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quarta-feira, 27 de abril de 2016

Lições BETEL o amor de Deus lição n.5


ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 5 - Revista  Betel

O Amor Puro e Insondável, Proveniente de Deus
01 de maio de 2016
Texto Áureo
E, respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo. Lucas 10.27 
Verdade Aplicada
Demonstrar amor nem sempre é suficiente, importante é como você ama. 
Textos de Referência 
1Coríntios 13.1, 3, 4, 6 e 7
1 Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos e não tivesse caridade, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
3 E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse caridade, nada disso me aproveitaria.
4 A caridade é sofredora, é benigna; a caridade não é invejosa; a caridade não trata com leviandade, não se ensoberbece,
6 não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 
Introdução
A primeira característica do fruto do Espírito Santo que estudaremos é o amor na ótica humana, mas o amor insondável de Deus e Sua manifestação na vida do homem. 
1. Amor: um dom divino
Para se oferecer amor, é necessário que tenha sido de alguma forma recebido por nós ou gerado em nós. A característica do fruto do Espírito conhecida como amor é gerada por Deus e cultivada por nós para que possamos distribuí-la em nossos relacionamentos. 
1.1. O amor identifica o servo de Cristo
A primeira característica do fruto destacado por Paulo foi a caridade. Em muitas versões, aparece como amor, pois, em sua colocação, Paulo escolheu a palavra “ágape” para identifica-la, Isto quer dizer que caridade é o amor puro e insondável de Deus. Quem desenvolve esta característica busca o bem de todos sem nada querer em troca (Ef 5.2). O amor já tem em si ferramentas para fazer com que o indivíduo seja identificado como uma pessoa tocada de alguma forma pelo poder de Deus. Tal característica faz com que o indivíduo aja como um verdadeiro servo de Cristo. 
1.2. Amor, essência do Evangelho
Em sua primeira carta aos Coríntios, Paulo dedica um capítulo em especial para definir o que é o amor. Em suas palavras, o apóstolo apresenta dezesseis qualidades que são acrescidas por quem desenvolve o amor. Poderíamos aqui definir cada uma delas que se encontram na epístola no capítulo 13, do versículo 4 até o 8, entretanto, queremos apenas deixar claro que, sendo o amor a essência do Evangelho (Mc 12.30-31), ao desenvolvê-lo, o indivíduo terá a oportunidade de ter uma vida abundante em Cristo. Viver em amor é o produto de uma vida santa não contaminada por situações que interferem na nossa intimidade com o Criador. 
1.3. Amar pregando o Evangelho
O amor nos livra da necessidade de buscar por informações externas que, em muitas vezes, nos assustam com imagens violentas que demonstram como o mundo está morto no maligno. As imagens produzidas pelo maligno ferem os princípios do amor, pois visam em todo o tempo colocar temor em nossos corações, tentando nos afastar do real propósito de Deus para nossas vidas, que é anunciar o Evangelho. O que devemos fazer é demonstrar amor através da pregação da Palavra, para que os que estão aprisionados por Satanás possam vir a ter o conhecimento da verdade e assim alcancem a graça salvadora de Jesus Cristo. 
2. Compartilhando o amor
O fruto do Espírito está dividido em três seções. O amor está incluído na seção que se refere ao homem consigo mesmo. Desta forma, para o indivíduo amar, é necessário que esteja em harmonia pessoal. O amor só pode ser compartilhado por quem ama a si próprio (Mt 22.39). 
2.1. Relacionamentos comprometidos
O amor é a base dos relacionamentos, seja ele amoroso, familiar ou de amizade. Hoje temos visto essas relações se esfriarem devido ao uso indiscriminado dos meios tecnológicos. Basta observarmos os lugares públicos que veremos muitos casais, que antes estariam conversando, ou até mesmo trocando carinhos, focados em seus aparelhos eletrônicos. Este tipo de comportamento também tem invadido muitas residências onde as famílias não se comunicam como antes. Alguns dos membros estão diante da TV, outros no computador e outros ainda em tabletes e smartphones. A troca de informações e os momentos em volta da mesa são cada vez mais raros. 
2.2. O esfriamento do amor
Em suas palavras, Jesus nos deixou uma grave advertência. O texto de Mateus 24.12 se refere, em especial, aos falsos profetas que haviam de surgir quando o fim se aproximasse. Logo, não é surpresa para quem conhece a Palavra de Deus os muitos acontecimentos que temos presenciado. Violência, morte e destruição não são mais nenhuma novidade. Contudo, temos percebido que a mídia tem trabalhado sem pestanejar para criar um sentimento de insegurança em meio à sociedade, com o desejo de colocar pânico, produzindo corações amedrontados. É impossível que um coração amedrontado produza amor. A proliferação da iniquidade tem sido, em sua maioria, disseminada pela mídia, que tem funcionado como falso profeta. 
2.3. Difundindo o verdadeiro amor
Muitos pensam que é impossível expressar o amor de maneira verdadeira. No entanto, podemos declarar que se o indivíduo experimentar a ação de um amor verdadeiro, ele poderá sim transferir este amor a outrem, criando assim uma corrente positiva de boas ações e boas notícias. Enquanto o diabo trabalha produzindo notícias ruins, o amor personificado, que é Cristo, produz em nós o desejo de fazer o bem sem nenhum interesse (1Co 13.5)). Se não estivermos livres de todo sentimento mal, nem as nossas ofertas serão aceitas pelo Senhor (Mt 5.23-24). Uma vida de bem-aventuranças dependerá também de uma vida devotada em espalhar o amor. O amor é a base para o início de uma vida frutífera nas mãos do Senhor. 
3. Lições práticas
Toda atitude grandiosa tem que passar por um filtro. O servo do Senhor deve em tudo viver uma vida espiritual, mas deve também ter uma relação racional com o Criador (Rm 12.1). Quando conseguimos perceber o propósito de Deus para nossas vidas, passamos a entender o quanto amar é necessário. A paixão é irracional, mas o amor é totalmente racional, porque é dom de Deus. 
3.1. Os benefícios do amor
Na sua primeira carta aos Coríntios, Paulo nos mostra a excelência do amor (1Co 13), enquanto, em sua primeira carta, João nos apresenta os benefícios do amor (1Jo 4.9-19). No texto descrito por João, aprendemos o que nos é dado por Deus através do amor por Ele expressado em Cristo. Entretanto, o texto nos adverte que não adianta receber tanto se não estivermos dispostos a dividi-los com aqueles que estão próximos a nós (1 Jo 4.20-21). 
3.2. A prova do amadurecimento
Quando aceitamos a Cristo, conhecemos o fruto do Espírito. Este nos é dado de maneira graciosa, a fim de que tratemos do seu amadurecimento. Nenhum fruto que não está maduro é saboroso o suficiente para ser consumido, sendo assim, fica claro o tamanho da nossa responsabilidade. Cada característica do fruto tem um valor próprio e especial. O amor é imprescindível para que sejamos saudáveis no corpo, na alma e no espírito. Para termos uma vida verdadeiramente saudável, devemos tratar de maneira especial do amadurecimento do fruto do Espírito Santo em nós. Ao doarmos amor, provamos que estamos andando no Espírito (Gl 5.25) e isto mostra que o fruto está em processo de amadurecimento. 
3.3. Ganhando almas pelo amor
Em meios aos muitos apelos midiáticos nos quais está mergulhado o mundo, aquele que recebeu o fruto do Espírito Santo deve proceder de maneira inteligente, não se deixando envolver inadvertidamente por tais apelos, pois estes certamente irão desviá-los do propósito escolhido. O projeto do Criador é que alcancemos o maior número possível de almas. Através do amor de Deus personificado em nós, certamente apresentaremos um sem número de salvos ao Pai. 
Conclusão
Devemos valorizar ainda mais o desenvolvimento do amor, característica do fruto do Espírito, em nós a doação do mesmo a todos que estiverem ao nosso alcance. A melhor maneira para fazermos isso é abandonando os novos costumes que nos têm sido impostos pelo uso inadequado da tecnologia.


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