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terça-feira, 29 de março de 2016

Lições antigas livro de Romanos 1998 n.4


Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos 
2º Trimestre de 1998 
Título: Romanos — O Evangelho da justiça de Deus


Comentarista: Esequias Soares da Silva 
Lição 4: A experiência de Abraão, nosso pai na fé
Data: 26 de Abril de 1998

TEXTO ÁUREO

E creu ele no Senhor, e foi-lhe imputado isto por justiça (Gn 15.6).

VERDADE PRÁTICA

A justificação pela fé não é um mero perdão: é o processo pelo qual Deus declara o homem justo, como se este jamais tivesse cometido qualquer pecado.

LEITURA DIÁRIA

Segunda — Is 41.8
Abraão, amigo de Deus

Terça — Gn 26.5
Abraão obedeceu à Palavra de Deus

Quarta — Jo 8.53-56
Abraão, pai dos judeus

Quinta — Gl 3.7
Abraão, pai dos cristãos 

Sexta — Gn 21.13,18
Abraão, pai dos árabes 

Sábado — Hb 11.8-16
Deus não se envergonha de ser chamado “Deus de Abraão”

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Romanos 4.1-16.

1 — Que diremos, pois, ter alcançado Abraão, nosso pai segundo a carne?
2 — Porque, se Abraão foi justificado pelas obras, tem de que se gloriar, mas não diante de Deus.
3 — Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão em Deus, e isso lhe foi imputado como justiça.
4 — Ora, àquele que faz qualquer obra, não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida.
5 — Mas, àquele que não pratica, porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça.
6 — Assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus imputa a justiça sem as obras, dizendo:
7 — Bem-aventurados aqueles cujas maldades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos.
8 — Bem-aventurado o homem a quem o Senhor não imputa o pecado.
9 — Vem, pois, esta bem-aventurança sobre a circuncisão somente ou também sobre a incircuncisão? Porque dizemos que a fé foi imputada como justiça a Abraão.
10 — Como lhe foi, pois, imputada? Estando na circuncisão ou na incircuncisão? Não na circuncisão, mas na incircuncisão.
11 — E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé, quando estava na incircuncisão, para que fosse pai de todos os que creem (estando eles também na incircuncisão, a fim de que também a justiça lhes seja imputada),
12 — e fosse pai da circuncisão, daqueles que não somente são da circuncisão, mas que também andam nas pisadas daquela fé de Abraão, nosso pai, que tivera na incircuncisão.
13 — Porque a promessa de que havia de ser herdeiro do mundo não foi feita pela lei a Abraão ou à sua posteridade, mas pela justiça da fé.
14 — Pois, se os que são da lei são herdeiros, logo a fé é vã e a promessa é aniquilada.
15 — Porque a lei opera a ira; porque onde não há lei também não há transgressão.
16 — Portanto, é pela fé, para que seja segundo a graça, a fim de que a promessa seja firme a toda a posteridade, não somente à que é da lei, mas também à que é da fé de Abraão, o qual é pai de todos nós.

PONTO DE CONTATO

Você está preocupado com a sua classe? Parabéns! O professor deve ministrar a lição sempre buscando a Deus para que Ele produza a Sua vontade na vida de seus alunos. Sua Palavra é poderosa, por si só, para fazê-lo. Contudo, muitas vezes não vemos mudanças. Então, deveremos repensar o trabalho que estamos realizando, as técnicas utilizadas em nossa aula, e pedir a Deus que nos ajude a promover mudanças, continuando em oração pela classe na busca de melhores frutos.

OBJETIVOS

Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
·        Definir, claramente, a justificação operada por Deus na vida do cristão.
·        Explicar porque Abraão é o nosso pai na fé.
·        Entender que a circuncisão atestou a justificação de Abraão e o significado é o mesmo para o batismo em água.

SÍNTESE TEXTUAL

Nesta lição estudaremos a doutrina da justificação pela fé, usando como base a experiência de Abraão, nosso pai na fé. Na justificação Deus não nos livra do pecado e sim da condenação do pecado. Ele mesmo proveu a justificação através de Cristo Jesus. Não o fez por nosso merecimento, mas por graça. Se provesse livramento da condenação por nosso merecimento, seria por dívida, e isto não seria justificação.

ORIENTAÇÃO DIDÁTICA

Para estudarmos esta lição de maneira interativa e dinâmica poderemos lançar mão da técnica de pequenos grupos de estudo, caso sua classe disponha de sala ou tenha espaço para movimentação de alunos.
Divida a classe em vários grupos, propondo os seguintes temas para serem discutidos, em 5 minutos.
1. O que é justificação?
2. Por que Abraão é o nosso pai na fé?
3. Qual o significado da circuncisão?
4. Explique o versículo 4.
Após o tempo dado para reflexão os grupos deverão apresentar, sucintamente, a sua conclusão.
O professor poderá pedir a apresentação dos grupos no início da aula ou durante o desenvolvimento da lição, de acordo com a necessidade, fazendo a complementação do assunto, pessoalmente, ou usando a técnica de perguntas e respostas, buscando a participação de todos para a conclusão de cada tema.

COMENTÁRIO

INTRODUÇÃO

O tema da Epístola aos Romanos: “O justo viverá da fé” (Rm 1.17) é demonstrado no capítulo 4 dessa epístola. Hoje, vamos estudar os elementos usados pelo apóstolo Paulo como sustentação dessa doutrina.

I. A DOUTRINA DA JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ

1. Definição. A justificação é um ato divino, de cunho jurídico, e implica em declarar justo o indivíduo. Diz Daniel B. Pecota, na obra Teologia Sistemática, Uma Perspectiva Pentecostal (CPAD): “O termo ‘justificação’ refere-se ao ato mediante o qual, com base na obra infinitamente justa e satisfatória de Cristo, na cruz, Deus declara os pecadores condenados livres de toda a culpa do pecado e de suas consequências eternas, declarando-os plenamente justos aos seus olhos”.
Myer Pearlman definiu assim a justificação: “É um ato da livre graça de Deus pelo qual ele perdoa todos os nossos pecados e nos aceita como justos aos seus olhos somente por ser imputada a justiça de Cristo, que se recebe pela fé”.
2. Justificação significa perdão dos pecados (vv.7,8). O sentido do verbo “justificar”, (que aparece 39 vezes no Novo Testamento, 27 das quais nos escritos paulinos), vai muito além de um mero conceito jurídico humano e diminuto, e de um estéril pronunciamento forense. Através da justificação, sublime doutrina fundamental, o pecador arrependido passa a ser visto por Deus como um justo.
3. O que isso representa? Representa vida (Rm 5.17-19), perdão de pecados (vv.7,8), cujo resultado é a santificação. Romanos 4.25 diz que a ressurreição de Jesus originou a nossa justificação. Se Jesus não tivesse ressuscitado não haveria justificação, nem salvação.

II. O PATRIARCA ABRAÃO

1. A fé de Abraão (v.1). Ele estava com 75 anos quando partiu de Harã. Deus prometera-lhe multiplicar a sua descendência, e dar-lhe a terra de suas peregrinações. Promessa esta ratificada quando Abraão era já velho, o qual não duvidou do poder de Deus nem de sua promessa. Abraão não levou em conta a sua idade nem a de Sara, cujo período de maternidade já havia passado. Além disso, ela era estéril.
Essa fé em Deus foi-lhe imputada como justiça. Todo o capítulo 4 de Romanos gira em torno de Gênesis 15.6: “E creu ele no SENHOR, e foi-lhe imputado isto por justiça”. O apóstolo está mostrando que Abraão foi justificado diante de Deus pela fé e não pelas obras.
2. Uma doutrina coerente (vv.2-5). Essa passagem citada por Paulo não foi uma escolha aleatória. As boas obras de Abraão eram frutos de sua fé em Deus. Vejamos o desdobramento dos versículos acima. Você já viu alguém agradecer a seu patrão por haver recebido seu salário? Claro que não! Por que? Porque o patrão cumpriu com o seu dever, retribuindo-lhe um serviço prestado: “Ora, àquele que faz qualquer obra não lhe é imputado o galardão segundo a graça, mas segundo a dívida” (v.4).

III. O REI DAVI

1. A bem-aventurança do perdão (vv.6,7). O apóstolo aproveitou a oportunidade para citar o Salmo 32, que corresponde ao mesmo contexto. O verbo “imputar” no Salmo 32 é o mesmo de Gn 15.6. “Imputar” é creditar ou lançar na conta de uma pessoa. Deus credita a justiça na conta do pecador. Isto é: Deus “conta” os homens como justos por causa do que creem e não por causa de suas obras. Assim, diante de Deus o cristão, embora pecador na condição humana seja posto na posição (imputado) de justo. O salmista diz que é bem-aventurado o homem que obtém o perdão de Deus. O perdão é gratuito, depende de o pecador buscar e crer na bondade de Deus.
2. Pecados cobertos. Esta expressão dizia respeito às transgressões e pecados “cobertos” com o sangue expiador do sacrifício de animais no tempo do Antigo Testamento (Lv 4.1-5.13; 6.4-30; 8.14-17; 16.3-22). Mas, agora, o perdão dos pecados é alcançado pelos homens através da fé no sacrifício único e perfeito de Cristo pelos pecados (Hb 10.1-12). Essa fé é contada como justiça diante de Deus.
Cabe aqui uma observação: Não confundir “pecados cobertos” com “pecados encobertos”. Esta última expressão diz respeito a pecados escondidos, que, na dispensação da graça, no caso dos fiéis, é necessário confessá-los para se obter vitória (Pv 28.13).

IV. A CIRCUNCISÃO

1. Definição. Circuncisão é uma espécie de cirurgia de remoção do prepúcio. Essa prática, em Israel, foi instituída por Deus como sinal da aliança feita com Abraão (Gn 17.11), e depois com toda a nação israelita (Dt 10.16; 30.6).
2. Novo Testamento. Os cristãos, tanto gentios como judeus, estão desobrigados dessa prática (At 15.3-21; Gl 2.3; 5.6). O apóstolo já havia advertido os gálatas: o cristão que observa tal prática, como condição para a salvação, ainda reconhece a sua dívida com a lei, e, por isso, está obrigado a cumpri-la na sua totalidade (Gl 5.1-4). Em outras palavras, ele volta ao seu estado original de pecador, carente de salvação.
3. Significado da circuncisão de Abraão (vv.9,10). Se Abraão é o pai dos judeus, segundo a carne (v.1), isso significa que a justificação pela fé é só para os judeus? O apóstolo lembra que Abraão foi justificado pela fé quando ainda era incircunciso. Pois de Gênesis 15.6, (justificação de Abraão pela fé) a Gênesis 17.11, época em que ele foi circuncidado, há um período de 14 anos. Assim, Abraão é o pai de todos os que creem — tanto judeus como gentios. Daí, a Igreja Cristã ser reconhecida como o verdadeiro Israel. O fator raça já não tem qualquer importância na dispensação da graça.
4. Abraão é nosso pai (vv.11,16). Esta doutrina era uma afronta para os judeus. Para nós que nascemos numa cultura diferente da que viveu Paulo, e por estarmos habituados aos conceitos cristãos, nada disso soa estranho. Naquela época, porém, afirmar que os verdadeiros filhos de Abraão eram os cristãos, independentemente de serem ou não judeus, caía como uma bomba no meio judaico. Nesse sentido, Paulo era visto como progressista e inovador.
Os judeus daqueles dias achavam que Paulo estava destruindo os costumes de seus antepassados, e não se contentaram com isso. Eles também achavam que o apóstolo estava-lhes roubando Abraão como o patriarca da nação israelita. Até mesmo no seio da Igreja, Paulo enfrentava perseguição dos judeus e oposição dos judeus cristãos (2Co 11.24-26). A fúria dos judeus chegava a ponto de perseguirem a Paulo de cidade em cidade, até o prenderem (At 21.20-22,28).
5. Selo da justiça da fé (v.11). O selo não é a essência de algo que foi selado, mas a sua confirmação ou aprovação oficial do que se acha escrito. Uma pessoa pode ser um exímio motorista, um ás no volante, mas precisa submeter-se a um exame a fim de receber a carteira, que é o certificado que atesta a sua habilitação: No caso de Abraão, a circuncisão atestava a sua justificação; isto é: ele já estava justificado quando foi circuncidado.
O mesmo se pode dizer com respeito ao batismo. O cristão é batizado porque já é salvo, e não para ser salvo. O batismo serve como selo daquilo que já possuímos — a salvação pela fé em Jesus. Se acrescentarmos qualquer coisa à fé, como condição para se obter a salvação, voltaremos ao legalismo. Por isso pregamos que o batismo não é salvação.

CONCLUSÃO

Se o homem é salvo pelas obras, como ensinam o Judaísmo, o Catolicismo e as seitas, ele não tem de agradecer a Deus. O homem estaria recebendo o salário condizente aos seus feitos. A salvação, portanto, é um ato soberano da graça de Deus (Ef 2.8,9; Tt 2.11; 3.5), e não dos méritos humanos (Is 64.6).

VOCABULÁRIO

Forense: Respeitante ao foro judicial.
Aleatório:
 Dependente de fatores incertos, sujeitos ao acaso; casual, fortuito, acidental.
Ad hominem:
 Argumento com que se procura confundir o adversário, opondo-lhe seus próprios atos ou palavras.
Enfeixar:
 Atarem feixe, ajuntar, juntar, reunir.

QUESTIONÁRIO

1. O que é demonstrado no capítulo 4 de romanos?
R. O tema da Epístola aos Romanos: o justo viverá da fé.

2. Qual é a definição de justificação?
R. É um ato divino, de cunho jurídico, que implica em declarar justo o indivíduo.

3. O que significa “imputar como justiça”?
R. Deus “conta” os homens como justos por causa do que creem e não por causa de suas obras.

4. Por que Abraão é o pai dos que creem?
R. Porque Abraão foi justificado pela fé quando ainda era incircunciso.

5. Para que serve o batismo em água?
R. O batismo serve como selo daquilo que já possuímos — a salvação pela fé em Jesus.

AUXÍLIOS SUPLEMENTARES

Subsídio Teológico

“Paulo já tinha dito que esta ‘justiça de Deus à parte da lei’ é credenciada pela lei e os profetas — pelo Velho Testamento.
É preciso demonstrá-lo agora, e Paulo se dispõe a fazê-lo baseando-se principalmente na história de Abraão, com uma olhada de relance na experiência de Davi.
De todos os justos de que fala o Velho Testamento, ninguém pôde sobrepujar Abraão — ‘Abraão, meu amigo’, como lhe chama Deus em Isaías 41.8. O testemunho de Deus em favor de Abraão está registrado em Gênesis 26.5: ‘Abraão obedeceu à minha palavra, e guardou os meus mandamentos, os meus preceitos, os meus estatutos e as minhas leis’. Então, que dizer de Abraão? Se são as obras praticadas pelo homem que o justificam diante de Deus, Abraão teria melhor possibilidade do que a maioria — e poderia candidatar-se a obter algum crédito por isso. Mas não é esse o meio divino. O meio divino está claramente indicado no registro de Gênesis 15.6 quando a promessa divina alcançou Abraão, a despeito da extrema impossibilidade do seu cumprimento por todas as considerações naturais, ‘ele creu no Senhor, e isso lhe foi imputado para justiça’. Paulo já tinha usado esta afirmação como base de um argumento ad hominem às igrejas da Galácia, quando se dispunham a abandonar o princípio da fé pelo das obras da lei. Agora ele a emprega como texto de uma exposição mais sistemática do princípio da fé.
O fato de Deus aceitar a Abraão evidentemente não se baseava em suas obras, por boas que fossem. O argumento de Paulo não é apenas textual e verbal, dependendo de uma escolha de Gênesis 15.6 em preferência a outros textos daqueles de Gênesis que podiam ter apontado por outra direção. Pois as boas obras praticadas por Abraão, suas obediências aos mandamentos divinos eram fruto de sua incontestável fé em Deus. Se não tivesse crido primeiro nas promessas de Deus, nunca teria conduzido sua vida daí em diante à luz daquilo que sabia da vontade de Deus. Não. Quando Deus fez uma promessa a Abraão (cujo cumprimento, casualmente, enfeixava o Evangelho todo), ele simplesmente tomou Deus ao pé da letra, e agiu de acordo.
Agora, note a diferença, prossegue Paulo. Quando alguém trabalha por alguma recompensa, essa recompensa lhe cabe. Quando simplesmente põe sua confiança em Deus, é por pura graça que sua fé lhe é imputada para justiça” (Romanos, Introdução e Comentário. F. F. Bruce).


Subsídio Doutrinário

“A expiação de Cristo sobre a cruz importou em satisfação, pois atendeu as reivindicações da lei e da justiça de Deus. Ela proveu-nos um ponto de apoio para que Deus nos olhasse como fôramos justos, e de fato agora o somos: ‘A justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre todos os que creem: porque não há diferença. Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em Cristo Jesus, ao qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, [a seu Filho como um sacrifício expiatório. No grego, hilasterion, ‘expiatório’, significa ‘cobriam o propiciatório’. Hb 9.5. Deus o fez] para demonstrar a sua justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus’ (Rm 3.22-25). Ele não leva em conta o tempo da ignorância. Torna-se Ele, assim, justificador daqueles que têm fé em Jesus. Noutras palavras: os sacrifícios do Antigo Testamento demonstravam a profunda paciência de Deus, mas não lhe satisfaziam plenamente a justiça, pois a morte de um animal não pode substituir adequadamente o ser humano. Foi mister o sangue de Jesus para que fosse provido um sacrifício suficiente tanto para os santos do Antigo Testamento quanto para os que, agora, confiam em Jesus, mostrando que Deus é verdadeiramente justo” (Doutrinas Bíblicas. CPAD).



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