Lições Bíblicas CPAD 2º Trimestre de
2012
Título: As Sete Cartas do Apocalipse — A
mensagem final de Cristo à Igreja
Comentarista: Claudionor de Andrade
Lição 3: Éfeso, a igreja do amor esquecido
Data: 15 de Abril de 2012
TEXTO ÁUREO
“Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e
pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei e tirarei do seu
lugar o teu castiçal, se não te arrependeres” (Ap 2.5).
VERDADE PRÁTICA
Se não voltarmos urgentemente ao
primeiro amor, jamais viveremos o refrigério de um grande e poderoso
avivamento.
HINOS SUGERIDOS
156, 363, 552.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Jo 4.8
Deus é amor
Terça - Gl 5.22
O amor é fruto do Espírito
Quarta - Ef 6.23
O amor acompanhado da fé
Quinta - Fp 2.1
O amor consola
Sexta - Cl 2.2
O amor conforta
Sábado - 1 Co 13
O hino do amor
LEITURA BÍBLICA
EM CLASSE
Apocalipse 2.1-7.
1 - Escreve ao anjo da igreja que está em
Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio
dos sete castiçais de ouro:
2 - Eu sei as tuas obras, e o teu trabalho, e
a tua paciência, e que não podes sofrer os maus; e puseste à prova os que dizem
ser apóstolos e o não são e tu os achaste mentirosos;
3 - e sofreste e tens paciência; e trabalhaste
pelo meu nome e não te cansaste.
4 - Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu
primeiro amor.
5 - Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te,
e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei e tirarei do
seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.
6 - Tens, porém, isto: que aborreces as obras
dos nicolaítas, as quais eu também aborreço.
7 - Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz
às igrejas: Ao que vencer, dar-lhe-ei a comer da árvore da vida que está no
meio do paraíso de Deus.
INTERAÇÃO
Uma
característica marcante da igreja de Éfeso era a sua intolerância à heresia.
Quanto à doutrina, era ortodoxa e implacável. Mas quanto à prática do amor,
tornara-se heterodoxa, fria e seca. A carta à igreja dos efésios nos ensina que
a ortodoxia uma vez praticada sem amor, esfria e mata a verdadeira
espiritualidade. Não podemos, a pretexto de “zelar” pela verdade, desconsiderar
o cultivo de uma profunda espiritualidade banhada em amor. A nossa mensagem
deve tocar mentes e corações. Assim, como o Senhor requereu da igreja de Éfeso,
devemos voltar ao primeiro amor e encharcarmo-nos do Evangelho da Graça de
Deus.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar
apto a:
- Identificar a singularidade da igreja de
Éfeso.
- Compreender seu grave problema.
- Conscientizar-se que devemos voltar ao
primeiro amor.
ORIENTAÇÃO
PEDAGÓGICA
Caro professor, todo ensino
sistemático da Bíblia (ortodoxia) requer de seus leitores uma ação concreta no
caminho existencial da vida (ortopraxia). A igreja de Éfeso era poderosa nas
Escrituras, mas atrofiada na prática do amor cristão. Jesus de Nazaré ensinou-nos
que devemos ouvir e praticar a sua palavra. Então, seremos comparados ao homem
que edificou a sua casa na rocha (Mt 7.24). Eis o nosso grande desafio: ouvir,
aprender e agir segundo as Escrituras. Conclua a aula dizendo que “ortodoxia
sem ortopraxia” é incompatível com o ensinamento das Escrituras. Use o esquema
abaixo para lhe auxiliar nessa afirmação.
ORTODOXIA
Do gr. orthodoxos. Qualidade de uma declaração doutrinária que se
acha de acordo com o ensino no Antigo e no Novo Testamentos. Ortodoxia é,
também, o conjunto de doutrinas provindas da Bíblia, e tidas como verdadeiras
de conformidade com os credos, concílios e convenções da Igreja.
ORTOPRAXIA
Do gr. orthopraxia. É o exercício prático, a partir de uma profunda
reflexão teórica. É a ação feita após a apreensão de um conceito. No caso da fé
cristã, é a ação executada segundo a doutrina bíblica (ou Ortodoxia) ensinada
por Jesus de Nazaré.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Amor: Intenso afeto por outra
pessoa; devoção e dedicação.
Em toda a Ásia Menor, não havia
igreja mais obreira, dinâmica e ortodoxa do que a de Éfeso. O seu preparo
teológico era tão sólido, que o seu pastor capacitara-se, inclusive, a
confrontar os que se diziam apóstolos (Ap 2.2). Éfeso era a igreja apologética por
excelência. Ela destacava-se também por seu testemunho, esforço e extenuante
labor pela expansão do Reino de Deus.
Até o próprio Cristo elogiou os
efésios. Eles eram uma referência em toda aquela região. Apesar de todas as
suas inegáveis virtudes e qualidades, havia um sério problema com Éfeso. Se
ela, porém, se dispusesse a resolvê-lo seria uma igreja perfeita.
I. ÉFESO, UMA IGREJA SINGULAR
1. Paulo em Éfeso. O
Evangelho chegou a Éfeso, a mais notável metrópole da Ásia Menor, durante a
segunda viagem missionária de Paulo (At 18.19). Mas a igreja só viria a
florescer entre os efésios a partir da terceira viagem do apóstolo. A chegada
do Reino de Deus à cidade foi acompanhada por um grande avivamento. Houve
batismos com o Espírito Santo, curas divinas e não poucas conversões (At 19).
2. A solidez doutrinária de Éfeso. O
preparo bíblico e teológico de Éfeso era singular. Afinal, tivera o privilégio
de ter como pastor, durante três anos, o maior teólogo do Cristianismo (At
20.31). Durante esse tempo, Paulo lhe expôs todo o conselho de Deus (At 20.27).
Pode haver um curso bíblico mais completo? E a epístola que o apóstolo lhes
enviou? (Ef 1.1-5). Aqueles cristãos doutoraram-se na Palavra de Deus.
3. Uma igreja de ministros
excelentes. Além de Paulo, a igreja em Éfeso foi pastoreada,
também, por Timóteo e Tíquico. Dizem alguns estudiosos que o seu púlpito teria
sido ocupado, ainda, por João, o discípulo amado. Os obreiros que por lá
passaram eram de comprovada excelência. Que outra igreja, excetuada a de Jerusalém,
desfrutou de mais privilégios? No entanto, conforme já dissemos, havia um sério
problema com Éfeso.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A solidez doutrinária denotava a
singularidade da igreja de Éfeso.
II. O PROBLEMA DE ÉFESO
1. Um grave problema. Sim,
havia um sério problema com a igreja em Éfeso. A sua lua de mel com o Senhor
Jesus havia chegado ao fim. E ela não o percebera. Já não se lembrava do amor —
primeiro e belo — que dedicara ao Cordeiro de Deus. Não agira assim Israel em
relação a Jeová? (Jr 2.1-13). No entanto, não podemos evitar a pergunta: Se ela
foi, de fato, pastoreada pelo discípulo do amor, como veio a esquecer-se,
justamente, do primeiro amor?
2. O primeiro amor. Não
sei como definir o primeiro amor, mas posso senti-lo. Para mim, é a alegria da
salvação que o salmista temia perder (Sl 51.12). Sim, uma alegria que nos
impulsiona a declarar toda a nossa afeição a Deus: “Amo o Senhor” (Sl 116.1). O
primeiro amor é o enlevo que, no início, fez com que os efésios vivessem nas regiões
celestiais em Cristo Jesus (Ef 1.3). É também a disposição que leva o obreiro a
semear, num misto de lágrimas e júbilo, a preciosa semente do Evangelho (Sl
126.5).
3. Amnésia do amor. Sendo
o primeiro amor tão sublime e inefável, pode alguém vir a esquecê-lo? Apesar de
Éfeso ainda entregar-se denodadamente à obra de Deus, não mais se entregava
amorosamente ao Deus da obra. Embora teológica e biblicamente ortodoxa, já não
conservava o ardor daquele sentimento que, um dia, fez a Sulamita palpitar pelo
esposo: “Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu; ele se alimenta entre os
lírios” (Ct 6.3). Era-lhe, urgente, pois, voltar ao primeiro amor.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O grave problema de Éfeso era a amnésia
do primeiro amor.
III. VOLTANDO AO PRIMEIRO AMOR
Esquecer o primeiro amor não é
incidente teológico, é queda espiritual. Semelhante pecado demanda contrição e
arrependimento. Por isso, o Senhor Jesus insta, junto ao pastor em Éfeso, a que
volte de imediato ao primeiro amor.
1. Rica em obras, pobre em amor. Apesar
de já não se lembrar do primeiro amor, Éfeso ainda era rica em obras. Aliás, o
próprio Cristo realçou-lhe esta característica (Ap 2.2). No entanto, já não
praticava as obras que a haviam distinguido no início da fé: o amor que
santificara ao Senhor Jesus. Sim, a igreja em Éfeso era rica em obras e
paupérrima em amor.
Se as obras sem a fé nada são, o que
delas resta sem o amor? Até mesmo o auto-sacrifício sem amor nada é, conforme
destaca o apóstolo Paulo: “E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para
sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e
não tivesse amor, nada disso me aproveitaria” (1 Co 13.3).
2. Amar é a mais elevada das obras. Não
há obra tão elevada como amar a Deus: “Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de
todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder.” (Dt 6.5). Há
crentes que se limitam a amar as bênçãos. Há outros que, mesmo sem as bênçãos,
amam o abençoador. Que belo exemplo temos em Habacuque (Hc 3.17,18).
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Embora rica em obras, a igreja de Éfeso
se esqueceu de que amar é a mais elevada das obras.
IV. LEMBRANDO SE DO PRIMEIRO AMOR
Como voltar ao primeiro amor? A
resposta vem do próprio Cristo: “Lembra-te, pois, de onde caíste, e
arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei e
tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres” (Ap 2.5).
1. Lembrar-se de onde caiu. A
Bíblia exorta-nos a lembrar-nos de Deus, porque Ele jamais se esquece de nós
(Ec 12.1; Is 44.21; 49.15). O cristão, infelizmente, corre o risco de
esquecer-se daquEle que se esquece somente de nossos pecados (Hb 8.12). Não é
constrangedor esquecer o nome de um amigo? No entanto, se não formos
diligentes, corremos o risco de não mais lembrarmos daquele amigo que é mais
chegado que um irmão (Pv 18.24).
2. Voltar à prática das primeiras
obras. Se Éfeso já era rica nas segundas obras, por que
voltar à prática das primeiras? Nenhuma obra é completa e perfeita sem o amor.
É o que poetiza o apóstolo Paulo no décimo terceiro capítulo de sua Primeira
Epístola aos Coríntios. Leia atentamente esta passagem; medite nela e, através
dela, afira o seu amor. Veja se você ainda ama o Cristo como Ele tem de ser
amado. Ou será necessário que o próprio Senhor pergunte-lhe: “Amas-me mais do
que estes?” (Jo 21.15).
Se não devotarmos a Cristo o primeiro
amor, como haveremos de ansiar por sua volta? Talvez, o anjo de Éfeso já não
almejasse o retorno do Senhor. O ativismo acabara por matar-lhe o primeiro amor
e o segundo também. Era-lhe urgente e necessário, pois, não somente amar a
Cristo como antes, como também amar-lhe a vinda como nunca.
3. Amar a vinda de Cristo. Assim
como o Cristo ama a Noiva e suspira por sua chegada aos céus, também devemos
nós, como o seu corpo místico, almejar por sua vinda: “Desde agora, a coroa da
justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele Dia; e
não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2 Tm 4.8).
Você realmente ama a vinda de Cristo? Em breve Ele voltará. Amém. Ora vem Senhor
Jesus!
SINOPSE DO TÓPICO (IV)
Lembrar-se de onde caiu é o primeiro
passo para se voltar ao primeiro amor.
CONCLUSÃO
Sem amor não pode haver Cristianismo.
Sua base é o amor primeiro e belo do início de nossa fé. Um amor que jamais
deve morrer, mas renovar-se a cada manhã. Se você já não ama a Cristo como
antes, arrependa-se desse pecado grave e evite que as consequências se agravem.
Voltar ao primeiro amor não significa voltar à imaturidade espiritual, mas ao
ardor do início de nossa fé.
Lembre-se de onde caiu. Volte
imediatamente ao primeiro amor. Rogue ao Pai que o reconduza à sala do
banquete, onde o Noivo está à nossa espera: “Levou-me à sala do banquete, e o
seu estandarte em mim era o amor” (Ct 2.4).
VOCABULÁRIO
Afira: Relativo
a aferir; examinar, avaliar.
Amnésia: Perda parcial ou total da memória.
Denodadamente: Corajosamente, atrevidamente, valentemente.
Enlevo: Sensação de arroubo, deleite.
Extenuante: Que extenua, exaure, debilita.
Insta: Relativo a instar; pedir com insistência.
Amnésia: Perda parcial ou total da memória.
Denodadamente: Corajosamente, atrevidamente, valentemente.
Enlevo: Sensação de arroubo, deleite.
Extenuante: Que extenua, exaure, debilita.
Insta: Relativo a instar; pedir com insistência.
BIBLIOGRAFIA
SUGERIDA
ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal do Novo Testamento. 1.ed.,
RJ: CPAD, 2003.
EXERCÍCIOS
1. Qual
o problema enfrentado pela Igreja de Éfeso?
R. Não
se lembrar do primeiro amor.
2. O
que é o primeiro amor?
R. É
a alegria da salvação. Uma alegria que nos impulsiona a declarar toda a nossa
afeição a Deus.
3. O
que acontece quando perdemos o primeiro amor?
R. A
queda espiritual.
4. Quais
as recomendações que o Senhor Jesus fez à igreja de Éfeso?
R. Lembrar-se
de onde caiu, arrepender-se e voltar às primeiras obras.
5. Como
devemos aguardar a vinda de Cristo?
R. Resposta
pessoal, porém algumas sugestões: Lembrando-se do primeiro amor, em santidade,
ansiosamente, etc.
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“Introdução
às Sete Cartas
Igrejas são como pessoas. Não há duas
iguais. Cada uma tem sua própria personalidade, forma e tamanho. Possuem suas
próprias forças e fraquezas, vivendo também em lugares diferentes.
Isto acontecia no primeiro século.
Jesus endereçou-se às igrejas de Apocalipse 2 e 3, porque elas não eram iguais.
Cada uma tinha sua identidade e personalidade.
Consequentemente, o que Jesus tem a
dizer a cada igreja é algo singular. Cada carta é feita sob medida; leva em
conta as necessidades específicas, forças e fraquezas de cada congregação.
Cada carta segue um padrão comum.
I. O cenário. Em
primeiro lugar, Jesus identifica cada igreja pela cidade em que se localiza.
II. O remetente. Cada
carta tem uma descrição única de Jesus Cristo, o remetente. Cada uma ajusta-se
apropriadamente às necessidades de cada igreja.
III. As virtudes. O
Senhor elogia cada igreja — exceto Laodiceia — pelo serviço particular que lhe
presta.
IV. O pecado. Cada
igreja é admoestada, algumas vezes severamente, por causa de seu compromisso
com o mundo. Há duas exceções, Esmirna e Filadélfia, as mais perseguidas”
(LAWSON, S. J. As Setes Igrejas do Apocalipse: O Alerta Final para o seu povo. 5.ed., RJ: CPAD, 2004, pp.73,74).
AUXÍLIO
BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Sociocultural
“O
Cenário [da igreja de Éfeso]
Uma viagem à velha Éfeso era como ir
hoje a Nova Iorque ou Los Angeles. Era uma próspera metrópole, a mais
proeminente cidade da Ásia Menor. Localizada no Rio Caster, a três milhas do
Mar Egeu, Éfeso era o maior centro comercial da Ásia. Aí, embarcavam-se as
mercadorias através do Mediterrâneo, subindo o Caster, onde eram distribuídas
ao mundo todo.
Éfeso ficava na encruzilhada do
mundo. Aqui, entrelaçavam-se quatro grandes estradas, trazendo negociantes e
mercadores das mais importantes províncias romanas. Os efésios, por isso, eram
mui avançados culturalmente. Eram cosmopolitas nas artes, dramas e urbanização.
Éfeso era uma cidade livre. Por sua
lealdade a Roma, estava autorizada a ter governo próprio. Nela, não havia
guarnição romana. Nenhuma opressão pairava sobre a cidade. Era imune à
influência e à tirania romanas.
Éfeso era também o centro do
paganismo. Uma das sete maravilhas do velho mundo está ali — o templo de Diana.
Lugar de intensa idolatria, o templo era tão extenso quanto dois campos de
futebol. Nele, floresciam a prostituição, as bebedeiras e as orgias. Não admira
que tantos negócios viessem ao templo de Diana.
No templo, criminosos achavam asilo.
Era um céu para o perverso. Com suas prostitutas, eunucos, dançarinas e
cantores, era o esgoto da iniquidade. Mas no meio dessa cidade, Deus plantara
uma próspera igreja. É melhor desempenhar uma missão nas portas do inferno do
que pregar ao coral dos anjos. Deus sempre constrói sua Igreja onde as
circunstâncias parecem menos favoráveis. Esta é a graça de Deus.
O Remetente
Para esta igreja, localizada em meio
à tamanha idolatria e imoralidade, Jesus identifica-se da seguinte maneira:
Escreve ao anjo da igreja que está em
Éfeso: Isto diz aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio
dos sete castiçais de ouro:... (Ap 2.1).
O Remetente não é nominado. Mas,
obviamente, trata-se de Jesus Cristo. Ele é o mesmo que se revelara a João na
estrondosa visão de Patmos. É o próprio Senhor ditando e elaborando a carta.
Jesus dirige a carta ao anjo da
igreja. A palavra anjo significa mensageiro. Refere-se ao que tem como
ministério primordial levar a mensagem à congregação. Hoje, o chamaríamos de
pastor ou ancião. É através dele que esta mensagem é trazida à igreja” (LAWSON,
S. J. As Setes Igrejas do Apocalipse: O Alerta Final para o seu povo. 5.ed., RJ: CPAD, 2004, pp.79,80).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
PAZ DO SENHOR
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.