SUBSIDIO(4) ETICA NO
CASAMENTO NÃO SEJA INFIEL
Provérbios 5.1-5;
Mateus 5.27,28.
Provérbios 5
1 - Filho meu, atende à minha sabedoria: à minha razão
inclina o teu ouvido;
2 - para que conserves os meus avisos e os teus lábios
guardem o conhecimento.
3 - Porque os lábios da mulher estranha destilam favos
de mel, e o seu paladar é mais macio do que o azeite;
4 - mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como
a espada de dois fios.
5 - Os seus pés descem à morte: os seus passos
firmam-se no inferno.
Mateus 5
27 - Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás
adultério.
28 - Eu, porém, vos digo que qualquer que atentar numa
mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.
Como vai o seu casamento professor(a)? Como vai a sua
família? O adultério é um pecado de consequências desproporcionais ao bem-estar
da família. Sofre o cônjuge ferido, os filhos e toda a família. Esta,
certamente, não é a vontade divina, por isso, a presente lição, além de ensinar
aos alunos a respeito do perigo da infidelidade conjugal, é uma ótima
oportunidade para todos nós fazermos uma autoanálise. A família é o bem maior
que o Senhor nos concedeu. Por isso, vale todo o esforço para aperfeiçoar o relacionamento
conjugal e aprofundar o convívio com a família. Pense nisso!
AMIZADE PROFISSIONAL
Quando trabalhamos numa empresa conhecemos diferentes
pessoas. Naturalmente as afinidades aparecem e estabelecemos permanente
comunicação com elas. A amizade profissional é uma consequência direta do nosso
trabalho.
RELACIONAMENTO NA IGREJA
Na igreja local também nos relacionamos com pessoas
distintas. No Departamento dos Jovens, na União Feminina e outros. A igreja
local é uma ótima oportunidade de estabelecermos laços fraternos de amizade com
pessoas distintas.
Palavra Chave
Infidelidade: Procedimento de infiel; deslealdade,
traição, perfídia.
Vivemos num mundo carente de valores éticos e
princípios cristãos. Para as pessoas que não seguem os desígnios divinos, a
infidelidade conjugal é vista como prática socialmente aceitável. Porém, os
mandamentos divinos são eternos. De acordo com a Bíblia, o adultério é e
continuará a ser uma ofensa ao próprio Deus. Lamentavelmente, muitos cristãos
estão se deixando levar pelas astutas ciladas do Diabo, fazendo da infidelidade
conjugal um hábito. Nesta lição, refletiremos a respeito desse terrível mal que
vem infelicitando as famílias.
I. ADULTÉRIO, UM GRAVE PECADO
1. Conceito e origem da palavra. A palavra adultério
vem do latim adulterium, que significa “dormir em cama alheia”. Segundo o
Dicionário Bíblico Wycliffe (CPAD), é a relação sexual entre uma pessoa casada
com outra que não é o seu cônjuge. Tal ato é um pecado gravíssimo perante Deus,
sendo condenado tanto no Antigo quanto em o Novo testamento (Êx 20.14; Dt 5.18;
Rm 13.9; Gl 5.19). É um ato tão grave que no tempo da lei Mosaica, a pena para
o adultério era o apedrejamento (Lv 20.10; Dt 22.22).
2. É preciso vigiar. A infidelidade conjugal é um
processo maligno que tem início na mente. No começo, são apenas alguns
pensamentos que surgem de “mansinho”. Se estes, porém, não forem combatidos,
acabam por nos impregnar a alma e o coração, redundando em atos vergonhosos.
Tomemos muito cuidado com o que vemos e pensamos (Sl 101.3; Fp 4.8). Enfim,
vigiemos e oremos constantemente para não cairmos nas astutas ciladas do Diabo
(Ef 6.11). Jesus exortou-nos a respeito da vigilância e da oração (Mt 26.41).
Davi, mesmo sendo um homem segundo o coração de Deus (1Sm 13.14), não vigiou.
Ele cometeu um adultério que o arrastou a um homicídio (2Sm 11). Por isso,
vigie.
3. Buscar a presença de Deus e não desprezar o cônjuge.
Sem a presença de Deus, o casal torna-se vulnerável às investidas do Maligno.
Todavia, a comunhão diária com o Senhor, por intermédio da oração, da leitura
da Bíblia e do jejum, além de fortalecer-nos, ajuda-nos a ter um bom
relacionamento com o cônjuge. A presença divina auxilia-nos a suportar as
crises.
Muitos obreiros, por falta de orientação, acabam
dedicando-se excessivamente ao ministério eclesiástico em detrimento da
família. O resultado é que a esposa e os filhos deixam de receber atenção e carinho.
É bom dedicar-se à Obra de Deus. A família, porém, não pode ser esquecida, pois
ela é o primeiro rebanho do pastor (1Tm 3.1-7; 5.8; 1Co 7.32-34).
II. AS CONSEQUÊNCIAS DA INFIDELIDADE
1. Afastamento de Deus. A Palavra de Deus diz que “os
lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio
do que o azeite” (Pv 5.3). O pecado, a princípio, pode ser até “prazeroso”, mas
o preço a ser pago é muito alto; não vale a pena; traz sofrimento e muita dor.
A imoralidade sexual e a infidelidade destroem a
família. Todos no lar são afetados de alguma forma. Alguns minutos de prazer
ilícito podem levar um homem, ou uma mulher, para o inferno, para a perdição
eterna (1Co 6.10). Deus é santo e não aceita o pecado. O adultério divide a
família, afasta o cônjuge da presença de Deus e impede as bênçãos divinas (Is
59.1,2).
2. Morte espiritual. O adultério leva à morte
espiritual, às vezes até a morte física. Quando nos afastamos de Deus morremos
espiritualmente. A infidelidade conjugal fere as pessoas e destrói a alma (Pv
6.32). Davi arrependeu-se, mas pagou um alto preço pelo seu erro. Se o Senhor
não ouve as orações daqueles que tratam mal os cônjuges (1Pe 3.7), imagine como
Ele reage à infidelidade conjugal (Ml 2.16).
3. Um lar despedaçado. O adultério aflige toda a
família. Os filhos, independentemente de sua idade, são sempre os maiores
prejudicados. Em geral, ficam decepcionados com os pais e tendem a desconfiar
sempre de todos. Alguns filhos acabam, além de carregarem mágoas de seus pais,
levando ressentimentos e dor para suas futuras famílias. Seus relacionamentos
são afetados. Por isso, Deus abomina a infidelidade, a deslealdade (Ml 2.15). O
marido deve amar a esposa, assim como a esposa precisa amar o marido (Ef
5.22-33). A falta de amor prejudica o casamento e abre brechas à deslealdade. O
amor entre os cônjuges deve ser incondicional, assim como o de Cristo pela
Igreja. Tal amor é um antídoto contra a deslealdade.
III. CONSELHOS CONTRA A INFIDELIDADE
1. Fuja das tentações. É preciso ser prudente e evitar
o mal. Jesus ensinou os discípulos a terem uma atitude de prudência e sensatez
diante das tentações (Mt 10.16; 26.41). Ante o perigo, façamos como José. Ele
preferiu fugir a pecar contra Deus. Temendo ao Senhor, rejeitou o pecado. E
embora viesse a pagar um alto preço por sua fidelidade, foi honrado por Deus no
devido tempo (Gn 39-41). Diante do pecado, fuja (1Ts 4.3).
2. Honre o seu cônjuge. Há maridos que se envergonham
de suas esposas. O profeta Malaquias advertiu o povo de Deus, para que ninguém
fosse “desleal para com a mulher da sua mocidade” (Ml 2.15). Envelhecer junto à
mulher amada é um privilégio. Também há mulheres que, com o passar do tempo,
deixam de se interessar e honrar seus maridos. A Bíblia, porém, recomenda a
esposa a reverenciar o marido (Ef 5.33). Os muitos afazeres levam algumas
mulheres a se esquecerem de seu papel junto ao esposo. Honre seu cônjuge,
dando-lhe o apreço e o respeito necessários.
3. Aprecie seu cônjuge. Você aprecia seu cônjuge? Ter
apreço significa vê-lo como algo valioso. A Palavra de Deus nos diz que “onde
estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso coração” (Lc 12.34). Se o
seu cônjuge é o seu tesouro, ou seja, uma joia que você protege e zela com
carinho e respeito, o adultério não terá vez em sua vida. Há esposas e maridos
que cuidam bem da casa, do carro, da conta bancária, da igreja, mas não têm
cuidado nem interesse pelo seu cônjuge. Valorize-o e alegrem-se juntos no
Senhor. Não busque jamais beber água de outra cisterna (Pv 5.1-23).
Muitas famílias têm sido destruídas por causa da
infidelidade conjugal. Para que tenhamos uma vida conjugal bem-sucedida
precisamos investir diariamente em nosso relacionamento. É necessário orar,
vigiar e demonstrar afeto, apreço, investir no diálogo franco e não abrir mão
do respeito. Temos de conscientizar-nos de que a família e o relacionamento
conjugal são prioridades. Uma família bem constituída é uma bênção para a obra
de Deus.
“UMA META DE VIDA [...]
[...] Nossa igreja evangélica parece uma comunidade de
casamentos sãos. É tão boa na superfície “ cursos de extensão, segurança
financeira, casas elegantes, igrejas dignas, pessoas bonitas e terapeutas
matrimoniais para quando houver uma lombada na estrada. Mas como é que Deus
mede nosso casamento? Não é por esses padrões.
O casamento de meus pais estava muito longe do
maravilhoso pacote evangélico que descrevi. Contudo, havia autenticidade e
beleza nas promessas feitas e mantidas por este casal trabalhador que enfrentou
o que pareciam probabilidades insuperáveis. O resultado foi uma colheita de
graça, e eu sou parte disto.
Kent e eu somos casados há trinta e oito anos. Temos
quatro filhas adultas e dezesseis netos. Juntos tentamos vivenciar as diretivas
da Palavra de Deus sobre casamento. Nossas lutas foram muitos diferentes das de
meus pais, mas mesmo assim nosso compromisso se fortaleceu, como o de meus
pais, num amor profundo e permanente um pelo outro. Nosso compromisso mútuo em
viver conforme o plano de Deus para marido e mulher nos capacitou a
experimentar uma unidade feliz - algo raro e admirável neste mundo arruinado”
(HUGHES, B. Disciplinas da Mulher Cristã. 1 ed., RJ: CPAD, 2005, p.150).
A infidelidade conjugal
A infidelidade conjugal é, sem dúvida, o fator mais
destrutivo da união familiar. É tão séria que foi a única opção descrita por
Jesus como tolerável, em um caso de divórcio, para que um homem se afastasse de
sua mulher para se casar com outra (a esposa infiel era repudiada pelo esposo e
vinha então o divórcio).
A infidelidade conjugal é prejudicial à família e à
relação com Deus. O Antigo Testamento mostra que a idolatria é comparada a uma
infidelidade conjugal. Oséias, profeta de Deus, demonstrou em sua profecia a
similaridade da traição de sua mulher, Gomer, com as traições de Israel para
com Deus, motivo que fez com que Deus se irritasse muito com Seu próprio povo.
Vigilância dos crentes — Não são poucos os crentes que
utilizam a desculpa da “espiritualidade” para se desvencilharem de suas
obrigações conjugais. Paulo deixa claro que essa atitude tem uma implicação
séria: a tentação de satanás. “Não vos negueis um ao outro, a não ser de comum
acordo por algum tempo, a fim de vos consagrardes à oração. Depois, uni-vos de
novo, para que Satanás não vos tente por causa da vossa falta de controle” (1Co
7.5). Paulo deixa claro que a abstinência sexual das pessoas casadas devem
seguir estes princípios: Deve ser de comum acordo, ou seja, o casal deve
concordar com essa abstinência, ou ela não poderá acontecer; deve ser
temporário, ou seja, não pode ser por toda a vida; deve ser para que a pessoa
se dedique à oração, ou seja, um propósito específico e elevado. A consequência
de não se respeitar esses princípios é ser alvo da tentação de Satanás. Imagine
a situação: se andamos com Deus e ainda assim somos tentados, quem dirá se
abrirmos a guarda e dermos motivos para que o tentador nos ataque. Portanto,
que isso fique claro: atender ao nosso cônjuge em suas necessidades sexuais faz
parte de nossa obrigação também diante de Deus, e nos resguarda de tentações
satânicas na esfera sexual. Portanto, fuja desse tipo de tentação,
compreendendo seu cônjuge e honrando-o em suas necessidades afetivas.
Lembremo-nos das duas consequências funestas da
infidelidade conjugal: a destruição do lar e o afastamento de Deus. É evidente
que o preço a se pagar por tal pecado é alto demais para aqueles que prezam por
sua família e pela comunhão com Deus. Uma família bem estruturada tem seu preço,
e da mesma forma uma família desestruturada. Que isso nos sirva de lição para
que nos guardemos dos pecados sexuais e de suas consequências.
fonte CPAD
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PAZ DO SENHOR
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