e na vida cristã subsequente (Jo 3.3-8; 16.8-11; 14.16,17,20; Rm 8 [todo]; 1Jo 4.1).

b) O batismo com o Espírito Santo (Lc 24.49; At 1.5; 2.1-4,38; 10.44-46; 19.2-7).

c) Os dons do Espírito Santo (1Co 12.1-11,28-31; 14 [o capitulo todo]; Rm 12.6-8).

d) A vida do crente é sempre avivada e renovada no Espírito Santo (2Co 4.16; Tt 3.5; Ef 5.18-21). 2 Timóteo 1.6 afirma “que despertes”. No grego, é “ana/zoo/pireo”, que é “reaviva em ti o fogo do Alto".

O crente e o cuidado com a sua fé

a) Hebreus 11.6: “Sem fé é impossível agradar a Deus”.

b) Romanos 1.17 : “O justo viverá da fé”.

c) Mateus 17.20: “Se tiverdes fé como um grão de mostarda...”.

d) Lucas 8.25: “Onde está a vossa fé?”.

e) Marcos 11.22: “Tende fé em Deus”.

f) Romanos 4.20: Abraão “foi fortificado na fé, dando glória a Deus”.

g) Hebreus 11.4-39: “Pela fé (...)”. Todos os homens e mulheres de Deus, referidos em Hebreus 11, tiveram um traço espiritual comum entre eles e Deus: a fé (“pela fé”).

O crente e a doutrina bíblica

a) A doutrina é a base fundamental e inicial em que a igreja deve apoiar-se (At 2.42).

b) Jesus levou aproximadamente um terço do Seu ministério terreno doutrinando (Mt 4.23; 9.35; Mc 14.49 – Nestas três passagens, “ensinando” e “doutrinando”, literalmente).

c) Sobre a igreja e a doutrina (At 5.42; 1Tm 4.6,16; 2Tm 4.2; Tt 1.9; 2.1), se na igreja houver omissão e/ou corrupção na doutrina haverá também corrupção no culto, nos seus elementos e no seu conteúdo.

O crente e a sua santificação

a) Há a santificação posicional do crente (a santificação “em Cristo”: 1Co 1.2; 6.11; Fp 1.1; 3.15; C1 2.10; Hb 10.10).

b) Mas há também a santificação subjetiva do crente, isto é, sua santificação pessoal e progressiva, no seu viver diário, aqui e agora (Lv 20.7; 11.44; Lc 1.75; 2Co 7.1; 1Ts 5.23; 1Pe 1.15,16; 2Co 3.17,18; Hb 10.14 [ver no grego]; 12.14; Fp 3.12; 1Jo 1.7,9; cf. Ez 24.13).

c) O crente deve viver em santidade e justiça cada dia (Lc 1.75).

O crente e sua adoração ao Senhor

Sobre o nosso culto ao Senhor:

a) Devemos louvar e adorar ao Senhor (2Cr 29.30).

b) O culto depende de haver sacrifício (2Cr 29.27 c/c Rm 12.1).

c) Cultuar a Deus conduz-nos à vitória (1Cr 17.16-18.1; ler também Salmos 95.6; 96.1-9; e Isaías 43.21).

d) Deus busca primeiramente adoradores, antes da adoração (Jo 4.23).

e) O crente deve adorar ao Senhor em cada dia (Sl 145.2; 61.8; 96.2; 2Cr 8.14).

O crente e o trabalho para Deus

Aqui vemos o crente como servo do Senhor; é o crente e sua diaconia. O crente torna-se filho de Deus pela fé (Jo 1.12,13) e torna-se servo de Deus por amor (2Co 4.5; Êx 21.2-6; Dt 15.16,17). É próprio do amor servir. Quem serve pouco é porque ama pouco. A oração do crente como servo de Deus deve ser: (1) Faz-me um servo BOM; (2) Faz-me um servo FIEL; (3) Faz-me um servo SANTO; (4) Faz-me um servo HUMILDE.

a) O crente e sua mordomia cristã como servo de Deus – De tudo o que somos e temos, somos apenas mordomos (=administradores); o dono mesmo de udo é Deus (Lc 12.42-48; Rm 12.14; 2Co 5.10).

b) Devemos observar: (1) a mordomia do SER inteiro do crente (espírito, alma e corpo) para com Deus; (2) a mordomia dos BENS pessoais do crente para com Deus; (3) a mordomia do TEMPO do crente para com Deus; (4) a mordomia dos TALENTOS do crente para com Deus; (5) a mordomia das FINANÇAS do crente para com Deus (1Cr 29.5; Ml 3.8-10).

c) Mais referências sobre o crente como servo: Mt 24.45-51; 1Co 9.19-23; 4.2; 15.58; Ef 2.10; 2Tm 2.21; 3.17; Fp 2.5-7; Rm 12.1,11; 15.2).

d) O Senhor Jesus como servo (Is 42.1-7; Mt 20.28; Jo 13.1-16 – e, pouco antes, como “rei”, em João 12.13,15). Em Filipenses 2.3-11, vemos Seu supremo exemplo como servo.

e) O crente, como servo, deve trabalhar para o Senhor todos os dias. Em Mateus 21.28, lemos “vai trabalhar hoje na minha vinha”.

Daremos uma breve pausa no assunto aqui e, na segunda parte, falaremos sobre crescimento e maturidade.
 

                       Vida cristã abundante (2ª parte)

Sobre o crescimento e a maturidade na vida cristã, encontramos, por exemplo, as passagens de 2 Pedro 2.2, João 6.63 e Mateus 6.11. Mas, a Bíblia fala ainda:

a) Da nutrição para o crescimento espiritual do crente (Hb 5.11-14).

b) Da maturidade em atraso no crente: “pelo tempo (...)” (Hb 5.12). Ler ainda 1 Coríntios 3.1-4.

c) Dos crentes subdesenvolvidos espiritualmente (1Co 13.11).

Todos são “meninos” na fé na fase da conversão; até o apóstolo Paulo o foi (Ef 4.13-15). Todos devem procurar atingir a maturidade cristã (Cl 1.28,29). Um crente sempre imaturo é um problema para ele mesmo e também para os outros.

Não devemos viver em meninice espiritual. Efésios 4.14 afirma: “Para que não sejamos mais meninos inconstantes (...)”. Crianças, no sentido físico, são relativamente fáceis de detectar; no sentido espiritual, também, havendo, é claro, exceções!

Vejamos a seguir alguns sinais de meninice espiritual do crente:

a) A criança fala muito;

b) A criança, por natureza, é egoísta (tudo é “eu”; tudo é “meu”);

c) A criança brinca muito;

d) A criança “briga” muito;

e) A criança dorme muito (e dorme em qualquer lugar);

f) A criança gosta muito de ruído, de barulho (E gosta geralmente nos momentos mais impróprios para os adultos! Quanto mais barulho, mas a criança gosta!);

g) A criança gosta muito de doces (Pv 25.16,27; Lv 2.11), e doce engorda, e engordar não é crescer;

h) A criança é muito sentimentalista, vive pelo que sente; é muito sensível; chora por qualquer coisa; amua-se por qualquer coisa e amua-se num instante;

i) A criança é muito crédula, não questiona as coisas, crê em tudo sem argumentar e aceita tudo sem testar e sem discutir;

j) A criança não gosta de disciplina, não gosta de obedecer (Mas, saiba-se também que é impossível viver uma vida santa e vitoriosa apenas pela obediência à lei de Deus; é preciso também a predominância do Espírito Santo em nossa vida, para que, além de obedecer a Deus, agrademos a Deus);

l) A criança é fantasiosa, exagera as coisas, cria o seu mundo para si;

m) A criança pequena não tem equilíbrio, não tem firmeza, tropeça com facilidade, escorrega, cai;

n) A criança é imitadora, e imita, inclusive, o ato de trabalhar (brincando de trabalhar);

o) A criança é fraca em geral, jamais tem resistência como um adulto;

p) E a criança não entende coisas difíceis, coisas de gente grande (2Tm 3.16,17).

Como criança, devemos ser apenas no que diz respeito à simplicidade (Mt 18.3,4).

A Palavra de Deus (2Tm 3.16) é o principal instrumento da maturidade cristã. “Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (2Tm 3.17).
 

                  Vida cristã abundante (3ª parte)

Em Colossenses 4.12, Paulo escreveu: “Sauda-vos Epafras, que é dos vossos; servo de Cristo, combatendo sempre por vos em orações, para que vos conserveis firmes, perfeitos e consumados em toda a vontade de Deus”.

A vontade de Deus, no sentido individual, é o Seu querer e direção para a nossa vida pessoal e em todo o nosso viver e agir, em todos os aspectos da vida. A maior honra e privilegio do homem depois da Salvação é ter a oportunidade de fazer a vontade de Deus. Adão foi criado com esse privilégio, mas perdeu-o por causa do pecado (Rm 7.10). A vontade de Deus é assunto altamente prioritário na oração de todo filho de Deus, todos os dias (Mt 6.10; 1Jo 5.14).

Deus dotou o homem de três extraordinários poderes ou faculdades, a saber: intelecto, sensibilidade e vontade, sendo o poder da vontade o de maior responsabilidade. O poder da vontade (ou poder volitivo) é o nosso poder de escolher, de querer, de decidir e resolver (Jó 5.6; Gn 24.5b; Js 24.15; Is 1.19; Mt 23.37).

Textos-base para o estudo da vontade de Deus são Colossenses 1.9,10 (Devemos CONHECER a vontade de Deus), Efésios 5.17 (Devemos ENTENDER a vontade de Deus), Salmos 143 (Devemos orar para APRENDERMOS A FAZER a vontade de Deus) e Colossenses 4.12 (Devemos ser CONSUMADOS em toda a vontade de Deus).

Quatro tipos de vontade podem haver em nossa vida: a vontade de Deus, a minha vontade (=a vontade da carne) (Rm 7.18; 1Co 9.27; Jo 21.3) – essa vontade, mesmo sendo "boa", não é vontade de Deus –, a vontade de outrem ou de outros, e a vontade do Diabo (2Tm 2.26).

A vontade de Deus é manifestada sob dois aspectos: a vontade geral de Deus e a vontade individual de Deus para conosco.

A vontade geral de Deus é a chamada “providência divina”. São o Seu eterno plano, Seus eternos desígnios e Suas leis gerais em andamento (Ef 2.10; 3.11; Sl 119.91). Ela é manifesta através de Suas leis cósmicas, físicas, naturais, morais, cívicas e espirituais. A vontade geral de Deus é universal.

A vontade individual de Deus para conosco é a Sua vontade específica para cada indivíduo. Essa vontade individual de Deus não é determinista, fatalista, cega, arbitrária, que anula a liberdade do homem como homens, como ensinam os predestinalistas. Essa vontade individual de Deus pode ser Sua vontade permissiva ou perfeita. A vontade permissiva de Deus pode ser vista em passagens como Salmos 106.15 e Números 11.18. Já a vontade perfeita de Deus, em Romanos 12.2.


           Vida abundante (4ª parte): tipos de ovelha
Antes de entrarmos no tópico sobre os tipos de ovelhas, faltou mencionar nessa série de estudos sobre a vida cristã abundante um sinal ou marca dessa vida abundante: a solidariedade cristã. É a filantropia,  o altruísmo, a assistência social (At 4.32-35; 11.27-30; Rm 12.10; 15.2; 1Co 10.24; Fp 2.3,4; 1Jo 3.17).

Vejamos agora os tipos de ovelhas problemáticas à luz da Bíblia.

Sete ovelhas problemáticas

Há diferentes tipos de ovelhas em qualquer rebanho, assim como há diferentes tipos de obreiros no ministério. Cada tipo de ovelha requer cuidados específicos da parte do seu pastor ou dirigente. A ovelha boa é vista em João 14.27,29 e Salmos 23. A ovelha boa não apresenta problemas para si, nem para o seu pastor. A ovelha boa apenas requer do seu pastor ou dirigente alimentação, proteção, cuidado, contato e administração.

A ovelha problemática é vista em Ezequiel 34, onde se apresentam sete tipos de ovelhas problemáticas, em má situação:

1) A ovelha “fraca" (v4) – São os débeis espirituais, sem forças para resistir, sem forças para lutar, sem forças para vencer. São crentes sempre infantis. Aborrecem-se por tudo. São "carnais", conforme 1 Coríntios 3.

2) A ovelha “doente” (v4) – São os acamados espirituais. O termo original indica um estado doentio crônico espiritualmente.

3) A ovelha “quebrada” (v4) – São os mutilados espirituais, com feridas abertas, aleijados espirituais, “acidentados” espirituais.

4) A ovelha “desgarrada” (v4) – São os que deixaram o caminho do Senhor, os desviados.

5) A ovelha “perdida”  (v4) – São os que estando na igreja nunca nasceram de novo (Ex 12.38; Nm 11.4; 1Co 15.34; Jo 2.23-25).

6) A ovelha “gorda” (v16) – A ovelha “gorda” parece uma ovelha boa, mas não o é. São os crentes auto-suficientes espirituais. De nada necessitam, sabem tudo, podem tudo. Ovelha “gorda” à custa de quê? Ver, por exemplo, Levítico 3.16.

7) A ovelha “forte” (v16) – A ovelha “forte” parece uma ovelha boa, mas também não o é. São os violentos, os truculentos, os “atacantes”, os durões, os provocadores, os inflexíveis dentro da igreja. São os “guerrilheiros espirituais” (Mc 9.38). Ora, guerrilha não é guerra convencional; é combater o mau combate, e não o “bom combate” (2Tm 4.7). Veja o que diz a Bíblia acerca desses “fortes" em Salmos 78.31 (ARC).
 

 

           Vida abundante (5ª parte): O seguir a Cristo


Mateus 16.24 diz: “Então disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me”. Veja também em Mateus 10.38,39; Marcos 8.34,35; e Lucas 9.23,24; 14.26.

O que quis Jesus dizer a seus discípu1os com o desafio “Siga-me”? Seguir a Jesus, no sentido de Mateus 16.24, é tão somente o crente nunca se desviar? Estamos nós, de fato, seguindo a Cristo ou pensando que estamos seguindo?

O crente deve seguir a Jesus no Seu batismo: Jesus foi batizado em água (Mt 3.16; Lc 3.21,22) e o crente deve seguir a Jesus no batismo (Mt 28.19; Mc 16.16; Cl 2.12; Rm 6.4).

O crente deve seguir a Jesus na oração. Jesus orava sempre (Mc 1.35; Lc 3.21; 5.16; 6.12; 9.18; 22.31,32,39-46; 11.1-4; 23.33,34; Mt 14.23-25; Hb 5.7). Jesus continua orando pelos seus (Hb 4.14,15; 8.1; 9.24). O crente deve seguir a Jesus na oração (1Ts 5.17; Ef 6.18; Cl 4.2; Jd v20: Mt 26.41).

O crente deve seguir a Jesus vencendo as tentações.  Jesus venceu as muitas tentações (Hb 4.15; 2.18; Mt 4.1-11; Lc 22.28). O crente deve vencer as tentações (Hb 2.18; 1Co 10.13; 1Ts 3.5).

O crente deve seguir a Jesus na unção do Espírito Santo. Jesus foi ungido pelo Espírito Santo (Lc 4.18; Jo 1.33; Is 11.2). O crente deve seguir a Jesus quanto à unção divina (2Co 1.21; 1Jo 2.20,27; Ap 3.19 – “e que unjas os teus olhos (...) para que vejas”). A unção de Jesus foi para serviço, para Deus (Lc 4.18,19; At 10.38). O crente deve buscar essa unção também para servir. Deus também unge pessoas (quem Ele quiser) para missões específicas e temporárias, como no caso de Jeú, filho de Ninsi, comandante do exército de Israel (1Rs 19.16; 2Rs 9 e 10) e Ciro, o rei da Pérsia (2Cr 36.22,23; Ed 1.1; Is 44.28 + 45.1). Leia também em Esdras 3 a 6.

O crente deve seguir a Jesus no trabalho material diário, e também no trabalho espiritual. Vemos que Jesus tinha um trabalho material de cada dia como carpinteiro (Mc 6.3) e era um homem “experimentado nos trabalhos” (Is 53.3).

Jesus e Seu trabalho espiritual são mencionados em várias passagens (Jo 5.17; 9.4; Mt 4.23; 9.35; Mc 14.49; Is 53.11 – “o trabalho da sua alma ele verá”). O crente deve seguir a Jesus no trabalho em geral (1Ts 2.9; 4.11; 2Ts 3.8-12; At 18.3; 20.34,35).

O crente deve seguir a Jesus no sofrimento. Jesus muito sofreu (1Pe 2.21; Mt 26.31; 27.50; Mc 14.32; 15.37; Lc 22.39; 23.46; Jo 18.1; 19.30; Is 52.13-15; 53.2-11; Hb 5.8). O crente fiel deve seguir a Jesus no sofrimento. O crente deve sofrer com Jesus (Rm 8.17; 2Tm 2.12; G1 2.20). O crente deve sofrer por Jesus (Fp 1.29; At 9.16; Fp 3.7,8). Outras referências sobre o crente e o sofrimento estão aqui: Lc 14.27; Jo 16.33; At 14.27; 2Tm 3.12

Vejamos alguns sofrimentos que o crente pode vir a enfrentar: o sofrimento probatório (Hb 12.5-11; Lc 14.27; Jo 16.33; At 14.27; 2Tm 3.12) – Davi, antes de ascender ao trono, e o profeta Jeremias passaram por isso; o sofrimento culposo (G1 6.7; 1Pe 2.20a; 1Cr 21.8,17 – Caso de Davi, no episódio do censo); o sofrimento circunstancial (Ec 9.2); o sofrimento natural (desgaste físico e psíquico em geral; deterioração; envelhecimento natural; acidentes; trabalho em excesso e ininterrupto; maus hábitos; relaxamento com a saúde etc – Gn 3.17-19; Ec 12.1-7; 2Co 4.16); e o sofrimento maligno (Ef 6.11-16; Lc 13.16; 1Tm 1.20; 1Co 5.5; lembrando que certas doenças, enfermidades e distúrbios podem ser de origem diretamente satânica – Lc 9.38, 39; 2Co 12.7-10; Jó 1.6-22; 2.1-13; 42.1-7).

O crente deve seguir a Jesus na humildade. Jesus foi manso e humilde (Mt 11.29; Jo 12.13,15; 13.4,5,14,15; Lc 22.27; Fp 2.8). Jesus humilhou-se: (1) quando fez-se homem (Jo 1.14); (2) quando nasceu (Lc 2.7); (3) quando fez-se servo (Mt 20.28); e (4) quando foi feito pecado por todos nós (2Co 5.21; Gl 3.13). O crente, quando é humilde de espírito, ele mesmo não vê isso; os outros é que notam isso, e falam disso, sem ele pedir. Quando o próprio crente diz que é humilde, desconfie dele!

O crente deve seguir a Jesus no amor e apego às Sagradas Escrituras. Jesus tinha amor e apego à Bíblia (Lc 4.17; 24.27t44; Is 40.8; Jo 17.14). O crente deve seguir a Jesus no seu amor e apego à Bíblia (Js 1.8; SI 1.2; 119.97; 19.10; 119.11 – “no meu coração”).

O crente deve seguir a Jesus na prática do jejum (Mt 4.2; Mc 1.13; Lc 4.2). Em Mateus 6.16,17, Jesus não disse “Se jejuares”, mas “Quando jejuares", mostrando que a prática do jejum pelo crente deve ser constante.

Em Mateus 9.15 e Marcos 9.29, esses ensinos de Jesus falam do jejum para os dias atuais. Em Atos 13.2,3; 14.23; e 1 Coríntios 7.5, o jejum é praticado na igreja. Ver também 2 Coríntios 6.5 – “nos jejuns”.

O crente deve seguir a Jesus no crescimento. Jesus, como homem, crescia (Lc 2.40,52). Jesus, como homem, crescia “em sabedoria” = crescimento mental; mentalidade (Hb 5.8; Lc 2.51). Jesus crescia "em estatura"= crescimento natural (=físico). Jesus crescia “em graça para com Deus”= crescimento espiritual. E Jesus crescia “em graça para com os homens”= Crescimento social. No crente, o crescimento deve ser simétrico, homogêneo, “em tudo” (Ef 4.15). Lembrando, porém, que, como já disse alguém certa vez, “Para alguém crescer, precisa primeiramente nascer”.
fonte CPADNEWS
          


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