O ensino bíblico sobre a profecia
(Parte 1) Artigo Mauricio Berwald
fonte CPADNEWS
O escritor da Epístola aos
Hebreus começa sua carta falando da revelação de Deus ao homem durante a
História. Na sua primeira declaração, ao referir-se ao passado, ele afirma que
o principal instrumento da revelação divina naqueles tempos eram os profetas:
“Havendo Deus antigamente falado muitas vezes, aos pais, pelos profetas...”, Hb
1.1.
Quem eram os profetas de Deus, de que fala o escritor bíblico? Como eram caracterizados?
Em primeiro lugar, o profeta do Senhor era aquele que recebia os oráculos de Deus para o homem. Em Romanos 3.2, Paulo afirma que aos judeus foram confiados “os oráculos de Deus”.
Em segundo lugar, o profeta era um porta-voz de Deus para os homens. Em Êxodo 7.1, lemos Deus afirmando que Aarão seria “o profeta” de Moisés, isto é, seu porta-voz. Em Lucas 1.70, no cântico de Zacarias, este servo de Deus afirma que Deus falou, desde o princípio, “pela boca dos seus profetas”.
Alguns nomes comuns aos profetas
denotam sua função de porta-vozes de Deus. Eles eram chamados de homens de Deus
(1Sm 9.7-10 e 2Rs 4.7ss) e videntes (1Sm 9.9,19 e 1Cr 29.29).
Em terceiro lugar, os profetas eram homens movidos pelo Espírito Santo (1Sm 10.6; 19.20 e 2Pd 1.21).
Em terceiro lugar, os profetas eram homens movidos pelo Espírito Santo (1Sm 10.6; 19.20 e 2Pd 1.21).
A missão do profeta de Deus e o
objetivo da profecia
A missão do profeta de Deus era,
basicamente, duas: expor os padrões da justiça de Deus nas esferas religiosa,
política e social; e trazer da parte de Deus as verdades e doutrinas básicas
das Escrituras.
A mensagem do profeta era plena de autenticidade e autoridade divinas. Isso pode ser visto no uso recorrente da expressão “Assim diz o Senhor”.
A mensagem do profeta era plena de autenticidade e autoridade divinas. Isso pode ser visto no uso recorrente da expressão “Assim diz o Senhor”.
Quanto ao objetivo da profecia,
ele está explícito em Apocalipse 19.10: “...porque o testemunho de Jesus é o espírito
da profecia”. Esse texto bíblico é um tanto ambíguo no original, mas, quando se
leva em conta a analogia geral das Escrituras, o seu sentido, sem dúvida, é de
que o objetivo da profecia bíblica é dar testemunho de Jesus, exaltá-lo e
revelar sua obra redentora.
O ensino bíblico sobre a profecia
(Parte 2)
SCerca de 30% do texto bíblico,
quase 1/3 da Bíblia, consiste da profecia proclamativa e/ou preditiva. Em Lucas
16.16 e Mateus 11.13, Jesus afirma que a Lei e os profetas se estenderam até o
ministério de João Batista. Portanto, o ministério profético no Antigo
Testamento durou pouco mais de 400 anos. Durou de cerca de 800aC até 400aC.
Os profetas bíblicos, de forma geral, são agrupados em duas categorias: os literários e os não-literários.
1) Profetas literários – São aqueles que deixaram suas mensagens escritas, ou pelo menos parte delas. São também chamados profetas canônicos. Os profetas literários são, em ordem alfabética, Ageu (Ag 1.1; Ed 5.1 e 6.14), Amós (Am 1.1), Daniel (Dn 1.6 e Mt 24.15), Ezequiel (Ez 1.3 e Dn 9.2), Habacuque (Hc 1.1), Isaías (Is 1.1; 37.2; 38.1; 2Rs 19.2 e 20.1), Jeremias (Jr 1.5; 20.2; 25.2 e Mt 2.17), João, o Evangelista (Ap.1.9; 22.9,18,19), Joel (Jl 1.1 e At 2.16), Jonas (Jn 1.1; 2Rs 14.25; Mt 12.39; 16.4 e Lc 11.29), Malaquias (Ml 1.1), Miquéias (Mq 1.1 e Jr 26.18), Moisés, apesar de certos doutores da Bíblia classificarem-no como profeta não literário (Ex 24.4; Nm 33.2; Dt 31.9,24; Ed 6.18; Mc 12.19 e Jo 1.45), Naum (Na 1.1), Obadias (Ob v1), Oséias (Os 1.1), Sofonias (Sf 1.1) e Zacarias, filho de Baraquias (Zc 1.1).
2) Profetas não-literarios – São aqueles que não deixaram escritos. Suas mensagens foram verbais. Se deixaram escritos, não são conhecidos. Eles são chamados também de profetas não-canônicos.
Os profetas não-literários são divididos em dois grupos: os nominados e os anônimos.
a) Os profetas não-literários nominados são, em ordem alfabética, Abraão (Gn 20.27), Agabo (At 21.10), Aías, o silonita (1Rs 11.29), Ana, filha de Fanuel (Lc.2.36), Ananias, filho de Azur (Jr 28.1-17), Arão (Ex 7.1), os filhos de Asafe, de Hemã e de Jedutum, cantores da Casa do Senhor – Quando teremos assim, na igreja, cantores tão consagrados? (1Cr 26.1-3 e 2Cr 35.15), Azarias, filho de Obede (2Cr 15.1,8), Davi (Mt 13.35; Sl 78.2 e At 2.29-30), Débora (Jz 4.4), Eldade (Nm 11.26), Elias, o tisbita (1Rs 17.1; 18.22,36), Eliezer, filho de Dodava (2Cr 20.37), Eliseu, filho de Safate (1Rs 19.16; 2Rs 3.11-12; 9.1), Enoque, filho de Járede (Gn 5.18-24; Jd v14-15 e Hb 11.5), Gade, da Corte de Davi (1Sm 22.5; 24.11), Hanani, o vidente (2Cr 16.7), Hulda, mulher de Salum (2Rs 22.14), Ido (2Cr 13.22), Jaaziel (2Cr 20.14-17), a profetisa, esposa do profeta Isaías (Is 8.3), Jéu , filho de Hanani (1Rs 16.7 e 2Cr 19.2), João Batista (Lc 1.76; 7.28), Josué, filho de Num (Js 6.26 e 1Rs 16.34), Medade (Nm 11.26), Micaías (1Rs 22.8 e 2Cr 18.7ss), Miriã (Ex 15.20), Natã (2Sm 7.2; 12.25 e 1Rs 1.8,10,22), Odede ou Obede (2Cr 28.9), Samuel (1Sm 3.20; 9.19; 1Cr 9.22; 2Cr 35.18; At 3.24; 13.20), Saul (1Sm 10.5-6,10-13), Semaías (2Cr 12.5,15), Urias, filho de Semaías (Jr 26.20), Zacarias, “entendido nas visões de Deus” (2Cr 26.5), Zacarias, filho do sacerdote Joiada (2Cr 24.10-22) e Zacarias, o sacerdote, pai de João Batista (Lc 1.67).
b) Os profetas não-literários anônimos são “um homem profeta” (Jz 6.8), “um homem de Deus” (1Sm 2.27-36), “um rancho de profetas” ou “um grupo de profetas” (1Sm 10.10-12), “Um homem de Deus que veio de Judá” (1Rs 13.1), “um profeta” (1Rs 20.13-15), “um dos homens dos filhos dos profetas” (1Rs 20.35), “setenta anciãos do povo” (Nm 11.24-29), “um profeta” (2Cr 25.15-16) e “um homem de Deus” (2Cr 25.7-9).
Escolas de Profetas do Antigo
Testamento
As Escolas de Profetas do Antigo
Testamento eram agremiações destinadas a congregar jovens crentes em
torno dos profetas de Deus para treiná-los na lei divina e ensinar-lhes a ficar
à disposição do Senhor, submissos, para o seu serviço.
As escolas de profetas surgiram com Samuel (1Sm 10.5,10; 19.20) e foram consolidadas pelos profetas Elias e Eliseu (2Rs 2.3,5,7,15; 4.1,38; 6.1; 9.1).
As escolas de profetas surgiram com Samuel (1Sm 10.5,10; 19.20) e foram consolidadas pelos profetas Elias e Eliseu (2Rs 2.3,5,7,15; 4.1,38; 6.1; 9.1).
O ensino bíblico sobre a profecia (Parte 3)
O termo profecia no Antigo Testamento vem de um verbo hebraico (naba)
que significa basicamente anunciar, declarar. Daí, profetizar é “anunciar a
mensagem de Deus”.
No Novo Testamento, profetizar vem do verbo grego profetéia, que significa basicamente falar em lugar de ou em nome de (pro = em favor, em lugar de; phemi = falar). Profeta é, pois, alguém que fala por outrem (como em Êxodo 7.1, e Ezequiel 3.17 e 33.7).
Como já vimos, os dois propósitos da profecia são testificar de Jesus (Ap 19.10) e revelar a vontade de Deus entre os homens.
As duas categorias gerais da profecia são a proclamativa e a preditiva.
A profecia proclamativa é também chamada declarativa, locutiva ou não-preditiva. O conteúdo da profecia proclamativa pode ser mensagens de exortação, admoestação, ânimo, estímulo, encorajamento, aprovação, promessa, ameaças, aviso, advertência, reprovação, censura, sentença, correção, castigo, julgamento, consolo e conforto.
A profecia preditiva, por sua vez, pode ser literal ou tipológica.
A profecia preditiva pode concernir a casos isolados (pessoa, cidade, nação etc) ou pode ser apocalíptica (futurista), podendo ser constituída de casos isolados ou encadeados em conjunto.
Quando a profecia preditiva é tipológica, ela utiliza muito tipos, símbolos, figuras e alegorias. Um exemplo é o capítulo 23 de Leviticos.
No Novo Testamento, profetizar vem do verbo grego profetéia, que significa basicamente falar em lugar de ou em nome de (pro = em favor, em lugar de; phemi = falar). Profeta é, pois, alguém que fala por outrem (como em Êxodo 7.1, e Ezequiel 3.17 e 33.7).
Como já vimos, os dois propósitos da profecia são testificar de Jesus (Ap 19.10) e revelar a vontade de Deus entre os homens.
As duas categorias gerais da profecia são a proclamativa e a preditiva.
A profecia proclamativa é também chamada declarativa, locutiva ou não-preditiva. O conteúdo da profecia proclamativa pode ser mensagens de exortação, admoestação, ânimo, estímulo, encorajamento, aprovação, promessa, ameaças, aviso, advertência, reprovação, censura, sentença, correção, castigo, julgamento, consolo e conforto.
A profecia preditiva, por sua vez, pode ser literal ou tipológica.
A profecia preditiva pode concernir a casos isolados (pessoa, cidade, nação etc) ou pode ser apocalíptica (futurista), podendo ser constituída de casos isolados ou encadeados em conjunto.
Quando a profecia preditiva é tipológica, ela utiliza muito tipos, símbolos, figuras e alegorias. Um exemplo é o capítulo 23 de Leviticos.
Aplicação da profecia
Certas profecias têm duas formas de cumprimento: um imediato, para a
época do profeta; e outro de cumprimento remoto, para dias e épocas futuras. É
a chamada “dupla perspectiva profética”. O estudante das profecias
precisa discernir bem isso, para evitar confusão, especulação e violência à
Palavra de Deus.
Alerta de Deus quanto aos Seus profetas
Salmos 105.15 e 1 Crônicas 16.22 trazem uma advertência divina quanto ao
tratamento dos profetas de Deus: “Não toqueis nos meus ungidos e não maltrateis
os meus profetas”.
Por outro lado, infelizmente, sempre houve e haverá falsos profetas e falsos mestres entre o povo de Deus (2Pd 2.1 e Mt 24.11). Os profetas e os líderes do povo de Deus do Antigo Testamento tiveram duras refregas com os falsos profetas (Lc 6.26). O mesmo ocorreu com os líderes do povo de Deus no Novo Testamento, principalmente Paulo (At 13.6; 2Co 11.13,26; Gl 2.4; 1Jo 4.1 e Mt 7.15). Algumas passagens igualmente importantes para reflexão sobre esse assunto são Jeremias 14.14-15, 23.21 e Mateus 7.22.
Alguns dos falsos profetas nominados na Bíblia são Balaão (Nm 22.5; 31.8,16; Js 13.22; Ne 13.2; Jd v11 e Ap 2.14), Barjesus (At 13.6), Jezabel (Ap 2.20), Noadia (mulher) (Ne 6.4), Zedequias, filho de Quenaana (1Rs 22.11-12) e os 450 profetas de Baal e 400 profetas de Asera (1Rs 18.19).
Por outro lado, infelizmente, sempre houve e haverá falsos profetas e falsos mestres entre o povo de Deus (2Pd 2.1 e Mt 24.11). Os profetas e os líderes do povo de Deus do Antigo Testamento tiveram duras refregas com os falsos profetas (Lc 6.26). O mesmo ocorreu com os líderes do povo de Deus no Novo Testamento, principalmente Paulo (At 13.6; 2Co 11.13,26; Gl 2.4; 1Jo 4.1 e Mt 7.15). Algumas passagens igualmente importantes para reflexão sobre esse assunto são Jeremias 14.14-15, 23.21 e Mateus 7.22.
Alguns dos falsos profetas nominados na Bíblia são Balaão (Nm 22.5; 31.8,16; Js 13.22; Ne 13.2; Jd v11 e Ap 2.14), Barjesus (At 13.6), Jezabel (Ap 2.20), Noadia (mulher) (Ne 6.4), Zedequias, filho de Quenaana (1Rs 22.11-12) e os 450 profetas de Baal e 400 profetas de Asera (1Rs 18.19).
O ensino bíblico sobre a profecia
(Parte 4)
Quando estudamos a atividade
profética na Bíblia Sagrada, encontramo-la manifestando-se em três aspectos
distintos.
Em primeiro lugar, vemos a profecia como ministério permanente recebido de Deus
no Antigo Testamento, em Israel (Hb 1.1; 2Pe 1.19 e Jr 35.15).
Em segundo lugar, identificamos no Novo Testamento a profecia como um dom
ministerial na Igreja (Ef 4.11-13; 1Co 12.28-29 e Ef 2.20).
Por fim, vemos ainda no Novo Testamento a profecia como dom espiritual na
Igreja, na congregação (At 2.17-18; 1Co 12.10; 14.1-4, 29-40; Rm 12.6-8).
Profecia no Novo Testamento
Falaremos nesse ponto sobre o dom
ministerial de profeta no Novo Testamento. Trata-se do ministério profético na
Nova Aliança. Não confundir com o dom de profecia.
O termo profeta, como já vimos, significa literalmente porta-voz, como em Êxodo
7.1 e Lucas 1.70. Essa é a idéia do ministério profético.
As diferenças entre o ministério profético (dom ministerial) e o dom de
profecia são as seguintes:
1) O ministério profético não é
para todos. “São todos profetas?”, 1Co 12.29. Em Éfesios 4.11, Paulo diz que
Deus “deu uns” para profetas. O dom espiritual de profecia, ao contrário, é
para todos: “Todos podereis profetizar”, 1Co 14.31.
2) O dom de profecia é uma capacitação sobrenatural do Espírito Santo concedida
a uma pessoa da congregação, do povo, para transmitir a mensagem de Deus. O
ministério profético resultante do respectivo dom ministerial é, por sua vez,
exercido através de um ministro dado por Deus à Igreja.
A profecia no ministério profético, como aqui abordado, não é a pregação comum.
É uma mensagem divina revelada no momento, ao passo que a pregação habitual é
estudada, preparada (1Tm 5.17b).
3) No dom de profecia, Deus usa principalmente o aparelho fonador da pessoa; no
ministério profético, Deus usa principalmente a mente da pessoa.
4) O dom de profecia tem âmbito local, congregacional; o dom ministerial tem
âmbito geral e itinerante (At 11.27; 13.1,3 e 15.32-34).
Precisamos de ambos hoje na
Igreja! (Pv 29.18; At 15.32). A Bíblia diz, em Atos, que os “profetas exortaram
e confirmaram os irmãos com muitas palavras”.
A unção divina sobre o profeta
costuma ser repentina. No mestre, costuma ser durativa.
O forte do profeta como dom ministerial é expor os padrões de justiça divina
para o povo. O profeta é um arauto da santidade de Deus. O seu espírito ferve
com isso. Ele foi chamado para isso, geme por causa disso, da santidade de Deus
e de tudo o que é dEle!
A mensagem de Deus sai da mente e da boca do profeta como chamas de fogo santo
e divino. João 5.35 diz de João Batista, o profeta: “Ele era candeia que
ardia”. O profeta de Deus faz o carnal estremecer, parar e considerar o seu mau
e tortuoso caminho (At 24.24-25). O profeta recebe de Deus amplas revelações
divinas (Ef 3.5).
Vejamos, agora, um pouco sobre o dom de profecia.
A finalidade do dom de profecia (1Co 12.10 e 14.3,31) na congregação é
edificar, consolar, exortar e predizer. Paulo apresenta razões pelas quais o
dom de profecia é o principal dom espiritual (1Co 13.2 e 14.1,5,39).
A profecia edifica a congregação como um corpo, e não apenas como indivíduos
(1Co 14.4). Ela é um meio de expressão dos demais dons (1Tm 4.14).
A profecia é também um sinal para a Igreja, ao passo que as línguas são um
sinal para os fiéis (1Co 14.22). A profecia não se destina a dirigir pessoas e
congregações. Em Atos 15, vemos uma assembléia cristã reunida, tendo profetas
presentes (At 15.32), mas quem dirigiu a assembléia foi Tiago, o pastor (At
15.15). No Antigo Testamento, não era o profeta que dirigia a congregação, mas
o sacerdote.
Os dois aspectos da profecia são a profecia das Escrituras, a qual é inerrante
(2Pd 1.20 e Jo 10.35b), e a profecia da Igreja. Esta última pode ser julgada
(1Co 14.29), isso porque o profeta pode vir a falar do seu próprio espírito (Ez
13.3 e 1Cr 17.2-5,11-12).
Não é Deus mesmo quem fala no momento da profecia hoje. É o profeta quem fala,
transmitindo a mensagem de Deus (1Co 14.29). Se fosse Deus mesmo quem falasse,
a mensagem não precisaria ser julgada (1Ts 5.21; 2Pd 2.1-3; 1Jo4.1 e Pv 14.15).
A manifestação do dom de profecia (bem como os demais dons) durante o culto
deve ter limite: “Falem dois ou três profetas”, 1Co 14.29. Isso significa que a
maior parte do tempo do culto deve ser para exposição da Palavra de Deus.
O ensino bíblico sobre a profecia
(Parte 5)
SO apóstolo Paulo apresenta três
grandes conselhos para o exercício dos dons espirituais:
1) “Não sejais meninos”, 1Co 14.20. Isso tem a ver com o crescimento espiritual, com maturidade espiritual (Hb 5.12-14; Cl 1.28b; Ef 4.15; 1Co 13.11; 3.1-2 e 1Jo 2.12-13).
2) “Faça-se tudo para edificação”, 1Co 14.26. Edificação não é exatamente o mesmo que simples construção. Sobre o assunto, é interessante comparar Mateus 16.18, onde Cristo diz “edificarei”, e 1 Coríntios 3.10, onde se lê “veja cada um como edifica”.
3) “Faça-se tudo decentemente e com ordem”, 1Co 14.30. Vemos a preocupação divina com a decência e a ordem em passagens como Gênesis 1.2-3, Tito 1.5 e 1 Coríntios 11.34.
Observações finais
Dons não transformam o seu
portador em um supercrente, supersanto ou supersábio. Os dons espirituais são
regulados pela Palavra de Deus (1Co 12-14; 1Pd 4.10-11 e Is 8.20).
Os dons devem operar em conjunto na igreja local, pois eles são completivos entre si. Não há um só dom completo em si mesmo.
Ter dons espirituais e exercê-los sem o portador manifestar o fruto do Espírito em sua vida é uma anomalia, uma contradição. É algo antibíblico (Gl 5.22-23 e 1Co 13.1-8).
O dom é concedido, e vem do Alto; o fruto é produzido dentro de nós, do nosso caráter cristão.
Os dons devem operar em conjunto na igreja local, pois eles são completivos entre si. Não há um só dom completo em si mesmo.
Ter dons espirituais e exercê-los sem o portador manifestar o fruto do Espírito em sua vida é uma anomalia, uma contradição. É algo antibíblico (Gl 5.22-23 e 1Co 13.1-8).
O dom é concedido, e vem do Alto; o fruto é produzido dentro de nós, do nosso caráter cristão.
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