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quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Dons do Espirito Santo (2)

                                




        GENERALIDADES SOBRE OS DONS ESPIRITUAIS

                                                     Artigo Mauricio Berwald

                            


Os dons espirituais são uma dotação sobrenatural concedida pelo Espírito Santo ao crente, para o serviço e execução dos propósitos de Deus na igreja e através dela. Os dons espirituais, portanto, não são qualidades humanas aprimoradas e abençoadas por Deus.
1. Principais passagens. São sete as principais passagens que tratam sobre os dons espirituais: 1 Co 12.1-11,28-31; 13; 14; Rm 12.6-8; Ef 4.7-16; Hb 2.4; 1 Pe 4.10,11. Além destas, há muitos outros textos da Bíblia sobre o assunto.
2. Termos bíblicos designadores dos dons. Abordaremos apenas os principais:
a) Dons espirituais (pneumatikos). O termo refere-se às manifestações sobrenaturais da parte do Espírito Santo por meio dos dons (v.7; 14.1).
b) Dons da graça (charismata). Falam da graça subseqüente de Deus em todos os tempos e aspectos da salvação (1 Co 12.4; Rm 12.6).
c) Ministérios (diakoniai). Correspondem aos dons de serviços ou ministérios práticos. São ministrações sobrenaturais do Espírito através dos membros da igreja como um corpo (1 Co 12.5,12-27).
d) Operações (energēmata). Esses dons são operações diretas do poder de Deus para a realização de seus propósitos (vv.9,10).
e) Manifestação (phanerōsis). Embora sejam sobrenaturais, o sentido do termo original aqui, sugere que os dons operam na esfera do natural, do sensível, do visível.

 Classificação dos dons espirituais. Os dons espirituais podem ser classificados como:

a) Manifestações do Espírito. Conforme 1 Coríntios 12.8-10, são nove dons pelo Espírito Santo. Esses dons são capacitações sobrenaturais de pessoas para a edificação do corpo de Cristo e para seus membros individualmente (vv.3-5,12,17,26; 12; 14). Manifestam-se de modo eventual e imprevisto, não estando subordinados à vontade do portador, mas à soberania de Deus.
b) Dons de ministério prático. São dons de serviços práticos individuais ou em grupo (Rm 12.6-8; 1 Co 12.28-30). Nestas passagens eles aparecem com os demais dons espirituais e, sob o mesmo título original, “charismata” (dons da graça).

 Alvo e resultado dos dons (1 Co 12.7b). São propósitos dos dons espirituais:

a) A glorificação do Senhor Jesus (Jo 16.14).
b) A confirmação da Palavra de Deus (Mc 16.17-20; Hb 2.3,4).
c) O crescimento em quantidade e qualidade da obra de Deus (At 6.7; 19.20; 9.31; Rm 15.19).
d) A edificação espiritual da Igreja (1 Co 12.12-27).
e) O aperfeiçoamento dos santos (Ef 4.11,12).

O exercício dos dons espirituais (1 Co 14.26,32,33,40). Toda energia e poder sem controle são desastrosos. Deus nos concede dons, mas não é responsável pelo mau uso deles; por desobediência do portador à doutrina bíblica ou por ignorância desta. Portanto, os que recebem os dons devem: a) procurar saber o que a Palavra ensina sobre o exercício daquele dom em particular; b) exercer o dom segundo a Escritura; c) evitar desordens e confusões no uso dos dons.

                                 EXPLANAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS DONS


1. Dons espirituais de manifestação do Espírito. Estão classificados em:
a) Dons que manifestam o SABER de Deus:
      A palavra da sabedoria (1 Co 12.8). É um dom de manifestação da sabedoria sobrenatural pelo Espírito Santo, necessário ao pastoreio, na administração e liderança.
Na segunda categoria de dons como manifestações momentâneas estão os dons de inspiração ou de saber. A palavra da sabedoria não consiste em sabedoria, em si, mas em um modo sábio de falar. Trata-se de uma capacidade sobrenatural dada pelo Espírito em várias circunstâncias. A palavra da ciência é um dom ligado ao ministério do ensino, uma capacidade sobrenatural que leva o crente a conhecer as profundezas e os mistérios de Deus (cf. 1 Co 2.9,10). O discernimento dos espíritos, por sua vez, é a capacidade sobrenatural para discernir a natureza, o caráter e a origem dos espíritos (1 Jo 4.1). O termo original denota pluralidade: “discernimentos”.

É importante observar que a palavra da sabedoria não resulta de qualquer esforço humano; trata-se de um dom de Deus, uma manifestação de sabedoria sobrenatural, pelo Espírito. Na prática, é uma habilidade pela qual se aplica o conhecimento, sendo necessário para o governo da igreja, o pastoreio, a administração, a liderança, etc. (1 Co 2.4-7; Gn 41.38,39; Êx 4.12,15; Dt 34.9; 1 Rs 3.8; 4.29,30; At 4.13; 6.6,10; 1 Co 2.13; Lc 12.11,12). Já a palavra da ciência é um dom pelo qual se manifesta a ciência (ou o conhecimento) sobrenatural, pelo Espírito Santo, possibilitando o conhecimento de fatos, de causas, de ensinamentos, etc. (Êx 31.3; Dn 1.4; 1 Rs 7.14; At 20.23). Quanto ao discernimento de espíritos, trata-se de um dom de saber, de maneira sobrenatural, pelo Espírito, por meio do qual a igreja é protegida de todo engano do Inimigo e dos homens (At 16.7 com 1 Ts 2.16,17; 1 Tm 4.1; Tt 1.10).
Por meio dos aludidos dons de saber, pode-se discernir: a fonte de inspiração, que pode ser divina (At 15.32; 1 Co 14.3), humana (Ez 13.2,3) ou diabólica (1 Rs 22.19-24; Jr 23.13; At 16.17,18; Ap 2.20-24); os espíritos, dos quais provêm falsas doutrinas e fenômenos que geram confusão (1 Jo 4.1; At 16.16-18; 2 Co 11.4; Gl 1.8; 1 Tm 4.1; 2 Ts 2.9); confissões falsas (At 5.1-11); trapaças (2 Rs 5.26,27); intenções (At 8.18-24), etc.

      A palavra da ciência (1 Co 12.8). É um dom de manifestação de conhecimento sobrenatural pelo Espírito Santo; de fatos, causas, ensinamentos, etc.

 PALAVRA DA CIÊNCIA

1. O que é? Este dom muito se relaciona ao ensino das verdades da Palavra de Deus, fruto do resultado da iluminação do Espírito acerca das revelações dos mistérios de Deus conforme aborda Stanley Horton, em sua Teologia Sistemática (CPAD). Este dom também se relaciona à capacidade sobrenatural concedida pelo Espírito Santo ao crente para este conhecer fatos e circunstâncias ocultas.
2. Sua função. O dom da palavra da ciência não visa servir a propósitos triviais, como o de descobrir o significado dos tecidos do Tabernáculo ou a identidade da mulher de Caim, etc. Isto é mera curiosidade humana, e o dom de Deus não foi dado para satisfazê-la. A manifestação sobrenatural deste dom tem a finalidade de preservar a vida da igreja, livrando-a de qualquer engano ou artimanha do maligno.
3. Exemplos bíblicos da palavra da ciência. Ao profeta Eliseu foram revelados os planos de guerra do rei da Síria. Quando o rei sírio pensou em atacar o exército de Israel, surpreendendo-o em determinado lugar, o profeta alertou o rei de Israel sobre os planos inimigos (2Rs 6.8-12). Outro exemplo foi a revelação de Daniel acerca do sonho de Nabucodonosor, quando Deus descortinou a história dos grandes impérios mundiais ao profeta (Dn 2.2,3; 17-19). Em o Novo Testamento, esse dom foi manifesto quando o apóstolo Pedro desmascarou a mentira de Ananias e Safira (At 5.1-11). O dom da palavra da ciência não é adivinhação, mas conhecimento, concedido sobrenaturalmente, da parte de Deus.
O dom da palavra da ciência não é para servir a propósitos triviais. A manifestação sobrenatural deste dom tem a finalidade de preservar a vida da igreja, livrando-a de qualquer engano ou artimanha do maligno.
       Discernir os espíritos (1 Co 12.10). É um dom de conhecimento e revelação sobrenaturais pelo Espírito Santo para não sermos enganados por Satanás e pelos homens.


DISCERNIMENTO DOS ESPÍRITOS

1. O dom de discernir os espíritos. É uma capacidade sobrenatural dada por Deus ao crente para discernir a origem e a natureza das manifestações espirituais. De acordo com o termo grego diakrisis, a palavra discernir significa “julgar através de”; “distinguir”. Ela denota o sentido de “se penetrar da superfície, desmascarando e descobrindo a verdadeira fonte dos motivos”. Stanley Horton afirma que este dom “envolve uma percepção capaz de distinguir espíritos, cuja preocupação é proteger-nos dos ataques de Satanás e dos espíritos malignos” (cf. 1Jo 4.1).
2. As fontes das manifestações espirituais. Ao longo das Escrituras podemos destacar três origens das manifestações espirituais no mundo: Deus, o homem e o Diabo. Uma profecia, por exemplo, pode ser fruto da ordem divina ou da mente humana ou ainda de origem maligna. Como saber? Aqui, o dom de discernir os espíritos tem o papel essencial de preservar a saúde espiritual da congregação. Segundo nos ensina o pastor Estêvam Ângelo, o “discernimento de espíritos não é habilidade para descobrir as faltas alheias”. O dom não é uma permissão para julgar a vida dos outros.
3. Discernindo as manifestações espirituais. A Palavra de Deus nos ensina que os espíritos devem ser provados (1Jo 4.1). Toda palavra que ouvimos em nome de Deus deve passar pelo crivo das Sagradas Escrituras, pois o Senhor Jesus nos advertiu sobre os falsos profetas. Ele ensinou-nos que os falsos profetas são conhecidos pelos “frutos que produzem”, isto é, pelo caráter (Mt 7.15-20). Jesus conhece o segredo do coração humano, mas nós não, e por isso precisamos do Espírito Santo para revelar-nos a verdadeira motivação daqueles que falam em nome do Senhor. O apóstolo João nos advertiu acerca do “espírito do anticristo” que já opera neste mundo (1Jo 4.3).
O dom de discernimento dos espíritos é uma capacidade sobrenatural dada por Deus ao crente para discernir a origem e a natureza das manifestações espirituais.A Igreja de Jesus necessita dos dons de revelação para discernir entre o certo e o errado, entre o legítimo e o falso. Os falaciosos ensinos e as manifestações malignas podem ser desmascarados pelo dom do discernimento dos espíritos. Que Deus conceda à sua igreja dons de revelação para não cairmos nas astutas ciladas do Maligno.


b) Dons que manifestam o PODER de Deus.

      Fé (1 Co 12.9). É um dom de manifestação de poder sobrenatural pelo Espírito Santo, a fim de que a igreja supere os obstáculos, sejam quais forem.

 O DOM DA FÉ (1Co 12.9)


1. O que significa fé? Na epístola aos Hebreus lemos que “a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam e a prova das coisas que se não veem” (11.1). Essa é a definição bíblica sobre a fé, pois mostra a total confiança e dependência em Deus. Aprendemos com o texto do capítulo 11 de Hebreus, conhecido como a “galeria dos heróis da fé”, que Deus é poderoso para fazer todas as coisas, sendo a nossa fé em Deus, fundamental para as operações divinas entre os homens.
O dom da fé — O que é a fé? Há na Bíblia pelo menos três tipos de fé: a comum, a salvífica e o dom da fé. A melhor definição de fé pode ser encontrada em Hebreus 11.1. Todo cristão possui esse tipo de fé. Já a fé que leva o homem à salvação é resultado da pregação da Palavra e do convencimento do Espírito Santo. É bom ressaltar que a fé é sempre o resultado da graça divina. Sem a ação divina, não conseguimos crer. A Igreja precisa viver pela fé, como Jesus afirmou em Marcos 9.23. Sem fé não podemos agradar a Deus, todavia o dom da fé é algo específico. Segundo a Bíblia de Aplicação Pessoal o dom da fé “é uma medida incomum de confiança no poder de Deus”. Mediante este dom, os cristãos do primeiro século fizeram muitas maravilhas, levando a igreja a experimentar um crescimento vertiginoso.


2. A fé como dom. É distinta daquela que recebemos por ocasião da nossa conversão: a fé salvífica (Rm 10.17; Ef 2.8). Igualmente, se distingue da fé evidenciada como fruto do Espírito (Gl 5.22). O dom da fé é a capacidade que o Espírito Santo concede ao crente para este realizar coisas que transcendem à esfera natural da vida, objetivando sempre a edificação da igreja. De acordo com o teólogo Stanley Horton, esse dom “é uma fé milagrosa para uma situação ou oportunidade especial”.
3. Exemplo bíblico do dom da fé. Quando guiou o povo de Israel na saída do Egito e se aproximou do Mar Vermelho, já na iminência de ser destruído por Faraó, Moisés disse: “Não temais; estai quietos e vede o livramento do Senhor, que hoje vos fará; porque aos egípcios, que hoje vistes, nunca mais vereis para sempre. O Senhor pelejará por vós, e vos calareis” (Êx 14.13,14). Moisés “viu” pela fé o livramento do Senhor antes de o fato acontecer. Esta é uma boa amostra bíblica do exercício do dom da fé.O Espírito Santo concede aos crente o dom da fé para que ele possa realizar coisas que transcendem à esfera natural, visando à edificação da igreja.



     Dons de curar (1 Co 12.9). Literalmente, “dons de curas”. São dons de manifestação de poder sobrenatural pelo Espírito Santo para a cura das doenças do corpo, da alma e do espírito, dos crentes quanto dos incrédulos.


DONS DE CURAR (1Co 12.9)

1. O que são os dons de curar? São recursos de caráter sobrenatural para atuarem na cura de qualquer tipo de enfermidade. Por isso a expressão está no plural. Deus é quem cura! Ele concede os “dons” segundo o conselho da sua vontade, sabedoria e no momento certo. No Antigo Testamento, o Todo-Poderoso se manifestou ao povo de Israel como “Jeová Rafá” — O Senhor que sara (Êx 15.26; Sl 103.3). A concessão desses dons à Igreja deve-se à necessidade de o Evangelho ser anunciado como uma mensagem poderosa ao não crente, que outrora não tinha fé, mas que agora passou a crer no Evangelho, arrependendo-se dos seus pecados (Mc 16.17,18; At 3.11-26; 4.23-31).
2. A redenção e as curas. Apesar de o crente ser redimido pelo Senhor através da obra expiatória efetuada por Jesus na cruz do Calvário, ele (o crente) ainda aguarda a redenção do seu próprio corpo. Quando o apóstolo Paulo tratou dos males que afligem à criação como resultado do pecado da humanidade, escreveu que “não só ela, mas nós mesmos, que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo” (Rm 8.23). Enquanto não recebermos o novo corpo imortal e incorruptível estaremos sujeitos a toda sorte de doenças.
3. A necessidade desses dons. Os dons de curar são necessários à igreja da atualidade. Num mundo incrédulo em que a medicina se desenvolve rapidamente, o ser humano pensa que pode superar a Deus. A humanidade precisa compreender a sua limitação e convencer-se da sublime realidade de um Deus Todo-Poderoso que, em sua misericórdia e amor, concede sabedoria a homens e mulheres para multiplicar o conhecimento da medicina visando o bem-estar de todos. Quanto aos dons de curas, são manifestações de poder sobrenatural que o Espírito Santo colocou à disposição da Igreja de Cristo para que a humanidade reconheça que Deus tem o poder de sanar todas as doenças.
No grego, as palavras dons e curas estão no plural. Alguns entendem que isso significa que há uma variedade de formas desse dom. Entre os que pensam assim, há quem entenda que certas pessoas têm um dom de curar um tipo de doença ou enfermidade, ao passo que outros curam outro tipo. Filipe, por exemplo, foi especialmente usado para curar os paralíticos e os coxos (At 8.7). Outros, ainda, entendem que Deus dá a uma pessoa um dom na forma de um suprimento de curas numa ocasião específica, ao passo que outro suprimento é dado em outra ocasião, talvez a outra pessoa, mas provavelmente no ministério do evangelista.

Ainda outros entendem que toda cura é um dom especial, isto é, o dom é para o enfermo que tem a necessidade. Logo, segundo esse ponto de vista, o Espírito Santo não torna os homens curadores. Pelo contrário, Ele providencia um novo ministério de cura para cada necessidade, à medida que ela surge na Igreja. Por exemplo, a virtude (poder) que flui para dentro do corpo da mulher com o fluxo de sangue trouxe para ela um gracioso dom de cura (Mt 9.20-22). Atos 3.6 diz, literalmente: ‘O que tenho, isso te dou’. Isso está no singular e indica um dom específico dado a Pedro para este dar ao coxo. Não parece significar que tinha um reservatório de dons de curas dentro de si, mas um novo dom para cada enfermo a quem ministrava” (HORTON, Stanley M. A Doutrina do Espírito Santo no Antigo e Novo Testamento. 12 ed., RJ: CPAD, 2012, p.297).


      Operação de maravilhas (1 Co 12.10). São operações de milagres extraordinários e espantosos pelo poder de Deus, para despertar e convencer os incrédulos.

"E a outro, a operação de maravilhas" (1 Co 12.10).

No grego, encontramos a palavra dynameis ("pode­res"), para indicar a operação realizada pelo Espírito Santo, tem acompanhado toda a história do povo de Deus em ambos os Pactos. As dez pragas enviadas ao Egito foram reputadas como sendo maravilhas da parte de Deus (Êx 3.2Oss). Maravilha é um milagre, portanto. Milagre é uma intervenção ordenada na operação regular da nature­za: uma suspensão sobrenatural de lei natural. Tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, as maravilhas eram sempre operadas em resposta às necessidades mais pre­mentes da vida. Vejamos essas maravilhas operadas por Deus no Antigo Testamento. Depois, veremos as mani­festações deste dom em Jesus e seus discípulos, no Novo Testamento. Apresentaremos apenas um esboço com a respectiva citação bíblica.



2. Novo Testamento 

Ressurreição de mortos

O filho da viúva de Naim (Lc 7.11-16);

a filha de Jairo (Mc 5.21-43);

Lázaro de Betânia (Jo 11.32-44);

mortos ressuscitam por ocasião da morte de Jesus

(Mt 27.52,53);

a ressurreição de Jesus (Jo 2.19-21);

Tabita (At 9.36-41);

• Êutico (At 20.9-12). 

Expulsão de demônios

Um homem com um espírito imundo (Mc 1.23-26);

um endemoninhado, cego e mudo (Mt 12.22);

dois homens possuídos de legião (Mt 8.28-34);

um mudo endemoninhado (Mt 9.32-35);

a filha da siro-fenícia (Mc 7.24-30);

um jovem lunático (Mt 17.14-21);

um jovem possesso de um espírito mudo (Mc 9.14-26);

os espíritos imundos de alguns samaritanos (At 8.7);

cura de uma jovem adivinhadora (At 16.18).


Curas físicas

A febre do filho de um oficial do rei (Jo 4.46-54);

a sogra de Pedro (Mc 1.29,30);

um leproso (Mt 8.2-4);

um paralítico (Mc 2.3-12);

o paralítico do tanque de Betesda (Jo 5.1-16);

o homem da mão mirrada (Lc 6.6-10);

o servo de um centurião (Mt 8.5-13);

a mulher do fluxo de sangue (Mc 5.25-34);

dois cegos (Mt 9.27-31);

um surdo e gago (Mc 7.32-37);

um homem cego (Mc 8.22-26);

um cego de nascença (Jo 9.1-41);

uma mulher encurvada (Lc 13.11-17);

um hidrópico (Lc 14.1-6);

dez homens leprosos (Lc 17.11-19);

um mendigo cego (Lc 18.35-43);

Bartimeu (Mc 10.46-52);

a orelha de Malco (Jo 18.10);

o coxo da porta formosa (At 3.1-8);

Enéias (At 9.34);

um coxo, em Listra (At 14.10);

a disenteria do pai de Públio, em Malta (At 28.8);

os demais enfermos da Ilha de Malta (At 28.9).


d. Sobre as forças da natureza

Água transformada em vinho (Jo 2.1-11);

a rede de Pedro se enche de peixes (Lc 5.1-11);


alimentação de cinco mil homens, fora mulheres e crianças (Mt 14.15-21);

alimentação de quatro mil homens, fora mulheres e crianças (Mt 15.32-39);

um peixe traz dinheiro na boca (Mt 17.27);

uma grande pesca (Jo 21.6-14);

Jesus passa invisível por entre os inimigos (Lc 4.30);

sinais durante a festa da Páscoa (Jo 2.23);

seca-se a figueira sem fruto (Mt 21.19);

porcos afogam-se no mar (Mt 8.32);

Jesus acalma uma tempestade (Mt 8.26);

Jesus acalma outra tempestade (Mc 6.45-51);

Jesus anda sobre águas (Mt 14.25);

Pedro também anda sobre as águas (Mt 14.28-31);

a pedra do túmulo de Jesus é removida (Mt 28.2);

abrem-se as portas da prisão para os apóstolos (At 5.19);

Pedro é livre da prisão (At 12.7-10);


as portas do cárcere se abrem em Filipos (At 16.26).


e. Outras maravilhas

Uma estrela guia os magos a Belém (Mt 2.1-12);

curada a esterilidade de Isabel (Lc 1.7,13);

Zacarias fica mudo e depois é curado (Lc 1.22,64);

sinais no momento do batismo de Jesus (Mt 3.16,17);

sinais na transfiguração de Jesus (Mt 17.1-14);


resposta através de uma voz sobrenatural (Jo 12.28-30);

por ocasião da prisão de Cristo (Jo 18.4-6);

por ocasião da morte de Cristo (Mt 27.45-53);

por ocasião da ressurreição de Cristo (Mt 28.2);

por ocasião da ascensão de Cristo (Mc 16.19; Lc 24.50,51; At 1.6-12);

palavra confirmada por sinais (Mc 16.20);

sinais no dia de Pentecoste (At 2.1-8);

muitas maravilhas e sinais pelos apóstolos (At 2.43);

morte de Ananias e Safira (At 5.1-10);

sinais e prodígios entre o povo (At 5.12);

Estêvão (At 6.8);

Filipe (At 8.6);

Elimas é ferido de cegueira (At 13.11);

Sinais e prodígios em Icônio (At 14.3);

Barnabé e Paulo (At 15.12);

maravilhas extraordinárias pelas mãos de Paulo (At19.11);

o Evangelho acompanhado por grandes milagres e maravilhas operados pelo poder de Deus (Rm 15.19; 1 Co 12.10,28; 2 Co 12.12; Gl 3.5; Hb 2.4; Ap 11.3-6 etc);

e outras maravilhas que ficaram ocultas aos olhos humanos.()


O termo grego semeon era a palavra comumente usa­da para descrever "sinal" ou "maravilha". Trazia algu­mas vezes o sentido de "marca distintiva" ou seu equiva­lente na raiz hebraica õth, ou mõpheth, que significa "algo espantoso" ou "marca distintiva". ()

Nos evangelhos e em Atos dos Apóstolos, é freqüente o uso do termo semeon para indicar um "milagre didático em forma expressiva" ou "uma maravilha", cuja finalida­de é convencer os homens acerca de uma intervenção divina. A expressão ocorre 77 vezes no Novo Testa­mento, sendo que aparece 48 vezes nos evangelhos, 13 em Atos, oito nas epístolas de Paulo, sete no Apocalipse de João e uma em Hebreus. No Evangelho de João, apa­rece com o significado de "sinal milagroso" (Jo 2.11,18,23). ()

Mas o sentido geral é de uma operação completamen­te divina, cujo teor compõe-se não somente de um "si­nal" ou "marca distintiva", mas de algo que causa espanto e admiração aos circunstantes. As grandes maravilhas relacionadas neste capítulo são apenas uma demonstra­ção técnica do grande poder de Deus.

Em todos os acontecimentos, e em todas as guerras de que participou o povo de Deus, tanto a nação de Israel como a Igreja de Jesus Cristo, houve participação divina em cada detalhe, até a vitória.

Em alguns casos, Deus intervinha diretamente com manifestações do seu poder. Ou usava homens e mulhe­res dotados de dons espirituais, especialmente o de ope­rar maravilhas (Hb 2.4 etc).

Deus é sempre lembrado por suas maravilhas! Jo de­clara que Ele faz "maravilhas tais que se não podem contar" (Jo 9.10).

Os Salmos exortam-nos a louvá-lo por suas maravi­lhas: "Para publicar com voz de louvor e contar todas as tuas maravilhas" (26.7); "Anunciai entre as nações a sua glória; entre os povos as suas maravilhas" (Sl 96.3); "Cantai ao Senhor um cântico novo, porque ele fez mara­vilhas..." (Sl 98.1). O profeta Joel fala do "derramamento do Espírito Santo", e a voz de Deus conclui: "Mostrarei maravilhas no céu e na terra" (Jl 2.30).

Cremos que o dom de operar maravilhas não cessou. Ele continua em evidência na Igreja através dos séculos e na atualidade.

O segredo para vermos maravilhas em nós e nos ou­tros começa com a santificação: "Santificai-vos, porque amanhã fará o Senhor maravilhas no meio de vós" (Js 3.5). Foi o que fez Moisés quando "levou o povo fora do arraial ao encontro de Deus". Ele "santificou o povo... E disse ao povo: Estai prontos ao terceiro dia... E aconte­ceu ao terceiro dia, ao amanhecer, que houve trovões e relâmpagos sobre o monte, e uma espessa nuvem, e um sonido de buzina mui forte, de maneira que estremeceu todo o povo que estava no arraial... E o sonido da buzina ia crescendo em grande maneira; Moisés falava, e Deus respondia em voz alta" (Êx 19.14-19).

Um acontecimento de primeira magnitude! Agora, com a presença de Deus na montanha, tudo muda de aspecto. A montanha inteira parece pulsar de vida. Deus, então, levanta suas mãos até a altura das estrelas. Ele responde a Moisés em voz alta, e as regiões do firmamento ecoam com timbres poderosos assim como ressoa o rugir do leão no deserto à meia-noite. A artilharia do céu é descarregada como sinal; um troar de trovões seguidos de raios que partem de lugares ocultos espalham o alarme por todo o monte, preparando o povo para receber suas ordens.

Deus, então, começa a operar maravilhas aos olhos do povo: "E todo o povo viu os trovões, e os relâmpagos, e o sonido da buzina, e o monte fumegando" (Êx 20.18).

Assim são as maravilhas de Deus, e o Espírito Santo, hoje, deseja capacitar cada um dos filhos de Deus que estão a servir a vontade divina e as necessidades huma­nas, para honra e glória do nome do Senhor.

FONTE  NOTAS O ESPIRITO SANTO ,SEVERINO P.S, CPAD ,2001

c) Dons que manifestam a MENSAGEM de Deus.

       Profecia (1 Co 12.10). É um dom de manifestação sobrenatural de mensagem verbal pelo Espírito, para a edificação, exortação e consolação do povo de Deus (1 Co 14.3).



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