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terça-feira, 8 de março de 2016

Subsidio CPAD primarios Jesus é poderoso



                                 SUBSIDIO PRIMARIOS 

                     JESUS É PODEROSO LIÇÕES CPAD

                               Mateus 11.1-6; João 20.30,31.




Mateus 11
1 - E aconteceu que, acabando Jesus de dar instruções aos seus doze discípulos, partiu dali a ensinar e a pregar nas cidades deles.
2 - E João, ouvindo no cárcere falar dos feitos de Cristo, enviou dois dos seus discípulos
3 - a dizer-lhe: És tu aquele que havia de vir ou esperamos outro?
4 - E Jesus, respondendo, disse-lhe: Ide e anunciai a João as coisas que ouvis e vedes:
5 - Os cegos vêem, e os coxos andam; os leprosos são limpos, e os surdos ouvem; os mortos são ressuscitados, e aos pobres é anunciado o evangelho.
6 - E bem-aventurado é aquele que se não escandalizar em mim.

João 20
30 - Jesus, pois, operou também, em presença de seus discípulos, muitos outros sinais, que não estão escritos neste livro.
31 - Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.
Professor, nesta lição reafirme à classe um dos mais importantes dogmas do pentecostalismo: a atualidade dos milagres operados por Deus. Lembre-a de que os milagres são testemunhos irrefutáveis da ação de Jesus na Igreja. Deus o abençoe!


ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Professor, o Novo Testamento emprega quatro palavras gregas para descrever as obras milagrosas de Jesus e dos apóstolos: teras, sēmeion, ergon e dynamis. O primeiro, teras, significa “maravilhas” e faz alusão ao caráter extraordinário do milagre (Jo 4.48; At 14.3). O segundo, sēmeion, ou “sinal”, indica a imediata conexão com o mundo espiritual, simbolizando a verdade celestial (Mt 16.3; 24.3,30). O terceiro, ergon, literalmente “trabalho”, se refere aos feitos miraculosos realizados por Jesus (Mt 11.2; Jo 7.3). O quarto, dynamis, isto é, “poder”, “prodígio”, descreve o exercício do poder divino e demonstra o fato de que forças espirituais se introduziram e estão trabalhando neste mundo (Mt 11.20; Mc 6.5) Atos 2.22 traz três desses termos: “Jesus, o Nazareno, varão aprovado por Deus diante de vós com ‘milagres’ [dynamis], ‘prodígios’ [teras] e sinais [sēmeion], os quais o próprio Deus realizou por intermédio dele entre vós” (ARA). Use a tabela abaixo após o tópico “I".

Milagre: Intervenção e ação divina que independe das leis físicas e do fluxo da história.
A despeito dos diversos registros de milagres nos Evangelhos e em Atos dos Apóstolos, céticos e teólogos liberais de todas as épocas têm ridicularizado as intervenções extraordinárias de Deus na história. Estes atos sobrenaturais revelam o poder de Cristo sobre as enfermidades, a natureza, a morte, o Inferno e o Diabo.

I. OS MILAGRES NA BÍBLIA

1. Conceito. Milagre é a intervenção divina sobre as leis da natureza. Em cada prodígio ocorre uma alteração na ordem natural do Universo. De acordo com as Escrituras, esse modo de Deus manifestar-se é um ato de sua soberana vontade e, sob certos aspectos, está sujeito à fé daquele que espera pelo socorro celestial (Mc 11.23,24; Jo 11.40). Uma vez que a história do povo de Deus está repleta de milagres em ambos os Testamentos, podemos afirmar categoricamente que o Cristianismo é a religião dos sinais, milagres e maravilhas.

2. No Antigo Testamento. São inúmeros os milagres manifestados no Antigo Testamento (Êx 14.2; 15.24,25; Nm 17.1-8; Js 3.14-17; 2 Rs 4.32-36). O profeta Jeremias chegou a afirmar que os sinais e as maravilhas produzidos no Egito eram freqüentes “tanto em Israel, como entre outros homens” (Jr 32.20). Esses atos portentosos eram testemunhos da presença do Eterno entre o povo em todos os lugares (Êx 6.3-8; 8.19): no Egito (Êx 7-12), no deserto (Êx 13.20,21), em Jericó (Js 6.6-21), no mar (Jn 1.1 7), na paz (2 Cr 7.1), e até na cova dos leões (Dn 6.16-23). Deus, em todo tempo, sempre operou prodígios e maravilhas em favor de seu povo. Creia que Ele é “o mesmo ontem, e hoje, e eternamente” (Hb 13.8) e verás as grandes obras que realizará em tua vida.

3. Em o Novo Testamento. O Novo Testamento está repleto de milagres (Mt 11.4,5). Os operados por Jesus são de três categorias: cura e libertação (Mt 8.2-4; 17.14-18); poder sobre a natureza (Mc 4.37-41; Lc 5.4-11); e ressurreição de mortos (Lc 7.11-15; Jo 11.1-44).
a) As evidências dos milagres de Jesus (Mt 11.4,5). A Bíblia revela o poder de Cristo sobre todas as coisas. Ele expulsava os demônios (Mt 12.22,23), curava os cegos (Mt 20.34; Jo 9.6,7), os mudos (Mt 12.22) e os paralíticos (Jo 5.2-9). Em diversas ocasiões exerceu poder sobre a natureza: ao apaziguar a tempestade (Mc 4.37-39), ao andar sobre o mar (Mc 6.48-51) e ao transformar água em vinho (Jo 2.1-11). Não é possível descrever todos os milagres de Jesus (Jo 20.30,31). Todavia, os trinta e cinco narrados nos Evangelhos foram “escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus” (Jo 20.31). Suas extraordinárias obras também serviam para autenticar seu ministério e revelar sua identidade messiânica (Mt 11.5).
b) Os milagres apostólicos. Muitos milagres de cura e ressurreição de mortos foram realizados pelos apóstolos mediante o poder do Espírito Santo (At 3.6-9; 9.33-41; 14.8-9; 20.9,10). Estas maravilhas não cessaram com a morte daqueles abnegados servos do Altíssimo, mas continuam acontecendo no seio da igreja contemporânea (Mc 16.17,18; Jo 14.12; 11.40).Milagre é a intervenção divina sobre as leis naturais. Há inúmeras evidências dos milagres no Antigo e Novo Testamentos.

II. OS PROPÓSITOS DOS MILAGRES

1. No ministério de Jesus. Uma das marcas do ministério de Cristo foi a operação de milagres, especialmente a cura e a libertação: "E a sua fama correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e ele os curava" (Mt 4.24 cf. Lc 4.17-19).

Esses milagres cumpriam alguns propósitos específicos: a) testificavam que Ele era o Messias (Mt 11.4,5); b) revelavam que Jesus havia sido enviado pelo Pai (Jo 11.40-42); c) autenticavam a mensagem e o ministério terreno de Jesus (Mc 1.27,28); d) confirmavam a deidade de Cristo (Mc 2.5-12; 3.10-12); e) conduziam os homens à adoração (Mc 2.12); e, f) fortaleciam a fé dos discípulos (Mc 4.40,41). Os prodígios de Cristo provêem socorro e solução para o ser humano aflito. Todavia, seu objetivo principal é conduzir todos a Deus (Jo 20.30,31).

2. Na Igreja (Jo 20.31). Os milagres revelam o poder de Deus e o seu controle sobre todas as coisas. Mediante os dons de fé, curas e operações de maravilhas, eles atestam a obra e a manifestação do Espírito Santo na vida Igreja (At 2.43; 4.29-31; 1 Co 12.4-6,9,10). Portanto, busquemos com zelo os dons espirituais, pois, assim como os milagres, são para os dias de hoje.

3. Atualidade dos milagres. Infelizmente, não apenas os céticos rejeitam os milagres, mas também alguns cristãos piedosos e tementes a Deus, não crêem na atualidade dos milagres. Ora, se a mensagem da salvação é válida para hoje, os milagres também o são. Lembremos que Jesus ensinou a continuidade dos milagres (Jo 14.12).Os milagres cumpriam diversos propósitos no ministério de Jesus e dos apóstolos.

III. OS MILAGRES E A CIÊNCIA

1. A realidade dos milagres. O cristianismo foi erigido sobre fatos. O que Jesus fez e ensinou foi às claras (Jo 11.42-44; 18.19-21; At 2.32-36). As pessoas curadas por Ele eram conhecidas do povo. Esta é a razão pela qual o Senhor nunca foi acusado de trapaça, embuste ou truques ao realizar os milagres. Os fatos eram incontestáveis (At 10.38,39 cf. Jo 9).
Ainda hoje o Senhor Jesus continua operando maravilhas em sua Igreja. Mesmo que não sejamos capazes de explicá-los racionalmente, os milagres são indiscutíveis, reais e atuais, haja vista os inúmeros testemunhos documentados no jornal Mensageiro da Paz.

2. Os métodos científicos. Segundo os cientistas, para que um fenômeno seja considerado pela Ciência é necessário que seja comprovado, repetido, mensurado, experimentado e publicado para contestação. Nesse caso, os milagres não possuem lastro científico, pois não podem ser explicados pelo método racional. Todavia, isso não nega sua ocorrência, apenas demonstra a incapacidade humana para explicá-los (Jó 26.14).
Os milagres existem, sim, e continuam desafiando a Ciência. Os métodos científicos têm seu mérito, mas nem sempre são aplicáveis aos acontecimentos extraordinários da Bíblia. Como se pode repetir experimentalmente um milagre? Apesar de os milagres não poderem ser submetidos a tais métodos, não significa que a fé cristã seja irracional. Jesus ordenou que amássemos a Deus de todo o nosso “entendimento” (Mc 12.30).Embora os milagres não sejam explicados cientificamente, eles são reais e não mitos, verdadeiros e não falsos.
Cristo, ainda hoje, dispensa aos seus servos o mesmo poder para operação de maravilhas (Mt 10.8; Jo 1.50; 5.20; 14.12) que conferira a seus discípulos no passado. São milhares os testemunhos de pessoas alcançadas pelas obras extraordinárias operadas pelo Filho de Deus em sua amada Igreja. Essas ocorrências admiráveis são marcas distintivas da doutrina pentecostal.

A Natureza do Miraculoso

Visto que o termo milagre é popularmente aplicado à ocasiões incomuns, até mesmo por aqueles que professam não acreditar no sobrenatural, nem sempre é fácil atribuir o verdadeiro significado bíblico à palavra. É provável que a definição mais simples seja a de C. S. Lewis: ‘Milagre é uma interferência na natureza por um poder sobrenatural’. Por outro lado, Machen define o milagre como ‘um evento no mundo exterior, que é trabalhado pelo poder imediato de Deus’. Com isso ele quer dizer que uma obra divina é milagrosa quando Deus ‘não usa meios, mas utiliza o seu poder criativo, como o utilizou quando fez todas as coisas a partir do nada’. Em outras palavras, um milagre acontece quando Deus dá um passo para fazer algo além do que poderia ser realizado de acordo com as leis da natureza, do modo como entendemos, e que na verdade pode estar em desacordo com elas e ser até uma violação delas. Além disso, um milagre está além da capacidade intelectual ou científica do homem [...]

Durante o ministério terreno de Jesus, por exemplo, Ele usou os milagres para demonstrar a sua divindade, para provar que era o Enviado de Deus, para sustentar o seu messianato, para ministrar com compaixão às multidões necessitadas [...]”.(PFEIFFER, C. F. (et al.) Dicionário bíblico Wycliffe. RJ: CPAD, 2006, p. 1267.) (LUCADO, M. Graça para o momento. RJ: CPAD, 2004.).

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