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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

lições subsidio CPAD pré-adolescentes 1 trim- 3/1/2016 n.1

                

     LIÇÃO 1- PRE´-ADOLESCENTES 1 TRIMESTRE 2016
          A NECESSIDADE DE UM SALVADOR 3/1/2016
                        

                          Texto bíblico    João  1.1-14 
                                          Introdução



Nós estamos iniciando hoje mais um trimestre da revista de Pré adolescentes, mas precisamente o terceiro trimestre, a qual temos como tema: O plano da salvação. A qual procurarei dar mais ênfase a este tema, visto a sua grande importância, ainda mais se tratando em uma faixa etária que precisa estar ciente da sua posição diante de Deus, a pouca idade não os impedi de entender e decidir viver como um autentico cristão, visto que a salvação é o alvo principal de todo membro da Igreja.

Mas comecemos pelo Tema: O Plano da salvação. Neste titulo já encontramos algo digno de estudarmos, pois se trata de duas palavras distintas porem significativas: plano e salvação. 

Plano

 Ao conferimos o dicionário vemos que plano é um projeto ou empreendimento com fim determinado; Conjunto de métodos e medidas para a execução de um projeto, Documento que encerra um conjunto de ações governamentais a serem adotadas, visando determinado objetivo: Arranjo ou disposição de uma obra, Intento, propósito, desígnio. Logo entendemos que plano envolve intenção, estratégia e execução para que assim umm propósito seja alcançado, e é isto que iremos estudar neste trimestre; o propósito, o plano de Deus para resgatar o homem do pecado. 

Salvação

 Segundo o dicionário salvação é o Ato ou efeito de salvar (se), ou de remir. Mas é a palavra remir que nos dar uma definição melhor, observe: Remir significa: Adquirir de novo, Tirar do cativeiro, do poder alheio; resgatar, compensar, reparar, ressarcir, Livrar das penas do Inferno; salvar, expiar, pagar, libertar, recuperar-se de uma falta; reabilitar-se, livrar-se de uma situação arriscada. 
Em termos mais simples a salvação diz respeito ao resgate do homem do pecado, o livramento da condenação. 

Plano da salvação

Portanto o plano da salvação é projeto de Deus para livrar o homem do pecado e o fazer retornar a mesma posição que ele tinha antes de sua queda. Ao me referi ao plano de Deus para salvação do homem afirmei que existe três situações envolvidas: intenção, estratégia e execução 
Intenção: o Senhor Deus desejou salvar o homem, por seu grande amor. Leia João 3.16 .Deus amou o mundo e o quis salvar.

Estratégia: para que seu desejo, ou melhor, dizendo sua vontade fosse cumprida , projetou um plano de salvação segundo a sua justiça.

Execução: a execução deste plano seria realizada por Cristo, segundo a promessa feita a Adão.

Nós discorreremos com mais detalhes durante o trimestre, pois embora as Escrituras se referem como sendo simples e de fácil compreensão evangelho (boas novas de salvação) há muitos que não entendem o plano da salvação e até alguns cristãos. 
Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos e se apartem da simplicidade que há em Cristo. (2 Co 11.3) 

I- Estávamos perdidos 
A origem do pecado

O livro de gênesis esclarece de que forma o pecado, já existente no universo, entrou no mundo, por meio do primeiro casal, mas é a partir do livro do profeta Ezequiel que termos a revelação desta origem.

Tu eras querubim ungido para proteger, e te estabeleci; no monte santo de Deus estavas, no meio das pedras afogueadas andavas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou iniqüidade em ti. Na multiplicação do teu comércio, se encheu o teu interior de violência, e pecaste; pelo que te lançarei profanado, fora do monte de Deus e te farei perecer, ó querubim protetor, entre pedras afogueadas. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti. (Ez 28.1417)

A Bíblia nestes versículos acima nos fala de um querubim de Deus que se desviou da reta justiça, se trata do diabo, pois ele era um anjo de uma classe muito especial os querubins, estes eram anjos protetores. Mas em seu coração foi encontrado iniqüidade, pois como era formoso se orgulhou disto e quis ser semelhante a Deus, desta forma pecou porque se se rebelou contra Deus.

O profeta Isaias também faz menção de sua pessoa.E tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, e, acima das estrelas de Deus, exaltarei o meu trono, e, no monte da congregação, me assentarei, da banda dos lados do Norte.

Subirei acima das mais altas nuvens e serei semelhante ao Altíssimo. (Is 14.13,14) 
Assim nasceu o pecado, como um pensamento no coração do diabo. Ele se orgulhou por que era muito formoso, desejou estabelecer um trono e receber toda a gloria que pertencia somente a Deus, mas na sua rebelião foi derrotado expulso do céu e lançado na Terra.

Estes textos são um tanto complexos de entender, sendo necessário um estudo mais minucioso da matéria, mas é no Novo Testamento que temos a confirmação de que o pecado se originou no diabo. Esta confirmação foi feita pelo próprio Senhor Jesus:

Vós tendes por pai ao diabo e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o princípio e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira. (Jo 8.44)

Sabemos que o diabo não criou nada, mas neste versículo o Senhor afirma que ele é o pai da mentira, ou seja, este pecado se originou nele, quando diz: homicida desde o principio esta se referindo aos dias antes da criação. O apostolo João também fez menção desta realidade.

Quem comete o pecado é do diabo, porque o diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de 
Deus se manifestou: para desfazer as obras do diabo. (1 Jo 3.8)

A origem do pecado no mundo

O pecado havia entrado no universo por meio do diabo, porém o homem vivia no paraíso em absoluta inocência, em pleno gozo e perfeita comunhão com Deus.Mas de que maneira esse quadro tão perfeito foi desfeito? 
Adão e Eva, por um ato de desobediência, conscientemente abriram a porta pela qual o inimigo entrou e com ele, o pecado e todo o mal que com ele trazia. 
Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram. (Rm 5.12) .A arma que o inimigo usou foi à tentação. A Bíblia nos relata esse acontecimento de modo detalhado em Gênesis 3.1,2, 4. Bíblia é sempre a verdade (João 17:17). 
O apóstolo Paulo acreditava no fato descrito em Gênesis 3, pois escreveu sobre ele (2 Corintios 11: 2,3; 1 Timoteo 2:14). O diabo veio na forma de uma serpente (Gênesis 3:1). Ele, como um anjo caído, um ser com corpo imaterial, um espírito, pode manifestar-se de muitas maneiras.

Qual foi a estratégia aplicada contra Adão e Eva? 
O diabo fez vários ataques, um após o outro, até conseguir derrubá-los. 
Vejamos este processo:

O diabo procurou, no seu primeiro ataque, despertar duvida sobre a veracidade da Palavra de Deus. E ele, que é o pai da mentira perguntou, torcendo a Palavra de Deus perguntou; É assim que Deus disse: não comereis de toda árvore do Jardim? (Gênesis 3:1).

Porém, Deus havia dito: De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore da ciência do bem do mal, dela não comerás (Gênesis 2.17) Quando Eva, na sua réplica, fez referência ao que Deus havia dito sobre a árvore do meio do jardim, o diabo torceu novamente a palavra: Certamente não morrereis (Gênesis 3;4). A duvida estava plantada.

O Segundo ataque tinha por alvo colocar em duvida as intenções de Deus para com eles, insinuando que Deus não queria que os homens fossem tão felizes como Ele, pois não gostaria que se tornassem tais quais Ele. O diabo disse: Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus? (Gênesis 3:5).

No terceiro ataque, o diabo despertou neles a tentação de se igualarem a Deus, pois lhe disse:

Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. Foi exatamente o mesmo pecado que o havia derrubado do céu, querer ser como Deus.O poder da tentação estava ocupado tanto o entendimento como o sentimento de Eva (Gênesis 3: 6). À vontade deles estava sendo conquistada por um desejo ilícito. Só faltava uma coisa a própria ação. A vontade já contaminada deu o impulso necessário para que Eva cedesse; ela tomou do Fruto, comeu e deu a Adão, que também comeu (Gênesis 3: 6).

Os prejuízos que o pecado traz na vida do homem são incalculáveis. O pecado fez o ser humano perder a sua tranqüilidade. Antes que o pecado entrasse no mundo, não existiam angustia, aflição, lágrimas, doenças, morte, depois que o homem caiu, foi obrigado a enfrentar tribulação e angustia. O pecado colocou o homem sob seu domínio, pois ele alastrou se e multiplicou se de tal maneira na vida do homem que o profeta Isaias disse que desde a planta do pé até à cabeça não há nele coisa sã. (Is 1.6)

O pecado contaminou o entendimento e a consciência do homem (Tt 1:15.). A sua vontade ficou inteiramente sujeita ao mal (Rm 7:19-23). Toda imaginação dos pensamentos do seu coração era só má continuamente (Gn 6:5). Pelo pecado o homem perdeu a sua posição de governo, Deus o colocara para dominar (Gênesis 1:28); porem, pelo pecado, tornou se dominado. Em lugar de ser senhor tornou se escravo da cobiça, da inveja, da avareza e outras conseqüências (1 Tm 6:10).

Mas sem duvida a conseqüência mais grave, além das que já mencionamos aqui, foi a separação da Deus, esta separação veio por meio da morte; o pecado sujeitou o homem a morte, Deus disse no Éden; No dia em que dela comeres, certamente morreras (Gn 2:17). Paulo escreveu que; Por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte (Rm 5:12). Essa palavra se cumpriu no dia da queda, porém temos de entender a morte em dois aspectos, no sentido espiritual e físico:

Em Mateus 8:22, Jesus fala desses dois tipos de morte, ou seja, da morte espiritual e da morte física. 
A morte física. É a separação do espírito e alma do corpo. 
A morte espiritual. É a separação entre o homem e Deus. 
Para entendermos melhor: 
O homem no jardim do éden deveria viver eternamente, contudo Deus havia determinado que não comecem do fruto da arvore da ciência do bem e do mal, porque no dia que eles comecem certamente morreriam. Mas vimos que de imediato o homem não morreu!!! Isto porque a morte a qual Deu se referiu era a morte espiritual, a qual resulta na separação de Deus e o homem. Quando o Senhor disse a Adão que ele havia sido tomado do pó e ao pó retornaria, estava então falando acerca da morte física.

A Bíblia afirma em Isaias 59.2 que o pecado faz divisão entre Deus e nós, foi exatamente isto que aconteceu no jardim do Éden, todos os dias o homem tinha comunhão com Deus, pois Deus vinha ao seu encontro na viração do dia. Mas com a queda o homem perdeu essa comunhão, pois após a queda foram expulsos do jardim do éden, e passaram a viver sem Deus no mundo. 

II - Havia uma duvida divida a ser paga 
A divida

Deus no jardim do Éden condenou o homem por causa do pecado, com a morte física ele estava para sempre destinado a separação de Deus, não havia um meio pelo qual o homem pudesse escapar dessa sentença, era algo inevitável. 
O homem passou a ter uma natureza pecaminosa a qual não poderia atender a justiça de Deus, que veio por meio dos mandamentos; assim vivendo no pecado o homem não conseguia obedecer as leis de Deus. 
Assim aquilo que o homem não pode fazer; o Senhor fez, ou seja, pagou a divida que tínhamos com Deus, porque a divida era de ordem espiritual. A este processo dentro do plano da salvação chamamos de justificação, ou seja, o Senhor Jesus nos justifica diante de Deus, nossos pecados são perdoados e passamos a ser visto por Deus como não tivéssemos pecado antes, pois toda nossa divida foi paga. 
Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida. (Rm 5.18) 
Para entendermos melhor tomemos por analogia o que ocorre nos tribunais, segundo a justiça dos homens. 
No tribunal há um juiz que liga o réu, existe uma condenação por ter violado uma lei, a justiça apenas fica satisfeita quando a sentença é cumprida pelo réu, pois não é algo próprio da justiça perdoar um criminoso, somente em caso de morte do réu é que não há mais condenação. 
Assim o mesmo ocorre em relação a nós e Deus.

Ele é o juiz, os mandamentos são a Lei, por termos infringido a lei (pecamos) fomos condenados por Ele, a justiça divina fica apenas satisfeita quando a divida for paga, pois Deus não perdoa o pecado.

Assim o Senhor interveio, pois Ele se coloca como advogado em nosso favor:Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo para que não pequeis; e, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o Justo. (1Jo 2.1).Ele se propôs a pagar nossa divida, ou seja, nos substituir na morte, pois esta era a sentença; o salário do pecado é a morte; assim tendo realizado isto em nosso lugar não somos mais condenados, pois Ele cumpria a exigência da Lei, morrendo na cruz do Calvário.Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz. (Cl 2.14) 

III-Deus anuncia o plano da Salvação 
 Necessidade de Salvação 
Por quê preciso de salvação? 
 Porque todos pecaram contra Deus e estão sujeitos às conseqüências do pecado. Pecado é todo pensamento, ato ou palavra contrários à vontade de Deus. 
 Destituídos da Glória de Deus (Rm 3:23)

Ser destituído é o mesmo que ser demitido, deposto de um cargo ou posição, ser privado de autoridade e dignidade. Este versículo de Romanos mostra-nos a queda do homem, que tendo sido criado para uma alta posição diante de Deus (posição de filhos), perdeu pelo pecado esta condição bem como a dignidade e sua autoridade espiritual. O homem passa a ser, a partir dali, apenas uma criatura de Deus e não mais filho de Deus.

 Desta destituição do estado de Glória que o homem tinha em Deus, tornou-se um ser decadente e desta decadência surgiram conseqüências gigantescas a nível mundial: guerras, fome, violência, degradação moral, AIDS etc.

Separados de Deus (Is 59:1,2) 
 Deus não pode suportar o pecado, pois a santidade de Deus não é somente um atributo seu, mas sim a sua natureza. 
 Pedir para Deus aceitar o pecado seria o mesmo que pedir para que você parasse de respirar e mesmo assim continuasse vivo! Uma das piores conseqüências do pecado é a separação que ele causa entre nós e Deus! O homem não tem condições de viver sem Deus. 
 Não pode ser feliz plenamente e seu poder de decisão é normalmente voltado para o mal. Portanto, Deus não consegue abrigar um homem com pecado, e o homem não pode viver sem Deus. Então, a solução é o homem deixar de ser pecador. 

Mortos espiritualmente (Rm 6:23)

 O homem é formado de corpo, alma e espírito. 
 O corpo é a parte física, matéria. 
 A alma é o nosso consciente, nossa personalidade (persona), nossa mente, o nosso "eu" propriamente dito. É na alma que estão nossos sentimentos, emoções; é a alma que dá vida ao corpo. 
 O espírito é a parte do homem que lhe permite ligação com Deus.

Todo relacionamento entre Deus e o homem é feito através do espírito do homem. A identidade do homem com a Glória de Deus é o seu espírito. Por isso o termo Homem Espiritual. O espírito está ligado indivisivelmente à alma, todavia, quando o homem está em estado de pecado, o seu espírito está inativo, morto (Ef 2:5).

 O estágio final da morte espiritual é o inferno, onde o homem estará definitivamente separado da presença de Deus e sofrerá a punição pelos seus pecados (Ap 20:11-15). 

Condições para salvação

 A salvação que herdamos de Cristo é definitiva (Hb 9:28) e exclusiva (At 4:12). Assim sendo, a Bíblia enfatiza o perigo de negligenciarmos esta salvação, quer descrendo-a, protelando-a ou a achando insuficiente, julgando ser necessário a ajuda de "santos, guias ou obras" (Hb 2:3; Is 55:6; At 4:12). Resta-nos, porém, cumprir 3 requisitos para que possamos alcançar a salvação em Jesus Cristo que está à disposição de toda a humanidade: 
Crer

 Crer no sacrifício e ensinamentos dados por Jesus. 
Uma das últimas palavras ditas por Jesus aqui na terra: "...aquele que crer será salvo".

 Mc 16:15-16: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura. Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.” Esta passagem mostra-nos a primeira exigência para tomarmos posse da salvação: crer. Há muita confusão com esta palavra crer.

A maioria das pessoas confundem crer com simplesmente acreditar. 
 Se sairmos entrevistando pessoas na rua, a maioria afirmará que Jesus morreu na cruz; no entanto, a grande maioria destas pessoas ainda não são salvas. Por quê?

Porque crer significa aceitar o sacrifício de Jesus como tendo sido em meu lugar e aceitar seus ensinamentos num todo.

 Este crer chama-se Fé. 
Fé significa permanecer nos ensinamentos de Cristo, por toda a vida. 
 isto significa, também, que alguém pode ganhar a salvação e depois a perder. 

Arrepender-se 
 Arrepender-se dos pecados cometidos.

 At 2:37-38: “E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos? Pedro então lhes respondeu: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para remissão de vossos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo.” 
 Arrependimento, na Bíblia, não tem simplesmente o sentido de constrangimento ou remorso pelos pecados cometidos. Antes, o seu sentido é muito aprofundado e toma o significado de mudança de direção. 
 Arrependimento significa reconhecer que nossas atitudes, palavras ou pensamentos foram pecaminosos, que transgrediram a vontade de Deus e, portanto, abandonar tais pecados. 
Se, por acaso, viermos a pecar com os mesmos erros ou outros, devemos pedir perdão a Deus, como nos ensinou Jesus na oração do Pai Nosso: "...e perdoa as nossas ofensas...", e Jesus intercederá por nós ao Pai, perdoando-nos. 
I Jo 2:1: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo. 
I Jo 1:9: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça.” 
Arrependimento ocupa-se com o pecado e o remorso. Alguém disse: Arrependimento é sentir remorso a ponto de deixar o pecado. 
Há três elementos que constituem o arrependimento, segundo as Escrituras: intelectual, emocionale prático. Podemos ilustrá-los da seguinte maneira: 
1) Conhecimento Intelectual: O viajante que descobre que está viajando em trem errado. A pessoa compreende através da pregação da Palavra que não está em harmonia com Deus. 
2) Lado emocional do arrependimento: O viajante fica incomodado com a descoberta. É uma auto-acusação e tristeza sincera por ter ofendido a Deus.  II Co 7:10: “Porque a tristeza segundo Deus produz arrependimento para a salvação, que a ninguém não traz pesar; mas a tristeza do mundo produz a morte." 
3) Resultado Prático: Na primeira oportunidade o viajante deixa esse trem e embarca no trem certo. Significa “mudar de idéia ou de propósito”. O pecador arrependido propõe mudar de vida e voltar a Deus. O resultado prático é que ele produz: frutos dignos do arrependimento.  Mt 3:8: “Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento,...” 
 O arrependimento necessário para Deus perdoar seus pecados é o arrependimento prático.

Confessar

 Confessar o Senhorio de Jesus Cristo. Jesus não quer agentes secretos cristãos, ele quer testemunhas que confessem para o mundo que Jesus Cristo vive em suas vidas.

 No texto de Rm 10:9-10, Paulo nos diz que a confissão de nossos lábios deve ser a de que Jesus é o Senhor. "Senhor", no tempo dos apóstolos era uma palavra vinda do grego "Kuriós", que significa: "Senhor soberano, dono de tudo, inclusive das vidas".

Confessar Jesus Cristo como Senhor é colocarmo-nos debaixo de sua direção e ordem. 
É reconhecer que Jesus é o dono de nossas vidas, e que, portanto, se nos colocamos nas suas mãos, Ele se responsabilizará por nos proteger a vida. Até mesmo o louvor verdadeiro, só pode vir de pessoas que confessem o Seu Nome. 
Hb 13:15: “Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome.”
 Confessar não é simplesmente pronunciar palavras, mas sim, uma forte convicção e condição de afirmar algo. 

Conclusão

Concluímos nossa lição de hoje deixando a celebre frase de Pedro e João: 
Porque não podemos deixar de falar do que temos visto e ouvido. (At 4.20) 
Assim o crente não pode deixar de falar do que tem recebido do Senhor, pois temos visto sua obra, seu reino, e temos ouvido a sua voz por meio da sua Palavra. 
Cada cristão foi resgatado pelo amor de Deus manifestado na cruz de Cristo. A nossa gratidão nos motivará a adorar a Deus, viver por Ele, e divulgar a boa nova para todos ao nosso redor.

Por fim podemos ser gratos a Deus evangelizando, ou seja, pregar o evangelho de Jesus Cristo. Devemos falar para as demais pessoas o amor de Deus, a sua bondade, devemos transmitir a mesma mensagem que recebemos de Deus, para que assim muitas pessoas possam também ser alcançadas pela justificação de Deus.

O Rei Davi é um exemplo de alguém que tinha prazer em falar de Deus para outras pessoas, ele escreveu assim no Salmo 51. 
Então, ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão. (Sl 51.13).
portal ebd fonte 

Lição CPAD JUNIORES AMIGO 1 TRIM-1/3/2016 N.1

                                     

                               LIÇÃO 1 -  O AMIGO DO NOIVO  
     LIÇÕES JUNIORES 1 TRIMESTRE 2016 N.1 1/3/2016



Ao Mestre

Nesse trimestre podemos aprender muito com a maneira como Jesus ensinava. A vida de Jesus seguia o modelo das suas palavras: Ele fazia o que pregava, ao contrário dos escribas e fariseus, que eram cheios de palavras finas, mas cujas ações não correspondiam a elas (Mt 23.1-4). Como ele falava as palavras que o Pai lhe havia dado, falava com autoridade absoluta, transmitindo a verdade de Deus a todos os que o ouviam.

As palavras de Jesus eram vida e davam vida àqueles ao seu redor, e esse é o tema que abordaremos durante este trimestre. Frequentemente os que o ouviam se surpreendiam com os seus ensinamentos e lhe faziam perguntas. Jesus também variava o estilo dos seus ensinamentos para adequá-los ao contexto. Ele tinha um dom para se comunicar com as pessoas comuns através de histórias.  

Objetivo 
Professor (a) ministre sua aula de forma que ao término, seu aluno possa conhecer João Batista e sua importância no ministério terreno de Jesus. 

Memorizando 
“É necessário que ele cresça e que eu diminua."  (Jo 3.30 – ARC). 
Texto bíblico em estudo: Jo. 3.22-30. 
Introdução

João Batista foi o amigo de Jesus no exercício de seu ministério, ao preparar o caminho do Senhor. “Em verdade vos digo que, entre os que de mulher têm nascido, não apareceu alguém maior do que João, o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele” (Mt 11.11). “Aquele que tem a esposa é o esposo; mas o amigo do esposo, que lhe assiste e o ouve, alegra-se muito com a voz do esposo. Assim, pois, já este meu gozo está cumprido” (João 3:29). João Batista, o maior e o menor.

Dentre os servos profetas, Deus escolheu João Batista para ser o “amigo do noivo”, por isso dele é dito que é o maior. Sua missão não se resumia apenas ao momento em que a noiva e o noivo estavam frente a frente, mas havia toda uma preparação para isso, que o tomava de preocupação para que tudo saísse de forma a agradar a quem o designara. 

João Batista e sua pregação 
João Batista foi um profeta enviado por Deus, com o objetivo de preparar as pessoas para o ministério de Jesus, de quem era primo. Filho de Izabel e Zacarias, nasceu 6 meses antes do nascimento de Jesus. Sua missão era clara: preparar os corações dos homens para a mensagem de salvação a ser proclamada pelo Messias.

A pregação básica de João Batista, durante todo o seu ministério, foi sobre a necessidade de cada pessoa experimentar o arrependimento, para poder participar do Reino de Deus. Preparar o caminho significa trabalhar o terreno do coração do homem no qual o Senhor deseja entrar, removendo os obstáculos à Sua presença. Os corações sem Jesus estão cheios de maldade, ódio, rancor, mentira, indiferença, e outras coisas mais. Isso representa as sujeiras do caminho a serem removidas, para que Ele possa vir às suas vidas. Sem arrependimento, não há como Ele ter comunhão com o homem. 

Arrependimento significa mudança de pensamento, de sentimento e de atitude. O arrependimento genuíno é resultado de um milagre sobrenatural operado no coração do homem. Ele vem como resultado de dois elementos:

1) A pregação do Evangelho,

2) A operação do Espírito Santo. A mudança de atitude depende de uma nova disposição do coração, que vai muito além do que uma mera manifestação externa para impressionar os homens. (At 2.37-39)

Toda a multidão saía a ter com João Batista, no deserto, confessando os seus pecados. Em Lucas 3:10-14, vemos alguns exemplos de pecados que eram confrontados na pregação de João:

- Os pecados do egoísmo e da falta de amor (manifestado no modo de repartir as túnicas e os alimentos).

- Os pecados da avareza e da injustiça (manifestado na cobrança além do que é justo)

- Os pecados da desonestidade, mentira e ganância (manifestado na extorsão de qualquer coisa, na denúncia falsa e descontentamento com o salário).

Esses são apenas alguns exemplos do que era confrontado por João Batista e que levava o povo à confissão de seus pecados. Eles reconheciam que o pecado confrontado na pregação fazia parte de suas vidas e, então, numa atitude de quebrantamento diante da Verdade de Deus, confessavam seus pecados, em arrependimento. A confissão de pecados é uma necessidade para que haja cura (Tg 5.16). 
Conclusão


Hoje vimos como João Batista desenvolveu o seu ministério de trabalhar o terreno do coração dos homens, para que estes pudessem receber o Senhor Jesus Cristo em suas vidas. Por meio da pregação do arrependimento genuíno e do ensino sobre a confissão dos pecados, ele mostrou o caminho para a plena libertação e perdão da parte de Deus.

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Subsidio ebd BETEL FAMILIA 1/3/2016 n.1




               SUBSIDIO LIÇÕES BETEL COMENTARIO 
                               DEUTERONOMIO 6.4-9


                       1 TRIMESTRE 2016 LIÇÃO N.1 

Versículo 1

1. Agora, pois, ouve, ó Israel. Ele requer o povo a ser dócil, a fim de que eles possam aprender a servir a Deus; para o começo de uma vida boa e reto é saber o que é agradável a Deus. A partir daí, então, Moisés começar ordenando-lhes que estejam atentos na busca de sentido da lei; e, em seguida, admoestando-os a provar por toda a sua vida que eles têm devidamente lucrou na Lei. A promessa que é aqui inserido, convida-los apenas para a obediência sem reservas através da esperança da herança. O ponto principal é que eles não devem nem acrescentar ou diminuir a partir da doutrina pura do Direito; e isso não pode ser o caso, a menos que os homens primeiro renunciar aos seus próprios sentimentos pessoais, e em seguida, fechar os ouvidos contra todas as imaginações dos outros. Para ninguém deve ser contabilizada (verdadeiros discípulos) da Lei, mas aqueles que obtiverem a sua sabedoria dele sozinho. É, então, como se Deus ordenou-lhes que se contentar com seus preceitos; porque em nenhuma outra maneira seriam eles manter Sua lei, exceto dando-se inteiramente ao seu ensino. Daí segue-se que eles só obedecer a Deus que dependem de Sua autoridade só; e que eles só pagam o seu legítimo direito honra, que não recebem nada que se opõe a seu significado natural. A passagem é um notável, condenando abertamente qualquer engenho do homem pode inventar para o serviço de Deus.

Versículo 3

3.. Os seus olhos viram o que o Senhor fez Este alargamento shews mais claramente que tão evidente foi o exemplo dado na punição, que não podia ser escondido até mesmo o mais ignorante; Moisés não aqui abordar as de julgamento refinado, mas as pessoas comuns em geral, que apenas tinham sido espectadores. Seguramente, se a vingança de Deus tinha sido menos manifesto, ele não teria tanta confiança apelou a eles como testemunhas; portanto, era a sua impassibilidade a menos desculpável, se eles estavam cegos para tão claro e notório um fato.

Seu louvor de sua constância Refiro-me sozinho no presente caso; pois é claro que eles não perseverar na aderindo a Ele. O significado é que houve uma discriminação manifesta neste castigo divino, de modo que a morte do ímpio multidão deve preservar o puro culto de Deus entre os sobreviventes.

Versículo 6

6. Mantenha, portanto, e fazê-las. A fim de que eles podem definir mais alegremente sobre a observância da lei, e pode prosseguir com mais firmeza nessa empreitada, ele lembra-lhes que nada é melhor ou mais conveniente para si. Porque Deus não está devidamente honrado, exceto com mentes prontas e obediência volutary, ao qual estamos bastante atraído pelo prazer do que por rigor forçado e violência. Agora, uma vez que todo o desejo de excel, diz ele, que este é o chefe de excelência de Israel, que eles têm Deus por seu Legislador e Mestre. Se qualquer objeto que o que ele diz pode ser refutado por dois argumentos, a saber, porque a Lei de Deus era desconhecido às nações pagãs; e porque a forma de adoração de Deus prescrita nele, e toda a religião judaica, não só era desprezado, mas odiado por eles; Eu respondo, que outras nações não estão aqui absolutamente indicado para ser os juízes ou árbitros, mas que as palavras devem ser assim entendida, viz., Que não haverá nação, se ele deve chegar a um entendimento correto, que se atrevem a comparar-se, e muito menos a preferir-se a você; pela comparação muito ele vai reconhecer o que uma altura de dignidade Deus ressuscitou você. Portanto, embora a doutrina da lei deve permanecer negligenciada, ou melhor, detestado, por quase todo o mundo, ainda Moisés com a verdade manifesta, que desde que Deus se dignou a entregar aos judeus uma regra de vida, uma fase tinha sido erguido antes de outros nações, sobre o qual a nobreza de que um povo seria visível. Para não era razoável que a glória de Deus deve ser manchada ou extinto pela ignorância dos cegos. Mas se reunir a partir desta passagem que, depois, são verdadeiramente sábios, quando dependemos de palavras de Deus, e apresentar o nosso sentimento de Suas revelações. Onde eu tornaram as palavras, "Certamente (CERTO) este povo," a partícula hebraica, רק, (226) rak, é usado, que é muitas vezes aplicado em um sentido exclusivo, para que fosse adequadamente suportar este significado: "Só este povo ", etc. Inquestionavelmente, a condição eminente das pessoas, por conta de seus privilégios graciosas, é referido.

O versículo 7

7. Por que há tão grande? Moisés repete agora em seu próprio nome que ele tinha afirmado na pessoa dos outros, como se para mostrar por razões adicionais, que não sem motivo seria os judeus ser comemorado em todo o mundo, porque seria, na verdade, parece que nenhum deles era igual a eles. Ele menciona dois pontos, em primeiro lugar, porque Deus estaria pronto para ajudar a pagá-los, quantas vezes eles o invocam; em segundo lugar, porque Ele os havia instruído em perfeita justiça, para além do qual nada poderia ser desejado; para, quando ele diz que Deus é "quase-lhes:" Refiro-o para a presença de Seu poder, que havia sido abundantemente manifestada por muitos milagres. Justamente ele negar que os gentios nunca tinha experimentado tal auxílio de seus deuses, uma vez que as suas orações e gritos foram oferecidas aos surdos e ídolos mortos.

O versículo 9
9. Tão-somente guarda-te a mesma partícula, רק, rak, de que acabo de falar, é usado aqui, e seu significado neste lugar é, como se Moisés tinha dito, que esta única permaneceu; a menos que ele é o preferido para traduzi-lo., no entanto, que se segue literalmente significa "Guarda (custodi) a ti mesmo, e guarda a tua alma," em que Moisés avança por graus, lembrando-lhes que eles não precisavam de diligência comum, mas que eles devem tomar cuidado com extrema vigilância e diligência para que não se deve falhar através da falta de-los; para a indolência da carne deve ser estimulado por essas instigações como estes, e ao mesmo tempo a nossa fraqueza deve ser fortificada, e temos de tomar medidas contra o nosso unsteadfastness; pois nada é mais fácil do que todo o nosso zelo deve ser esquecido, de repente, ou deve crescer gradualmente frio. Deus estabeleceu a certeza da Sua lei, tanto quanto era necessário, para o grato e atencioso, mas não sem razão que Ele deseja as pessoas a lembrar o quão grande é o descuido dos homens. Nem ele comandar aqueles só para lembrar que foram testemunhas oculares, mas também a mão para baixo (o que tinham visto) para seus filhos e netos, que a memória dessas coisas notáveis ​​pode ser preservada.

Fonte comentário bíblico João Calvino (A.T)

Lições Betel adultos FAMILIA 1 trim- 3/1/2016



           ESCOLA DOMINICAL - Conteúdo da Lição 1 
                            Revista Lições   Betel




                O cristão e a Família do Século XXI
                1 trimestre 3 de janeiro de 2016


Texto Áureo
“Porque derramarei água sobre o sedento, e rios, sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha Bênção, sobre os teus descendentes”. Isaias 44.3

Verdade Aplicada
A família é um fenômeno social presente em todas as sociedades. Sem família não existe sociedade.

Textos de Referência.

Deuteronômio 6.4-9
4 Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor.
5 Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder.
6 E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração;
7 E as intimarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te.
8 Também as atarás por sinal na tua mão e te serão por testeiras entre os teus olhos.
9 E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.

Introdução
O século XXI traz o desafio de um mandamento cultural na contramão do que foi vivido nos séculos passado. É preciso estar alicerçado em Deus não somente para compreender esse tempo, mas para viver sob a égide divina (CL 2.8).

1. Família, criação de Deus.
A família sempre foi o alvo principal das forças do mal. A Igreja está atenta a esses ataques, pois os tais não somente desestruturam a fé cristã, como também desintegram a sociedade de modo geral. A família é um tesouro e como tal, deve ser guardada e preservada (Mt 6.21).

1.1. Família um tesouro.
Segundo a Declaração Nacional dos Direitos Humanos, a família é o elemento natural, universal e fundamental da sociedade. Sem família não há sociedade. A degradação da sociedade acontece por causa da deterioração da família. A Igreja é uma família composta por famílias. Se uma família estiver edificada, a Igreja também estará. Todavia, se a família for destruída, a Igreja também será. É nosso dever cuidar das famílias. Se a sociedade se dissolve, o problema está na ausência de famílias solidificadas em Cristo.

1.2. A importância da família à luz da criação.
Deus não uniu o homem e a mulher somente para que um suprisse as necessidades e carências do outro. Seu projeto vai além de companheirismo e procriação. Deus sempre quis ser conhecido através das famílias. Adão foi o modelo original, feito á imagem e semelhança de Deus. Isto significa que toda a humanidade descendente de Adão portaria consigo a mesma essência divina (Gn 1.26). Desse modo, os atributos e a grandeza de Deus surgiriam naturalmente através dos filhos gerados pelo primeiro casal. A grande comissão sempre foi um projeto do Éden (Mt 28.18-20). O plano do inimigo é sempre sabotar essa essência, como no Éden, e assim fazer com que a humanidade seja apartada de Deus, gerando filhos assassinos, violentos e cheios de promiscuidade (Jo 10.10).

1.3. A família e a sociedade atual.
A sociedade atual vive uma mutação em comparação com a família dos séculos passados. A autoridade patriarcal e a divisão de papéis ganharam novos significados nesse século. Em geral, a mulher do século XXI é uma mulher independente, que gera seus próprios recursos e que, ao lado de seu esposo, soma na renda familiar. Ela já administra empresas, leciona em faculdades, lidera, pilota aviões e preside nações. Durante muito tempo, a mulher viveu estigmatizada, censurada e vista pela sociedade somente como uma ajudadora e procriadora. Esse projeto igualitário traz a compreensão de ajuda mútua (Ec 4.9-10). Por outro lado, os filhos têm sofrido com a ausência dos pais.

2. A família e os desafios.
Prevenção é a única maneira pela qual evitamos o mal. A vida cristã não é fácil e é ainda mais complicada porque lutamos contra o que não vemos. Nossos inimigos são invisíveis e atuam nas áreas de nossas vidas que não estão alicerçadas (Ef 6.12).

2.1. Conflitos na família.
Jesus disse que, antes de construir, devemos fazer cálculos da construção, para que, pondo os alicerces, não deixemos a obra sem terminar e sejamos escarnecidos (Lc 14.28-30). Nosso século é o século dos casamentos precoces, onde meninas se tornam mães antes da maioridade e os jovens casais vão morar com os pais por falta de planejamento. Temos uma sociedade recheada de casais imaturos e o resultado dessa ausência de planejamento é um número sem fim de mães solteiras e filhos em pais. Estes, por falta de alicerces familiares, repetem os mesmos erros de seus pais em seus relacionamentos e, assim, a sociedade vai se transformando em um campo de batalha por causa da ausência dos padrões divinos estabelecidos para o matrimônio (Ef 5.31).

2.2. Comunicação entre pais e filhos.
A ausência de diálogo entre pais e filhos é um dos grandes males deste século e o grande vilão é a falta de tempo. As responsabilidades do lar são parte integrante da vida do casal e isto inclui a tarefa de instruir os filhos. Infelizmente, em muitos lares, os filhos são instruídos pela TV, internet, entre outros. É dever dos pais ensinar (Pv 22.6). Deus ordenou aos pais que instruíssem seus filhos, que dialogassem com eles acerca da Lei (Dt 6.6-7). A semente do diálogo deve ser plantada já na infância. Pais e filhos precisam ser amigos e confiar um no outro. Quando Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30), nos revelou a grandeza do relacionamento entre pais e filhos.

2.3. Relacionamentos entre pais e filhos.
Nosso maior exemplo de filho é Jesus Cristo. Ele nos ensinou como um filho se relaciona com um pai, como respeita seu legado e como deve honrá-lo (Ef 6.2-3). Por não terem aprendido a se relacionar com seus pais e nem tampouco a respeitá-los, há muitos filhos maldizentes em nossa sociedade, que apenas pensam em si mesmos e não correspondem ao sacrifício feito por seus pais. Quanto aos pais, estes também devem honrar seus filhos, serem presentes sem suas vidas, dar-lhes amor, amizade e atenção. Enquanto os filhos devem aprender a honrar seus pais, os pais devem funcionar como pais, não somente dando ordens, mas sendo amigos íntimos e exemplos de vida para eles.

3. A família e a Igreja.
A relação família e Igreja é fundamental para a existência de ambas. Enquanto os ditames do mundo bombardeiam as famílias moral e espiritualmente, a Igreja é a única instituição onde a família cristã pode refugiar-se e sobreviver aos ataques do maligno (Mt 16.18b).

3.1. A EBD e a família.
Deus nos ensinou que só existe uma coisa que conduz Seu povo à perdição: a falta de conhecimento (Os 4.6). A Escola Bíblica Dominical é uma porta aberta para o ensino cristão. É um instrumento de crescimento espiritual para as famílias. Tanto a família quanto a EBD possuem o mesmo alvo: formar cristãos maduros e produtivos, que honram a Deus e o servem. Assim como os pais tem como obrigação instruir seus filhos no caminho do Senhor, a EBD age da mesma maneira com os filhos espirituais da Igreja.

3.2. A relevância do culto doméstico.
Quando um lar cristão abre as portas para a Palavra, abre tanto para a felicidade quanto para a felicidade quanto para o êxito. Cultuara Deus no lar nada mais é que cumprir uma ordenança divina (Dt 6.6-9; Pv 1.7-9; 6.20). Quando nos esforçamos em conduzir nossos filhos e família a um relacionamento pessoal com Deus através do ensino da Palavra, estamos não somente preparando-os para a salvação, mas conduzindo-os a uma vida saudável e sem contaminação. A igreja tanto é uma extensão de nossa casa, quanto nossa casa deve ser uma extensão da igreja. Tudo começa no lar e não existirá igreja forte se as famílias estiverem fracas.

3.3. Família servindo a Deus.
O que conduz qualquer família ao desmoronamento é a ausência de Deus. A presença de Deus torna um lar agradável e pacífico. Numa casa onde há tempo para se buscar a Deus e adorá-lo a atmosfera é agradável e santa. A Bíblia nos ensina que se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam (Sl 127.1). O Senhor bate a nossa porta e devemos abrir para que ele entre, sente à nossa mesa e ceie conosco (Ap 3.20). Quanto mais íntimos de Deus, mais afastados seremos do mundo.

Conclusão.

Nosso Deus é um Deus pessoal. Ele é um Deus de relacionamentos. O Pai da Eternidade é um pai extremamente amoroso. Ele deseja ser íntimo de todos os filhos gerados á Sua imagem e semelhança (Gn 1.26).