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quarta-feira, 18 de maio de 2016

Lições biblicas BETEL longaminidade n.8


ESCOLA DOMINICAL BETEL - 
Conteúdo da Lição 8 - Revista da Editora Betel 



Desprezando Ofensas Através da Longanimidade 
22 de maio de 2016 
Texto Áureo


“Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados”. Efésios 4.1

Verdade Aplicada
A longanimidade nos capacita a sermos generosos e pacientes, mesmo em momentos de grande adversidade.

Textos de Referência.

Isaías 53.7,9
7 Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a sua boca.
9 E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico, na sua morte; porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca.

Efésios 4.1-2
1 Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno da vocação com que fostes chamados,
2 Com toda a humildade e mansidão, com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor.

Introdução
Difíceis de serem encontradas nos dias atuais, a longanimidade, benignidade e bondade são características que envolvem posicionamentos, em muitos casos, contrários à nossa personalidade.

1. Resistindo ao nosso ego.

Ao estudarmos esta nova seção do fruto do Espírito, descobriremos o quanto é difícil para o homem desenvolver meios para o amadurecimento do fruto. As três características em questão nos mostram que em muitas situações que poderão, em algum momento, ferir o nosso ego. Sendo assim, descobriremos que não é nada fácil negar o nosso eu em favor dos outros (Mc 8.34).

1.1. Desenvolvendo a longanimidade.

Aqueles que desenvolvem a longanimidade recebem de Deus a capacidade de pensar antes de qualquer tomada de atitude, ou seja, desenvolvem a paciência e a perseverança como forma de suportar as adversidades (Rm 5.4). A longanimidade também é responsável pela capacidade que o servo de Deus tem de prosseguir em direção ao seu objetivo, mesmo quando tudo parece conspirar ao contrário. Ser longânime produz no indivíduo a capacidade de desprezar as ofensas. Ainda que esteja sendo perseguido por causa do amor a Cristo, ele não desiste de permanecer fiel ao seu Salvador (Mt 5.11).

1.2. A Bênção da longanimidade.

Enquanto o mundo oferece, através da mídia e apelos tecnológicos, oportunidades de crescimento social rápido e ilícito, o salvo em Cristo nunca abre mão dos princípios verdadeiros da Palavra de Deus (2Pe 1.10), pois tem a plena certeza de que será abençoado através da sua fidelidade e que nada poderá o afligir, uma vez que tem a completa cobertura fornecida pela presença do Espírito Santo em sua vida. Ser longânime proporciona ao indivíduo a oportunidade de conviver em qualquer ambiente e em companhia de qualquer tipo de pessoa sem prejuízo algum para si ou para os outros.

1.3. A longanimidade produz a credibilidade.

A longanimidade não só produz uma defesa para o indivíduo como coloca no mesmo o desejo incontido de interceder em prol daqueles que notoriamente necessitam de oração, fazendo com que o servo longânime se transforme numa coluna de oração. Em sua carta aos Efésios, o apóstolo Paulo determina que a Igreja do Senhor deve orar o tempo todo uns pelos outros (Ef 6.18). Sempre que um membro do Corpo é identificado como longânime, este se destaca nesta função, pois tem uma postura que dá credibilidade à sua oração. A oração do longânime tem credibilidade, por este nunca ter uma postura de ira e contenda (1Tm 2.8).

2. O verdadeiro exemplo de longanimidade.

A profecia acerca do Messias proferida pelo profeta Isaías deixou claro o tamanho do sofrimento pelo qual Ele havia de passar. O Messias deveria ser amado, entretanto, foi oprimido e afligido, provando ser longânime por amor à humanidade (Is 53.7).

2.1. Longanimidade é amar sem ser amado.

Jesus Cristo se entregou ao sofrimento por amor. A Sua trajetória terrena culminou com Sua morte e ressurreição. Em nossa trajetória terrena não teremos como superar o que por nós sofreu o Senhor, entretanto, uma das exigências que nos é imposta pela Palavra de Deus é que, para alcançarmos a ressurreição em Cristo, deveremos suportar uns aos outros em mansidão e sobretudo em longanimidade (2Pe 1.5-7). Jesus escolheu sofrer por nós para que alcançássemos a salvação. Logo, teremos que passar por algum tipo de sofrimento para sermos glorificados com Ele. Que sofrimento é este? Amar sem ser amado (Efésios 4.2).

2.2. Ser longânime garante salvação.

Muitas vezes nos questionamos porque devemos suportar tanto os outros se a recíproca não acontece Somos escolhidos para darmos exemplo de Cristo, isto é, através de nós a longanimidade de Cristo é mostrada de maneira mais enfática para que outros possam ser alcançados pela salvação (1Tm 1.16). Ao examinarmos este texto da primeira carta de Paulo a Timóteo fica claro para nós o que o Senhor espera de Seus servos fiéis (1Tm 4.12b). Não interessa o que está sendo apresentado pelos meios de comunicações que dizem que se doar é falta de inteligência. Para o cristão importa o que ensina a Palavra. Ser longânime garante a salvação.

2.3. A longanimidade opera a paciência.

Tanto o cristão imaturo quanto o homem sem Deus não conseguem entender como se desenvolve o amadurecimento do fruto do Espírito Santo. Por este motivo é que aprendemos que uma das principais maneiras que a longanimidade tem de se manifestar é através do exercício da paciência (Rm 5.3-5). O exercício da paciência capacita o servo de Deus a ter o equilíbrio necessário para esperar que o entendimento daqueles que não compreendem o agir do Senhor possa ser tocado pela ação do poder de Deus. Precisamos saber que como ministros de Deus devemos ser recomendáveis em tudo (2Co 6.4). Se recebemos a paciência de Cristo por nós, temos que exercitá-la para com os outros (2Ts 3.5).

3. Lições práticas.

A longanimidade nos faz chegar à conclusão de que todos devem ser alcançados por Cristo. Ser longânime é entender que não temos nenhum mérito a mais do que o outro diante de Deus. Somos todos iguais, pois Deus não faz acepção de pessoas (At 10.34).

3.1. Longanimidade é controlar impulsos.

Longanimidade é ter o espírito controlado por longo tempo, isto é, ser tardio em irar-se. Viver em grupo é sempre complicado, pois devemos procurar compreender o limite dos outros membros do grupo. Ser longânime é saber controlar seus impulsos. O indivíduo que se ira facilmente sempre sai perdendo (Pv 16.32).

3.2. O bom evangelista tem que ser longânime.

Ao orientar a Timóteo acerca da postura que ele deveria tomar em relação à pregação da Palavra, Paulo foi enfático em dizer que o jovem pastor deveria ser insistente quando estivesse evangelizando. Entretanto, o apóstolo destacou que, mesmo quando estamos ávidos pelo desejo de ganhar almas (Mc 16.15), devemos nos posicionar com longanimidade, pois temos, em muitas situações, que ter paciência para alcançar alguns corações (2Tm 4.2). Existem pessoas que ao ouvirem poucas palavras acerca do Evangelho já se sentem tocadas pelo Espírito. No entanto, existem outras que necessitam de algum tempo para serem convencidas de que servir ao Senhor é o melhor caminho. O bom evangelista deve saber produzir o amadurecimento do fruto para alcançar êxito em sua tarefa de ganhar almas.

3.3. Aprendendo a ser longânime.

O ser humano tem em si uma característica que lhe é peculiar: esperar que todos o compreendam em suas questões pessoais. Mas é muito difícil encontrarmos alguém que está disposto a compreender o próximo como este espera ser compreendido. A Palavra de Deus nos mostra que a nossa salvação é a longanimidade do Senhor. Se Ele não fosse longânime, toda a humanidade estaria perdida (Rm 2.4; 1Pe 3.15).

Conclusão.
Através do estudo da longanimidade, pudemos perceber que o amadurecimento dessa característica do fruto do Espírito Santo fará com que venhamos a nos sentir muito melhor diante das adversidades da vida.

Questionário.

1. Qual a orientação de Paulo em Efésios 6.18? 
2. O que tem a oração do longânime? 
3. O que aprendemos em 2 Coríntios 6.4? 
4. O que acontece com o indivíduo que se ira facilmente? 

5. O que a Palavra de Deus nos mostra?


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