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domingo, 28 de fevereiro de 2016

O testemunho do Cristão





      A IMPORTANCIA DO TESTEMUNHO CRISTÃO                                   Mateus 5.13-16; Romanos 12.1,2.



Mateus 5
13 - Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nade mais presta, senão para ser lançar fora e ser pisado pelo homens.
14 - Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
15 - nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa.
16 - Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.

Romanos 12
1 - Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
2 - E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.

I. O CRISTÃO COMO SAL DA TERRA

1. A função de preservar. Preservar é uma das funções primordiais do sal. Ele age como um antisséptico natural, evitando a decomposição dos alimentos. Jesus usou a metáfora do sal para ensinar aos discípulos, e também a nós, que devemos ter uma atuação preservadora no mundo, onde os padrões morais são cada vez mais baixos. Como crentes, devemos ser santos em toda a nossa maneira de agir, pensar e falar (Mc 9.50). Nenhuma palavra torpe deve sair dos nossos lábios, pois, conforme afirma o apóstolo Paulo em sua epístola aos Colossenses 4.6, a nossa palavra deve ser sempre agradável e temperada com sal, para que saibamos responder a cada um como convém.
2. A função de temperar. O sal realça o sabor dos alimentos, porém ele deve ser usado com equilíbrio, pois se, por um lado, uma comida sem sal é insípida, por outro, um alimento salgado é insuportável e prejudicial à saúde. O crente deve ser como o sal, ou seja, trazer sabor e equilíbrio à vida daqueles que estão angustiados, deprimidos, desesperados e que não encontram solução para os seus problemas e frustrações. Para ser sal neste mundo é necessário que o crente ore, tenha prazer em meditar na Palavra de Deus, participe das reuniões de culto ao Senhor, ame e demonstre esse amor ajudando ao próximo (Tg 2.14-26). Viva de modo equilibrado e abundante na presença de Deus, pois há muitas pessoas que precisam de você (Lc 7.31-35).
3. Preservando e temperando o mundo. Uma sociedade deteriorada pelo pecado necessita de crentes autênticos, santos, honrados e que testemunhem ousadamente de Jesus (Lc 14.34,35; Cl 4.5,6). Primemos pela retidão e pela conduta ilibada no lar, na escola, no trabalho, na vizinhança, na igreja, etc. O crente que anda segundo a Palavra de Deus leva as pessoas ao Salvador. Há, infelizmente, os que não entram e impedem outros de entrarem no Reino de Deus (Mt 23.13-15), pois escandalizam a obra do Senhor e motivam os ímpios a murmurarem contra Deus (Rm 2.24). Muitos, apesar de crentes, são irresponsáveis, preguiçosos, desonestos, caluniadores, etc. A ética do Reino exige de nós um alto nível de comportamento em relação ao mundo; eis o nosso supremo alvo. Somente assim a nossa pregação tornar-se-á legitimamente eficaz.
 
II. O CRISTÃO COMO LUZ DO MUNDO

1. A luz. Assim como o sal faz a diferença na alimentação, a luz também é fundamental em um ambiente. Certa vez, o Senhor Jesus afirmou: “Eu sou a luz, do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (Jo 8.12). A luz simboliza clareza, transparência, conhecimento, direção e revelação divina. Assim como a lua reflete a luz do sol, o crente deve resplandecer os raios do “Sol da Justiça” num mundo escurecido pelas injustiças e pecado (Ml 4.2; Jo 9.5; Lc 2.32). Não podemos nos esquecer de que as trevas jamais podem sobrepujar a luz porque quando esta chega, a escuridão desaparece (1 Jo 1.5; Jo 1.9).
2. O “Pai das luzes”. Na Bíblia, Deus é chamado de “Pai das luzes” (Tg 1.17). Esta expressão mostra Deus como o Criador das luzes do universo (o sol, a lua e as estrelas), bem como o Pai de toda a iluminação espiritual. O verdadeiro cristão deve ser luz no Senhor. Antes éramos trevas, mas agora somos luz no Senhor. E por isso mesmo, devemos andar como filhos da luz (Ef 5.8) e como “astros no mundo” (Fp 2.15). Estar na luz indica possuir a graça plena de Deus para uma vida santa. O cristão é como “uma cidade edificada sobre um monte”, exposto o tempo todo perante o mundo. Somos chamados por Deus para iluminar a sociedade em que vivemos (Mt 5.16).
3. A manifestação da luz pelas boas obras. Ser discípulo significa difundir a luz de Cristo. E como isto é possível? Quando apresentamos as boas obras à sociedade onde vivemos (Mt 5.16). É através destas boas obras que a nossa luz deve brilhar. Então, o Eterno Deus será glorificado. Você foi chamado para ser como um farol da verdade do Evangelho. Não oculte, ou ofusque, a luz de Cristo em sua vida, mas deixe-a resplandecer diante do mundo através daquilo que você é, faz e diz.

III. O TESTEMUNHO DO CRENTE

1. No campo missionário. O mundo é o nosso campo missionário, o lugar onde a nossa fé é provada e evidenciada mediante o que falamos e fazemos (Tg 2.14-17). Logo, a vida cristã não deve restringir-se ao templo onde, semanalmente, reunimo-nos para adorar a Deus. A nossa fé deve ser irradiada por intermédio de uma vida santa e frutífera. Somos chamados a influenciar e transformar o mundo através de Cristo Jesus (Jo 15.16; 17.18,23).
2. Em sua comunidade. Ser sal e luz numa sociedade como a nossa implica na disposição de falar de Cristo aos milhões que perecem por não terem aceitado ainda o Evangelho. Quem não se entristece ao ouvir notícias de que adolescentes e jovens morrem todos os dias devido às drogas e ao álcool? Eles precisam desesperadamente do Evangelho. Quem não se angustia em saber que, neste exato momento, há milhares de pessoas, no Brasil, vivendo em extrema miséria espiritual, moral e material? E muitas destas pessoas estão morrendo ao nosso lado. Ignorar tal realidade e não fazer nada para amenizar essa situação é pecado: “Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz, nisso está pecando” (Tg 4.17 – ARA).
3. Na igreja local. A Palavra de Deus nos ensina que a manifestação da luz de Cristo através de nossas boas obras tem uma finalidade: Glorificar o Pai Celestial (Mt 5.16). Quando a nossa mensagem coaduna-se às ações que praticamos, o nome do Senhor é exaltado. Você já se perguntou o que as pessoas dizem a seu respeito e da sua igreja local? Pense nisso! 
O sal preserva, dá sabor e equilíbrio à vida. O sal representa o nosso caráter; a luz fala do nosso testemunho. Levemos a sério o ensino de Jesus em relação às metáforas do sal e da luz. Sem perda de tempo, realizemos as boas obras para as quais fomos chamados (Ef 2.10). Não podemos desperdiçar a oportunidade de testemunhar de Cristo, iluminar o mundo e fazer o bem (Tg 4.17).

“Jesus Ensina Sobre o Sal e a Luz

A pergunta de Jesus: ‘Se o sal for insípido, com que se há de salgar?’ não requer uma resposta, pois todos sabem que, uma vez que o sal se deteriora, já não pode mais ser usado para conservar os alimentos. Assim como o sal conserva e realça o melhor sabor dos alimentos, os crentes devem ser o sal da terra e influenciar as pessoas positivamente. Jesus disse aos seus discípulos que se quisessem fazer a diferença no mundo, também teriam que ser diferentes do mundo. Deus iria considerá-los responsáveis por manter a sua ‘salinidade’ (isto é, a sua utilidade). Devemos ser diferentes se quisermos fazer a diferença.
‘Vós sois a luz do mundo’
Assim como o sal faz a diferença no alimento das pessoas, a luz faz a diferença no seu ambiente. Mais tarde Jesus explicou: ‘Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida’ (Jo 8.12). Os discípulos de Cristo devem viver para Cristo, brilhando como ‘uma cidade edificada sobre um monte’, de forma que todos possam vê-los. Deverão ser como luzes em um mundo escuro, mostrando claramente como Cristo é. Como Jesus Cristo é a luz do mundo, os seus seguidores devem refletir a Sua luz” (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. 1.ed., Vol.1., RJ: CPAD, 2009, p.38).
“Se quisermos restaurar o nosso mundo, em primeiro lugar devemos nos libertar da noção confortável de que o cristianismo é uma mera experiência pessoal, que se aplica somente à vida provada de alguém. ‘Nenhum homem é uma ilha’, escreveu o poeta cristão John Donne. Mas um dos grandes mitos de nossos dias é o de que nós somos ilhas – que as nossas decisões são pessoais e que ninguém tem o direito de nos dizer o que fazer nas nossas vidas particulares. Nós nos esquecemos facilmente de que cada decisão particular contribui para o ambiente moral e cultural em que vivemos [...]. Os cristãos são salvos não apenas de alguma coisa (o pecado), mas também para alguma coisa (a soberania de Cristo sobre toda a vida). A vida cristã começa com a restauração espiritual, que Deus opera pela pregação da sua Palavra, da oração, da adoração e do exercício dos dons espirituais em uma igreja local. Este é apenas o começo indispensável, pois somente a pessoa redimida pode ser cheia do Espírito de Deus e pode verdadeiramente conhecer e realizar o plano de Deus. Mas então devemos proceder à restauração de toda a criação de Deus, o que inclui as virtudes privadas e públicas; a vida pessoal e familiar; a educação e a comunidade; o trabalho, a política e a lei; a ciência e a medicina; a literatura, a arte e a música. Este objetivo redentor permeia tudo o que fizermos, porque não existe uma linha divisória invisível entre o que é sagrado e o que é secular. Devemos trazer ‘todas as coisas’ sob a soberania de Cristo, em casa e na escola, na palestra e na reunião de trabalho, no conselho municipal e na câmara legislativa” (COLSON, C.; PEARCEY, N. O Cristão Na Cultura de Hoje. 1.ed., RJ: CPAD, 2006, pp.36,37,39,40).
fonte CPAD 
                  


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