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terça-feira, 5 de janeiro de 2016

SITAS E HERESIAS CUIDADO( N.2)

                      


                     Prevenção contra heresias

Como as igrejas podem se prevenir em relação a heresias.





Quando pensamos em prevenção contra heresias, estamos naturalmente procurando chegar a tempo de evitar que cristãos sejam enganados com falsas doutrinas. Paulo, ao escrever aos cristãos de Corinto, recomendou que eles examinassem a si mesmos se permaneciam na fé, e dizia mais: “Provai-vos a vós mesmos”, 2Co 13.5. Na verdade, Paulo antevia pelo Espírito Santo aqueles irmãos que se afastariam da fé por causa de “espíritos enganadores e  doutrinas de demônios” (1Tm 4.1).


Vivemos em um tempo de muitas distorções doutrinárias. Há um sentimento de insatisfação que motiva as pessoas a desejarem coisas espirituais, mesmo que excedam o Cristianismo. As heresias surgem com roupagens de espiritualidade, mas na verdade, são produzidas por “espíritos enganadores”. O fascínio de soluções fáceis; de respostas mentirosas; de paz filosófica se vê estampado nas faces angustiadas e desesperadas das pessoas sem Deus.



                                  CONHECENDO AS SUAS CARATERISTICAS

Como podemos caracterizar uma seita? Os estudiosos das seitas apresentam as mais variadas características desses grupos. Entretanto, queremos considerar, pelo menos, seis dessas características: acréscimo, falsa revelação, distorção, negação, dogmatismo, legalismo.

A primeira característica a considerarmos neste estudo é o acréscimo. Geralmente, as pessoas com tendências heréticas, principalmente, em relação à Bíblia, gostam de acrescentar palavras, idéias e conceitos ao que já está escrito e à interpretação das Escrituras .Temos o exemplo de Guilherme Muller, Ellen White, Josef Smith e outros mais que não se contentaram em aceitar a Bíblia como revelação plena e total, mas preferiram adicionar palavras em nome de falsas traduções e interpretações. As “Testemunhas de Jeová” fizeram sua própria tradução da Bíblia, torcendo os fatos e negando doutrinas fundamentais, tais como a divindade de Jesus, a trindade e outras.

A segunda característica é a pseudo-revelação. Lamentavelmente, no meio cristão, não só no Catolicismo romano, mas também, no Protestantismo, em especial, no meio evangélico, essa característica tem se manifestado fortemente. São pessoas que dão ênfase distorcida às manifestações espirituais adicionando visões, revelações, vozes com idéias e conceitos que confrontam as Escrituras. Esse tipo de experiência extra-bíblica tem provocado desapego à Palavra de Deus e o apego à manifestações exteriores em nome do Espírito Santo. Nesse campo da espiritualidade, a falta de maturidade espiritual e bíblica tem produzido lideres sem identidade bíblica e, por isso, criam revelações espirituais, as quais atribuem a Deus, passando a ensinar doutrinas extra-bíblicas. Atribuindo essas revelações ao Espírito Santo, essas pessoas adicionam, subtraem e fomentam novas doutrinas. As heresias sempre são justificadas por essas pseudo-revelações. Essas revelações agridem os fundamentos doutrinários da Bíblia e, induzem, emocionalmente, as pessoas ao delírio e ao excesso naquilo que passam a acreditar. Fundamentados por essas pseudo-revelações, esses lideres heréticos se apresentam como canais diretos da revelação divina.

A terceira característica é a distorção. Geralmente, as pessoas que tomam o caminho das heresias, abandonam a luz verdadeira e desenvolvem uma visão torcida da verdade. A isto chamamos de visão distorcida das verdades bíblicas. Deixam a luz e tomam o caminho das trevas conforme está escrito em João 3.19-21: “O julgamento é este: Que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más. Pois todo aquele que pratica o mal, aborrece a luz e não se chega para a luz, afim de não serem argüidas as suas obras. Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque são feitas em Deus”. Tudo que se refere a Deus, a Jesus Cristo e ao Espírito Santo é totalmente distorcido, por isso, alguns negam a trindade; outros negam a divindade de Cristo e outros vêm o Espirito Santo como uma mera manifestação de força, de energia ou coisa semelhante.

A quarta característica é a negação ou subtração da Palavra de Deus. Geralmente, os grupos heréticos acrescentam ou tiram as coisas próprias da Bíblia, ou seja, subtraem a Palavra de Deus, negando-lhe as evidencias de ser autoridade plena e única. Os Mórmons tem o Livro de Mórmon como uma escritura superior à Bíblia. Recentemente, um certo líder pentecostal apresentou uma nova revelação para a igreja atual, como a maior revelação depois da bíblia. A seita herética denmominada Ciência Cristã de Mary Baker Eddy coloca o livro Ciência e Saúde como o Livro de autoridade superior, pois nega a existência do Diabo e da dor. Existe uma teoria que nega a inspiração plenária da Bíblia e ensina que a inspiração da Bíblia é parcial, isto é, ensina que “partes da Bíblia são inspiradas, outras partes não”. Por esse modo, a revelação e inspiração fica prejudicada com essa subtração dos defensores dessa idéia.

A quinta característica é o dogmatismo .Não se trata do simples dogmatismo de doutrinas já consagradas da Bíblia. Ora, existem pontos fundamentais dogmatizados nas Escrituras que são imutáveis e orientam a vida dos que servem a Deus. Porém, o perigo do dogmatismo está em tomar conceitos temporais e torná-los doutrinas que implicam na salvação das pessoas. Esse tipo de dogmatismo é doentio e escravisador, pois formam heresias a partir de idéias absurdas de homens e submete as suas vítimas a perigos e ameaças.

A sexta característica é o legalismo instituído. As seitas estabelecem regras para os seus adeptos para os quais o autoritarismo, a intolerância, a perversão e o abuso de valores são, as vezes, absurdos. São regras sem nenhum respaldo bíblico que partem de idéias equivocadas de santidade, de pureza moral, e outras coisas.

No proximo artigo, daremos algumas orientações preventivas.




Prevenindo heresias (Parte II)

Não sejamos suscetíveis ao engano


Nos últimos tempos a igreja tem sido ameaçada por perigos que contagiam os cristãos como uma virose que alcança muitas pessoas. Quando uma gripe virótica surge a cada ano, muitas pessoas de estrutura mais frágil são facilmente contagiadas, porque são vulneráveis àquela virose. No campo espiritual, no seio da igreja, muitos cristãos tornam-se suscetíveis ao “espírito do engano” por qualquer movimento espiritual que surja.


No campo espiritual, o perigo começa com o Diabo, que é o pai da mentira (Jo 8.44). A primeira seita herética começou no Éden, quando Satanás, como a antiga Serpente, tentou a Eva e torceu o sentido das palavras de Deus para levá-la, juntamente de seu marido Adão, ao desvio doutrinário. Ele aproveitou-se da simplicidade e pureza de mente do casal, que , sem malicia alguma, não percebeu que o poder daquela serpente era do maior inimigo de Deus e da sua obra. A serpente usou os desejos puros de Eva e sob disfarce, de forma sutil, enganou ao casal (Gn 3.1-15; 1Tm 2.14). Os métodos de Satanás continuam os mesmos. Ele explora a inocência dos incautos e lança em suas mentes dúvidas acerca de Deus e da sua Palavra, torcendo o sentido real das palavras de Deus e induzindo essas pessoas ao engano. Muitos filhos de Deus estão se tornando presas fáceis para o inimigo através de conceitos equivocados acerca das coisas espirituais.


COMO PREVENIR HERESIAS


1) Não dar crédito a todo espírito


João, o apóstolo amado, preocupava-se com a igreja nos “últimos tempos”. Na sua primeira epístola, escreveu para os cristãos alertando-os acerca dos “espíritos enganadores” que se intrometiam na vida íntima das igrejas plantadas pelos apóstolos e exortava-os , dizendo: “Não deis crédito a todo espírito, mas provai se os espíritos são de Deus” (1Jo 4.1). Quando João usa a palavra “espírito”, ele a usa no sentido qualitativo. Isto é, a palavra “espírito” refere-se a pessoas sem referência, sem que sejam conhecidos. Ele alertou os cristãos, e os chama de “filhinhos”, para que os mesmos não sejam levados pelo “espírito do erro”, que produz heresias e falsa doutrina. Todo ensino precisa ser comparado e examinado com a Palavra de Deus.

2) Recusar qualquer doutrina ou manifestação que não tenha respaldo bíblico

Lamentavelmente, os grupos modernos do pentecostalismo, conhecidos como neopentecostais, abraçam todas as novidades espirituais surgidas. Tentam justificar suas crendices enfatizando que o Espírito Santo é livre para fazer o que quiser, e acabam expondo-o ao sabor de crendices e heresias. O Espírito é livre, sim, mas sua atuação acontece mediante princípios que Ele mesmo estabeleceu nas Escrituras para as pessoas que o querem em suas vidas. O Espírito Santo não pode ser manipulado por ninguém e não age irracionalmente. Por isso, toda e qualquer manifestação espiritual tem que ter o respaldo bíblico. Caso contrário, constitui-se heresia que precisa ser rechaçada e excluída da experiência cristã.




Modismos e desvios modernos (PARTE 1)

Simpatias na igreja, e a diferença entre fé e superstição


Simpatia não se trata aqui, nessa abordagem que faremos do assunto, do mero significado desse verbete, isto é, do seu sentido real nos nossos dicionários. O Dicionário Aurélio define simpatia como “participação em, ou sensibilidade ao sofrimento do outro; sentimento caloroso e espontâneo que alguém experimenta em relação a outrem” etc. Porém, essa palavra tem sido metaforizada, significando popularmente “ritual posto em prática, ou objeto supersticiosamente usado, para prevenir ou curar uma enfermidade ou mal-estar”. Existe uma outra definição mais forte que identifica essa prática supersticiosa como “simpatia como a maneira ritual de forçar poderes ocultos a satisfazerem a nossa vontade”.


No mundo místico das pessoas que acreditam em “simpatias”, a utilização de rituais e objetos é creditada a forças ocultas invocadas para a realização da prática. Utiliza-se nos rituais folhas de árvores, unhas e pêlos de animais, pingos de vela, gotas de azeite, sangue de animais, flores, fitas coloridas, posturas físicas e um arsenal de coisas. Tudo isso faz parte de um folclore popular injetado, na maioria, pelos cultos afros de ocultismo. Na verdade, esses rituais praticados parecem, à primeira vista, inofensivos, mas escondem na ingenuidade das pessoas o perigo da bruxaria e outras formas de ocultismo.

O pior de tudo é a adesão disfarçada de “simpatias” no seio de algumas igrejas, ao serem utilizados símbolos bíblicos e banalizado-os com práticas inaceitáveis pela Palavra de Deus. Coisas como a utilização de textos bíblicos, especialmente dos Salmos, para servirem de proteção contra mal-olhado, contra doenças, contra espíritos maus, contra azar. São velas acesas, defumadores, azeite de Israel, pano vermelho representando o sangue de Jesus, Salmo 91 e o 113, rosa do amor, madeira tipificando pedaços da cruz de Cristo etc.

Fé e Superstição


É lamentável que cristãos se utilizem desses meios para alcançar bênçãos em suas vidas, tornando Deus um deus pequeno e manipulado pelas suas necessidades e interesses. Na verdade, é o Diabo quem tira proveito dessa ignorância espiritual e que acaba inspirando pseudo-pastores de igrejas a utilizarem essas práticas. A Bíblia diz que “a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus” (Rm 10.17). Ainda que a Bíblia apresente figuras materiais em alguns casos para ilustrar a fé, especialmente no Antigo Testamento, já no Novo Testamento não necessitamos de figuras, porque temos a fé como o instrumento vital para obtermos as bênçãos de Deus.


Precisamos ter o cuidado para não transformarmos os símbolos evangélicos (bíblicos) em artefatos de superstições. É lamentável quando certos movimentos, especialmente, os neopentecostais, transformam objetos, palavras e fatos históricos da Bíblia em superstições. A fé cristã não pode ser aviltada, mas deve ser exercida como elemento espiritual. Paulo declarou que “tudo o que não é por fé é pecado” (Rm 14.23).

 

Modismos e desvios modernos (PARTE 2)

Angelolatria: aberração combatida nos tempos apostólicos e revisitada em nossos dias


A ênfase exagerada ao papel dos anjos em relação às suas atividades no tempo presente, especialmente em relação à igreja, tem produzido crendices que fogem completamente da doutrina sobre anjos na Bíblia.


O texto que melhor explica a angelolatria em nossos dias está na Carta de Paulo aos Colossenses 2.18: “Ninguém vos domine a seu bel prazer, com pretexto de humildade e culto dos anjos, mentendo-se em coisas que não viu; estando debalde inchado na sua carnal compreensão”. Quando Paulo escreveu essa carta, destacou sua preocupação com a tendência idolátrica resultante do povo daquela região, que costumava freqüentar o lugar dos deuses tutelares da Frígia para ter comunhão com eles.

Os falsos mestres que se introduziram no meio cristão declaravam que haviam tido contato com anjos e, por isso, defendiam a idéia de que os anjos podiam ser mediadores entre Deus e os homens. Insinuavam que, uma vez que Deus parecia tão distante e tão ocupado, os anjos seriam os melhores mediadores de bênçãos aos crentes. Entretanto, essa idéia desfaz a declaração bíblica de que Cristo é o nosso mediador.

Paulo condena aqueles que se metem em coisas que não viram. A igreja de Cristo tem sofrido com falsos líderes espirituais que, “com pretexto de humildade”, mas na verdade orgulhosos e presunçosos, querem dominar as pessoas. O “culto dos anjos” aparece nos hinos cantados, em pretensas visões e revelações. Do ponto de vista bíblico, o culto dos anjos é condenado por Deus. Os anjos são identificados por duas categorias: os que servem a Deus (Hb 1.14)  e os que seguiram o caminho da rebelião de Lúcifer (Ez 28.13; Ap 12.9 e Is 14.12). O papel dos anjos de Deus em relação aos crentes é o de servirem em favor deles, e nunca o de tomar o lugar do Espírito Santo, que vive no interior dos crentes.

O serviço dos anjos na Era Neotestamentária difere da Era do Antigo testamento. Paulo começou declarando: “Ninguém vos domine a seu bel-prazer”, v18. Ora, havia uma preocupação do apóstolo acerca de certos mestres falsos, os quais, para terem domínio sobre as pessoas, aludiam a si mesmos como portadores de poderes espirituais e manifestavam falsa humildade para impressionarem os incautos. Esses mesmos elementos com falsa espiritualidade afirmavam terem contato com anjos e, por isso, deviam ser adorados. Baseando-se em visões que não tiveram, induziam as pessoas à adoração de anjos. Porém, ao entrarem por esse caminho dúbio, aquelas pessoas renegaram a Cristo como “cabeça da Igreja”.

Nenhum anjo de Deus fará qualquer revelação que contrarie o que está revelado nas Escrituras. Nenhum anjo de Deus jamais tomará o lugar de Cristo.
fonte www.estudarapologeticacristã.blogspot.com

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